edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.6.09
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Júlio Botelho de Alcântara (1882-1930)


Foi sem dúvida um dos maiores vultos da Primeira República em Elvas, o primeiro cidadão elvense que hasteou a bandeira da República na actual Casa da Cultura, então sede da Câmara Municipal de Elvas no longíquo 5 de Outubro de 1910.

Nascido numa família aristocrática da cidade e com reconhecimento político na vida distrital, uma vez que se tratava do bisneto do Visconde de Alcântara, líder do Partido Regenerador durante a Monarquia Constituicional e deputado às Cortes nos anos de 1864, 1865 e 1871, antes de ser nomeado Governador do Distrito em 1871.

A sua participação na vida pública foi efémera e limitada a pouco mais de meia dúzia de anos e referenciada pela primeira vez em vésperas da queda da Monarquia uma vez que foi um dos líderes da Comissão Municipal de Elvas do Partido Republicano fundada em 1909. Nos anos seguintes (1910-1911), assumia a liderança da Comissão Republicana e o cargo de Administrador do concelho de Elvas ao mesmo tempo que assumia a direcção da Loja maçónica da Emancipação. Pouco tempo depois ocupava cargos e funções de referência em instituições como o Sindicato Agrícola de Elvas ou a Sociedade Oleícola Elvense que reunia na sua direcção um conjunto de grandes proprietários rurais tal como Júlio de Alcântara. Em ruptura com o Partido Republicano Português surge como candidato do Partido Evolucionista em 1916 num período em que os ideais republicanos afastavam algumas personalidades locais da causa republicana, a desordem e a instabilidade política determinou o apoio do referido grupo aos ideais de Ordem e Progresso, proposta pelo Doutor Major Sidónio Pais.

Apesar do apoio incondicional ao chamado Presidente-Rei, volta às lides políticas e éleito Presidente da Câmara Municipal em 1919. Retirado da vida política mas não totalmente indiferente à nova ordem, continua contudo ligado aos valores humanitários deixando parte da sua fortuna agrária à fundação do Albergue Elvense dos Inválidos do Trabalho, sem dúvida uma das mais notáveis instituições de solidariedade que caminha em direcção ao seu Centenário.

Mais detalhes em Os Grandes Elvenses

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.6.09
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O primeiro foral de Barbacena é outorgado pelo seu novo senhor em 1273, ainda durante o reinado afonsino. Em 1519, D. Manuel daria novo foral à vila, na sequência do qual se terá erguido o actual pelourinho, de clara tipologia manuelina, embora consideravelmente rústico.


Segundo reza a tradição, antes deste existir a forca seria levantada na Rua da Boavista.

O pelourinho assenta num pedestal de três degraus quadrados, de parapeito, muito desgastados, e numa base circular com duas molduras, sobre a qual se levanta a coluna. Esta possui fuste cilíndrico liso, algo atarracado, em dois troços de altura idêntica, unidos por um largo anel. O capitel é prismático, e decorado com duas fiadas de botões entre molduras. Sustenta um singelo remate em pirâmide de planta hexagonal, encimado por uma pequena esfera. Conserva ainda os ferros de sujeição entre o capitel e o remate, compostos por quatro braços em cruz, terminando em serpes, e apresentando argolas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.6.09


Estão já a ser redigidos os estatutos para a constituição da Associação Cívica, e que em breve serão apresentados publicamente.

A todos os que já manifestaram a sua intenção de participar neste projecto, serão em breve contactados para definir a forma de intervenção a realizar nesta fase de implantação da associação, bem como da definição da comissão instaladora.

Entretanto lançamos o desafio aos visitantes do blogue para que nos enviem sugestões, bem como estamos à espera duma solução para a imagem corporativa da associação, que atempadamente aqui daremos a conhecer.

TODOS SOMOS ELVAS!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.6.09
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Com a devida vénia, reproduzimos hoje o post do TasCa, com o qual este Velho Conselheiro concorda em absoluto.

"Já aqui tinha falado no assunto e recentemente voltei a ele porque acho que o sector do turismo em Elvas deveria ter profissionais a fazer o seu planeamento e gestão.
Esta segunda-feira para quem assistiu ao programa da Fátima Campos Ferreira na RTP1 sobre o tema deverá ter percebido que aquilo que aqui disse não é disparate nenhum, antes pelo contrário, tem toda a razão de ser.
Uma das maiores indústrias do mundo não se compadece com amadorismos e em Elvas tem sido gerido por estes últimos.
Se ouviram o programa, foram evidenciados uma série de parâmetros que são fundamentais para que esta indústria cresça de uma maneira sustentável.
A saber:..."
... continuar a ler aqui

TODOS SOMOS ELVAS!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.6.09
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Aos poucos a Cidade e o Concelho de Elvas apresentam uma variedade consideravel de arte pública, nomeadamente através de estátuas que homenageiam personalidades ilustres e artes tradicionais.


Durante anos as únicas estátuas que exitiram em Elvas eram a d'El Rei D. Sancho II e as que ladeiam a entrada do Palácio de Justiça local. A estas temos que anexar uma série de bustos existentes em algumas aldeias do Concelho.

Anunciadas que estão para breve a colocação das estátuas d'El Rei D. Manuel I e a do Curtidor, quer este Velho Conselheiro deixar hoje uma sugestão ao Regedor e à sua equipa.

Uma das personagens essenciais para a visionomia que o Centro Histórico apresenta hoje, e para a possibilidade que as Muralhas do burgo sejam classificadas pela UNESCO, é sem duvida Cosmander, o padre jesuíta holandês que traçou definitivamente a cerca seiscentista da pós-Restauração.

Uma digna homenagem seria colocar junto a estas muralhas, e a um dos tramos de mais dificil execução, uma estátua a este matemático que vindo da Holanda marcou Elvas para o sempre. O miradouro da Conceição, com o devido arranjo urbanistico será no futuro um dos pontos essenciais para quem deseje conhecer as Muralhas de Elvas. Um estátua colocada ao nível do solo enriqueceria esse espaço e seria concerteza motivo para uma recordação fotográfica para os turistas, tendo a cidade como pano de fundo.

Fica a ideia!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.6.09
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"Não sou uma pessoa que goste de política, gosto sim de desafios, de discutir as coisas... considero-me uma lutadora, e por isso aceitei com muito agrado este desafio que me foi proposto”.

Renata Germano,
candidata a Presidente da Junta de Freguesia de Sta. Eulália,
pelo MUDE

(foto: Tudoben.com)


edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.6.09
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Este sábado realizou-se no CNT a apresentação da candidatura de Rondão Almeida ao seu 5º mandato à frente dos destinos do Concelho de Elvas.


Num gigantesco jantar com quase 2000 pessoas, muitas foram as figuras da Sociedade Elvense e regional, além de muitos anónimos, que se juntaram para dar o pontapé de saída para a corrida socialista à presidência da autarquia de Elvas.

Das palavras de Rondão Almeida, depreende-se claramente que se assume, qual candidato à Presidência da Nação, suprapartidarioa, afastando-se da imagem do PS nacional, tentando ao ser associado a este.

Quanto à equipa que apresentará aos Elvenses para o próximo mandato (alguém dúvida da vitória?!) este ainda a mantém em segredo, pois nesta conheceremos @ seu sucessor(@).

(foto: Linhas de Elvas)

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.6.09
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Mais uma imagem a contrariar a obsessão do Regedor!

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.6.09
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    FORTIFICACIONES DE ELVAS Y LA UNESCO

    Elvas , que ya figuraba en la Lista Indicativa de la Unesco para optar a la declaración como Patrimonio Mundial por su amurallamiento abaluartado del siglo XVII, presentará próximamente su documentación definitiva de una manera especial. No como fortificación singular, aislada y cerrada, sino como 'punta de lanza' de todo un conjunto existente en la frontera, que puede ir adhiriéndose a la propuesta a medida que también rehabilite y documente su patrimonio fortificado. O sea, nuestros vecinos lideran una 'Candidatura en Serie por Etapas', siendo ellos el primer nombre de una lista que al menos deben incluirse Valença do Minho, Almeida, Estremoz y Marvão por Portugal, y Ciudad Rodrigo, Badajoz y Olivenza, por España.
    Se da la circunstancia de que de todas las poblaciones anteriormente nombradas, ya tienen plenamente restauradas sus fortificaciones y avanzada la documentación sobre las mismas Valença do Minho, Almeida, Marvão y Ciudad Rodrigo. Llevan muy adelantada su labor Estremoz y Olivenza. Queda más atrás, con mucha actuación por realizar, Badajoz.
    ¿Qué se debe hacer en este momento? Primero, respaldar desde todas las instancias la candidatura de Elvas. Segundo, instar a que las poblaciones que ya tienen su patrimonio rehabilitado aceleren la redacción de su dossier técnico-científico. Tercero, que aquellos que tienen avanzado el proceso de rehabilitación lo concluyan y hagan el estudio correspondiente a sus fortificaciones. Y cuarto, que Badajoz entienda la importancia de su patrimonio abaluartado, liberando de obstáculos la cara externa de todo su amurallamiento, rehabilitando el Revellín de San Roque y el Fuerte de San Cristóbal (a la vez que se le da un uso adecuado a ambos, como por ejemplo de Museo de Interpretación de las Fortificaciones Abaluartadas, el primero, y de Museo de Historia de la Frontera, el segundo), y documentando todo el conjunto.
    Hoy día es muy difícil que la Unesco califique como Patrimonio Mundial elementos aislados en Europa, dada la gran cantidad de ellos que ya están declarados como tales, por lo que se priman otros continentes. Pero los conjuntos, y sobre todo si son internacionales, tienen unas posibilidades claras, y más si poseen la singularidad, significación histórica, trascendencia y autenticidad de que goza el conjunto transfronterizo hispano-luso. Es, en este sentido, un acierto la candidatura en serie, y mayor aún el hacerlo por etapas. Y mayor acierto todavía lo es que comience la propuesta por Elvas, el mayor conjunto, mejor conservado y más acertadamente rehabilitado. Ya solo queda volver a insistir en la conveniencia de que los demás sigan su ejemplo, con todo lo que ello significa cultural, patrimonial, turística y económicamente para todos.

    POR: MOISÉS CAYETANO ROSADO DOCTOR EN GEOGRAFÍA E HISTORIA. DIRECTOR DE PUBLICACIONES TRANSFRONTERIZAS 'O PELURINHO' NO HOY.ES

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.6.09
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    O Governo prepara-se para deixar cair o projecto da alta velocidade. "Todas as opções estão em aberto", disse ao DN uma fonte do Executivo. Estava marcada para o início de Julho uma decisão provisória sobre o primeiro troço nacional, Poceirão-Caia, que poderá já não ser tomada. Decisões finais ficarão, garantidamente, para o Governo que sair das legislativas.


    (Ver notícia no DN)

    A confirmar-se esta tomada de posição pelo Governo da Nação, que futuro económico terá Elvas?

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.6.09
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    Chegou às casas do Concelho uma publicação, apresentada pela Comissão de Apoio à Recandidatura de Rondão Almeida às Autarquicas'09.


    Curioso a não utilização da marca PS nesta comunicação aos eleitores, no momento em que se prepara para dia 20 o jantar em que Rondão Almeida será entronizado como oficial candidato, afastando-se assim da governação socialista do Governo da Nação que muitos contestam.

    O título "Falar verdade aos Elvenses contra a mentira de alguns" serve de aperitivo para um texto de ataque à candidatura "bloco central" do MUDE, encabeçada por Simão das Dores, e, ao anterior panfleto que esta candidatura já anteriormente tinha feito distribuir pelo Concelho.

    Na área Emprego e Social, esta Comissão relembra que durante os 16 anos de governação de Rondão Almeida foram criadas 500 novas empresas no Concelho, criando 3000 empregos, ou seja menos de 200 postos de trabalho por ano, alicersados na aposta da Economia Social, que levou à criação de inumeros serviços sociais pelo território de Elvas.

    Na área de Património, apresenta uma listagem em que se misturam obras próprias da Autarquia com outras particulares e de outras instituições, baseando nelas o exito do comércio tradicional, e, apresentando Elvas como uma Cidade destino turístico!

    Etc, etc, etc...

    Juntando ambas as publicações: Comissão de Apoio a Rondão Almeida + MUDE, tem este Velho Conselheiro a percepção que a próxima campanha não vai trazer nada de novo à vida Elvense. Propostas nenhumas! Ataques pelo estado calamitoso dos Cofres Municipais em 1993! Ataques pela crise mundial e pelo desemprego! Listas de obras feitas!

    Os Elvenses não são idiotas e querem propostas de futuro! Que caminho percorrerá Elvas no século XXI para se tornar numa Cidade e Concelho competitivo, com emprego, com educação de qualidade, com vida no Centro do burgo, com aldeias e vilas onde haja serviços básicos...

    Os Elvenses precisam de políticos com ideias e não de ataques em que a descolonização seja a culpada do desemprego em 2009!

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.6.09
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    Hoje queremos deixar-vos uma sugestão de leitura que nos chega desde o outro lado do Caia.

    Antonio García Candelas, que já tinha lançado outro livro sobre as Fortificações de Badajoz, de seu título "Badajoz, Plaza Fuerte" o qual aconselhamos, apresenta agora uma nova publicação.

    Neste novo livro, publicado em Agosto'08, "Badajoz, as miradas perdidas", recreiam-se ou reconstroem os numerosos elementos já desaparecidos das fortificações medievais e modernas de Badajoz, recuperando, de alguma forma, o passado patrimonial para que possa ser admirado no futuro.

    Outro projecto de Antonio García Candelas é "ELVAS, SENTINELA NA FRONTEIRA", que se encontra em espera de publicação, sobre a nossa Cidade, e que se apresenta como uma colaboração deste autor na busca de mais informações sobre as nossas muralhas.

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.6.09
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    As novidades em ano eleitoral aparecem em sucessivas noticias que, agradavelmente, vêm dar razão a este Velho Conselheiro.

    Quantas vezes se recordam os visitantes e co-Conselheiros que desde aqui exigimos a digna iluminação de alguns monumentos e das Fortificações de Elvas. Conhece-se já qual vai ser a intervenção que finalmente o Regedor vai realizar numa primeira fase ainda antes do fim do verão, nomeadamente nas Portas e alguns troços da Muralha do sec. XVII, bem como do Castelo.

    Deixamos aqui algumas imagens que fazem parte do projecto do Palácio do Regedor.



    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.6.09

    Um dos locais no centro do burgo que desde há largo tempo precisava de intervenção, e para a qual desde aqui temos repetidamente solicitado, está finalmente reabilitado.


    O Miradouro do Castelo, antigo espaço militar destinado ao posto de comunicações encerrado por alto muro é agora um dos locais que seguramente mais visitantes e turistas irão percorrer.

    O agradecimento ao Regedor pela dignificação daquele espaço, sabendo este Velho Conselheiro que os Velhos do Restelo irão ditar as suas permisas. Falta o arranjo do restante Parado do Castelo, a iluminação do Castelo e já agora que algum empresário aceite o desafio do Regedor e abra um quiosque naquele espaço!

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.6.09
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    Desde há uns dias temos ao dispor dos visitantes e co-Conselheiros deste blogue um inquerito online que pretende auferir o sentimento dos Elvenses sobre a actuação de Rondão Almeida à frente do executivo municpal em Elvas.


    Participe na coluna ao lado!

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.6.09
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    No Concelho de Elvas o PS foi o partido mais votado para o Parlamento Europeu, atingindo os 34,46%, seguido pelo PSD, com 23,18%; sendo que o Bloco de Esquerda sobe a terceira força partidaria atingindo 11,22%.

    Ao igual do pais a abstenção foi a grande vencedora no Concelho com apenas 27,53% entre os 20471 votantes.

    Se olharmos para os resultados do último acto eleitoral para as autarquias, vemos que o PS regista um grande descida, justificada por estas serem eleições europeias, não atractivas para o eleitorado local. Por outro lado o PSD e o CDS por separado obtêm agora mais votos que na coligação ADElvas de 2005. Registo também para o BE que passa dos 4,14% obtidos na corrida à Assembleia Municipal para os agora 11,22%.

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.6.09
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    A primeira palavra é de desculpas para os comerciantes de Elvas. Os nossos empresários da restauração, que ao longo dos anos têm conseguido fazer com que o nome da Cidade e do Concelho fosse conhecido aquém e além fronteiras como um município, e onde, a gastronomia para além de boa qualidade tem permitido criar riqueza e postos de trabalho nao merceciam ser tratados pelo Regedor e sua equipa desta forma.

    Em boa hora a Associação Empresarial de Elvas e um dezena de restaurantes fizeram a VERDADEIRA festa do marisco de Elvas.
    Não entende este Velho Conselheiro porque os empresários de Elvas e o Palácio têm que ser reféns de uma empresa extra-concelhia para fazer aquilo que também e dignamente aqui se faz a diário. Um festival deste género pode e deve ser organizado domesticamente.
    Nota positiva para Rondão por criar o engodo que lhe permitirá descartar Eurico!
    Nota negativa para Rondão que deve um pedido de desculpas formais aos empresários.

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.6.09
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    Situado em pleno Centro Histórico e comercial do burgo, no início da Rua de S. Francisco, esquinado com a Rua Tenente Passos Manuel é um edifício do sec. XVIII, composto por piso terreo e andar nobre, com sacada central e balcão saliente e grade de ferro forjado, acompanhado por outras 6 janelas guarnecidas de mármore.


    Ao longo da cimalha, de mármore e alvenaria que remata o edifício, encontram-se gárgulas com carrancas, tendo ao centro um frontão com o brasão dos Melos, encimado por uma águia de asas estendidas. Ainda destaque para a esquina, para um medalhão em mármore com as letras A M e a data de 1760.

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.6.09
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    Elvas acolhe apartir de hoje o 1.º Festival Ibérico do Marisco, que decorre no Rossio de S. Francisco, junto ao Aqueduto da Amoreira, até dia 7 de Junho.

    Sendo que a entrada no recinto tem um custo de 1,50€, com direito a uma bebida, e sendo que foi apresentado como um espaço no qual serão praticados preços "populares" destacamos que hoje, noite da abertura, terá a animação assegurada pelo projecto Abba Gold, naquela que é anunciada como a noite europeia, seguindo-se-lhe, nas noites posteriores,  o grupo “Flor de Lis” (que representou Portugal no Festival da Eurovisão deste ano), um grupo de sevilhanas e flamenco, e a banda “Canta Brasil”.

    Anunciados ainda espectáculos pirotécnicos, dj set e animação para os mais novos.

    Vale a pena ir até lá!


    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.6.09
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    Atenção aos visitantes do Centro Histórico de Elvas!


    Existem espalhados pelas ruas do burgo dois tipos de mupis, contendo, além dos mapas da Cidade, informação turistica variada e de locais recomendados pelos serviços de turismo do Palácio do Regedor. Para garantizar a adequada prestação deste serviço recomendamos a todos quantos nos visitam que apenas sigam as instruções do muppi aqui sinalizado com a letra A de "actualizado" em detrimento daquele identificado como AR, "a retirar".

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.6.09
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    No transacto mês de Maio a revista "Focus" desenvolveu um trabalho ao qual foi posto o título de "Os grandes narcisistas portugueses", no qual foram estudados por duas eminências da psicanálise nacional, o Prof. Dr. Carlos Amaral e o Prof. Dr. Jaime Milheiro, 17 personalidades de Portugal e onde se dedicou atenção a Rondão Almeida, único autarca entre desportistas, empresários e outros politicos, a qual transcrevemos hoje.



    Metáfora exagerada de muitos autarcas portugueses, José Rondão Almeida é o expoente máximo da publicitária frase: "Se eu não gostar de mim quem gostará?".
    Presidente da Câmara de Elvas vai para 16 anos, tem o seu nome - através de placas que invoncam o momento da inauguração ou no próprio baptismo dos espaços - em variadíssimos equipamentos sociais e na toponímia daquele concelho da raia alentejana: ruas, avenidas, fontes, lares, parques subterrâneos e até no magno coliseu da cidade, a maior sala de espectáculos da região.

    "É muito bom sinal haver placas por todo o lado com o meu nome, como entidade que o fez. É porque há obra", a transparente (talvés ingénua) explicação de Rondão Almeida ao DN, em 2007, acaba por dizer tudo: ele considera-se a entidade e o seu desejo é o de nunca ser esquecido. As pedras não morrem.

    Verdadeiro caso de um narcisismo em espelho. Ao colocar o seu nome em vários equipamentos da cidade, revê-se como Narciso no rio. Provavelmente, o desespero de uma falha básica incrementa esta necessidade de self grandioso.

    edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.6.09
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    O povoamento do sitio de Barbacena, possivelmente desenvolvido sobre um castro pré-romano, fez-se a partir da doação de Barbacena a D. Estêvão Anes, Chanceler-Mor de D. Afonso III, casado com uma filha ilegítima do monarca, e senhor do Alvito, no ano de 1251. Em 1519, D. Manuel daria novo foral à vila, ordenando a reconstrução do seu castelo, que assim se pode supor em mau estado de conservação. 


    Alguns anos mais tarde, em 1536, Barbacena é morgadio de D. Jorge Henriques, caçador-mor de D. João III, a quem se deve o arranque da construção do castelo, que fica por terminar aquando da morte do seu donatário, em 1572. Três anos mais tarde, a fortificação é comprada por Diogo de Castro do Rio, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa Real, e o primeiro a usar o título de senhor de Barbacena. O castelo então erguido, de planta quadrangular, não seria seguramente a primeira construção fortificada do local, onde deverá ter existido obra medieval. 

    No século XVII, no contexto da Guerra da Restauração, a fortaleza sofreu obras de modernização, de forma a adequar-se às novas tácticas militares, que exigiam a construção de um baluarte moderno. A entrada principal que ainda hoje se pode ver, um portal de pedra formando frontão com dois coruchéus, é desta época. 
    Em 1645, as tropas castelhanas assaltam o castelo, e em 1658 a guarnição é mesmo forçada a render-se ao Duque de Ossuna. Os ataques e as pilhagens, bem como a constante necessidade de modernização das defesas numa zona de tal importância estratégica, determinam a necessidade de novas obras de remodelação e fortificação, desta feita a cargo de Afonso Furtado de Mendonça, chanceler-mor do reino e primeiro Visconde de Barbacena.

    Do castelo, de planta rectangular, conservam-se as paredes e a entrada principal, já citada, e ainda vestígios de um portal mais antigo, em arco redondo, entaipado. Da muralha da fortaleza, transformada no século XVII em planta estrelada, conservam-se vários troços e alguns elementos abaluartados, bem como torreões baixos (a Torre de Menagem foi derrubada no início do século XVII). Pode ainda ver-se a antiga Casa do Governador, edifício de alguma nobreza, com escadaria central dupla, e vestígios de uma capela no piso superior. 

    Em 1896, há notícia da transacção do imóvel, vendido por Hermenegildo José Costa Campos a Alfredo de Andrade, de quem descenderia um dos últimos proprietários, José Luis Sommer de Andrade, vendedor do castelo em 2005, sendo o adquirente Mico da Câmara Pereira.

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