edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.12.05
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Na impossibilidade de pessoalmente desejar a todos os co-Conselheiros e visitantes do blogue um Feliz Natal e prospero 2006, deixo aqui expressos os meus votos nesta quadra festiva brindando com um cálice de Vinho do Porto. Durante a próxima semana este vosso Conselheiro retirar-se-á para um repouso, regressando a 2 de Janeiro com a iniciativa "Semana Aberta", esperando a participação de todos aqueles que assim o desejem fazer, bastando para tal enviar o vosso texto para o meu correio electrónico: zedemelo@sapo.pt .

Contudo apartir de hoje coloco a vossa disponibilidade a votação para atribuição dos Prémios Zé de Mello'05, que pretendem premiar nas categorias de Sociedade, Desporto, Cultura, Economia e Internet aqueles que durante o ano 2005 mais se distinguiram na cidade. Para tal basta clicar aqui. Esta votação decorrerá durante o mês de Janeiro e serão posteriormente divulgados os resultados.

Quero ainda, agora que finalizo a operação de 2005, agradecer a todos aqueles que ao longo destes 5 meses têm feito com que os meus éditos sejam visitados diariamente por uma média de 100 entradas. Obrigado! Em 2006 voltarei ao vosso convívio com rosto renovado, até lá, recebam um abraço fraterno deste velho Conselheiro e antigo Ministro Real.

Bem Hajam!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.12.05
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Neste Natal de 2005, Elvas atravessa uma fase de preocupação generalizada com a extinção do Regimento de Infantaria 8, com a possibilidade de encerramento da Maternidade Mariana Martins e agora também com o fecho da esquadra local da PSP enquanto cabe também o hipotético fecho de alguns postos da GNR nas freguesias rurais.
Prontamente o Regedor desmentiu esta última notícia dizendo "...nada daquilo que vem no Público corresponde à realidade" remetendo para um comunicado do Ministério da Adminstração Interna, que apenas diz que está em estudo e nada está resolvido. Tal qual o mesmo dito para a Maternidade.
O Regedor diz ainda: "a minha grande preocupação são os militares" e "vejo com muito agrado que o Dr. Mário Soares tenha aceite o desafio de vir a Elvas debater os militares".
Meus caros co-Conselheiros e visitantes do blogue a minha preocupação é extensível a todos estes assuntos, porque se durante a campanha autarquica estes assuntos foram preteridos para depois das eleições locais pelo Governo da Nação, leia-se Partido Socialista, agora que novo combate eleitoral se aproxima parece que tudo se adia novamente.
Outro assunto que me confundiu nestas declarações do Regedor, que diga-se tem sabido levantar a voz para defender a cidade de Elvas, como é sua obrigação, é o convite que o Palácio do Regedor terá feito, pelo que depreendo das suas palavras, de convidar um candidato à Presidência da República para debater a extinção do RI8! Ora como não me quero pronunciar sobre essas eleições republicanas, e, depois de já ter passado por Elvas o já antecipado vencedor dessa guerra, Anibal Cavaco Silva, durante a qual nada se lhe ter questionado por quem de direito ou pelos orgãos de comunicação social local, parece-me abusivo que um orgão de poder, o Palácio do Regedor, tome partido nesta disputa e tenha convidado o Dr. Mário Soares a debater dito assunto.
Segundo me foi comentado já anteriormente houve a possibilidade de encerramento do Hospital de Sta. Luzia e aí o Regedor mobilizou a população a sair à rua e a fazer barulho mediatico. A minha dúvida é: o Governo da Nação na altura era da sua cor política? Se assim era porque não fazer o mesmo agora? Ou teremos que esperar para depois de dia 22 de Janeiro?
Este David Rondão Almeida é um politico nato que sabe bem esgrimir, utilizando os tempos correctos para cada assunto. Quero acreditar que no final de Janeiro convocará a população a sair à rua para se lhe associar nesta guerra contra o Golias Governo da Nação, leia-se PS. Segundo alguns dos vossos comentários a altura ideial seria precisamente o boicote às eleições republicanas que se aproximam, mas lógicamente isso ele não fará, para poder posteriormente utilizar esses votos como arma a apresentar na durante a batalha.
Outra batalha que o Regedor está a travar é contra a Rodoviaria do Alentejo. Ora depois da construção da nova Central Rodoviaria da Fonte Nova, de a entregar a esta empresa para exploração a custo zero, de esta na sessão de inauguração ter reclamado a segurança do espaço custeada pelo Palácio do Regedor, de este lhe ter prometido os transportes escolares como contra-partida pelo assegurar da utilização da Central e a não chegada a acordo entre ambos leva a que este abra à sua responsabilidade aquele espaço, preparando-se para lançar concurso público para a sua exploração.
Eis que o Palácio do Regedor endurece o combate contra um dos maiores transportadores de passageiros de Portugal, o Grupo Barraqueiro, detentor da Rodoviária do Alentejo e esta utiliza o espaço para recolher os seus passageiros, optando por estacionar os seus autocarros em estacionamentos públicos, contrariando assim a vontade do David Regedor e a lógica. Mais uma batalha em marcha com desfecho também para o 2006.
Em todos estes assuntos espero a melhor solução para bem dos interesses dos elvenses!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.12.05


Venho hoje agradecer ao Palácio do Regedor o ter removido a mal tratada bandeira que tinha hasteada na Torre Fernandina, como dei conta no meu édito olhar para torre. Só já falta abri-la para ser visitada e poder aproveitar-se como miradouro. Quanto à iluminação esperemos que também seja para breve!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.12.05
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Reestruturação das forças de segurançaMais de 50 esquadras e postos da PSP e GNR vão encerrar
21.12.2005, José Bento Amaro, (PÚBLICO)
A PSP poderá abandonar, em breve, 22 esquadras em todo o país, enquanto a GNR vai encerrar total ou parcialmente várias dezenas de postos.
A medida insere-se no plano de reestruturação territorial das forças de segurança que está a ser pensada pelo Ministério da Administração Interna (MAI), que, desse modo, pretende, com a alienação de algum do seu património, obter verbas que lhe permitam restaurar imóveis degradados e, também, autofinanciar-se para comprar outros equipamentos, nomeadamente armas e viaturas.
(...)Em relação à GNR, o plano de reestruturação já está parcialmente em andamento. O PÚBLICO apurou junto de alguns efectivos que, por exemplo, na área da Brigada 3, que abrange o Alentejo e o Algarve, há já 32 postos que encerraram totalmente ou apenas parcialmente.
(...)Contactado o assessor do ministro da Administração Interna, Duarte Moral, este confirmou que está em marcha um plano de reestruturação territorial das forças de segurança, o qual só deverá estar totalmente concluído no próximo ano, pelo que ainda não se podem avançar quantos e quais os postos e esquadras que irão encerrar.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.12.05
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Neste dia dedicado a S. Domingos de Silos quero deixar alguns destaques de aqui e ali:


Dos comentários feitos no blogue:
xanubi disse...
O mal é sempre o mesmo. A população fala entre ela, barafusta aqui na internet, mas onde está o barulho para todo o país ver? Onde estão as acções concertadas para realmente nos fazermos ouvir?? Concordo com a Xanu, a maternida JÁ ERA, e mais dia menos dia Elvas também já era. Perdoem-me a expressão, mas a população de Elvas, tal como a maioria dos portugueses e contra mim falo, somos "CORNO MANSO"! E não é uma voz sozinha que algo faz! Olhem para o Europeu, como a força das pessoas jutntas fez algo! A FORÇA MEU POVO A FORÇA DE TODOS é o que faz mover montanhas, mares e o que for preciso! Só me resta dizer VIVA OS ESPANHOIS, que são bem mais espertos que nós, infelizmente :(
Quarta-feira, Dezembro 07, 2005 2:48:44 PM
Uma crónica: Haverá quem se lembre? - Talvez… de Maria José Rijo no LE

uma imagem de Elvas:

Rua da Cadeia

blogosfera elvense:

Ustey

Duxxi Elvas

uma noticia: Abre hoje finalmente a Central Rodoviária da Fonte Nova, sem acordo entre o Palácio do Regedor e a Rodoviária

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.12.05

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.12.05
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Chama-se Alice de Sousa e é de Elvas!
Foi escolhida pelo American Biographical Institute, como “Mulher do Ano” e recebeu igualmente o prémio “Mulheres do séc. XXI”.
Numa altura em que Elvas vira uma página da sua história, com o encerramento do último bastião da sua história militar e em que se preocupa com o desaparecimento da Maternidade, é com orgulho que vê uma sua filha ser distinguida mundialmente.
Não estará na altura de o Palácio do Regedor decidir entregar um Diploma de Honra da Cidade?
Se assim não for não quero aqui dedicar-lhe um édito e quem sabe um dia poder contar com a sua presença nesta sua cidade natal.
Leia o artigo completo na
Visão
Ou conheça a sua
Companhia de Teatro em Londres

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.12.05

Encerro hoje a sondagem sobre o futuro Pavilhão Multiusos, agradecendo a todos os que nela tiveram a simpatia de participar. Fica o quadro dos resultados:

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.12.05
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Percurso evocativo da caminhada de Jesus pelas ruas de Jerusalém, desde o Pretório de Pilatos até ao Calvário (já fora dos muros da cidade), a Via Sacra foi recriada nos mais variados locais, para recordar, a quem a percorresse, a Paixão de Cristo, observando a iconografia presente em cada uma das estações. Esta ideia de caminho que conduz à vida eterna, ou percurso da salvação, foi evocado, muitas vezes, nos longos escadórios barrocos, associada à Paixão de Cristo e à Via Sacra, como acontece, por exemplo, no caso do santuário do Bom Jesus do Monte, ou no Buçaco, ou como estava projectado para o Santuário do Socorro, em Ponte de Lima.
Em Elvas, e em muitas outras vilas e cidades, a Via Sacra é um trajecto urbano, marcado por um conjunto de passos, que mais não são do que pequenas capelas inscritas nos alçados dos edifícios. A 6 de Novembro de 1724 foi acordado a construção das capelas dos passos pela Irmandade da Chagas, concluindo-se um ano depois a capela da Rua do Alcamim, em 1726 o do Largo da Misericórdia, em 1727 o da Rua da Cadeia, sendo este em 1728 transferido para o Largo S. João de Deus e em 1730 é concluído o da Rua de Olivença.
Todos apresentam a mesma estrutura arquitectónica e decoração exterior encaixada em edifícios de maior volumetria, só o quarto passo se apresenta destacado como volume simples, dado ter sido transferido; arco de volta perfeita em mármore enquadrado por pilastras que suportam o entablamento; sobre este medalhão central quadrangular ladeado por uma voluta e um anjo de cada lado e encimado por pequeno frontão arredondado com concha ao centro, anjos e cruz em cima; uma grade de ferro forjado decorada com enrolamentos fecha o vão das capelas, sendo trabalhos datados de 1861.

Primeiro passo – Rua de Alcamim: parede da Epístola coberto por azulejos azuis a brancos figurados representando soldados romanos, um deles a cavalo, com elementos arquitectónicos, putti, motivos vegetalistas e concheados no enquadramento. Parede do Evangelho revestido com painel azulejar alusivo à terceira estação em que Jesus cai pela primeira vez. Retábulo com tela com mesmo tema do pano do Evangelho com moldura de mármore preto encimada por cabeças de anjos esculpidas em mármore branco. Cobertura com abóbada de arestas revestida com azulejos que completam o programa decorativo da capela, com representações dos símbolos da Paixão de Cristo; pavimento de mármore e cimento pintado.
Segundo passo – Largo da Misericórdia: parede da Epístola preenchido com azulejos figurados azuis e brancos representando o encontro de Jesus com Sua Mãe. Parede do Evangelho tem porta com moldura marmórea sendo a restante superfície ocupada por painel de azulejos com a mesma temática do outro pano. Retábulo com pintura a óleo representando o encontro de Cristo com a Sua Mãe com moldura de mármore preto sobrepujada por cabeças de anjos alados de mármore claro. Cobertura com abóbada de arestas revestida a azulejos com motivos vegetalistas e cabeças de anjos alados que enquadram símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado.
Terceiro passo – Rua André Gonçalves: Parede da Epístola preenchido por painel azulejar, parcialmente desaparecido, relativo à 8ª Estação na qual Jesus consola as filhas de Jerusalém. Parede do Evangelho com painel azulejar representando a mesma temática do painel do lado oposto. Retábulo com tela representativa da segunda estação, momento na qual Jesus cai pela segunda vez, tem moldura de mármore escuro e decoração com cabeças de anjos alados sobre a verga. Cobertura com abóbada de arestas decorada com azulejos azuis e brancos que completam o programa decorativo dos panos com símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado
Quarto Passo – Largo S. João de Deus: Parede da Epístola revestido de azulejos figurados que parecem representar David consternado e choroso. Parede do Evangelho com painel azulejar que parece referir-se ao funeral do Rei Josias. Retábulo rectangular de talha dourada que representa Jesus a ser açoitado, claramente subdimensionado para o enquadramento de mármore preto sobrepujado por cabeça de anjo alado e panejamento que cai atado com nós . Cobertura com abóbada de arestas caiada; pavimento de mármore e cimento pintado.
Quinto passo – Rua de Olivença: Parede da Epístola com painel azulejar representando Cireneu a sopesar a cruz. Parede do Evangelho preenchido com azulejos onde se pode ver um grupo de soldados romanos. Retábulo com tela representando Jesus ao lado de Verónica que exibe o lenço com o Seu rosto, emolduramento com mármore preto encimado por anjos aladas à semelhança do que acontece em outros passos. Cobertura com abóbada de arestas revestida com azulejos pintados com os símbolos da Paixão; pavimento de mármore e cimento pintado.
Estes espaços pertença da Igreja Católica local e zelados por particulares estão classificados como Imovéis de Interesse Público (Dec. nº 67/97, DR 301 de 31 Dezembro 1997), sendo que alguns deles apresentam mau estado de conservação havendo o risco de, na boa vontade dos seus guardiões, se fazerem trabalhos de restauros sem o devido acompanhamento técnico.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.12.05
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É apresentado hoje o projecto de Alta Velocidade para Portugal. Este projecto estruturante, segundo o Governo, para a economia lusa, terá também repercussões aqui no nosso torrão natal.
Veja a apresentação via internet
A Rede Ferroviária de Alta Velocidade, que se irá iniciar com a ligação Lisboa /Caia, com um total de 207 kms, estando previsto um investimento que atingirá os 3 mil milhões de euros (600.000.000.000$00), incluindo a terceira travessia do Tejo (TTT) entre Chelas e o Barreiro, seguirá depois o trajecto nas proximidades da A12 até pegões, A6 até Évora, seguindo depois pelo sul da Serra de Ossa, passando nas proximidades de Redondo e Alandroal, subindo junto ao Guadiana até à zona do Caia.
Previsto o inicio da construção em 2008 e termino em 2013 esta ligação ferroviária mista de passageiros e mercadorias terá três estações intermédias: Pegões (apenas mercadorias), Évora e Caia.
A Estação do Caia/Caya, a construir na zona transfronteriça com Espanha, fará com que a ligação a Lisboa se faça em 55 minutos, ficando Évora a 20 minutos e Madrid a 1 hora e 50 minutos. O custo da passagem ferroviária, a preços actuais, será de 25/35 euros na ligação Elvas/Lisboa, prevendo-se a circulação de 6,1 milhoes de passageiros em 2013, subindo aos 9,3 milhões num período de 20 anos de exploração, com um tráfego diário de 14 composições sendo que destas 7 pararão no Caia.
Recordemos que ao igual que aconteceu com a A6, o comboio de alta velocidade espanhol (AVE) vai chegar à zona do "Caya" em 2010, que será fim de linha durante 3 anos, até que o governo português estabeleça a ligação do lado nacional.
Que impactos terá a Alta Velocidade na economia local? Como tirar dividendos desta ligação previligiada às duas capitais ibéricas? Que estratégias para fugir ao dominio pacense sobre a estrutura? Onde ficará edificada a Estação Transfronteiriça? Caia ou Caya?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.12.05
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Está frio. Estamos todos sentados ao braseiro e de braços cruzados.
Através deste blogue tenho tentado estar atento à vida da cidade. Recentemente duas noticias não muito prometedoras sobre o futuro de Elvas fizeram despertar algumas consciências criticas, mas depois tudo ficou pelas "águas de bacalhau". São medidas pré-anunciadas que provavelmente serão uma vez mais adiadas pela proximidade de mais um acto eleitoral. Estranhei também a forma escolhida pelo Regedor para se pronunciar sobre o encerramento da Maternidade, uma declaração de imprensa, forma que ainda não lhe conhecia. Também sobre o Regimento todos esperamos que alguém venha com a chave e o feche!
Estas situações são também fruto da inoperância e da falta de prática democrática e cívica da população local. Não me admira que aos poucos esta cidade esteja a ficar sem alguns serviços, é tão fácil tirar a chupeta aos elvenses!
Meus caros co-conselheiros a cidade, tal qual a democracia são aquilo que os cidadãos fazem dela! Estejam quietos, sossegados e esperançosos no D. Sebastião que quando abrirem os olhos já a Casa da Áustria tomou o lugar!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.12.05

Mais uma vez o sitio electrónico do Palácio do Regedor se renovou!
Desta vez foi uma lavagem de cara completa. Como habitual utilizador do mesmo louvo desde aqui o melhoramento! Uma boa disposição gráfica, mais limpa e de mais fácil consulta. O que continua, por motivos estranhos, são os concursos públicos sem serem publicitados por estas terras! Queres emprego na autarquia, compra o Diário do Sul!

Com esta renovação chegou ao meu conhecimento o primeiro sítio electrónico de uma junta de freguesia. Claro esta que teria que ser da Terrugem, a mais dinâmica estrutura autárquica que mais uma vez surpreende o concelho! Nada a apontar ao encantador sitio!
visite e veja por si!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.12.05
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Construida sobre a muralha seiscentista, junto à Porta da Esquina, é uma obra do sec. XVII, reconstruida posteriormente. A capela tem acesso por uma escada de mármore com silhares e guarnição de azulejos polícromos do sec. XVIII.
O templo, de reduzidas dimensões, tem a forma semi esférica, e à direita um corpo apainelado com torre sineira de dois olhais decorada com escudo, coroa e as iniciais N.S.D.C.. Na fachada do corpo anexo encontramos, em azulejos, as armas reais e a data de 1867. O interior tem cobertura azulejar do tipo avulso, de florões e com as armas portuguesas. A capela é fechado por portão de ferro forjado e o seu interior foi remodelado na 1º metade do sec. XX.
Lugar de romaria a 8 de Dezembro, festa da Imaculada Conceição, esta capela tem confraria própria, responsável pela sua manutenção. Nas proximidades existe um miradouro, local ideal para observar o Aqueduto da Amoreira desde a cidade e de uma perspectiva superior.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.12.05
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Hoje vou roubar o post ao Gil Navalha.

Parece-me uma boa ideia e por isso desafio os meus caros co-Conselheiros a fazerem o mesmo.
Assim se exerce a cidadania. Não esperemos que os outros, sejam eles Regedores ou outros, façam o que é também nosso dever.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.12.05
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Mais uma machada na cidade!
A notícia publicada ontem no JN só virá surpreender os mais distraídos. A medida protelada pelo Governo da Nação para além das eleições autárquicas para não prejudicar os seus eleitos locais, visa o encerramento das maternidades que não atinjam os 1500 partos anuais. Encabeça esta lista a unidade de Elvas que com a média de 200 nados por ano fica muito abaixo do número economicista do Ministério da Saúde.
A Maternidade Mariana Martins existe em Elvas graças à benemérita que testamentalmente deixa o encargo de se criar um estabelecimento materno-infantil na cidade. Aquando da construção do novo hospital é firmado entre o Governo da Nação e a Fundação Mariana Martins um contrato em que para além da cedência de terrenos pela Fundação são estabelecidas as formas de perpetuação dos serviços da Maternidade da Fundação que serve os elvenses, e os concelhos vizinhos de Campo Maior, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Arronches, Monforte, Sousel, e Alandroal.
Recordemos as palavras do Regedor na sua tomada de posse, em que, antecipadamente se desculpa pelo que conhecendo, ocultou durante a campanha. Obviamente estas medidas ultrapassam a esfera do governo municipal e não se lhe poderão onerar culpas, mas como primeiro responsável pelo concelho devemos esperar, tal qual em relação à extinção do RI8, uma acesa defesa dos interesses do concelho. De maneira alguma proponho que se demita, tal qual ele o disse durante a campanha se Elvas ficasse sem Maternidade, mas é fundamental não irmos perdendo o que ainda nos resta!
Mas não só ao Palácio do Regedor devemos pedir explicações, então a sociedade civil não deve organizar-se e expressar o seu desgosto! Pelo que aprendi nestes tempos que estou convosco, o voto é a arma do povo. Ora não será altura de a utilizar? Um boicote às eleições presidenciais será um dos caminhos. É sabido que as populações que têm utilizado esse caminho, conseguem alguma visibilidade para os seus ensejos, ainda que depois nada se resolva!
Caros Conselheiros, por este andar, em que se acabam os nascidos em Elvas, e, em que os dicionários passarão a dizer que elvenses são os residentes e não os aqui nascidos, eu que adoptei esta localidade não me resigno a ver encerrar os quartéis, a maternidade e hospital, a prisão, a esquadra e o que mais se verá. Levantemo-nos e não deixemos que acabem com os Elvenses.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.05
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O tempo não me ajuda a sair fora de portas, mas depois de uma semana fechado dentro de museus, resolvi aproveitar o fim de semana e descer até aos novos bairros perifericos na zona sul.
Para um velho conselheiro e ex-ministro do reino que, segundo alguns, foi o pioneiro do planeamento urbano em Portugal, com obra que ainda hoje é exaltada, fiquei deveras surpreendido com a explosão de novas urbanizações que crescem nesta latitude da cidade: Urbanização da Quinta do Bispo, Urbanização do Parque da Piedade, Urbanização do Morgadinho, Urbanização da Carvalha.
Uma palavra especial para a Quinta do Bispo, lar de António Sardinha, que após estudos do IPPAR, obrigou à preservação da Casa Principal e de parte dos Jardins da Quinta, que segundo penso serão de dominio público (?). Se assim for parece-me o local ideal para aí localizar um equipamento cultural para esta zona sul, que se encontra em expansão, e assim dotar a maior freguesia urbana de um equipamento cultural fora de portas!
Também a nova urbanização a sul do Santuário da Piedade me pareceu limitar o espaço de expansão do Parque da Confraria, impossiblitando assim num futuro o aumento do terreno para a Romaria de S. Mateus, mas obviamente percebo as questões monetárias que levaram a mesma a vender aqueles olivais.
Mas o que mais me preocupa nesta nova centralidade é a falta ou fraca preocupação pelas vias de circulação e acessiblidades, veja-se o caos que se torna a Avenida Sanches Manuel, Rotunda do Bombeiro ou Avenida António Sardinha por volta das 9 horas! Que solução? Estará pensado no plano de expansão uma circular sul a estas urbanizações? A construção é necessária mas as acessibilidades são essenciais! Não quero ser um velho do Restelo, mas preocupa-me e assusta-me o futuro congestionamento de vias já hoje saturadas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.12.05
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Caros Conselheiros e vistantes do blogue "Zé de Mello",

Para iniciar o ano de 2006, quero colocar este meu espaço ao vosso dispor deuma forma mais directa.
É claro que a participação no blogue de V. Exas.esteve sempre disponivel através dos comentários aos vários éditos por mimpublicados.Cabe agora a oportunidade de não estar limitado aos temas dos meus éditosdiários e serem os Caros Conselheiros a preencherem o espaço do blogue naprimeira semana do ano da graça de 2006.Por questões obvias, e como é do vosso conhecimento os assuntos abordados no blogue circunscrevem-se a "Elvas", daí o tema: ELVAS 2006.Conto com a vossa participação!
Bem Hajam!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.12.05


Decorrem a bom ritmo as obras de adaptação do Hospital da Misericórdia em Museu de Arte Contemporânea de Elvas, que irá acolher a colecção particular de António Cachola.
Esta colecção que está em depósito em Badajoz no Museu Extremeño e Iberoamericano de Arte Conteporanea vai passar assim para a nossa cidade enriquecendo largamente a oferta cultural da cidade, da região e do país.
Esta colecção considerada uma das três mais importantes colecções particulares portuguesas vai instalar-se num espaço preparado e pensado para acolhe-la. Vai ser de certo algo que a populção não está preparada para conhecer, a arte contemporânea pode ser indigesta para alguns estômagos pelo que deixo desde já o conselho para que se crie um departamento educacional nesse espaço para ajudar à compreensão das obras expostas, bem como seria aconselhavel um trabalho anterior que levasse até ao domínio público aquilo que é a arte contemporânea.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.12.05
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A Restauração da Independência é um feriado comemorado em Portugal anualmente no dia 1 de Dezembro, para assinalar a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou o país e o oprimiu.
Antecedentes
A morte de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1580, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino. No dia 1 de Dezembro de 1640, os Portugueses restauraram a sua independência.

Ao contrário daquilo que o monarca prometeu nas cortes de Tomar de 1581, ainda no seu mandato, e de modo mais intenso no reinado seu sucessor, Filipe III de Espanha, o desrespeito dos privilégios nacionais vinha agravando-se. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; e o Império Português era ameaçado por Ingleses e Holandeses perante o desinteresse dos governadores filipinos.
Portugal estava também envolvido nas controvérsias europeias que a Espanha estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em
África (Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia partilhado por toda a população, que estava sempre presente, estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à 4ª Dinastia - Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão do
exército Espanhol e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como uma forte aliança com a Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, reorganização do exército português, intensificação ou reconstrução de fortalezas e consolidação política e administrativa.
Paralelamente, os Portugueses conseguiram expulsar os Holandeses do Brasil, como também de
Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder Atlântico Português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse de Espanha.
In: wikipedia

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