Mais uma machada na cidade! A notícia publicada ontem no JN só virá surpreender os mais distraídos. A medida protelada pelo Governo da Nação para além das eleições autárquicas para não prejudicar os seus eleitos locais, visa o encerramento das maternidades que não atinjam os 1500 partos anuais. Encabeça esta lista a unidade de Elvas que com a média de 200 nados por ano fica muito abaixo do número economicista do Ministério da Saúde.
A Maternidade Mariana Martins existe em Elvas graças à benemérita que testamentalmente deixa o encargo de se criar um estabelecimento materno-infantil na cidade. Aquando da construção do novo hospital é firmado entre o Governo da Nação e a Fundação Mariana Martins um contrato em que para além da cedência de terrenos pela Fundação são estabelecidas as formas de perpetuação dos serviços da Maternidade da Fundação que serve os elvenses, e os concelhos vizinhos de Campo Maior, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Arronches, Monforte, Sousel, e Alandroal.
Recordemos as palavras do Regedor na sua tomada de posse, em que, antecipadamente se desculpa pelo que conhecendo, ocultou durante a campanha. Obviamente estas medidas ultrapassam a esfera do governo municipal e não se lhe poderão onerar culpas, mas como primeiro responsável pelo concelho devemos esperar, tal qual em relação à extinção do RI8, uma acesa defesa dos interesses do concelho. De maneira alguma proponho que se demita, tal qual ele o disse durante a campanha se Elvas ficasse sem Maternidade, mas é fundamental não irmos perdendo o que ainda nos resta!
Mas não só ao Palácio do Regedor devemos pedir explicações, então a sociedade civil não deve organizar-se e expressar o seu desgosto! Pelo que aprendi nestes tempos que estou convosco, o voto é a arma do povo. Ora não será altura de a utilizar? Um boicote às eleições presidenciais será um dos caminhos. É sabido que as populações que têm utilizado esse caminho, conseguem alguma visibilidade para os seus ensejos, ainda que depois nada se resolva!
Caros Conselheiros, por este andar, em que se acabam os nascidos em Elvas, e, em que os dicionários passarão a dizer que elvenses são os residentes e não os aqui nascidos, eu que adoptei esta localidade não me resigno a ver encerrar os quartéis, a maternidade e hospital, a prisão, a esquadra e o que mais se verá. Levantemo-nos e não deixemos que acabem com os Elvenses.
A Maternidade Mariana Martins existe em Elvas graças à benemérita que testamentalmente deixa o encargo de se criar um estabelecimento materno-infantil na cidade. Aquando da construção do novo hospital é firmado entre o Governo da Nação e a Fundação Mariana Martins um contrato em que para além da cedência de terrenos pela Fundação são estabelecidas as formas de perpetuação dos serviços da Maternidade da Fundação que serve os elvenses, e os concelhos vizinhos de Campo Maior, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Arronches, Monforte, Sousel, e Alandroal.
Recordemos as palavras do Regedor na sua tomada de posse, em que, antecipadamente se desculpa pelo que conhecendo, ocultou durante a campanha. Obviamente estas medidas ultrapassam a esfera do governo municipal e não se lhe poderão onerar culpas, mas como primeiro responsável pelo concelho devemos esperar, tal qual em relação à extinção do RI8, uma acesa defesa dos interesses do concelho. De maneira alguma proponho que se demita, tal qual ele o disse durante a campanha se Elvas ficasse sem Maternidade, mas é fundamental não irmos perdendo o que ainda nos resta!
Mas não só ao Palácio do Regedor devemos pedir explicações, então a sociedade civil não deve organizar-se e expressar o seu desgosto! Pelo que aprendi nestes tempos que estou convosco, o voto é a arma do povo. Ora não será altura de a utilizar? Um boicote às eleições presidenciais será um dos caminhos. É sabido que as populações que têm utilizado esse caminho, conseguem alguma visibilidade para os seus ensejos, ainda que depois nada se resolva!
Caros Conselheiros, por este andar, em que se acabam os nascidos em Elvas, e, em que os dicionários passarão a dizer que elvenses são os residentes e não os aqui nascidos, eu que adoptei esta localidade não me resigno a ver encerrar os quartéis, a maternidade e hospital, a prisão, a esquadra e o que mais se verá. Levantemo-nos e não deixemos que acabem com os Elvenses.
9 comentários:
Isto anda tudo maluco!!!... É o pais que temos infelizmente!!!...
As mulheres dos senhores que tomaram a decisão de certeza que tem todos os cuidados de saúde à porta de casa!!!
Cada dia que passa maior é a desilusão. Há tempos insurgi-me com o fecho das unidades militares em Elvas.
Agora nova machadada.
Será que estão a pensar gerir as cidades como se fossem empresas? Não dão o rendimento esperado , deslocalizam-se os serviços e instituições para outros lados. Atrás dos serviços, vão, quando vão, as pessoas activas, e estas cidades do interior vão ficando desertas ,ou melhor, vão ficando os velhos à espera que a morte surja.
Depois, como não há emprego, não há desenvolvimento, as populações vão sendo abandonadas à triste sina de viverem num local fantasma.
Sugiro que à entrada de Elvas se coloque uma tabuleta dizendo que a cidade faliu e vai ser nomeada uma comissão liquidatária para arrolar os bens e entregar as chaves da Rainha da Fronteira aos incompetentes que governam o País.
Entretanto podem eliminar o gentilico Elvense pois a maternidade mais próxima vai ser Badajoz .!!!
Mereciamos um pouco mais.
Boicotem as eleições presidenciais! Mostrem aos senhores de Lisboa que todos juntos podemos protestar em força!
Queremos a maternidade a funcionar!
Acrescento ainda: FAÇAMOS BARULHO!!
Não cruzemos os braços à espera que nos tirem tudo! Revoltemo-nos, gritemos, mostremos a todo o país que Elvas existe e sabe defender os seus interesses a todo o custo. Não ignoremos que as populações tem o direito a ter uma cidade minimamente desenvolvida! Lutemos pelos nossos interesses! Que nenhum elvense com o mínimo de zelo pela sua terra vote nas presidenciais! O boicote é a arma do povo! Querem guerra, vamos dá-la!
Cumprimentos,
João Coelho
Barulho?? Desculpe lá amigo João Coelho mas os elveses não estão "educados" para protestarem...
A materidade vai deixar de existir como tudo o que foi acabado...continuo a afirmar que o futuro desta terra está hipotecado...infelizmente!
Arre...que este teclado está a deixar-me doida...(os N's e os M's sobretudo)
Ressalvo: maternidade e acabando!
O mal é sempre o mesmo. A população fala entre ela, barafusta aqui na internet, mas onde está o barulho para todo o país ver? Onde estão as acções concertadas para realmente nos fazermos ouvir?? Concordo com a Xanu, a maternida JÁ ERA, e mais dia menos dia Elvas também já era. Perdoem-me a expressão, mas a população de Elvas, tal como a maioria dos portugueses e contra mim falo, somos "CORNO MANSO"! E não é uma voz sozinha que algo faz! Olhem para o Europeu, como a força das pessoas jutntas fez algo! A FORÇA MEU POVO A FORÇA DE TODOS é o que faz mover montanhas, mares e o que for preciso! Só me resta dizer VIVA OS ESPANHOIS, que são bem mais espertos que nós, infelizmente :(
Parece que podemos respirar de alívio...
"Elvas: presidente da Câmara garante maternidade
A Maternidade Marina Martins em Elvas não vai encerrar. A garantia foi dada esta manhã à comunicação social pelo presidente da Câmara, José Rondão Almeida. Na declaração o autarca referiu que nos últimos dias efectuou diversos contactos com as entidades responsáveis pelo sector da Saúde, que lhe deram essa garantia. Rondão Almeida referiu ainda que, nos contactos efectuados, lhe foi dito que “está a ser estudada a possibilidade de encontrar serviços complementares que permitam às grávidas ter os seus filhos com melhores condições de segurança”. Apesar disso, Rondão Almeida anunciou que vai desenvolver outras medidas no âmbito desta matéria, nomeadamente criar uma Comissão de Acompanhamento do Processo, da qual vão fazer parte a Administração Regional de Saúde do Alentejo, Fundação Mariana Martins, Administração do Hospital de Santa Luzia de Elvas e Câmara Municipal de Elvas." em radioelvas.com
ESperemos que seja mesmo verdade.
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