edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.7.05
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Acordei do meu sono e olhei em volta, reparei que muita coisa se alterara por entre os muros da minha urbe, isto sem contar com a explosão de telhados, que do meu posto avisto fora da protecção destas seculares pedras que protegem o burgo.
Surpreso pela evolução que avisto, vislumbro aqui e acolá pretextos da falar em evolução, em modernidade ou em autênticos ataques à mais simples da regras da vida, a noção de estar ou fazer a bem da coisa comum.
Se houve uma revolução urbana nesta urbe em tempo idos, esta foi operada no tempo d'El-Rey D. Manuel I, foram tempo de modernidade, em que esta velha e nobre vila se abriu, viu como das suas escuras ruelas nasciam espaços abertos, se erguiam, para glória do clero, novas e modernas igrejas e como se empreendiam esforços para dignificar a urbe, que El-Rey elevou à categoria de Cidade, à dignidade de Sede Episcopal.
Mas o tempo passou, passaram as dignidades, as solenidades, os cercos e batalhas, as nobrezas e o sangue do povo que com o seu suor fez de Elvas a "Chave do Reyno".
Queira pois El-Rey, muy senhor nosso com a benção de Deus Redentor, que esta minha cidade, não seja apenas os telhados que vislumbro.
Pois sim, acordei...

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