edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 31.10.07
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Desde sábado que o MACE - Museu de Arte Contemporânea de Elvas tem patente uma nova exposição: "Colecção António Cachola: Algumas paisagens no MACE". Nesta segunda mostra da colecção são apresentadas ao público peças com esta temática, sendo que algumas das peças âncoras do MACE, continuam expostas.
No programa da inauguração constou ainda um passeio em viaturra todo o terreno por algumas das paisagens do Concelho de Elvas.

Hoje, este mesmo espaço, recebe a conferência "Cidades Criativas – Uma Estratégia para o Desenvolvimento", pelas 18H00, tendo como orador o Professor António Câmara, galardoado em 2006 com o Prémio Pessoa.

Para o sábado, 3 de Novembro, está agendada a inauguração da renovada Biblioteca Municipal, esperando-se a visita do Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho. O edifício do antigo Colégio Jesuita sofreu importantes obras, num total de 2,5 milhões de euros, comparticipados pelo Ministério da Cultura, irá apresentar aos Elvenses uma biblioteca renovada, ocupando todo o espaço disponível no imóvel, esperando-se que este seja mais um pilar da cultura na Cidade e no Concelho. Livros, DVD, Música e internet disponíveis para todos em pleno coração do burgo em horário alargado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.10.07
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Não sabe este Velho Conselheiro se por ventura será esta a lâmpada que faltará na Fonte da Misericórdia, ao Largo 25 de Abril, na Cidade de Elvas, mas se não for este o modelo, queira, Exmo. Sr. Regedor, providenciar que coloquem algumas lá naquele monumento pois às escuras e oculto por árvores não há quem veja a Fonte Monumental do Aqueduto, principalmente agora que as noites são maiores!
Ah! e não mande cortar as árvores. Elas não têm a culpa, e não querem ser mutiladas. A culpa foi de quem escolheu aquela espécie arbórea.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.10.07




«A Confraria é composta por voluntários, capazes de dar o melhor de si na organização deste evento importante, mas ao mesmo tempo impossibilitados de caminhar para uma estrutura profissional que encare e ultrapasse os grandes desafios do São Mateus, num futuro que já não pode ser muito distante. O parque da Piedade, como o conhecemos há muitos anos, não está adequado a uma feira moderna, cómoda para o público e expositores, espaçosa e atraente para os jovens, mas dando ainda mais dignidade aos espaços religiosos e tradicionais: Santuário, recinto da Fé, lago, coreto e mata, por exemplo. (…) Por isso, ou aproveitamos estes espaço de tempo para conseguir, junto da União Europeia, a avultada verba que precisamos para renovar e modernizar o nosso São Mateus, ou não há instituição local ou regional, depois de 2013, capaz de disponibilizar 10 ou 12 milhões de euros para dar a volta ao certame, virando-o para o futuro. Do lado da Câmara Municipal de Elvas, dou o passo à frente e mostro-me disponível, na certeza que o entendimento a conseguir e o protocolo a assinar deve manter a Confraria do Senhor Jesus da Piedade como entidade organizadora do São Mateus.»

São estas algumas das palavras que o Regedor dirige aos Elvenses no Editorial do Boletim. Que opinião têm os Conselheiros sobre o tema? Deve a Confraria ceder, em comodato, o Parque da Piedade ao Regedor para que este, através dos Euros da União Europeia, transforme a Feira de S. Mateus “numa feira moderna”?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.10.07


Depois de anunciado o encerramento do Colégio de Vila Fernando, e o aproveitamento dos terrenos para ali colocar um novo estabelecimento prisional de alta segurança, eis que, finalmente, um documento do Governo da Nação, nos dá indicações claras dessa vontade.


O Orçamento de Estado (OE) para o próximo ano prevê um investimento superior a 53 milhões de euros para a construção, remodelação e reforço das condições de segurança e sanitárias dos estabelecimentos prisionais.


No documento pode ler-se que "do investimento em infra-estruturas, cerca de 95% serão dirigidos à construção dos novos estabelecimentos prisionais de Angra do Heroísmo, Castelo Branco, Coimbra, Elvas, Grândola, Leiria, Linhó, Ponta Delgada e Vale do Tejo".


Boas notícias para o Concelho e em especial para a freguesia mais pequena, a Aldeia da Conceição, que vendo desaparecer um dos seus ex-libris, poderá, e deverá, ter nesta nova infra estrutura um motor para a fixação de população nesta aldeia, pelo que deverá o Palácio do Regedor, ter em conta na revisão do PDM, espaço para a construção de habitação social para os novos habitantes de Vila Fernando.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.10.07
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O Coliseu de Elvas prepara-se para receber a 1 de Dezembro, pelas 21H30, o bailado “A Bela Adormecida”, pelo corpo de bailado do Teatro de Ópera e Ballet de Bashkir. Os bilhetes encontram-se já à venda no Posto de Turismo e na Ticketline, com os preços entre 25 e 35 euros: plateia 35 euros, primeira fila do primeiro anel da bancada 35 euros, segunda fila do primeiro anel da bancada 30 e restantes filas das bancadas 25 euros.


O espectáculo é interpretado por 60 bailarinos do Teatro de Ópera e Ballet de Bashkir, uma das companhias de bailado clássico mais importantes da Rússia, fundada em 1938, e que tem vindo a realizar anualmente digressões internacionais que passam por países da Europa, Japão, China e Estados Unidos. Com música de Piort Illitch Tchaikovsky, e coreografia de Marius Petipa, "A Bela Adormecida" estreou-se em 1890, tornando-se uma das obras mais representativas do bailado clássico puro. Baseado num conto do escritor francês Charles Perrault, o bailado é a história de uma princesa que ao nascer recebeu bençãos, mas também a maldição de que ao completar 16 anos cairia num sono eterno. A maldição concretizou-se e todos no castelo ficaram adormecidos até a chegada de um príncipe encantado que beija a princesa e quebra a maldição.


Elvas é uma das sete cidades onde o bailado pode ser visto, nesta digressão. Em Portugal, estão previstas actuações no Coliseu dos Recreios de Lisboa, no Coliseu do Porto, no Centro de Espectáculos da Figueira da Foz, Teatro Circo de Braga e Cine Teatro da Covilhã.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.10.07
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Segundo os Especialistas que estiveram reunidos em Elvas e o Conselho Cientifico da Candidatura de Elvas a Património da Humanidade, Elvas é o maior conjunto terrestre abaluartado do Mundo, apenas ultrapassado pela Ilha de Malta e as suas Fortificações de La Valleta, estas já classificadas como testemunho das Cruzadas e do impulso religioso de conquista da Terra Santa.
Elvas tem neste estabelecido dois acordos de geminação com as localidades vizinhas de Badajoz e Olivença, assinados nos anos 90 do século passado, sendo desde há anos solicitado pela comunidade Elvense residente em Ixelles (Bélgica) um acordo semelhante entre este município e a sua Cidade Natal.
A proposta que este Velho Conselheiro lança à discussão é a assinatura de um acordo de geminação entre Elvas e a capital de Malta. Esta geminação não teria por base a história comum, como acontece com Badajoz e Olivença, mas sim o património, a aliança estratégica e os frutos que Elvas poderia colher e partilhar com um dos portos de cruzeiros mais importantes do Mediteraneo e uma cidade capital europeia com um património fortificado muito semelhante ao elvense e também apreender o modo como esta gere o seu bem classificado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.10.07
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.10.07




Começou já a edição deste ano do Ágora - Debate Peninsular. Trata-se de de um ambicioso projecto que pretende converter a Extremadura num ponto de encontro anual, com um ambiente privilegiado para falar com total liberdade dos temas que preocupam espanhóis e portugueses, que devia servir, ao mesmo tempo, para desfazer mal-entendidos, desafiar estereótipos e ultrapassar as barreiras psicológicas que durante tantos anos separaram os dois países.

Este debate Peninsular é composto por:

  • ÁGORA Academia. É um programa de três cursos monográficos e especializados, cada um com um ou dois dias de duração. Os cursos debruçam-se sobre questões de interesse ou actualidade para ambos países e estão dirigidos a especialistas, profissionais ou estudantes do tema em questão, mediante um sistema de inscrição formal e com a participação de conferencistas de prestígio, espanhóis e portugueses. A coordenação de cada curso está atribuída a dois especialistas nas matérias, um espanhol e o outro português, que seleccionam os oradores e, eventualmente, os participantes.


  • ÁGORA Palestra. É uma conferência, debate ou mesa redonda, aberta ao público em geral, sobre algum tema de especial actualidade e repercussão ou que tenha gerado uma particular polémica no âmbito das relações entre Espanha e Portugal.


  • ÁGORA Cena. É um conjunto de actividades culturais, artísticas, recreativas ou de lazer que se celebram paralelamente aos cursos em espaços públicos da cidade sede (representações dramáticas, exposições, actuações musicais, etc.). Estas actividades servem para expor o trabalho de criadores portugueses, cujas trajectórias ou obras exprimem esse mundo de relações ou transmitem uma visão da outra realidade social e cultural.


  • ÁGORA Crónica. Cada ano edita-se uma crónica, na qual especialistas nos temas abordados resumem de forma amena o conteúdo dos cursos e outras secções do Ágora, reflectindo o ambiente vivido durante a celebração dos encontros.

Pode consultar o programa completo aqui.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.10.07



Governo propõe reduzir número de regiões de 19 para 5O secretário de Estado do Turismo entregou esta semana às regiões de turismo uma proposta da nova lei-quadro para o sector, que prevê a redução de 19 para apenas 5 entidades, coincidentes com as NUTS II.
A proposta de decreto-lei, a que a agência Lusa teve acesso, estipula a existência de cinco entidades «correspondentes às circunscrições territoriais das unidades territoriais de nível II (NUTS II), coincidindo com as regiões administrativas existentes em Portugal Continental, além das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve.

O documento estabelece como princípios da nova reorganização »a cobertura de todo o território nacional«, de modo a »permitir que cada um dos cinco pólos de desenvolvimento turísticos identificados no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) tenha uma entidade dinamizadora e interlocutora junto do órgão central do turismo«.

A definição deste novo mapa traz também consigo »novas competências« que serão transferidas da administração central, pressupondo a «afectação de verbas provenientes do Orçamento de Estado», como também dos próprios municípios.

A nova lei-quadro insere-se no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), tendo como principal finalidade de «dotar os organismos públicos na área do turismo das competências indispensáveis à afirmação de Portugal enquanto um dos principais destinos turísticos europeus».

No quadro da reorganização dos serviços públicos, é reconhecida a necessidade de reformar o sector, uma vez que o actual mapa «deu azo a um desenho territorial em grande parte aleatório, por vezes sem racionalidade territorial visível», que conduz à existência de concelhos que não integram qualquer das dezanove regiões de turismo.

O documento frisa que «as actuais regiões de turismo não obedecem a nenhum critério objectivo», já que «não coincidem com as NUTS II, nem com os distritos administrativos».
Todavia, a proposta que irá estar em discussão na quinta-feira, em Lisboa, pela Associação Nacional das Regiões de Turismo, prevê a existência de delegações para «dinamizar produtos ou destinos específicos, nomeadamente para os cinco pólos de desenvolvimento turísticos identificados no PENT (Douro, Serra da Estrela, Oeste, Litoral Alentejano e Porto Santo)».


in: Diário Digital / Lusa

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.10.07




Celdrán pide que la estación del AVE se ubique en el término de Badajoz, junto a la Plataforma Logística
El alcalde considera "de sentido común" que la estación del AVE esté en terrenos españoles.




El grupo de gobierno del Ayuntamiento de Badajoz quiere que la futura estación internacional del AVE Madrid-Lisboa, esté en la frontera con Portugal, "pero en terrenos del termino municipal de Badajoz", junto a la futura Plataforma Logística del Suroeste Europeo.
Es lo que ha dicho el alcalde de Badajoz, Miguel Celdrán, al ser preguntado por el contenido de la reunión de esta tarde en el Ministerio de Fomento y de la que dijo sólo tener información por las noticias parecidas en algunos medios de comunicación, y añadió que la ciudad estará representada por el primer teniente alcalde, José Antonio Monago y el concejal de Urbanismo, Celestino Rodolfo.
El alcalde considera "de sentido común" que la estación del AVE esté en terrenos españoles, independientemente de que pueda tener instalaciones anexas en terreno portugués, ya que Badajoz tiene un población de 150.000 habitantes y Elvas de 18.000.
Miguel Celdrán señala que la propuesta municipal podría haber sido ubicar la estación del AVE en el centro de la ciudad, y no a cuatro kilómetros, pero han comprendido que es más económico la estación a las afueras de la ciudad.





In: Hoy

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.10.07
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Ricardo Ferreira nasceu em Moçambique. Foi em Lisboa que se licenciou em Economia e concluiu o mestrado numa escola de negócios na Noruega. Em 1996 muda-se para Elvas para ocupar o cargo de professor de Escola Superior Agrária desta cidade. A proximidade com a Extremadura fê-lo despertar para as questões transfronteiriças....



-Como começou a interessar-se pelos assuntos transfronteiriços?

Quando abriu a escola eu mudei-me para Elvas e comecei a estar envolvido na economia local porque tal como 80% das pessoas eu vivia no litoral e só estava orientado para as questões nacionais e não para as do interior do país.



-Acha que a proximidade com a Extremadura tem mais vantagens ou desvantagens para o Alentejo?

Sem dúvida mais vantagens. Tem um potencial que ainda poucas pessoas reconhecem. Mas de facto a fronteira ainda representa uma grande barreira por questões culturais, por questões de tradição. Há algum tempo estava a falar com uma pessoa que dizia que o seu negócio de máquinas de café que corria mal e eu sugeri-lhe que se aproveitasse o mercado em Badajoz e a pessoa olhou para mim como se eu o estivesse a mandar para a China. A verdade é que há um potencial de crescimento muito grande dos dois lados da fronteira que não está a ser explorado. A minha tese de doutoramento foi sobre os fluxos de comércio inter regionais como se não houvesse fronteira.




-Na sua opinião quem está a beneficiar mais desta proximidade a Extremadura ou o Alentejo?

Nem de um lado nem de outro estão se estão a aproveitar todas as vantagens existentes. Só aqueles agentes que olham para o outro lado da fronteira e encontram ali os seus parceiros naturais estão a aproveitar. Aqueles que estão com a percepção de que há um ‘bicho papão’ do outro lado, estão a ficar para trás no comboio.



-O que é que se poderia fazer para se aproveitar esta proximidade?

Tudo. A generalidade dos negócios baseados numa economia local em Elvas tem um potencial de crescimento para o mercado extremenho, assim como os negócios, também baseados numa economia local, extremenhos se podem desenvolver em Elvas. Há uma série de sectores que não são bem explorados. A generalidade do comércio acontece entre os dois países são entre Lisboa, Madrid, Catalunha e comunidade valenciana. Nas nossas regiões podia-se fazer muito mais do que se está a fazer.



-A diferença de carga fiscal entre os dois países constituiu um problema?

Essa é uma questão essencialmente de sentimento porque o sistema fiscal é diferente. Portugal tem alguns impostos mais altos e Espanha tem outros. Não podemos dizer verdadeiramente que existe uma carga fiscal muito diferenciada porque em Espanha paga-se mais nos impostos sobre os rendimentos, sobre as empresas ou mais segurança social enquanto em Portugal se paga mais nos impostos mais mediáticos como aqueles que incidem sobre o consumo, sobre os combustíveis e sobre o tabaco. Quando se comparam os impostos tributados nos países da União Europeia os dois países ibéricos têm uma carga fiscal media mas estão colados um ao outro. Mas naqueles impostos que são mais fáceis comparar porque incidem sobre o consumo Portugal taxa mais o que leva a uma sensação de injustiça o que é bastante problemático e faz com que os alentejanos se sintam que têm sido abandonados pelos governos portugueses. A situação mais preocupante é a dos revendedores raianos que perderam muitos clientes para o outro lado da fronteira. Se o governo português, mas não estou a falar deste ou de outro governo, estou a falar dos governos portugueses na sua generalidade reconhecer que há aqui um problema e reconhecer que se tem de fazer alguma coisa, esse já é um passo extraordinário. Eu quando há pouco tempo falei sobre esta temática na televisão portuguesa propus os impostos geograficamente progressivos. Na prática os impostos iriam baixando gradualmente à medida que a fronteira se aproximava. O importante é que se reconheça em Lisboa que há um problema na fronteira que tem que ser encarado.



-Os comerciantes elvenses têm sentido muito a quebra do consumo?

Sim têm sentido mas temos que entender que os portugueses vão a comprar a Badajoz não só pela questão dos impostos. O que acontece é que Badajoz é um mercado muito maior onde se encontra uma variedade muito maior de produtos. Não é só pelo IVA ser cinco pontos acima que leva os portugueses à Extremadura.



-Ainda existe aquele tipo de comércio que os espanhóis procuravam em Elvas?

Aquele comércio tradicional ainda existe mas está a sofrer com a abertura da fronteira, agora é mais fácil que as características se copiem. Hoje seria fácil para mim abrir uma casa de tapas aqui em Elvas e os espanhóis podem abrir do outro lado uma loja de toalhas. Com a eliminação da fronteira Badajoz e Elvas transformaram-se em dois bairros de uma mesma cidade. Portanto os comerciantes locais têm de se adaptar a este tipo de mercado. Têm de pensar de forma transfronteiriça.



Fonte: entrevista em Raya Digital

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.10.07



Os oito municípios alentejanos, situados no corredor da Auto-estrada A6 – Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos, Évora, Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Elvas – tencionam apresentar uma candidatura para a constituição de uma Rede Urbana para Competitividade e Inovação, no âmbito da Política de Cidades Polis XXI.Segundo declarações de José Ernesto Oliveira à DIANAFM, a candidatura “visa desenvolver um princípio de cooperação, no sentido supramunicipal, para valorizar a componente urbana enquanto elemento central da competitividade e inovação”.

Eis uma iniciativa válida, susceptível de potenciar as características próprias de cada cidade e tirar partido das suas complementaridades. Oxalá consigam entender-se nos objectivos e nos projectos a desenvolver, pois seria um importante contributo para acrescentar saber e massa crítica, indispensáveis à afirmação e revigoramento das cidades situadas neste relevante corredor regional.


edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.10.07
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O concelho de Elvas vai contar a partir terça-feira 16 de Outubro, com uma Ambulância de Suporte Imediato de Vida. A viatura estará operacional 24 horas por dia e actuará na dependência do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). A ambulância fica instalada no Hospital de Santa Luzia, sendo a tripulação constituída por um enfermeiro e um técnico de emergência médica, com formação do INEM.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.10.07
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«Nesta sessão (9 de Outubro) a Câmara deliberou proceder à audiência prévia dos concorrentes sobre a provável deliberação de adjudicar o Concurso Público Internacional para a Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas para a Distribuição da Água e Recolha de Efluentes do Concelho de Elvas à concorrente "Aqualia".» assim se pode ler no Palácio Digital.



Mas pergunta o Zé de Mello alguém tinha dúvidas que era este o resultado?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.10.07
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Edifício de planta rectangular composto por igreja e corpo colegial adossado, onde está instalada a Biblioteca Municipal desde 1880, partilhando este espaço até 2005 com o Museu da Cidade.
É neste local que existia a antiga capela dedicada a S. Tiago e onde se vieram a instalar os Jesuítas após doação deste templo à Companhia de Jesus, para ali se edificar um templo. O colégio é uma disposição testamentaria de D. Aldonça da Mota. A Igreja de S. Tiago, orago original deste templo, é inaugurada a 17 de Agosto de 1692.

O edifício que se enquadra no modelo jesuíta de construção, apresentando a igreja um frontão acentuado com óculo, duas ordens de janelões e três pórticos, sendo os laterais idênticos e o principal com frontão interrompido sobre o qual apresenta medalhão decorado com lançaria e festões com inscrição fundadora. Completa a fachada duas torres iguais de quatro olhais.

O interior, de uma só nave com abobada de canhão, apresenta capela-mor, dois altares colaterais e outros quatro no corpo da igreja. De salientar sobre o arco triunfal, no tímpano, o nicho central com a figura de S. Tiago rodeada pela alegoria da árvore geneologica da Companhia de Jesus. Ainda no corpo do templo encontram-se dois pulpitos fronteiros em mármore de várias cores. Do lado do Evangelho encontram-se a capela de São Francisco Xavier e a de Santa Bárbara; do lado da Epístola a capela de Santo António e a do Sagrado Coração de Jesus. Sobre a porta encontram-se o coro alto.

O Colégio organiza-se em dois pisos ao redor de pátio rectangular: o piso térreo tem acesso principal pelo alpendre, situado na fachada principal, comunicando directamente com a antiga Portaria do colégio com guarda-vento de madeira e vidro, cobertura em abóbada de berço arrancando de sanca e silhar de azulejos azuis e brancos, que se repete nas outras salas deste piso, que por sua vez dá acesso a sala adjacente, e à ala que contorna o pátio.




Entre as várias salas destaca-se a que ocupa quase toda a ala nordeste do antigo colégio, designada de "Sala Publia Hortensia", com pavimento em madeira e tecto de caixotões do qual suspendem dois lustres. Toda a sala tem dois andares de armários, excepto no alçado principal, com varanda de circulação para o segundo, com soalho e guarda em ferro, desenhando volutas, com corrimão e pilaretes em madeira, sendo estes últimos encimados por um candeeiro com quebra-luz em bola de vidro, assente sobre um pé delgado em madeira; ao centro de vários panos da guarda, pedra de mármore com inscrição gravada a dourado, lendo-se em cada uma os nomes dos que contribuíram para a formação do espólio da biblioteca; a encimar os armários do segundo andar, assentam vários bustos. Preside à sala uma lareira de mármore branco, meramente decorativa, ladeado por silhar de azulejos, de onde partem as escadarias paralelas de lanço curvo de acesso à varanda.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.10.07
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.10.07
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Portalegre: sindicatos querem Alentejo mais desenvolvido
Reunidos ontem em Portalegre, mais de cem dirigentes sindicais de todo o Alentejo reivindicaram um total aproveitamento dos fundos comunitários destinados à região no QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, em vigor até 2013. A ampliação da rede viária – em especial a construção da auto-estrada que ligue Castelo Branco, Portalegre e Elvas – é outra reivindicação dos sindicalistas, com o objectivo de aproveitar as sinergias geradas pela construção da Plataforma Logística do Caia. No Encontro Regional de Quadros Sindicais, ontem em Portalegre, os representantes dos sindicatos ligados à CGTP defenderam que a regionalização volte a ser equacionada, criando uma região-piloto no Alentejo..


in: Rádio Elvas

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.10.07
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O concurso público internacional para a concessão da exploração e gestão dos sistemas de distribuição de água para consumo público e de recolha de efluentes do concelho de Elvas despertou a atenção de 13 empresas, apurou o AmbienteOnline.
Entre os concorrentes encontram-se a AGS, Indaqua e Veolia, que vão contar com a concorrência de quatro consórcios: Aquapor/Ecobrejo, Aqualia/Lena Ambiente, Geswater/Agere e Tomás de Oliveira/Cassa/Sabadell/Asibel.
Fonte da autarquia referiu ao AmbienteOnline que acredita que o processo possa estar resolvido até ao final do ano.
A concessão a concurso será válida por um período de 30 anos, e inclui a concepção e execução de obras necessárias em todo o município de Elvas.



edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.10.07
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Muito se falou em 2006 no encerramento das urgências do Hospital de Elvas. O Regedor, depois de muito ruído, teve que vir a público explicar que o Concelho não ficaria sem urgências. Os responsáveis regionais da Saúde o mesmo disseram.
O que o Zé de Mello aqui escreveu, depois de analisar a proposta do Ministério da Saúde foi que Elvas ficaria equiparado a um Centro de Saúde, em termos de urgências. (ver aqui édito de 16 de Outubro'06).
O Povo é sereno. O Povo está anestesiado. O Povo vai perder serviços de saúde!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.10.07
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Freguesia situada no extremo norte do concelho com 98,63 km² de área e 1 334 habitantes (censos 2001), densidade: 13,5 hab/km², delimitado a sul pelas freguesias de Barbacena e S. Vicente e Ventosa, a norte Monforte e Arronches e a este Campo Maior. Santa Eulália dista 18 quilómetros da Cidade de Elvas e 17 da Vila de Campo Maior.


Deve o seu nome ao facto de a sua primeira ermida ter por padroeira Santa Eulália. A região onde assenta o território desta freguesia foi habitada por povos pré-históricos. Abundam em volta de Santa Eulália os monumentos megalíticos, alguns dos quais estudados pelo conhecido Emílio Cartailhac. Os romanos também por aqui andaram. Em diversos locais apareceram restos de telha e de cerâmica romana, além de algumas sepulturas cavadas na rocha. Não se sabe muito sobre os princípios nacionais da freguesia. O cónego Aires Varela refere numa obra do século XVII, o que da tradição constava: a aldeia teria sido fundada por um lavrador de nome Falcato, à volta de cujas herdades se foram juntando outras, dos seus descendentes e de alguns forasteiros aqui estabelecidos. Teriam fundado uma igreja, talvez nos fins do século XIV, princípios do seguinte. Ao proceder- se a uma reparação na igreja matriz, encontrou-se uma inscrição que dizia: “Esta obra mandou fazer Martim Eanes Guedelha no ano de 1423 e Garcia Gil a fez”. Ao certo, sabe-se que a freguesia já existia em 1429, como consta de documentos do Arquivo Municipal. Em documentos de 1455 e 1457, da Igreja de S. Pedro de Elvas, vem citada com o nome de “Santa Olalha”, forma corrente de Santa Eulália. De 1440 conhece- -se um documento referente à Herdade de Almeida, dizendo que a mesma foi coutada por D. Afonso V a Álvaro Almeida, de Elvas, o que foi confirmado por D. João II. Existe numerosa documentação sobre as herdades desta freguesia, pelo que algumas das quais têm interesse histórico.


Santa Eulália, pela sua posição fronteiriça, foi terra fortificada. Durante as guerras da Restauração, a freguesia sofreu depredações várias, especialmente depois de 1656. Em 1801, as tropas do general Solano ocuparam a povoação. Beresford teve o seu quartel em Santa Eulália de 21 de Junho a 17 de Julho de 1811.


Povoação labiríntica bem alentejana, Santa Eulália apresenta algumas casas de porte senhorial, com dois pisos e janelas de sacada com trabalho de ferro forjado, deixando adivinhar a nobreza do seu passado. Santa Eulália tem uma antiga praça de touros e um belo jardim com esplanada. E tem a seus pés a água da Albufeira da Barragem do Caia, onde se pode pescar ou praticar desportos náuticos

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.10.07
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Começou o mês de Outubro e com ele um dos eventos que já marca a agenda cultural da Cidade e do Concelho, o Festival de Música de Câmara, já na sua 4ª edição. Esta iniciativa que se deve ao jovem Luís Zagalo, ganha este ano nova dimensão ao deixar a incubadora, que foi o Cine S. Mateus e passar para o Cine Teatro João Vintém, a sala nobre do Concelho. Um programa diversificado e rico, que proporciona à população do Concelho um oásis melódico de qualidade.

A proposta que este Velho Conselheiro deixa ao Palácio e ao Director do Festival é o de aproveitar a Academia Musical Elvense, e, ainda integrado neste Festival ir anualmente visitando cada uma das freguesias do Concelho, apresentando e atraindo assim mais públicos para o mesmo e diversificando a oferta cultural que aos mesmos é brindada em época estival.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.10.07
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Meu amigo

Estava a guardar esta foto para enviar depois das Festas.
Afinal o momento é de alegria e é inoportuno dizer que o rei vai nu.
Sei que o assunto não é inteiramente da responsalidade do Regedor, mas não haverá por lá alguém que puxe as orelhas à EDP?
É vergonhoso o estado em que se encontram as linhas de distribuição de energia que a EDP ou a concessionária da distribuição teimam em emporcalhar as fachadas dos prédios, nas quais a seu belo prazer, sem o mínimo de estética cravam estacas, postaletes, cabides, remendos.
Num país civilizado a distribuição tem sido alterada para cabo subterrâneo, sem fios à vista.
Por cá temos a praga da EDP, dos TLP, das antenas, e tudo sem o mínimo de respeito pela estética, pelos proprietários os quais são os grandes culpados por permitirem as afrontas sem qualquer reacção.
Receba como sempre um grande abraço

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