Contudo apartir de hoje coloco a vossa disponibilidade a votação para atribuição dos Prémios Zé de Mello'05, que pretendem premiar nas categorias de Sociedade, Desporto, Cultura, Economia e Internet aqueles que durante o ano 2005 mais se distinguiram na cidade. Para tal basta clicar aqui. Esta votação decorrerá durante o mês de Janeiro e serão posteriormente divulgados os resultados. Quero ainda, agora que finalizo a operação de 2005, agradecer a todos aqueles que ao longo destes 5 meses têm feito com que os meus éditos sejam visitados diariamente por uma média de 100 entradas. Obrigado! Em 2006 voltarei ao vosso convívio com rosto renovado, até lá, recebam um abraço fraterno deste velho Conselheiro e antigo Ministro Real.
Na impossibilidade de pessoalmente desejar a todos os co-Conselheiros e visitantes do blogue um Feliz Natal e prospero 2006, deixo aqui expressos os meus votos nesta quadra festiva brindando com um cálice de Vinho do Porto. Durante a próxima semana este vosso Conselheiro retirar-se-á para um repouso, regressando a 2 de Janeiro com a iniciativa "Semana Aberta", esperando a participação de todos aqueles que assim o desejem fazer, bastando para tal enviar o vosso texto para o meu correio electrónico: zedemelo@sapo.pt .
21.12.2005, José Bento Amaro, (PÚBLICO)
A PSP poderá abandonar, em breve, 22 esquadras em todo o país, enquanto a GNR vai encerrar total ou parcialmente várias dezenas de postos.
A medida insere-se no plano de reestruturação territorial das forças de segurança que está a ser pensada pelo Ministério da Administração Interna (MAI), que, desse modo, pretende, com a alienação de algum do seu património, obter verbas que lhe permitam restaurar imóveis degradados e, também, autofinanciar-se para comprar outros equipamentos, nomeadamente armas e viaturas.
Dos comentários feitos no blogue:
O mal é sempre o mesmo. A população fala entre ela, barafusta aqui na internet, mas onde está o barulho para todo o país ver? Onde estão as acções concertadas para realmente nos fazermos ouvir?? Concordo com a Xanu, a maternida JÁ ERA, e mais dia menos dia Elvas também já era. Perdoem-me a expressão, mas a população de Elvas, tal como a maioria dos portugueses e contra mim falo, somos "CORNO MANSO"! E não é uma voz sozinha que algo faz! Olhem para o Europeu, como a força das pessoas jutntas fez algo! A FORÇA MEU POVO A FORÇA DE TODOS é o que faz mover montanhas, mares e o que for preciso! Só me resta dizer VIVA OS ESPANHOIS, que são bem mais espertos que nós, infelizmente :(
Quarta-feira, Dezembro 07, 2005 2:48:44 PM
Uma crónica: Haverá quem se lembre? - Talvez… de Maria José Rijo no LE
Rua da Cadeia
blogosfera elvense:
Ustey
uma noticia: Abre hoje finalmente a Central Rodoviária da Fonte Nova, sem acordo entre o Palácio do Regedor e a Rodoviária
Chama-se Alice de Sousa e é de Elvas!
Foi escolhida pelo American Biographical Institute, como “Mulher do Ano” e recebeu igualmente o prémio “Mulheres do séc. XXI”.
Numa altura em que Elvas vira uma página da sua história, com o encerramento do último bastião da sua história militar e em que se preocupa com o desaparecimento da Maternidade, é com orgulho que vê uma sua filha ser distinguida mundialmente.
Não estará na altura de o Palácio do Regedor decidir entregar um Diploma de Honra da Cidade? Se assim não for não quero aqui dedicar-lhe um édito e quem sabe um dia poder contar com a sua presença nesta sua cidade natal. Leia o artigo completo na Visão
Ou conheça a sua Companhia de Teatro em Londres
Encerro hoje a sondagem sobre o futuro Pavilhão Multiusos, agradecendo a todos os que nela tiveram a simpatia de participar. Fica o quadro dos resultados:
Em Elvas, e em muitas outras vilas e cidades, a Via Sacra é um trajecto urbano, marcado por um conjunto de passos, que mais não são do que pequenas capelas inscritas nos alçados dos edifícios. A 6 de Novembro de 1724 foi acordado a construção das capelas dos passos pela Irmandade da Chagas, concluindo-se um ano depois a capela da Rua do Alcamim, em 1726 o do Largo da Misericórdia, em 1727 o da Rua da Cadeia, sendo este em 1728 transferido para o Largo S. João de Deus e em 1730 é concluído o da Rua de Olivença.
Todos apresentam a mesma estrutura arquitectónica e decoração exterior encaixada em edifícios de maior volumetria, só o quarto passo se apresenta destacado como volume simples, dado ter sido transferido; arco de volta perfeita em mármore enquadrado por pilastras que suportam o entablamento; sobre este medalhão central quadrangular ladeado por uma voluta e um anjo de cada lado e encimado por pequeno frontão arredondado com concha ao centro, anjos e cruz em cima; uma grade de ferro forjado decorada com enrolamentos fecha o vão das capelas, sendo trabalhos datados de 1861.
Primeiro passo – Rua de Alcamim: parede da Epístola coberto por azulejos azuis a brancos figurados representando soldados romanos, um deles a cavalo, com elementos arquitectónicos, putti, motivos vegetalistas e concheados no enquadramento. Parede do Evangelho revestido com painel azulejar alusivo à terceira estação em que Jesus cai pela primeira vez. Retábulo com tela com mesmo tema do pano do Evangelho com moldura de mármore preto encimada por cabeças de anjos esculpidas em mármore branco. Cobertura com abóbada de arestas revestida com azulejos que completam o programa decorativo da capela, com representações dos símbolos da Paixão de Cristo; pavimento de mármore e cimento pintado.
Segundo passo – Largo da Misericórdia: parede da Epístola preenchido com azulejos figurados azuis e brancos representando o encontro de Jesus com Sua Mãe. Parede do Evangelho tem porta com moldura marmórea sendo a restante superfície ocupada por painel de azulejos com a mesma temática do outro pano. Retábulo com pintura a óleo representando o encontro de Cristo com a Sua Mãe com moldura de mármore preto sobrepujada por cabeças de anjos alados de mármore claro. Cobertura com abóbada de arestas revestida a azulejos com motivos vegetalistas e cabeças de anjos alados que enquadram símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado.
Terceiro passo – Rua André Gonçalves: Parede da Epístola preenchido por painel azulejar, parcialmente desaparecido, relativo à 8ª Estação na qual Jesus consola as filhas de Jerusalém. Parede do Evangelho com painel azulejar representando a mesma temática do painel do lado oposto. Retábulo com tela representativa da segunda estação, momento na qual Jesus cai pela segunda vez, tem moldura de mármore escuro e decoração com cabeças de anjos alados sobre a verga. Cobertura com abóbada de arestas decorada com azulejos azuis e brancos que completam o programa decorativo dos panos com símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado
Quarto Passo – Largo S. João de Deus: Parede da Epístola revestido de azulejos figurados que parecem representar David consternado e choroso. Parede do Evangelho com painel azulejar que parece referir-se ao funeral do Rei Josias. Retábulo rectangular de talha dourada que representa Jesus a ser açoitado, claramente subdimensionado para o enquadramento de mármore preto sobrepujado por cabeça de anjo alado e panejamento que cai atado com nós . Cobertura com abóbada de arestas caiada; pavimento de mármore e cimento pintado.
Quinto passo – Rua de Olivença: Parede da Epístola com painel azulejar representando Cireneu a sopesar a cruz. Parede do Evangelho preenchido com azulejos onde se pode ver um grupo de soldados romanos. Retábulo com tela representando Jesus ao lado de Verónica que exibe o lenço com o Seu rosto, emolduramento com mármore preto encimado por anjos aladas à semelhança do que acontece em outros passos. Cobertura com abóbada de arestas revestida com azulejos pintados com os símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado. Estes espaços pertença da Igreja Católica local e zelados por particulares estão classificados como Imovéis de Interesse Público (Dec. nº 67/97, DR 301 de 31 Dezembro 1997), sendo que alguns deles apresentam mau estado de conservação havendo o risco de, na boa vontade dos seus guardiões, se fazerem trabalhos de restauros sem o devido acompanhamento técnico.
Previsto o inicio da construção em 2008 e termino em 2013 esta ligação ferroviária mista de passageiros e mercadorias terá três estações intermédias: Pegões (apenas mercadorias), Évora e Caia.
A Estação do Caia/Caya, a construir na zona transfronteriça com Espanha, fará com que a ligação a Lisboa se faça em 55 minutos, ficando Évora a 20 minutos e Madrid a 1 hora e 50 minutos. O custo da passagem ferroviária, a preços actuais, será de 25/35 euros na ligação Elvas/Lisboa, prevendo-se a circulação de 6,1 milhoes de passageiros em 2013, subindo aos 9,3 milhões num período de 20 anos de exploração, com um tráfego diário de 14 composições sendo que destas 7 pararão no Caia. Recordemos que ao igual que aconteceu com a A6, o comboio de alta velocidade espanhol (AVE) vai chegar à zona do "Caya" em 2010, que será fim de linha durante 3 anos, até que o governo português estabeleça a ligação do lado nacional. Que impactos terá a Alta Velocidade na economia local? Como tirar dividendos desta ligação previligiada às duas capitais ibéricas? Que estratégias para fugir ao dominio pacense sobre a estrutura? Onde ficará edificada a Estação Transfronteiriça? Caia ou Caya?
Estas situações são também fruto da inoperância e da falta de prática democrática e cívica da população local. Não me admira que aos poucos esta cidade esteja a ficar sem alguns serviços, é tão fácil tirar a chupeta aos elvenses! Meus caros co-conselheiros a cidade, tal qual a democracia são aquilo que os cidadãos fazem dela! Estejam quietos, sossegados e esperançosos no D. Sebastião que quando abrirem os olhos já a Casa da Áustria tomou o lugar!
Desta vez foi uma lavagem de cara completa. Como habitual utilizador do mesmo louvo desde aqui o melhoramento! Uma boa disposição gráfica, mais limpa e de mais fácil consulta. O que continua, por motivos estranhos, são os concursos públicos sem serem publicitados por estas terras! Queres emprego na autarquia, compra o Diário do Sul!
Com esta renovação chegou ao meu conhecimento o primeiro sítio electrónico de uma junta de freguesia. Claro esta que teria que ser da Terrugem, a mais dinâmica estrutura autárquica que mais uma vez surpreende o concelho! Nada a apontar ao encantador sitio! visite e veja por si!
Construida sobre a muralha seiscentista, junto à Porta da Esquina, é uma obra do sec. XVII, reconstruida posteriormente. A capela tem acesso por uma escada de mármore com silhares e guarnição de azulejos polícromos do sec. XVIII. O templo, de reduzidas dimensões, tem a forma semi esférica, e à direita um corpo apainelado com torre sineira de dois olhais decorada com escudo, coroa e as iniciais N.S.D.C.. Na fachada do corpo anexo encontramos, em azulejos, as armas reais e a data de 1867. O interior tem cobertura azulejar do tipo avulso, de florões e com as armas portuguesas. A capela é fechado por portão de ferro forjado e o seu interior foi remodelado na 1º metade do sec. XX. Lugar de romaria a 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição, esta capela tem confraria própria, responsável pela sua manutenção. Nas proximidades existe um miradouro, local ideal para observar o Aqueduto da Amoreira desde a cidade e de uma perspectiva superior.
Hoje vou roubar o post ao Gil Navalha.
Parece-me uma boa ideia e por isso desafio os meus caros co-Conselheiros a fazerem o mesmo. Assim se exerce a cidadania. Não esperemos que os outros, sejam eles Regedores ou outros, façam o que é também nosso dever.A Maternidade Mariana Martins existe em Elvas graças à benemérita que testamentalmente deixa o encargo de se criar um estabelecimento materno-infantil na cidade. Aquando da construção do novo hospital é firmado entre o Governo da Nação e a Fundação Mariana Martins um contrato em que para além da cedência de terrenos pela Fundação são estabelecidas as formas de perpetuação dos serviços da Maternidade da Fundação que serve os elvenses, e os concelhos vizinhos de Campo Maior, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Arronches, Monforte, Sousel, e Alandroal.
Recordemos as palavras do Regedor na sua tomada de posse, em que, antecipadamente se desculpa pelo que conhecendo, ocultou durante a campanha. Obviamente estas medidas ultrapassam a esfera do governo municipal e não se lhe poderão onerar culpas, mas como primeiro responsável pelo concelho devemos esperar, tal qual em relação à extinção do RI8, uma acesa defesa dos interesses do concelho. De maneira alguma proponho que se demita, tal qual ele o disse durante a campanha se Elvas ficasse sem Maternidade, mas é fundamental não irmos perdendo o que ainda nos resta!
Mas não só ao Palácio do Regedor devemos pedir explicações, então a sociedade civil não deve organizar-se e expressar o seu desgosto! Pelo que aprendi nestes tempos que estou convosco, o voto é a arma do povo. Ora não será altura de a utilizar? Um boicote às eleições presidenciais será um dos caminhos. É sabido que as populações que têm utilizado esse caminho, conseguem alguma visibilidade para os seus ensejos, ainda que depois nada se resolva!
Caros Conselheiros, por este andar, em que se acabam os nascidos em Elvas, e, em que os dicionários passarão a dizer que elvenses são os residentes e não os aqui nascidos, eu que adoptei esta localidade não me resigno a ver encerrar os quartéis, a maternidade e hospital, a prisão, a esquadra e o que mais se verá. Levantemo-nos e não deixemos que acabem com os Elvenses.
Caros Conselheiros e vistantes do blogue "Zé de Mello",
Antecedentes
Ao contrário daquilo que o monarca prometeu nas cortes de Tomar de 1581, ainda no seu mandato, e de modo mais intenso no reinado seu sucessor, Filipe III de Espanha, o desrespeito dos privilégios nacionais vinha agravando-se. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; e o Império Português era ameaçado por Ingleses e Holandeses perante o desinteresse dos governadores filipinos.
Portugal estava também envolvido nas controvérsias europeias que a Espanha estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia partilhado por toda a população, que estava sempre presente, estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à 4ª Dinastia - Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão do exército Espanhol e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como uma forte aliança com a Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, reorganização do exército português, intensificação ou reconstrução de fortalezas e consolidação política e administrativa.
Paralelamente, os Portugueses conseguiram expulsar os Holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder Atlântico Português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse de Espanha. In: wikipedia