edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.12.06
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Neste último édito do ano da graça de 2006 vamos olhar para os 365 dias que foram acompanhados por 277 éditos por parte deste Velho Conselheiro e muitos mais comentários de visitantes e co-Conselheiros.

Este foi o ano de afirmação do projecto “Zé de Mello”. Iniciou-se com os Prémios Zé de Mello’05, que atingiram os objectivos traçados e que se repete no momento com a atribuição previstas para o feriado Municipal próximo. Ao mesmo tempo, ainda em Janeiro, iniciaram-se as entrevistas “na primeira pessoa…” que apesar das restrições técnicas e pessoais mantiveram ao longo de 2006 nove conversas com Elvenses fora de Elvas. Foi um ano de crescimento da família “Zé de Mello” com a criação da Videoteca e d’Os Grandes Elvenses.

Mas foi também um ano de triste memoria para os Elvenses, com o encerramento da Maternidade Mariana Martins e do último bastião castrense da Cidade de Elvas, o já saudoso RI8, tendo motivado a Carta Aberta ao Regedor aqui publicada a 21/02/06. (ver
aqui ). Elvas teve durante vários meses direito a diversas referências nos órgãos de comunicação nacional motivadas pelos assuntos anteriores mas também pela mega invasão de máquinas agrícolas no Centro Histórico da Cidade a 16/03/06. Também em Março conhecemos o projecto para o Rossio de S. Francisco que se encontra, conforme o prometido, em fase final de conclusão, e que é uma das obras de requalificação que mais vai dignificar a Cidade, dando ao entrono do Aqueduto o prestigio e a utilidade secular de lugar de feiras.
Também na Primavera de 2006 ficou-se a saber que a Administração do Cemitério de S. Francisco iria ser entregue a privados, e conforme pré-anunciado, à Servilusa. (Já repararam os caros Conselheiros que as fotos utilizadas para promover o Centro Crematório pelo Regedor são pertença desta mesma empresa?!)

Em Maio, e por primeira vez, é aqui utilizado o termo Coliseu referindo-nos à antiga Praça de Touros de Elvas, conjuntamente com “Cidade de Elvas” conforme desejo dos visitantes e co-Conselheiros do blogue, após votação online. Utilizando processo idêntico foi também da opinião dos co-Conselheiros que a Feira de Maio deveria transformar-se numa Feira de Actividades Ecónomicas (ver
aqui ). Foi também no mês das seculares “Maias” que chamámos a atenção para os separadores e rotundas da Circular da Cidade à Zona Desportiva, e, para o mau estado de conservação do Posto de Turismo do Morgadinho. Se no primeiro caso ainda esperamos resolução, o mesmo não podemos dizer da mão de pintura que o Posto de Turismo recebeu dias depois.

Em Junho, Elvas passa a ter mais um quinzenário: o Boletim Municipal é distribuído às casas do Concelho, e também às caixas de correio fora de portas, de 15 em 15 dias. Foi também neste mês que, por 2ª vez, se chamou a atenção para a falta de sinalização turística na A6 e assim continua! Quando ao Centenário da classificação do Castelo de Elvas como Património Mundial o édito (ver
aqui ) surtiu o efeito desejado e, pelo menos, houve programa, ainda que não realizado por questões atmosféricas.

A “Rondônia” ou “Rondolândia” atinge proporções nacionais levando a que fosse publicado uma crónica de Vasco Pulido Valente sobre o tema num periódico nacional, e mais tarde, uma reportagem da SIC ridiculariza os Elvenses tendo como tema central a repetida utilização do nome de Rondão Almeida para “baptizar” equipamentos públicos. Como contraponto e auxílio ao livre exercício democrático é publicado o Édito “Objectivo: Nova Elvas” (ver
aqui ) que mereceu também publicação no sitio electrónico do Linhas de Elvas.

Com o Verão, e a chegada de mais visitantes e turistas a Elvas, foi aqui sugerido que o Palácio Digital (
link) disponibiliza-se mais informações turísticas para aqueles que preparam a sua vinda a Elvas (ver aqui), mas infelizmente aconteceu precisamente o contrário, pois desde essa altura nenhuma informação esta disponível sobre turismo no mesmo sitio.

Agosto viu nascer as Edições Aqueduto com os lançamentos na Feira do Livro da Cidade, que tiveram muita aceitação e levantaram mais polémicas, tantas quanto a pseudo demissão do Director do “Linhas”.

O mês do S. Mateus trouxe uma das mais aguardadas obras do Concelho, e com ela a projecção do nome de Elvas, com a inauguração do Coliseu transmitida para o mundo via RTP e que poderá ser uma das âncoras para fazer de Elvas a primeira Eurocidade Ibérica conjuntamente com Badajoz. (Se tiverem oportunidade de rever a Festa Ibérica de 28/09/06 façam o exercício de contabilizar com que nome é referido o Coliseu ao longo da gala!)


Uma das “batalhas” que aqui se tem travado desde a primeira hora do blogue tem sido o pleno usufruto da Torre Fernandina, conseguido em parte com a abertura da mesma com uma mini exposição sobre património de Elvas, mas uma vez mais, em Outubro o Zé de Mello exige mais para aquele espaço (ver
aqui). É também neste mês que se prometeu dedicar espaço às freguesias rurais aqui no blogue, pelo que “prometemos e iremos cumprir” em 2007.

Novembro traz novas regras ao blogue com a restrição dos comentários apenas a Conselheiros registados no Blogger, e um novo desafio para que o Palácio do Regedor realize de um evento cultural que motive a aprendizagem e o contacto com as artes por parte dos Elvenses (ver
aqui) e que esperamos ver concretizado também neste 2007.

Quisemos finalizar o ano com uma nova iniciativa, lançada a princípio de Dezembro, tendo por base um édito antigo sobre o paradeiro e possível repatriamento do órgão da Sé Elvense, que continuará até obter algumas respostas!

Foi um ano em cheio pelas boas e más notícias!
Para “Elvas 2007” os desejos são idênticos àqueles que todos pedimos para nós próprios ou para os nossos entes queridos.

Vamos abrir o novo ano com a Semana Aberta, entre 2 e 6 de Janeiro, esperando pelos textos dos Conselheiros e convencidos que 2007 vai ser o Ano da Cultura em Elvas!

Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.12.06
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Ver noticia RE aqui

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.12.06
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Nesta época festiva, o Palácio do Regedor preparou um presente de Natal para os Elvenses.
Após vários meses de silêncio, dando origem a vários escritos e comentários, eis que de novo, o relógio da torre da Praça, acompanha todos os que procuram os cantos da Carreira ou os bancos da Rua da Cadeia, para se aquecerem com o sol de inverno ao som das suas badaladas.
Parece que a avaria foi grave pelo que se teve que recorrer a serviços externos ao Concelho, mas com o aproximar das badaladas de fim de ano, o Regedor não quiz que Elvas não celebra-se ao som dos sinos e dos ponteiros do relógio da Praça.
Agora já podemos responder novamente que viemos à cidade acertar o relógio!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.12.06
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.12.06
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Porque o Natal deve ser mais que embrulhos coloridos...

Reportagem SIC - Vida de Sobras

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.12.06
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Esta iniciativa pretende dar a conhecer algumas das figuras que mais marcaram a cidade de Elvas.
Os Grandes Elvenses são todos aqueles que de alguma forma estão ligados a esta cidade raiana. As figuras aqui nascidas ou que por aqui passaram marcando a cidade ou a história de Portugal.
Não sendo uma página académica pretende listar de forma simples as figuras elvenses que de algum modo deixaram uma marca.
Desde os primordios da história até aos dias de hoje muitos foram os (as) elvenses que merecem ser reconhecidos. É esse o objectivo deste sitio.

Alguns das figuras já disponiveis:

Conhece uma figura que marcou a história local ou do país com raizes elvenses? Então a sua ajuda é bem vinda!

Procura-se dados sobre:

  • João Crisostomo Antunes
  • Gil Fernandes
  • José Rondão Almeida
  • João Carpinteiro
  • Eurico Gama
  • ...

Sendo um sitio de construção permanente a ajuda de todos é essencial para que a história de Elvas passe também pelos que a fizeram prestando-lhes uma humilde homengem nesta galeria de notáveis.
Para tal basta enviar uma resenha bibliográfica dessa figura para o
mail e colocaremos online mais um Grande Elvense graças a si.


edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.12.06
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Será já no próximo sábado que André Sardet apresentará em Elvas o seu espectáculo acustico naquele que será mais um passo para alicersar o Coliseu de Elvas no panorama musical português e extremenho. Para tal realiza-se hoje em Badajoz num Grande Armazém uma conferência de imprensa para divulgar o evento em terras extremenhas, seguido por outra em Elvas com direito a sessão de autografos.

Apesar deste cantor estar ser neste momento um dos grandes êxitos em Portugal parece-me que a divulgação em Badajoz deste concerto no Pavilhão Multiusos Elvense é despropositado, a não ser que um dos objectivos do Coliseu de Elvas seja a internacionalização da música portuguesa, o que só dignificaria mais a estrutura.

Parece a este Velho Conselheiro que uma aposta em Portalegre ou Évora com este tipo de iniciativas para este concerto seria mais vantajosa.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.12.06
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Como todos os anos a Revista Time elege por esta época a Personalidade do Ano, e neste 2006, a publicação norte-americana decidiu atribuir a todos os cibernautas fazedores da nova internet, a Web 2, que são no fundo os utilizadores dos blogues, Youtube ou o MySpace. São estes espaços virtuais que hoje em dia são a voz dos cidadãos e que transformam pouco a pouco a forma como se lê a cidadania.
Como co-agraciado vai deste humilde espaço da blogosfera elvense o agradecimento à "Time".
Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.12.06
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Por primeira vez em 2005 entregaram-se os Prémios Zé de Mello, anunciando-se que o mesmo acontecerá no próximo Feriado Municipal, a 14 de Janeiro, aniversário da Batalha das Linhas de Elvas.

Os Prémios, que pretendem distinguir pessoas singulares ou colectivas que nas suas áreas tenham demonstrado, ao longo do ano excepcional valor, resultam da votação popular dos cibernautas, que partem duma selecção de 3 nomeados para cada uma das categorias: Sociedade, Deporto, Cultura, Economia e Internet, e este ano a nova categoria de Blogosfera.

Para votar é simples, basta ir à hiperligação na coluna direita,
entrar no site da votação e realizar aí a sua opção.

Seja um conselherio e faça a sua eleição!
Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.12.06
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Caros Conselheiros e visitantes do blogue "Zé de Mello", para iniciar o ano de 2007, quero colocar este meu espaço ao vosso dispor de uma forma mais directa, ao igual que aconteceu o ano em curso.
É claro que a participação no blogue de V. Exas. esteve sempre disponível através dos comentários aos vários éditos por mim publicados. Cabe agora a oportunidade de não estar limitado aos temas dos meus éditos diários e serem os Caros Conselheiros a preencherem o espaço do blogue na primeira semana do ano da graça de 2007, bastando para tal enviar o vosso texto para o correio electrónico: zedemelo@sapo.pt . Por questões óbvias, e como é do vosso conhecimento os assuntos abordados no blogue circunscrevem-se a "Elvas", daí o tema: ELVAS 2007.
Conto com a vossa participação!
Bem Hajam!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.12.06

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.12.06
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.12.06
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O interior do templo de três naves, separadas por cinco tramos de arcos redondos assentes em pilares de quatro colunas enfeixadas, cujos cordões ou molduras se prolongam na decoração dos arcos; as bases são de mármore cinzento, de forma oitavada reentrante, com doze faces. Todas as colunas têm capitéis decorados, sendo os da direita com folhagens e os da esquerda com fitas e troncos; são dourados à semelhança de outros aspectos decorativos da extinta catedral.

A abóbada da nave central, toda de nervuras, assenta sobre mísulas colocadas entre os arcos das quais partem sete feixes de nervuras. Os bocetes e fechos das nervuras são esculpidos e neles se observam as armas reais portuguesas, a Cruz de Cristo, a esfera armilar, as armas de Elvas, as armas dos primeiros bispos e outros elementos heráldicos ou decorativos.

As abóbadas das naves laterais são também de nervuras, com cruzes de Cristo e motivos florais, assentando sobre mísulas; as do lado da nave central fazendo saliência nos capitéis das colunas, e as outras nas paredes laterais. Doze frestas semicirculares, sendo duas cegas, abrem-se na parte superior da nave central.

O Coro Alto tem uma abóbada de nervuras com Cruz de Cristo e dois medalhões nos bocetes. As nervuras assentam sobre mísulas, cuja decoração é de folhagens e de figuras. Um arco, semelhante ao da entrada principal delimita o seguimento da nave central. O Coro e dependências têm acesso por uma escada em espiral que se prolonga até à torre.

Numa das dependências junto ao Coro Alto, cujo tecto é de abóbada de berço, as paredes estavam decoradas com esgrafitos. No tecto florões e outros lavores ocupam o centro dos caixotões em que está dividido. Em volta das paredes vêm-se uma decoração em edículos concheados, com figuras estilizadas de influência renascentista.

Em redor de todo o corpo do templo corre um silhar de azulejos policromos, do tipo laçaria e rosas, dos inícios do sec. XVII, mandados colocar pelo Bispo D. António de Matos Noronha.

Existem na igreja doze capelas, que apresentamos agora:

Do lado da Epístola, no topo da parede da entrada, está a Capela de Santo Amaro, de que era padroeira a família Pessanha, e cujas armas, num escudo esculpido em granito azulado, estão no fecho do arco. O interior e o altar foram reconstruídos nos meados do sec. XX, subsistindo do primitivo o retábulo pintado em madeira, dos fins do sec. XVI, representando a Descida do Espírito Santo.

A segunda Capela, já no corpo da igreja, é dedicada à Sagrada Família, embora esta estatuária esteja agora no Museu de Arte Sacra anexo,; tem o arco o arco de mármore pintado, com decorações do sec. XVII de flores, frutos e festões. O retábulo é de talha dourada da mesma época, apresentando três nichos.

Segue-se a Capela das Almas, actualmente com o coração de Jesus, mandado restaurar pelo Bispo D. Lourenço de Lancastre. É de mármore de duas cores com aplicações de talha dourada barroca.

A quarta Capela é de invocação a N. Sra. Da Conceição; é do mesmo género da anterior, e, como ela foi mandada refazer pelo mesmo prelado. A tela é medíocre.

A quinta Capela é dedicada ao Senhor Jesus dos Passos. É em mármore de diversas cores tendo ao centro do um sacrário, também em mármore. A imagem sai em Semana Santa em procissão. Foi mandado construir pelo Bispo D. Baltazar de Villas-Boas em 1750.

A última capela deste lado é já no topo colateral, sendo de invocação a N. Sra. Da Soledade, cuja imagem é referida por Frei Agostinho de Santa Maria no seu Santuário Mariano de 1718. Conserva a abóbada de traça primitiva com as respectivas nervuras, tendo sido os fundos entre as nervuras cobertos por talha dourada oitocentista. Da mesma época e estilo é o retábulo, pintado e dourado, assim como os silhares. As paredes estão recobertas por tecidos. Tem uma teia de madeira entalhada. Toda a reforma desta capela se deve ao Bispo D. Lourenço de Lancastre.

Do lado do Evangelho, a partir da porta de entrada, está o Baptistério com silhar de azulejos de tipo padrão do sec. XVII, tendo ao centro a Pia de mármore, lisa. Está decorada com uma pintura em madeira representado o Baptismo de Cristo, obra regular do sec. XVII. A Capela é fechada por cancela de madeira.

A Capela seguinte foi mandada erigir em 1670, por um Elvense que do México enviou um apinel com a Virgem de Guadalupe, invocação da Capela. Tem arco de mármore pintado e retábulo de talha dourada da época.

Segue-se a Capela de Nossa Senhora, em tudo semelhante à sua fronteria. Depois a Capela de Sto. António, cuja decoração é semelhante aos seu parceiro da frente. Tem retábulo pintado em tela representando Sto. António e o Menino Jesus, atribuído a Bento Coelho.

A Capela do Santíssimo Sacramento, que se segue, tem mais fundo. Foi instituída em 1620 por D. Ana de Quental, mulher de Aires de Mendonça, que ali têm jazigo em mausoléu à direita, o qual é constituído por um edículo com arca tumular e o brasão de armas num frontão sobrepujado pela cruz. É todo em mármore e tem inscrição comemorativa. No sec. XVIII foi reformada por D. Lourenço de Lancastre. O retábulo, pintado em tela representa a Coroação da Virgem. A grade de ferro forjado dourado que fecha a Capela é do sec. XVIII, encimada pelas imagens de madeira dourada de S. Pedro, S. João Baptista, S. Lucas e S. Marcos.

A Capela seguinte, que já é colateral, conserva o nervurado primitivo, mas em parte coberto pela parede do fundo. È de invocação de N. Sra da vitória e o recheio é dos inícios do sec. XX.


A Capela Mor foi mandada construir em 1749 para substituir aquela que em 1599 os mestres Pêro Vaz e Manuel ribeiro, executaram por ordem de D. António de Matos de Noronha, que eu depois o cabido “sede-vacante” fizera demolir em 1734. é seu autor José Francisco de Abreu que trabalhara nas obras do Convento de Mafra. A Capela e o altar são de mármore de varias cores. O retábulo tem seis colunas com mísulas e capiteis muito ornamentados e frontão com a a cruz radiante. Nos lados estão dois brasões: o Pontifical e o da família dos Bispos D. Pedro e D. Baltazar de Villas-Boas. Ao centro a tela, do sec. XVIII, representando a Ascenção da Virgem é obra do pintor italiano Lorenzo Gramieri em 1749.

À direita do altar, na parede, existe um nicho com urna funerária dos bispos Villas-Boas, D. Pedro e D. Baltazar. Oranam as paredes duas tribunas com baluastradas de mármore.

Precedendo a teia de mármore que fecha a Capela Mor, ao nível das duas últimas colunas esta uma outra teia de ferro forjado do sec. XVII. Também deste material é o púlpito que se encontra do lado da Epistola.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.12.06
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Uma das ideias associadas à largos anos à Cidade de Elvas prende-se com a transformação das ameixas Rainha Claúdia Verde em produtos confitados conhecidos como "Ameixa de Elvas". Sob esta denominação o nome de Elvas correu o mundo associado a um produto de qualidade, deixando um doce sabor de boca a quem o prova e uma vontade de repetir.
Hoje em dia a Ameixa d’Elvas é um produto certificado com Denominação de Origem Protegida que obriga a que a ameixa seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações da entidade certficadora, o qual inclui, designadamente, as condições de produção, de condução dos pomares, de colheita dos frutos e de secagem ou de transformação e de acondicionamento do produto.
Estas pode apresentar-se sob a forma de:
  • Ameixas frescas - frutos frescos da categoria Extra ou I devidamente embalados e rotulados;
  • Passas - ameixa seca ao sol ou em câmaras próprias, apresentada em embalagem de origem devidamente rotulada;
  • Confitadas (escorrida, em calda ou com cobertura) - ameixa transformada segundo métodos tradicionais, apresentada em embalagem de origem, devidamente rotulada. Tradicionalmente estas embalagens eram redondas ou quadradas, muito bem decoradas e forradas de papel recortado.
Existem neste momento, segundo me é dado saber, duas industrias de transformação em Elvas que continuam a manter a tradição deste ex-libris gastronómico elvense, apesar de não certificadas e que podem, e devem, ser incentivadas a continuar a sua produção mas também a servirem de embaixadores de Elvas por todo o mundo.
A proposta que este Velho Conselheiro aqui deixa hoje prende-se com a inevítavel ligação entre as Ameixas e o nome de Elvas. Não será esta "marca", já mundialmente conhecida, uma mais valia para a promoção comercial e turística do burgo?
Elvas terra de doce sabo(e)r!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.12.06
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Mais uma amostra da diversidade da sinalética que reina pelo Centro Histórico de Elvas.
Conhece outro modelo na sua zona! envie a sua fotografia para zedemelo@sapo.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.12.06
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Afinal a blogosfera elvense está de parabéns a (d)obrar.
O Blogue de Cláudio Ramos (Eu Claúdio!), que teve a gentileza de ser o primeiro entrevistado nas conversas na primeira pessoa, foi (des)agraciado com o Prémio: O mais alienado!
Neste caso deixa este Velho Conselheiro os des-parabéns ao premiado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.12.06
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Foram ontem conhecidos os melhores blogues de 2006 criados pelo Geracao Rasca, e onde há a destacar o Prémio alcançado por José Nunes com os seus "dedos" que conseguiu o Prémio de Melhor Blogue Temático para Foram-se os Anéis.

Parabéns ao elvense José Nunes, bem como aos outros galardoados!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.12.06
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Aos poucos a blogosfera elvense tem vindo a crescer a um ritmo algo intermitente. Para ajudar a despertar o gosto pelo assunto aconselhamos aos Conselheiros e visitantes um livro sobre o fenómeno: “Geração Blogue” de - Giuseppe Granieri, e que podem encontrar já nas livrarias.
Segundo este autor, especialista em cultura digital: “Pela primeira vez na história do homem, a opinião de uma só pessoa pode tornar-se efectivamente pública”. Hoje em dia a blogosfera é composta por 57 milhões de diários online, dados do terceiro trimestre de 2006, segundo
o estudo "Estado da Blogosfera", do sistema de buscas Technorati, sendo que diariamente são criados 100 mil novos blogues por dia.

Este fenómeno, que alguns continuam a querer desconhecer e menosprezar, atingiu o seu apogeo recentemente com a guerra travada entre o exército de Israel e o grupo terrorista Hezbolla, quando dois soldados israelenses foram sequestrados pelo grupo radical, em que se registou uma média de posts publicados acima de 2,5 milhões diariamente! Quanto à língua lusa esta é a sétima mais usada em diários virtuais com 2% da blogosfera, empatada com o russo e o italiano, e precedida por espanhol (3%), chinês (10%), japonês (33%) e inglês (39%).

Também na política se nota a evolução, sendo que nas ultimas eleições realizadas em Portugal os blogues foram instrumentos de comunicação usados pelos candidatos, e cada vez mais esse uso será massificado, esperando-se que na campanha do próximo referendo sobre o aborto aumente, pelo que já se começou a fazer a campanha através da adesão ao "sim" ou ao "não" por inúmeros blogues. Também aqui ao lado em Badajoz as próximas eleições locais já fazem mexer a blogosfera e o candidato do PSOE, Francisco Muñoz, já tem o seu
blogue.

De referir ainda que a eleição do melhor blogue a nível internacional, denominados,
The BoBs, atribuiu o galardão do melhor blogue ao Sunlight foundation, enquanto que na categoria Melhor Weblog em Português o preferido do júri foi o Apocalipse Motorizado (de origem brasileiro). Também por cá se procedem a escolhas nacionais tendo o Geração Rasca uma votação aberta para atribuir os galardões lusos.

Como rodapé deixar ainda o lembrete que no próximo dia 18 serão aqui dados a conhecer os nomeados para os Prémios Zé de Mello’06, que serão atribuídos por segundo ano consecutivo a 14 de Janeiro (feriado municipal de Elvas) depois da votação popular no blogue.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.12.06
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Desde a passada semana, a Radio Elvas tem no seu sitio electrónico um espaço de crónica assinado pelo seu Director, António Góis.
Desde este canto da blogosfera saúda-se a chegada de mais uma opinião!
Pode vê-la aqui.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.06


Vai hoje ser presente à reunião do Palácio do Regedor uma moção sobre a nova Lei Quadro das Regiões de Turismo na qual o Governo da Nação pretende criar 10 regiões contras os 23 organismos regionais e locais agora existentes, propondo para o Alentejo a criação de duas: Uma a sul englobando o distrito de Beja e municípios do Litoral Alentejano, e outra a norte agregando a Região de Turismo de (RT) Évora e a RT Norte Alentejano.

Muitas têm sido as entidades que já tomaram posição sobre o assunto. Destaco por exemplo a RT Planície Dourada que se congratula com a proposta do Governo de criação da Nova Agência Regional de Turismo (nova denominação das RT) do Litoral Alentejano e Planície. Por seu lado a RT Évora apoia a criação de uma Região de Turismo do Alentejo única. Quanto à RT Norte Alentejano não se conhece qual a sua posição, apesar de porventura ser a única em que o seu Presidente é também deputado na Assembleia Nacional.

Quanto à moção elvense, e como já é publico, o Regedor apoiará a criação de uma única RT para o Alentejo, o que parece a este Velho Conselheiro a melhor forma de garantir uma mais exequível venda do produto turístico que Elvas e o Alentejo têm para ofertar aos turistas, e desta forma adaptar o território nacional aos NUTSII, com vista à desejada criação duma região politica no Alentejo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.06
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Chega a época natalícia e um pouco por todo o lado se vai sentido o cheiro do Natal. Até aqui no blogue já estamos de “festas”. Os Elvenses começam a sua febre percorrendo as lojas em busca da peça para presentear os seus entes queridos, começa a pensar-se nas iguarias que se colocarão na mesa da Consoada, a montagem dos presépios nos lares e toda uma azafama de preparativos que vão colorindo os dias pré-Natividade.

Em Elvas as ruas do Centro Histórico já apresentam a ornamentação natalícia, que na opinião deste Velho Conselheiro melhorarou do ano transacto para este Natal’06.

Em comunicado do Palácio do Regedor pode ler-se que: “Por outras paragens, são as associações de comerciantes a pagar ou comparticipar este tipo de despesas, uma vez que a iluminação natalícia das ruas funciona como um apelo às compras nos arruamentos em que está instalada. Na nossa Cidade, tal nunca se verificou. Entre nós, infelizmente, os comerciantes (tal como os representantes da indústria e serviços) nem tão pouco têm, neste momento, qualquer entidade oficial que os represente… Assim, em Elvas, é a Câmara Municipal que dá luz e cor às ruas do Centro Histórico da Cidade, neste tempo de festa, em que a Paz e o Amor sobem a plano de destaque.”
Como é sabido a ACISE – Associação de Comércio, Industria e Serviços de Elvas desapareceu, num processo dúbio, e o NET - Núcleo Empresarial Transfronteiriço abortou à nascença, fazendo com que Elvas continue sem um organismo que represente os empresários locais por inércia dos próprios que continuam vivendo na ressaca dos cobre e atoalhados.
Com redacção parecida na sua crónica de opinião semanal na Rádio Elvas, Manuel Carvalho refere que: “Já agora, vem a propósito referir: em Elvas, o comércio não está bem, como já afirmei. Mas, sobretudo por isso, faz confusão que esta cidade, com esta dimensão e esta dependência da actividade comercial, não tenha uma associação representativa dos interesses de quem vive do comércio. Damos uma má imagem, com toda a certeza, da capacidade associativa e empresarial elvense, incapaz de inverter a memória de uma ACISE, desaparecida sem deixar um rasto por onde a encontrem.”
O Palácio do Regedor numa época em que deveria irmanar-se mais com o comércio elvense vem em duplicado repreender os empresários locais e lamentando-se ser este a pagar a despesa! Que ironia teve este Velho Conselheiro quando sugeriu mais festejos e de maior dimensão para esta quadra festiva, de forma a transformar Elvas na Terra do Natal! Seria uma iniciativa que muito faria pelo comércio e turismo elvense! Esperemos que num futuro próximo possa ser real!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.12.06
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Foi a antiga Sé Catedral do bispado de Elvas, criado em 1570, hoje Matriz da Cidade sob o orago de N. Sr.ª da Assunção. Está situada num declive ao norte da actual Praça da República. Francisco de Arruda edificou-a em 1517 sobre uma igreja anterior do sec. XIV, chamada de N. Sr.ª do Açougue e depois de N. Sr.ª da Praça. Abriu ao culto em 1537, embora as obras continuassem até ao final desse século. Teve importantes modificações no sec. XVII, durante os episcopados de D. António e D. Sebastião de Matos Noronha, e de D. Manuel Cunha, bem como no século seguinte pelo cabido “sede-vacante”, pelos Bispos D. Baltazar de Villas-Boas e D. Lourenço de Lancastre.

A fachada principal, sobre a Praça da Republica, deita sobre um pequeno adro lajeado e murado, com escadaria exterior de oito degraus. Um largo arco de volta perfeita em pedra aparelhada, com bases, capiteis e colunelos de traça primitiva, dá ingresso, formando uma galilé, à entrada principal, para a qual se sobe por uma escadaria, vedada por grade, com doze degraus. Esta escadaria assim como o adro foram reformados em 1769.

O pórtico, com duas colunas caneladas jónicas, arquitrave e frontão, substituiu, na segunda metade do século XVII, o que foi primitivamente delineado por Francisco de Arruda em 1550, por ordem do Cardeal-Infante D. Henrique, e executado em “pedra de Estremoz” por Diogo Mendes. Uma porta de madeira, com altas almofadas, chaparia e pregos em bronze tem a data de 1657. aos lados, nas paredes de cantaria aparelhada, encontram-se duas lápides de mármore, com inscrições comemorativas do sec. XVIII, colocadas pelos bispos reformadores.

Na fachada, toda de grossos blocos de cantaria, abrem-se duas janelas com varanda sobre mísulas e grade de ferro, obra acrescentada no sec. XVII, para o Cabido “poder presenciar as touradas e jogos na praça fronteira”. A rosácea, aberta mais acima, é do sec. XVI, redonda com decorações de ressaltes na moldura. Da mesma época é a torre até ao eirado, sendo a cobertura e os coruchéus posteriores. Tem a torre, começada em 1538 e que não foi completamente terminada, seis olhais (2+2+1+1) com arcos redondos, aparelhados, com pequenos capitéis ou mísulas, esta envolto por quatro cordões de silharia saliente e boleada, limitando os panos de construção.

Do lado direito da fachada existe uma pequena construção saliente, de forma pentagonal, com friso e decorações na cimalha e fresta primitiva; uma escada com degraus de mármore é um pouco posterior. Numa das faces, está incrustada uma lápide de mármore com o brasão de armas da família Pessanha. Sobre esta construção, encostada ao corpo central, ergue-se a escada da torre e coro, de forma cilíndrica com remates de cordões nas extremidades e cobertura cónica. Foi executada em 1550 por Diogo Mendes.

A fachada lateral direita é sustentada por seis botaréus ou gigantes pentagonais, com coruchéus ou remates cónicos encimados por florões. Na cimalha podemos observar gárgulas de tipo mais arcaico, todas asimetricas, representando figuras humanas e animais.
Entre os botaréus, rasgam-se janelas de arco redondo, algumas entaipadas até meia altura, outras transformadas pelas intervenções setecentistas. Ao longo do telhado correm ameias chanfradas, separadas por pequenos pináculos, efeito este que se repete no telhado superior.

A entrada lateral à direita, faz-se por um pórtico de estilo manuelino, com arco polilobado decorado com flores e alcachofras.

À esquerda do edifício da Sé, encostado ao cunhal da frontaria, ergue-se uma coluna de cantaria aparelhada, que serve de base a um relógio colocado à altura do eirado da torre, com mostrador em azulejo e armação de ferro forjado para o sino indicador das horas, datando a construção do sec. XVII. A seguir, sem assimetria e também saliente, está o corpo do baptistério com fresta chanfrada.

A porta lateral esquerda é idêntica à da direita, apresentando o arco apenas três lóbulos, enquanto o da direita tem cinco. Os botaréus visíveis são cinco, sendo que entre os dois últimos se apresenta uma construção quadrada com a mesma decoração na beira do telhado de ameias chanfradas, e que corresponde à Capela de Sto. António, na sua modificação do sec. XVI. As janelas entre os botaréus encontram-se similares às do lado direito.

Outras modificações são ainda visíveis. A porta de ferro que dá acesso ao pátio, onde se encontra uma cisterna com bocal de mármore, e, que antecede a porta da sacristia, fechada por uma grade de ferro forjado do sec. XVII, com volutas e decoração encimada por uma cruz.

A parte posterior da Sé, ou cabeceira, corresponde à construção do sec. XVIII da nova Capela Mor.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.12.06
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É este o nome de uma campanha que espera este Velho conselheiro possa colher alguns frutos com o tempo e com persistência.

No édito de 30/11, que repetiu um anterior de 13 de Setembro de 2005, expressei a minha admiração pela passividade dos Elvenses sobre este atentado que mutila a, agora restaurada, Sé de Elvas
.
Atravez da utilização do correio electronico iniciou-se uma cadeia ao enviar um cartão sobre o tema,e, que espero tenha continuação atravez dos respectivos reenvios. Se não recebeu copie-o abaixo e envie aos seus amigos e colegas.
Para que não caia no esquecimento!
Para que o IPPAR tome medidas!
Pela rapida resolução do processo judicial!
Para que o Palácio do Regedor tome posição!
Para que os Elvenses exijam o regresso a Elvas do Orgão da Sé!
Pode ler o édito em:
http://zedemello.blogspot.com/2006/11/actualidade-10.html
Se tem um blogue ou sitio net coloque este destque e colabore!
Orgão daSé Elvas
Campanha Regresso a Casa

Todos Somos Elvas!!
Zé de Mello -
www.zedemello.blogspot.com

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.11.06
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Éditos antigos que continuam bem actuais:
13 de Setembro de 2005

REFEM?!


Ainda não tinha tido oportunidade de visitar a Sé de Elvas desde que acordei, assim que aproveitei e lá fui eu até à Praça Nova tentar descortinar por onde entrar por entre andaimes e outras estruturas que cobrem a fachada da nossa Matriz!Primeira surpresa o facto de esta já não ser sede episcopal!! Realmente tenho que estar mais atento a esta vida contemporânea! Enfim vamos lá ver como está este lugar santo.Depois ao entrar a mais assustadora surpresa, que me parece um escandalo nacional, o facto do orgão de tubos do sec. XVIII atribuido a Pascoal Caetano Oldovini e encomendado pelo Bispo D. Lourenço de Lencastre, duma beleza sem igual na região, com trabalho de talha barroca/rocócó de elevado bom gosto esteja desmiolado e porquê?Ao que consegui apurar foi entregue a sua reparação pelo IPPAR ao um organeiro e posteriormente cancelado o trabalho, o que fez com que este senhor de nome António Simões tenha o nosso orgão RAPTADO!
Justifica-se o individuo que estes estão cautivos para garantir o pagamento dos serviços realizados estando pendente uma resolução judicial sobre o assunto.
Meus senhores para além do orgão da Sé de Elvas ficaram na custódia desde organeiro outros 5 orgãos, sendo que alguns já foram resgatados pelas estruturas proprietárias ou por instituições públicas.
Será que a Igreja não se preocupa com o seu património raptado? Será que não há em Elvas instituições que se preocupem com esta situação? Não existe uma associação de defensa dos interesses culturais locais? E os cidadãos da urbe estão adormecidos?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.11.06
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No passado dia 23 de Novembro foi constituido o Forum Ibérico das Cidades Muralhadas tendo a sessão de fundação tido local na cidade espanhola de Plasencia. Esta organização pretende reunir as cidades muralhadas da Península e num segundo acto alargar a sua área de influência aos Paises da Latino America. São seus objectivos:
    • Organizar e desenvolver actividades e acções a favor da recuperação, conservação e sensibilização sobre o património amuralhado;
    • Criar redes de produtos turísticos que tenha a sua lógica repercussão económica nas cidades assim com a nível regional, nacional e internacional apartir dos bens patrimoniais que são as muralhas;
    • Captar recursos para a restauração e/ou recuperação da muralha bem como acções de promoção que possibilitem a dotação e criação de recursos com origem tanto públicocomo privado;
    • Promoção dos bens patrimoniais para a sua repercusão directa no incremento do turismo e o aumento da actividade comercial;
    • Promover uma transcendência e repercussão internacional que possam ser compativeis com outros organismos internacionais de maior escala, como a U.E., WTFC, UNESCO, etc..
    • Aproximar-se dos paises da região latino-americana como nexo cultural e histórico de ambos continentes para a possível ampliação do FICAM.

Neste núcleo de fundadores estão os municípos portugueses de Almeida, Beja, Bragança, Chaves , Guarda, Lamego, Monção, Penela, Portimão, Valença , Silves , Castelo Branco , Freixo de Espada á Cinta , Vila Nova de Cerveira, Alandroal, Arraiolos, Estremoz, Melgaço, Lagos e Elvas. Pelo lado espanhol, além da cidade promotora, Plasencia, são ainda signatários desta fundação: Arévalo (Ávila), Badajoz (Badajoz), Burgo de Osma (Soria), Ciudad Autónoma de Ceuta, Ciudad Rodrigo (Salamanca), Lugo (Lugo), Olivença (Badajoz), Chinchilla (Albacete), Vejer de la Frontera (Cádiz), Cartagena (Murcia), Llerena (Badajoz), Alcántara (Cáceres), Galisteo (Cáceres), Osuna (Sevilla), Coca (Lugo), Carmona (Sevilla).

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Recordemos ainda que Elvas pertence a WTFC - Walled Towns Friendship Circle, tendo já acolhido o 11º Simposio desta organização no ano de 2001.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.11.06



Tomando como ponto de partida o recente estudo do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa sobre “Maturidade dos Serviços de Informação das autarquias" vamos olhar para o sitio electrónico do Palácio do Regedor.

Num trabalho que analisou os 308 municípios do pais e os seus “sites”, o sitio oficial do Palácio do Regedor de Elvas colocou-se no ranking geral em 237º, enquanto em termos de navegação foi cotado em 225º lugar, sobre informação dos eleitos em 133º, sobre informação municipal disponibilizada em 188º posto, em abertura da página ficou em 281º e em informação sobre o Concelho em 209º.

Desde que este Velho Conselheiro chegou à blogosfera já conheceu 2 versões deste sítio que tem melhorado mas ainda não atingiu os mínimos exigidos a um meio de interacção com os munícipes. Basta olhar para os requisitos avaliados neste estudo para comprovar a deficitária utilização da Internet por parte do Regedor e sua equipa.

Como exemplos para os autarcas e para os munícipes deixamos o convite a visitar o que foi considerado o melhor sitio oficial de um Município, o de Pombal, mas também o de Évora e Portalegre que a nível nacional obtiveram boas classificações.

Como rodapé saudar os mini sites recentemente criados: Rede Social (desactualizado), Gabinete de Apoio ao Empresário e Agenda 21 Local do Palácio Digital, e uma vez mais exigir que as actas do executivo e da assembleia municipal estejam online bem como o Plano e Orçamento!

Pode aceder ao estudo
aqui.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.11.06
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Depois de esgotadas as primeiras edições é hoje, finalmente, reposto o Album: "Estilismo e Moda, 1940's" de Elsa Grilo, que tem agitado os salões de chá com as suas propostas retro.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.11.06
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Em menos de 16 meses de existência atingimos hoje 40.000 visitas!

Obrigado!
Todos Somos Elvas

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.11.06
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O Palácio do Regedor comunica no seu sitio oficial na internet sitio electrónico que:

" O Presidente da Câmara de Elvas, ao longo dos últimos seis meses pelo menos, sempre esteve disponível para receber estes trabalhadores, no sentido de escutar as suas preocupações e tentar encontrar uma solução satisfatória para eles. Porém, apesar de diversos contactos com vários trabalhadores e alguns dos seus familiares por parte do Presidente da Câmara, a recusa dos trabalhadores da Fundação em ser recebidos manteve-se até hoje, o que se lamenta."

"Sobre este assunto, há vários meses, a posição da Câmara Municipal de Elvas tem apontado para um diálogo e entendimento entre o Ministério da Saúde e a Fundação Mariana Martins, com a finalidade de salvaguardar os interesses dos utentes de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Luzia e dos trabalhadores da Fundação. De resto, tanto quanto é do conhecimento desta Câmara Municipal, mantém-se nesta data uma proposta do Ministério da Saúde que garante a manutenção dos postos de trabalho agora colocados em perigo. Para tanto e para iniciar o diálogo, o Ministério pretende que a Fundação retire o processo que interpôs na Justiça contra o Estado."

"As palavras proferidas pela enfermeira-parteira Rosamaria, associando este problema laboral ao Presidente da Câmara, merecem um forte desmentido por parte desta Autarquia. Reforça-se que, ao longo dos últimos meses, o Presidente da Câmara Municipal de Elvas fez várias tentativas para ouvir os trabalhadores da Fundação e propôs-se para mediar este problema laboral. Todavia, por parte da enfermeira-parteira Rosamaria a recusa a esse encontro e diálogo tem sido sistemática, tentando influenciar colegas, além de se desdobrar na escrita de textos, através da Internet, onde a ofensa e o insulto ao Presidente da Câmara têm sido frequentes."

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.11.06
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Segundo noticia da Rádio Elvas a Direcção da Fundação Materno-Infantil Mariana Martins informou ontem aos funcionários de que prescinde dos seus serviços, deixando assim de garantir o pagamento dos salários a partir do próximo mês de Dezembro. São dez os funcionários dispensados: oito auxiliares, um administrativo e uma enfermeira-parteira.
Este era um cenário que já se vinha advinhando desde o principio do ano, e, por convicção do presidente da Fundação Mariana Martins, José Melo e Sousa, em manter os objectivos da fundadora, Mariana Martins, não se procurou um outro acordo com o Governo da Nação para garantir o posto de trabalho áquelas 10 pessoas.
É sempre triste quando alguém fica sem o seu ganha pão, e, ainda mais quando esses alguens foram aqueles que ajudaram a nascer muitos elvenses!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.11.06
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.11.06
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No passado dia 15 de Novembro decorreu em Setubal o I Seminário Ibérico de Plataformas Logisticas, que contou com a presença do Vice Regedor de Elvas, e, onde foi apresentada por Luis Macorra o projecto desejado da Eurocidade Elvas / Badajoz, o qual nos fez chegar um resumo da sua apresentação e da qual destacamos hoje a importância que tal associação ibérica terá para as populações.

A quem serve uma Eurocidade Ibérica Elvas / Badajoz?

  • aos eurocidadãos elvenses e pacenses, que conseguirão, assim, um maior desenvolvimento;
  • aos alentejanos e extremenhos, que terão um centro nevrálgico económico conjunto de referência;
  • aos ibéricos (portugueses e espanhóis) que afirmarão a primeira eurocidade ibérica dentro do eixo de desenvolvimento entre as capitais (Lisboa e Madrid);
  • aos europeus, que terão favorecido um exemplo de eliminação de fronteiras e terão uma nova "eurocity";
  • aos ibero-americanos e iberófonos, que reconhecerão uma eurocidade com projecção europeia e internacional a falar a mesma língua;
  • ao mundo, em geral, que encontrará uma nova eurocidade mais dinâmica em defesa do desenvolvimento, democracia e paz;
  • às gerações futuras que terão uma eurocidade ibérica, cosmopolita e trilingue, com uma perfeita formação em línguas universais como o inglês, português e espanhol.

Podem aceder à comunicação original aqui

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.11.06
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O Palácio do Regedor subtilmente junta-se à Cimeira Luso Espanhola de Badajoz apresentando nesses dias várias actividades de caracter cultural:
    • No Coliseu de Elvas apresenta uma primícia no Alentejo, com a apresentação do novo Concerto de Dulce Pontes: "O Coração Tem três Portas";
    • No Museu Municiapl de Fotografia, em colaboração com o Centro Europe Direct, a Exposição Portugal e Espanha - 20 anos de Integração Europeia;
    • No Cine Teatro de Elvas exibi-se nas noites de 23 e 24 a nova película de Pedro Almodovar, "Volver".

Ainda no lado de lá da fronteira outro evento tem lugar nestas datas a FEHISPOR, onde este Velho Conselheiro espera ver uma comitiva e representação de Elvas ao mais alto nível. Fica prometido aqui desde já a visita a Badajoz e ao IFEBA.

Quanto a resultados da Cimeira em matéria de interesse local pouco vai ser resolvido nesta Cimeira, dado o impasse da aquisição de terrenos pelo estado espanhol para implementação da Plataforma e da Estação do TGV, a colagem à Cimeira com um programa cultural é a melhor contribuição Elvense à Cimeira que se realiza a um passo de Elvas.

Registe-se ainda o facto de esta Cimeira Ibérica, ao igual do que já aconteceu em Èvora, contar com a participação dos Governos Regionais Autonomicos Espanhóis, sendo que em grande parte estes foram responsáveis pela construção da agenda contribuindo com os assuntos que os preocupam: combate a incendios, sistema de saúde, etc. Do lado português o centralismo faz com que as necessidades locais e regionais continuem a ter apenas a visão centralista do Governo da Naçao.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.11.06

Em pouco menos de duas semanas o Palácio do Regedor vê-se implicado em dois processos judiciais, agora pela mão do Grupo de Amigos de Olivença na questão que se prende com as obras de restauro da Ponte da Ajuda entre o Concelho de Elvas e Olivença.
No comunicado que o GAO fez circular pelos media pode ler-se que o Tribunal da Relação de Évora, dando total provimento ao Recurso apresentado pelo GAO, nâmbito do Processo Penal que corre na Comarca de Elvas relativo às obras ilegais efectuadas na Ponte de Nossa Senhora da Ajuda, determinou que o Tribunal Judicial de Elvas realizasse a Instrução Penal naqueles autos, devendo ser constituídos arguidos os representantes do Governo Espanhol (Ministro do Fomento, Director General de Carreteras e Sub-director General de Arquitectura), os Administradores da Sociedade Freyssinet, SA, e os Presidentes do Instituto Português do Património Arquitectónico e da Câmara Municipal de Elvas.
Pode ver o Acordão aqui
Numa semana em que as relações ibéricas são proclamadas na Cimeira de Badajoz esta pode ser uma pedra na engrenagem dos dois governos!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.11.06


Cargas e Descargas - O exemplo vem de cima

Imagem captada e enviada por:

Endovelico Bronconcios

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.11.06
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Com esta nova secção vamos mostrar a diversidade de mobiliário urbano e sinalética que se encontram cá pelo burgo e que constituiem a diversidade / unidade da imagem da Cidade de Elvas.

Conhece outro modelo na sua zona! envie a sua fotografia para zedemelo@sapo.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.11.06
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Foi manchete na última edição do Linhas de Elvas a investigação que o DIAP de Évora está a realizar ao executivo anterior do Palácio do Regedor que nos últimos dias de 2002 concedeu 50.000€ (Dez milhões de escudos) ao O Elvas CAD para este fazer frente a uma dívida de 75.000€.
Apesar de este Velho Conselheiro não acreditar que o Regedor tenha cometido alguma irregularidade na concessão deste subsídio, já o mesmo não se pode dizer da decisão moral de o fazer.
A gestão das finanças locais do Palácio, já reconhecida como das melhores a nível autarquico em Portugal, está segundo as últimas informações sem quaisqueres dívidas ou tendo as mesmas devidamente negociadas.
Ao conceder esse montante ao clube de futebol o Regedor retirou aos cofres do munícipio um montante que o foi libertar momentaneamente da guilhotina. Contudo esse antibiótico tem sido administrado como repetida terapia e recordemos que na última crise directiva esta só se resolveu depois do sócio Regedor garantir a continuação do fármaco administrado via munícipio. É uma solução repetitiva que não devia alimentar a existência de profissionais de futebol através de dinheiro dos municipes.
A falta de interesse por parte dos sócios, os fracos resultados desportivos e a inexistência de um suporte popular são o espelho mais concreto que o futebol profissional em Elvas tem os dias contados enquanto não houver uma estrutura financeira própria que o avalise.
Quanto à autarquia esta deve, na óptica deste Velho Conselheiro, deixar de financiar o desporto profissional dedicando-se em exclusivo áquilo que a lei lhe determina: a promoção do desporto para os cidadãos.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.11.06
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Chegou às mãos deste Velho Conselheiro esta publicação que aconselho aos visitantes e Conselheiros a sua leitura. Vale a pena perceber o fenómeno da blogosfera nesta visão de Catarina Rodrigues.
versão online aqui

Também antes dos Prémios Zé de Mello'06 vale a pena a iniciativa que premeia a qualidade da blogsfera nacional. Este Velho Conselheiro já votou! participe também! Veja aqui

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.11.06
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De construção original ducentista assentou sobre o mesmo local onde antes existia uma mesquita. Ao longo dos tempos sofreu sucessivas modificações (sec. XVI, XVII, XVIII e XIX) e chegou a ser cabeça de uma comenda da Ordem de Avis. Ao que parece esta igreja teria 4 naves interiores (?), formando um quadrado, tipo mesquita, destruído com a construção da rua situada à direita da mesma.

A sua fachada de traço simples, sem frontão, composta por 3 portas de verga lisa encimadas por três janelões de igual tipologia. Sobre a cimalha tem um nicho com uma imagem de N. Sra. Da Piedade datável do sec. XV. Ainda no exterior destaque para a fachada direita, onde se podem observar quatro ameias chanfradas do sec. XVI.

O interior de três naves com abobada de canhão com 4 tramos suportada por colunas octogonais de cantaria aparelhada. A Capela Mor, hoje escondida por uma construção do sec. XX, e, observável nas traseiras de tal muro, é bastante simples com retábulo por dourar do sec. XVIII. Completam o templo 4 altares, dos quais destaca o do lado do Evangelho com retábulo oitocentista.

Destaque também para a pintura da Adoração dos Pastores na Capela Baptismal onde se pode observar uma das mais antigas representações da antecessora da Guitarra Portuguesa, um cistro, instrumento que figura nas mãos de um dos anjos na tela seis ou setecentista.

Fotografia cedida pelo Portal Tudoben

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.11.06
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Hoje vou copiar e colar o último édito do blogue Eurociudad do diário pacense hoy .
«Razones técnicas y no sólo políticas.
En las eurociudades europeas no sólo hay gobiernos de DOS alcaldes de "izquierdas"; sino, a veces, de "derechas"; y, otras veces, terminan coincidiendo un alcalde de "derechas" y otro de "izquierdas"; y colaboran y cooperan en beneficio de la eurociudad y sus ciudadanos.
Por eso, es conveniente recordar que, detrás de un proyecto de "Eurociudad", además de un posicionamiento político hay una apuesta técnica y ciudadana. Por eso, es conveniente conocer las razones técnicas de la "Eurociudad Elvas_Badajoz":
OPINIÓN
Razones técnicas para una eurociudad Elvas-Badajoz

Las eurociudades son conurbaciones o ciudades grandes europeas que se afirman y desarrollan en nuestra red continental de ciudades. Si queremos enunciar un conjunto sintético, completo y claro de razones para la constitución de una eurociudad Elvas-Badajoz, deberemos atender a las siguientes:
  1. España y Portugal son dos países hermanos y vecinos en la UE, que muestran una voluntad creciente de interrelación y cooperación.
  2. Elvas y Badajoz están en la frontera a menos de 10 kilómetros una de la otra.
  3. Ambas están en el centro del eje de desarrollo ibérico Madrid-Lisboa.
  4. Compartirán una parada común de AVE y comunicaciones terrestres, ferroviarias y aéreas comunes y próximas.
  5. Su proximidad favorece la proyección comercial conjunta de ambas, mediante una plataforma logística común, cuya fórmula de Agrupación Europea de Cooperación Territorial será con casi toda seguridad trabajada en la próxima cumbre ibérica.
  6. Los atractivos patrimoniales y turísticos de Elvas complementan la capacidad de atracción y generación de actividad socieconómica de Badajoz.
  7. Comienzan a compartirse y a copagarse ya algunos servicios sanitarios comunes, como la maternidad de Badajoz y podrían llegar a ser más.
  8. Muchos elvenses se benefician de la existencia y proximidad de la Universidad de Extremadura y muchos pacenses se podrían beneficiar de la educación superior en Elvas o de fórmulas mixtas hispanolusas, bajo el Espacio Educativo Europeo.
  9. Hay cada vez un mayor interés cultural y lingüístico recíproco, que se demuestra en una enormidad de alumnos de portugues, en el dominio del español por los elvenses y por los frecuentes certámenes y visitas culturales y de ocio.
  10. Se hace cada vez más necesario organizar iniciativas y servicios en común y se necesita un marco jurídico novedoso y europeo, y un plan estratégico para ello.
  11. La mayor y mejor captación y organización de fondos financieros externos y propios, la armonización interior y la proyección exterior será superior en conjunto que por separado.

Esperamos que estas razones técnicas sean comprendidas, compartidas y abanderadas en común y en conjunto por la ciudadanía y por las fuerzas sociales, económicas y políticas de nuestros estados, regiones y ciudades. El progreso y el desarrollo no sólo se anticipa y planifica, sino que se construye, día a día, entre todos.»

LUIS FERNANDO DE LA MACORRA Y CANO/profesor de la UEx

Para quem duvide que a Eurocidade já existe veja-se também: http://www.hoy.es/prensa/20061116/badajoz/aumenta-numero-negocios-regentados_20061116.html
.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.11.06
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Neste momento no Palácio do Regedor uma das áreas que mais dinamismo demonstra é a área da Cultura.

Várias actividades têm tomado forma e atingem os mais diversos públicos, das quais me permito destacar:

O Museu vai à Escola – Um projecto educativo que deve servir de ensaio para a futura dinamização dos museus elvenses.

Peça do Mês – “Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé”. Cativar públicos e divulgar o património numa acção simples, barata e eficaz. Primeiro no Palácio do Regedor e agora nas freguesias rurais.

Elvas ao Pormenor na Torre Fernandina – Aproveitar o património para divulgar o mesmo. Uma acção louvável e que esperamos ver repetida e melhorada.

São iniciativas destas, de carácter popular, que educam a população e que nas auroras da abertura do MACE preparam os Elvenses para assumir a sua Cidade como uma terra de cultura.

Como é habito este Velho Conselheiro deixa uma sugestão, porque não a realização na Primavera de um fim-de-semana em que as várias artes (eruditas e populares), o património e espólio dos museus e a população se encontrem no entorno das muralhas (por exemplo o baluarte do Príncipe) festejando que Elvas é assumidamente uma Cidade de Cultura. Fica a ideia aberta à discussão e ao enriquecimento da mesma.

Foi enviado cópia deste édito à Vereadora da Cultura.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.11.06
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Será no próximo dia 25 que começa a vida do novo Coliseu elvense, com um espectáculo que o Palácio do Regedor quis que coincidisse com a Cimeira Ibérica de Badajoz e desta forma aliar-se da forma mais digna e elevada a este acontecimento. Será com certeza um êxito de Elvas no Alentejo, em Portugal e na Extremadura Espanhola.
Este concerto será a apresentação do mais novo trabalho discográfico de Dulce Pontes, depois do êxito alcançado com o anterior CD sob a direcção de Ennio Morriconne, que nos é descrito desta forma por José Silva:
«O primeiro album inteiramente produzido por Dulce Pontes. As três portas de um coração português: Fado, Folclore/Música popular Portuguesa e Música de inspiração medieval/ Fado de Coimbra. Uma paleta sonora de música de raíz portuguesa, onde é proposta uma viagem que atravessa vários estados de espírito no sentido de cumprir o propósito de nos fazer atravessar essas "portas abertas á emoção".O primeiro CD é testemunho do encontro sempre desejado com o público que Dulce tanto ama. Só poderia ter sido gravado ao vivo. O fado vive mais nesse encontro directo, quando se desnuda, partilha feridas e exalta a esperança cantando a tristeza ou sorri de cumplicidade face a uma "A velha tendinha" relembrando Herminia Silva. De forma gradual e subtil o primeiro CD vai-se aproximando do folclore e da música popular portuguesa. Dulce segue as pegadas do grande mestre José Afonso criando uma atmosfera ora tradicional , ora vanguardista. Termina ao piano no seu mais íntimo fôlego, onde instrumento e voz são um só. O segundo CD foi gravado na Igreja de Santa Maria em Óbidos e nesse "castelo mágico" que é o Convento de Cristo em Tomar. Procurou as acústicas arquitectónicas de cada sala, elegendo cada uma delas em função da característica musical de cada tema, com o objectivo final de os servir e valorizar. Totalmente gravado ao vivo e a nú, revelando a sua formação clássica, consegue transmitir uma espiritualidade sem nome ou rito. Apenas o coração.»

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.11.06
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95º Aniversário da GNR em Elvas

Imagem captada e enviada por:

C.C.D.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.11.06
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Aproveitei o dia de hoje para dar uma volta pela nossa querida cidade, desta vez por ocasião do Verão de S. Martinho, e também com a intenção de testar a internet sem fios na Praça Nova.
Já antes o tinha dito que é uma forma de cativar os jovens a subirem até ao centro histórico e animar o burgo, contudo parece-me que deveriam existir mais espaços comerciais abertos e direccionados para as faixas etárias mais novas nesta zona da cidade e assim criar uma dinâmica mais cativadora. Contudo esta de parabéns o Palácio do Regedor pelo serviço!
Aproveito este pedaço de sol alentejano para colocar mais umas hiperligações nos sitios electronicos elvenses e mais um blogue do Mestre André!
Também para aqueles visitantes habituais que não comentam os éditos têm agora à disposição uma forma simples de se expressar. Ao final de cada édito poderão classificar o interesse e qualidade dos mesmos numa classificação entre 1 e 5, bastando um simples clique.
Carpe Diem!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.11.06

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.11.06
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Como estou um bocado constipado, resolvi sentar-me frente a esta máquina chamado computador e dar umas voltas pela Internet, e como estava um bocado aborrecido decidi ir consultar o Boletim da CME on-line para me pôr bem disposto.
Realmente fico extasiado com o meu Concelho, não há uma pessoa que diga mal da obra realizada, tudo é um mar de rosas.
De repente começo a ler uma notícia em que a CME vai investir 215 000.00 € para acabar com as antenas nos telhados no Centro Histórico.
Cada um tem as suas prioridades, a do lixo com a criação de " contentores " subterrâneos creio que era mais importante, e também mais benéfica para a saúde publica , mas explicar isso a alguém que tem á sua porta um contentor dedicado e sempre limpo é bastante difícil , mas voltemos ás " antenas ".
Até ao 25 de Abril de 1974 quem queria beber Coca-cola tinha que ir a Espanha, porque em Portugal não havia e era proibida. No entanto nunca jamais em tempo algum houve alguém que nos impediu de ver as imagens emitidas pela TVE do lado de lá da fronteira.
Os anos foram passando, e em vez de "termos" somente a TVE e a TVE2, começamos também ver a Antena 3, a Tele 5, o Canal +, a Localia, etc., e para os apreciadores do zaping não houve melhor coisa que o aparecimento da TDT (Televisão Digital Terrestre), algo que em Portugal vai a acontecer durante o Século XXI.
Realmente a quantidade, e a qualidade das emissões televisivas dos nossos vizinhos nada tem a ver com a oferta deste jardim á beira-mar plantado.
Eis então que, quem no Rege teve a brilhante ideia de acabar com as antenas no Centro Histórico de Elvas, e em substituição colocar a TV Cabo de borla em casa de cada morador.
Até aqui tudo bem, mas eis que não há bela sem senão. Os ÚNICOS canais que as mentes pensadoras querem que as pessoas vejam no Centro Histórico de Elvas são RTP1, RTP2, SIC e TVI, que é o que vem descrito no " Boletim do Regedor " pese embora o mesmo já tenha dito algo de diferente , mas em política o que é verdade hoje é mentira amanhã , então quem quiser ver a Localia, a Tele 5 , a Antena 3, a TVE2 etc., não vê nem a pagar.
Realmente dou os meus parabéns a estas mentes pensadoras, porque só de uma mente brilhante poderia vir uma ideia destas.
Expliquem a um velhote com setenta e tal anos morador dentro do centro histórico que a partir do dia XPTO de 2007 quando quiser ver um jogo na "espanhola" tem que ir para " fora de portas " . É uma loucura que em pleno Século XXI existam Elvenses de 1ª e 2ª.
Os de 1ª vivem em quintas nos arredores de Elvas, podem ter quantas antenas de televisão quiserem, além de mais regalias que ficam para mais tarde, os de 2ª além de não poderem ter antenas sejam elas para o Satélite ou para a TDT, só têm direito a ver o que quem nos Rege quer, chama-se a isso educar os hábitos televisivos.

No entanto também há algo que me intriga, talvez por falta de conhecimento. Que se saiba não me lembro de ter sido lançado qualquer concurso público para a adjudicação da rede de cabo no Centro Histórico de Elvas. Se tal não aconteceu porque é que foi adjudicado á TV Cabo este serviço, para que servem então os concursos, ou será que a Cabo Visão e todas as outras TV por Cabo nem sequer foram convidadas para tal.
Talvez tenha chegado a hora da Revolução Cultural, como aconteceu há muitos anos numa ditadura popular, ou será que esta atitude irresponsável não irá provocar outro tipo de Revolução.
Voltámos ao tempo da censura, ou os iluminados dos nossos Regedores julgam que podem mandar em nossa CASA assim sem mais nem menos, essa é que tinha graça.
Nem mandam nas minhas ideias, nem não minha pessoa, nem naquilo que é meu , pois pago uma enormidade de impostos por tudo e por nada .
Como o grito revolucionário diz " Não passarão " eu digo " NÃO TIRO ".

Édito enviado por Endovelico Bronconcios

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.11.06
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Éditos antigos que continuam bem actuais:
4 de Outubro de 2005

OLHAR DA TORRE ÀS ESCURAS


Depois de deixar umas humildes ideias no comentário OLHAR DA TORRE volto hoje à denominada Torre Fernandina da Rua da Cadeia.
Dizem-me os meus colegas dos cantos da Carreira, que houve tempos em que estava iluminada.
Então que se passa? Temos a Fonte de S. Lourenço quase completa e bem iluminada e esta estrutura militar na rua central do burgo às escuras?
Assim não!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.11.06
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Passado mais de um ano da tomada de posse dos autarcas de Elvas, e depois da análise ao executivo vamos hoje olhar para a oposição e para a Assembleia Municipal.
Quanto ao único vereador da oposição, Eurico Candeias, este não me parece ter demonstrado que o seu exercício no Palácio do Regedor tenha sido positivo. Não se conhece qualquer proposta por este apresentada para melhoria da governação da cidade. Nem a simples apresentação de uma medida! Claro que o mesmo se entende por este ter sido nomeado Vereador d'O Elvas CAD, estando pendente das necessidades do clube não interferindo com a governação socialista do município.
Quanto às restantes forças politica representadas na Assembleia Municipal o seu papel também tem sido nulo. Talvez por este órgão estar completamente esvaziado de competências. Como já antes o disse é necessário reformular a lei eleitoral autárquica e com ela devolver dignidade ao mais alto órgão governativo local.
Obviamente não cabe a este Velho Conselheiro ensinar a fazer oposição, e muito menos a governar, mas, passados mais de 365 dias desta legislatura autárquica, as forças politicas não-PS perderam oportunidades de fazer politica quando sabemos que este foi o ano mais negro dos vários mandatos de Rondão Almeida.
Mais uma vez a sabedoria do Regedor está de parabéns ao saber silenciar as oposições!

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