edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.7.10
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São 5 anos com e por Elvas. Pelos Elvenses criámos este blogue onde todos e todas sempre tiveram voz.

O intuíto original foi gritar publicamente o nefasto e repetitivo toponímio: José António Rondão Almeida.

Creia-me, Sr. Regedor, que nunca houve, e poderá comporvar-se, qualquer forma de ataque pessoal a V. Exa. ou sua família. Teria sido muito fácil fazê-lo. Preferimos ir pelo humor sarcástico e pseudo-inteligente, forçando o sorriso nos leitores e levando-os a questionar-se sobre os éditos diários ao longo destes 5 anos.

Muita chuva passou, muitas luas iluminaram a escrita deste Velho Conselheiro, que agradece a todos aqueles que concordando ou não com os escritos, aqui acorrem a diário para uma breve leitura. Áqueles que julgam que o nosso objectivo é opor-nos a este ou aquele enganam-se e enganam quem não nos segue a miúde.

Quissemos ao longo destes 1363 éditos o melhor para Elvas, e quem sabe se assim continuaremos...

Aos companheiros bloggers um agradecimento especial, aos muitos que já o não são por histórias várias, e aos que permanecem um alento de bom trabalho.

Encerramos para férias!

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.7.10
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A Villae Romana da Quinta das Longas, escavada ao longo dos últimos anos pelo arqueólogo António Carvalho, voltam mais um verão a não ser alvo de trabalhos por falta de financiamento!

Senhor Regedor pode explicar o porquê?


TODOS SOMOS ELVAS!!
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.7.10

Logo em 27 de Maio de 1992, quando na Ponte de Ajuda – Olivença se procedeu à assinatura do protocolo de colaboração entre a Extremadura e o Alentejo, os mais atentos puderam perceber que dificilmente teria eficácia uma parceria cujos parceiros não estavam em pé de igualdade.


De facto, quando o Presidente da CCDR Alentejo, então o Dr. Carmelo Aires, assinava o documento em representação do seu ministro, não lhe podia garantir a mesma dignidade que o então Presidente da Junta de Extremadura – Juan Carlos Ibarra ali colocava. O primeiro assumia-se como um funcionário às ordens do poder centralista de Lisboa, enquanto que o segundo falava em nome de todos os extremenhos, sustentado no facto de ser o presidente eleito do governo autonómico de uma região espanhola.

Era um tempo em que os responsáveis locais dos diferentes órgãos descentralizados do estado necessitavam de autorização superior para atravessarem a fronteira, o que originava sempre uma de três situações: os parceiros extremenhos deslocavam-se a Elvas, Portalegre ou Évora, não se concretizava o encontro necessário ou, o que era mais corrente, o funcionário atravessava a fronteira como se a deslocação fosse turística.

Ainda assim, fruto de inúmeras boas-vontades e do crescimento dos que viam no derrubar das fronteiras um desafio para os territórios para quem as ditaduras de Salazar e de Franco haviam destinado os mais baixos patamares de desenvolvimento dos respectivos países, a cooperação foi avançando.

Para quantos há muito haviam percebido que Badajoz, Cáceres, Mérida, Elvas, Portalegre e Évora estavam muito mais próximas entre si (e não falo só em quilometragens) do que cada uma delas com Madrid e/ou com Lisboa, para os que viam a Raia como uma oportunidade de atingirem os patamares de bem estar que sempre lhes foram negados, o tempo era de estreitar distâncias, de romper as fronteiras que se lhes foram colocando ao longo de séculos e que não eram, longe disso, apenas as fronteiras geopolíticas.

E assim fomos abrindo caminhos, como diz o poeta, caminhando. Em 1994 na Ponte de Alcântara era a CCDR do Centro a firmar protocolo idêntico com a Extremadura.

Os trabalhadores, os homens e mulheres da raia, já há muito haviam eleito a zona raiana como ponto de união e a fronteira como mero obstáculo imposto de longe e que era preciso contornar.
Fora assim nos tempos das ditaduras sempre que foi necessário esconder e apoiar as vítimas da guerra civil e os defensores da república espanhola, fora assim, sempre, quando a fome de um e outro lado da raia impunha a passagem sofrida por trilhos da noite com os carregamentos de café, de carnes e outros produtos, era agora assim, de novo, para quantos passavam a fronteira para procurarem no “Valle del Jerte” ou nas “Vegas del Guadiana” o trabalho que no Alentejo lhes fora negado com a destruição da Reforma Agrária.

A realidade nos campos, vilas e cidades do Alentejo e da Extremadura em articulação com a vontade dos organismos de cooperação internacional criados nos seio da União Europeia onde os dois estados se integraram foi tornando “mais natural” o fim das fronteiras políticas e, mesmo os organismos oficiais foram “fazendo caminho” sob as politicas desenvolvidas pela Associação das Regiões de Fronteira da Europa – a ARFE.

Constituíram-se Comunidades de Trabalho, criaram-se Gabinetes de Iniciativa Transfronteiriça, desenharam-se e executaram-se projectos comuns a duas ou mais regiões e no que ao Alentejo diz respeito estimulou-se uma estratégia de cooperação assente em três eixos principais: a cooperação territorial, a cooperação temática e a cooperação sectorial.
No âmbito das políticas europeias de coesão territorial aprendemos a conhecer-nos e a programar e executar politicas que rompiam as fronteiras (já não as fronteiras politicas) ainda existentes: as fronteiras culturais e linguísticas, as fronteiras do desenvolvimento desigual existente de cada um dos lados da raia.

Os trabalhadores e trabalhadoras e o seu movimento sindical estiveram sempre na linha de frente desse caminhar. Aos seminários e encontros temáticos oficiais (onde sempre participaram) juntavam o trabalho transfronteiriço na Extremadura e no Alentejo em defesa dos trabalhadores fronteiriços, prestavam apoio aos “temporeros” nos campos extremenhos e aos médicos e enfermeiros que vinham para Portugal, aos camionistas que utilizam as vias transfronteiriças, aos muitos outros que semanalmente se deslocam num caminhar entre o trabalho e a família.

Para que tal fosse possível foram assinados protocolos entre os sindicatos alentejanos e extremenhos através dos quais se garantia apoio sem restrições aos associados que passavam “a fronteira” para trabalhar e, depois constituída uma estrutura de direcção sindical transfronteiriça – O Conselho Sindical Inter Regional Alentejo/Extremadura que foi, durante anos, a única organização transfronteiriça legalmente existente.

Muitos dos Municípios do Alentejo e da Extremadura têm hoje projectos comuns. Termos como euro-região, euro-cidade, comunidade de trabalho e outros, fazem parte não apenas do nosso vocabulário nas do nosso quotidiano e, a 21 de Setembro último, na Casa das Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, uma instalação que é um bom exemplo das politicas de cooperação transfronteiriça, foi assinado o protocolo de constituição da Euro Região Alentejo-Centro-Extremadura a EUROACE.

A constituição da EUROACE pressupõe um novo passo no caminho, sem barreiras, que se quer percorrer. Não tendo personalidade jurídica a EUROACE possui estrutura orgânica e será presidida rotativamente por cada um dos territórios que o integram sendo o seu primeiro presidente D. Guilhermo Vara, Presidente da Junta de Extremadura.

Tendo como objectivo fomentar a cooperação transfronteiriça e inter-regional entre as três Regiões que a compõem pretende actuar prioritariamente nas áreas que entende como fundamentais: agricultura, recursos naturais e ambiente; protecção civil, desenvolvimento local e ordenamento do território; competitividade regional, inovação e desenvolvimento tecnológico; energia, transportes e comunicações; património, cultura e turismo; educação, formação e emprego; juventude e desporto; saúde e serviços sociais.

Os trabalhadores e trabalhadoras de um e de outro lado da “fronteira” e os seus sindicatos estão, por tudo quanto fizeram, em perfeitas condições para assumirem uma postura de apoio à construção de novas formas de cooperação mas também, porque o trabalho feito lhes dá essa autoridade, para reivindicarem novos patamares de cooperação.

Como já o era em 1992, é agora absolutamente necessário que os diferentes parceiros não se situem em patamares de poder e representatividade muito diferentes.
Não é expectável um funcionamento e crescimento regulares se de um lado se sentar um poder real e legitimado pelo voto popular e do outro um corpo de funcionários de um poder distante que, por mais vontade e disponibilidade que possuam, nunca poderão sentir-se como iguais nesta parceria.
A criação da EUROACE junta-se assim às outras muitas razões que tornam imperioso dotar as diferentes regiões e em particular o Alentejo de uma estrutura de poder legitimado pelo voto e com competências próprias: a Região Administrativa ALENTEJO.

A hora é de mudança. São cada vez mais as razões que a justificam.

Diogo Serra em Alentejano do Norte

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.7.10


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.7.10
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Foram já assinados os Estatutos da futura Associação Eurocidade Elvas / Badajoz.


Segundo informação disponibilizada pelo principal promotor da iniciativa, Luis Fernando Macorra, os mesmos foram rectificados por 2 Elvenses e 2 Badajoenses, o que permite agora apresentá-los para registo e a devida certificação junto dos orgãos respetivos.

Em breve serão aceites propostas de associados para esta nova associação que pretende fomentar a partilha e comunhão entre os habitantes dos dois lados do Caia.

Agora cabe aos cidadãos da Eurocidade os designios desta nova realidade! Façam-se sócios/as!

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.7.10
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Elvas e Badajoz, duas cidades unidas pela história, pela cultura e pela proximidade, onde homens e mulheres se tratam como irmãos.

A constituição da Eurocidade Elvas/Badajoz é um desafio que deve ser alcançado o mais breve possível, contribuindo para o desenvolvimento económico e social da nossa região.
A Eurocidade é um termo que se designa por Agrupamento Europeu de cooperação Territorial (AECT), e foi publicado em 31/07/2006, no Jornal Oficial da EU, através do Regulamento n.º 1082/2006 do Parlamento Europeu.

Tem no seu conteúdo como um dos principais objectivos a eliminação de obstáculos a uma cooperação territorial, reforçando a coesão económica e social das regiões.
Se nos dias de hoje já existe cooperação ao nível da saúde, com a prestação de serviços médicos no outro lado da raia, cooperação ao nível da educação (UNEX/IPP), realização de eventos desportivos em conjunto, realização de actos culturais…..etc.

Desta forma, podemos afirmar se a cooperação existe, porque não oficializa-la com a constituição da Eurocidade Elvas/Badajoz, e alargar a cooperação transfronteiriça a todas as áreas possíveis.
Com o recente anúncio da construção do TGV e Plataforma Logística, que beneficiará as duas localidades, está lançada a oportunidade de favorecer e incrementar as relações de cooperação transfronteiriça, de forma, a incrementar as relações comerciais e captar novos investimentos, nas zonas de ligação da fronteira, visto ser uma localização privilegiada, estando no centro logístico da Península Ibérica e no eixo das duas grandes capitais Lisboa e Madrid.

Contando, com uma aliança estratégica entre as duas cidades, podemos dizer que estamos perante um desenvolvimento sócio económico de grande escala.

Sendo novato nesta matéria, já que só agora iniciei o meu estudo e investigação no tema da Eurocidade, achei que este local seria o sítio ideal para dar a conhecer a minha opinião, e a de outras pessoas sobre o tema em questão.

Eurocidade Elvas/Badajoz, o futuro de todos nós!!!
ver o blogue

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.7.10
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"Essa obra tem um único objectivo, que é salvaguardar a segurança humana, e gostaria de manifestar publicamente o meu apoio ao comportamento do Exército nesta questão, porque tem sido absolutamente exemplar na forma como tem respeitado escrupulosamente as determinações, quer oriundas da área ambiental, quer oriundas da área cultural”, assim se pronunciou Augusto Santos Silva, ministro da Defesa questionado pelo jornal Público sobre a demolição da Igreja de S. Paulo em Elvas.


Continuou ainda afirmando “Nós fazemos as coisas de forma a que as obras que temos de fazer tenham o mínimo risco e prejuízo possível em termos ambientais ou em termos de património cultural, agora, gostaria de salientar publicamente a importância que concedo à preocupação do Exército, que é uma preocupação não só de assegurar os critérios ambientais e culturais, mas também de olhar para a vida humana, para a segurança das populações”... “ao menos o Exército, coloca também a pessoa na equação que é preciso considerar”.

“Gostaria que todos os intervenientes fizessem o mesmo”, concluiu.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.7.10
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Foi ontem publicado no Diário Oficial do Reino de Espanha que Elvas reabre o Consulado Honorário em Elvas.

Segundo o despacho ministerial "las relaciones económicas y comerciales hispano-lusas son especialmente importantes en esta zona estratégica del Centro y el Alentejo portugués para la comunicación y modernización de las relaciones entre los dos países, con mención especial a la línea de alta velocidad entre Madrid y Lisboa que pasará por esta región."

O cargo será exercido por um cidadão português aguardando-se a sua nomeação.

Recordemos ainda que o Embaixador luso em Madrid anunciou em novembro que também o Consulado de Portugal em Badajoz seria reativado em breve, aquando da sua visita a Badajoz.

A Eurocidade afirma-se nas relações entre Espanha e Portugal.
Hoje a RTP dedica o dia a Mérida enquanto Elvas aguarda a realização da Cimeira Ibérica em setembro.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.7.10


O Ministério da Cultura suspendeu a ordem de demolição do Ministério da Defesa.

“O Ministério da Defesa preparava-se para proceder à demolição da igreja, sem requerer junto da Direção Regional de Cultura um parecer sobre o projeto. Assim que soubemos desta irregularidade, no passado dia 07 de julho, procedemos logo à suspensão da intervenção”, explicou Aurora Carapinha, diretora Regional de Cultura do Alentejo.

Fica o agradecimento público deste Velho Conselheiro a todos os que assinaram a petição que subscreveram mais de 2000 pessoas. Fica mais uma vez demonstrado a necessidade de existir em Elvas uma associação cívica que além do património esteja atenta ao ambiente, cultura e economia social, livre de interesses partidários. Hoje, mais que nunca, Todos Somos Elvas.

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.7.10
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Entre os dias 25 de Julho e 3 de Agosto tem lugar em Brasilia, Cidade Património da Humanidade, a 34ª sessão da Comissão de Património Mundial da UNESCO para deliberar sobre as novas candidaturas e o estado de conservação e de risco dos bens já declarados Património da Humanidade.


Este ano Portugal apresenta duas candidaturas em conjunto com Espanha. Como bem natural é apresentada as Pegadas de Dinossauro na Península Ibérica, enquanto como bem Cultural é pedido o alargamento da área do bem pré-histórico das Gravuras Rupestres de Vale do Côa a Siega Verde, tornando assim este bem transnacional.

Recordemos que a inclusão no restrito clube de Património Mundial é cada vez mais complicado e uma vez mais a Comissão dará preferência a paises sem este tipo de reconhecimento, como são o Tajaquistão, as Ilhas Marshall e Kiribati, bem como às nomeações transnacionais.

Recordemos que as Fortificações de Elvas, integrante da lista nominativa desde 2004, têm já o dossier entregue a esta Comissão, enquanto as Fortificações Abaluartadas da Raia o estão desde 1998, sem que o mesmo esteja em curso. Como nota final a inclusão recente de Plasencia / Trujillo e Monfragüe requerida pela Junta da Extremadura, como bem misto.

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.7.10
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A mais pequena freguesia do Concelho entra em festa, apesar de os motivos serem poucos, pois permanecem na expetativa da concretização das promessas eleitorais do Regedor.

Fica o convite para que todos passemos por Vila Fernando e vivamos as suas festas de verão.


hoje, 16 de Julho

20:00 - Abertura do Arraial e Quermesse
22:00 - Actuação do Duo Musical "Rui e Henrique"
00:00 - Tourada à Vara Larga

amanhã, 17 de Julho

10:00 - Jogo de Fútebol
20:00 - Abertura do Arraial e Quermesse
Exposição de Carros Personalizados UTCC
21:30 - Procissão com Imagem do Imaculado Coração de Maria do Nicho para a Igreja Paroquial
22:30 - Actuação do Duo Musical "Eurico e Hélio"
01:00 - Largada Pelas Ruas da Freguesia


Domingo, 18 de Julho

18:00 - Missa na Igreja Paroquial Seguida de Procissão com Regresso da Imagem ao Nicho
20:00 - Abertura do Arraial e Quermesse
21:00 - Largada pelas Ruas da Freguesia
22:00 - Baile com "Jorge Gomes"

Para encerrar as noites haverá discoteca para os mais jovens, e se não poderem passar por lá a web da freguesia emite em direto algumas actividades.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.7.10
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Na reunião de 14 de Julho, com a presença dos sete eleitos da Câmara Municipal de Elvas, foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre a Igreja de São Paulo, com o teor abaixo.

Tendo em consideração que:

- A construção da Igreja de São Paulo, na Avenida 14 de Janeiro, em Elvas, corresponde a uma obra da arquitectura do século XVII, que se encontra em ruína desde finais do século XIX;

- A Igreja de São Paulo integra o conjunto do antigo Quartel de São Paulo, por onde passaram largas dezenas de milhar de militares, no antigo Batalhão de Caçadores nº 8, nos anos 60 e 70 do século passado, na instrução do Exército Português para a Guerra em África;

- O estado actual de ruína desta construção e as derrocadas verificadas em construções adjacentes ou próximas têm provocado alguma incerteza quando ao futuro da Igreja de São Paulo;

- A Igreja de São Paulo e o Convento de São Paulo são propriedade do Ministério da Defesa Nacional;

- Qualquer intervenção naquele prédio militar é da competência do respectivo proprietário – Ministério da Defesa Nacional;

- Sendo um imóvel propriedade do Poder Central, qualquer intervenção não carece sequer de autorização ou licenciamento municipais;

- Há quase quatro anos, em 26 de Outubro de 2006, a Câmara Municipal de Elvas oficiou o Exército e o Ministério da Defesa Nacional no sentido de ser encontrada uma solução preservadora da construção.

A Câmara Municipal de Elvas, reunida em sessão ordinária nesta data, decide manifestar ao Ministério da Defesa Nacional a necessidade de preservar a fachada e as ruínas da Igreja de São Paulo, como peça fundamental da arquitectura daquela zona do Centro Histórico da Cidade, através da adopção de adequadas medidas técnicas de estabilização e manutenção da construção actual, garantindo a integridade daquele património, assim como a necessidade de assegurar, com a máxima urgência, a segurança dos residentes e transeuntes nas artérias envolventes das ruínas referidas, colocada em causa pelo estado actual da construção.

Elvas, 14 de Julho de 2010.

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.7.10


Reconhecido pelas autoridades responsáveis pelo controle municipal a falta de imparcialidade do defunto Boletim Municipal, a Rádio Elvas, a mais ouvida na internet (?), dá a possibilidade de auto-bombo ao Regedor.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.7.10


De novo parece que andamos para atrás!

Em ano de eleições foram colocadas ao serviço do Palácio do Regedor quase um milhar de pessoas, e uma parte delas no Serviço de Turismo.

Com pompa e circunstância foi anunciado que 9 igrejas do burgo estariam abertas aos turistas, recebendo estes informações sobre o local visitado
permitindo assim a criação 20 postos de trabalho, conforme nota de imprensa divulgada à data.

Também nessa altura a Regedora Adjunta anunciou a reabertura do Museu de Arte Sacra.

Ficaria o convite aos co-conselheiros para que passassem pelas igrejas e pelo Museu, mas em pleno período estival o Turismo de Elvas está de luto pois quem nos visita não encontra nenhuma destas estruturas abertas!

ELVAS, MOMENTOS FORTES, MONUMENTOS (ÚNICOS) FECHADOS!

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.7.10
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Para:


Como é do conhecimento de V. Excelências, Elvas, desde sempre conhecida como a Chave do Reino é detentora de uma património militar invejável, tanto na quantidade como na qualidade.

Dos inúmeros edifícios militares somente cinco estão reabilitados e com novas utilizações. Refiro-me a:

1 – Forte de Santa Luzia – Actualmente sob a tutela da Câmara Municipal de Elvas e utilizado como Museu Militar;

2 – Trem – Sob a tutela do Instituto Politécnico de Portalegre e onde funciona a Escola Superior Agrária de Elvas;

3 – A Casa das Barcas – Sob a tutela da Câmara Municipal de Elvas e actualmente transformada em Mercado Municipal;

4 – Quartel do Regimento de Infantaria de Elvas, actualmente sob a tutela do Ministério da Defesa onde está em instalação o Museu Militar da Guerra do Ultramar;

5 – Hospital Militar, sob tutela privada e onde funciona actualmente o Hotel São João de Deus.


Só que esta é uma pequena parte de um vasto conjunto de construções militares de onde se destaca o Forte de Nossa Senhora da Graça, obra maior das fortificações militares.

Acontece que este vasto património está ao abandono e em degradação acelerada, sendo que a última “vítima” foi o Convento de S. Paulo, onde funcionou o Batalhão de Caçadores 8 e ultimamente o Tribunal Militar e Estabelecimento Prisional Militar de Elvas. E digo vítima porque entrou em derrocada e o mais provável será o seu desaparecimento.

Os peticionários têm a noção que para o restauro do referido património são necessárias verbas enormes e que a presente crise económica em nada vem favorecer, não se vendo uma solução viável num futuro próximo que evite o colapso geral do dito património.

Assim sendo o grupo de cidadão que abaixo assinam esta petição, vêm propor o seguinte:

1 – Passagem da tutela de todos os edifícios militares não utilizados para a tutela da Câmara Municipal de Elvas;

2 – Esta, não tendo também as verbas necessárias para o seu restauro imediato, tem a capacidade de ir interferindo nos casos mais urgentes;

3 – A médio prazo a Câmara Municipal de Elvas tem a capacidade de concorrer a programas comunitários que lhe permitam o efectivo restauro e reutilização.




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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.7.10


Ao olhar para a imagem anexa só posso perguntar onde estava a equipa de Património e Cultura do Palácio quando foi aprovado esta aberração?

Se nos período pós Abril'74 o Centro Histórico de Elvas foi mutilado pelo edifício da Rua João de Olivença, com uma atmosfera política muito diferente da atual, o que não parece razoável é que o "mamarracho" que se está a construir na Av. de Badajoz, à altura do Forte de Sta. Luzia, passe a ser um estorvo paisagístico entre este último e a Cidade, com uma altura superior áquela que a maioria da população considera razoável.

Pensa este Velho Conselheiro que ao longo da avenida em causa, desde este ponto até às Sochinas, deveria ser edificado, quer com carácter comercial quer residencial, conectando-a com a Urbanização do Paraíso, mas será que a cota que se irá utilizar é a mesma que nesta edificação?

p.s: Refira-se que a mesma equipa de Património e Cultura escolheu como representação de D. Manuel I um boneco de chocolate para colocar no Largo da Misericórdia!

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.7.10
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Afinal quem explica o quê neste Concelho?

Com o desastre material e humano ocorrido com as chuvas neste inverno, parte da estrutura do antigo Convento de S. Paulo, no coração do burgo elvense, ruíu e deixou sem habitação a algumas famílias.

Para acautelar mais derrocadas o Ministério que não quer saber de Elvas, leia-se da Defesa, avançou com os trabalhos de destruição da muralha (grande parede) lateral do edifício que albergou até à pouco o Tribunal e Casa de Reclusão Militar de Elvas. Entretanto os ativistas ambientais conseguiram parar tal obra, tendo apresentado uma providência cautelar de forma a proteger a nidificação do andorinhão-negro.

Aquele bem patrimonial, que não tem qualquer tipo de proteção legal, poderá sofrer com estes trabalhos e inclusivé que se coloque em risco a sua fachada monumental.

Recordemos que o Regedor quer utilizar aquele edifício como estrutura escolar e não tendo até ao momento manifestado publicamente preocupação pelo que se passa nos arrededores da Avenida 14 de Janeiro.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.7.10
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Foi inaugurada ontem mais uma edição do BADASOM, Festival de Flamengo e Fados de Badajoz, com os Elvenses, António Vieira e seus acompanhantes, a levarem uma noite de fados ao Teatro Lopez de Ayala.

Para hoje está programada a homenagem a Amália, com Paulo de Carvalho e um concerto de Miguel de Tena, um dos maiores cantores de Flamengo do panorama cultural espanhol no Auditório Ricardo Carapeto.

O Festival de música continuará até sábado.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.7.10


Elvas tem registrado nos últimos tempos algumas revitalizações de espaços que se encontravam em abandono ou que apresentavam deficiências funcionais.

Um dos espaços que melhorou nesta aurora do sec. XXI foi o Rossio de S. Francisco. O novo visual e enquadramento para um dos monumentos maiores de Elvas, o Aqueduto, ou como dissemos todos no burgo "os arcos", permite que aquela nova praça urbana possa receber nela as mais diversas actividades.

As vozes de Velhos do Restelo perdurarão no tempo, mas quem passa pelo Rossio diz: "Está espetacular!" e o tempo permitirá ver que o Rossio como estava não podia continuar e que a intervenção feita conetou o velho Aqueduto ao século XXI.

Deve este Velho Conselheiro dizer ainda que advoga para o retorno do mercado quinzenal para este espaço.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.7.10


"Apenas as novas prisões de Castelo Branco, de Lisboa e Vale do Tejo, de Angra do Heroísmo e de Grândola e as remodelações do Linhó e Alcoentre têm «garantidas o seu financiamento», segundo fonte oficial do Ministério da Justiça. Ou seja, dos 760 milhões de euros agora previstos e inscritos em PIDDAC, apenas cerca de 300 milhões estão assegurados.


De fora fica para já a nova prisão de Elvas."

fonte: Diário Digital

Mais uma má notícia para o Concelho! Foram as ambulâncias paradas, o alegado massacre das andorinhas, o alegado mau funcionamento do ar condicionado no Hospital local, alegados casos de corrupção autárquica.... Esperemos que os ventos mudem e se aproximem novas auroras para a economia de Elvas.


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.7.10



Ajude-nos a escolher os 7 horrores e maravilhas do sec. XXI em Elvas.

As novas alterações da sociedade na aurora do século XXI, fazem-nos retomar esta secção.

Envia-nos as tuas propostas para as maravilhas e horrores de Elvas desta primeira década do novo século.

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.7.10
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Mais um ano o Festival Medieval regressa à Alcáçova Elvenses.

Fica aqui o programa e o convite para virem até ao Castelo.

Sexta-feira, 2 de Julho:

18 horas, abertura do 4º Festival Medieval de Elvas, na Parada do Castelo;

20 horas, ceia em ambiente medieval, no interior do Castelo;

22 horas, festa sarracena, com animação musical pelo grupo “Al Caravan”;

23 horas, espectáculo de fogo;

24 horas, encerramento do festival.

Sábado, 3 de Julho:

11 horas, arruada pelas ruas do Centro Histórico de Elvas;

18 horas, cortejo de reabertura do festival;

18.30 horas, torneio de arco;

21.30 horas, cortejo régio;

22 horas, torneio de armas a cavalo, pela Brigada Territorial nº 3 da Guarda Nacional Republicana;

23 horas, espectáculo “Danças com Fogo”, de música, dança, pirotecnia, artes circenses e expressão teatral;

24 horas, encerramento do festival.

Domingo, 4 de Julho:

14 horas, reabertura do festival;

18 horas, torneio de armas a cavalo e adubamento de cavaleiros;

19.30 horas, juízo de malfeitores;

20 horas, espectáculo de música “Era uma vez no Oriente”, pelo quarteto “Salamat”, no interior do Castelo;

21horas, encerramento do 4º Festival Medieval de Elvas.


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