edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 31.7.06
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A 31 de Maio pedimos aqui uma mão de pintura para o Posto de Turismo do Morgadinho e pelo que se vê no local está quase terminada a obra!
Contudo há meses que este grafitti está no caminho coberto entre o Hospital de Elvas e as Portas de Olivença!
Será que não há no Palácio do Regedor alguém que o tenha visto!

Fica a proposta: Quando acabarem de pintar o Posto de Turismo do Morgadinho, e, se sobrar tinta, passem por ali!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.7.06

Um ano depois qual é o balanço que se pode fazer do zedemello.blogspot.com?
O blogue deste Velho Conselheiro nasceu de ouvir nas ruas de Elvas e em conversas de café as opiniões que rodeavam a auto-denominação do parque subterrâneo, e que fizeram com que houvesse a necessidade de publicitar as ideias não alinhadas com as que brotavam do Palácio do Regedor.
Passado um ano o tema que fez nascer este blogue volta à agenda e os comentários entre elvenses não mudaram muito dos daquela época, o que nos faz pensar que a razão da existência do blogue continua actual. Ao longo deste ano houve muitos temas aqui tratados, mas permitam-me que destaque os Prémios Zé de Mello’05 e a série de entrevistas mensais que nos propossemos fazer durante 2006, “na primeira pessoa”, agradecendo uma vez mais a Claúdio Ramos, António Abernú, Amadeu Lopes Sabino, Marco Painho , Cristina Eusébio e Aldina Amador a sua colaboração.
Um blog de intervenção. É assim que podemos apelidar este espaço de denúncia?
De intervenção é-o claramente pois é esse o principal objectivo da existência do blogue. Intervir opinando quando isto ou aquilo está mal, ou poderia sair melhor (olhemos o ainda “mamarracho” do elevador do dito parque subterrâneo. Seguindo o pensamento oficial do Palácio do Regedor, o nome deve ser de quem o constrói, apelidemo-lo então de “Mamarracho José A. Rondão Almeida”) ou ainda quando apenas temos opinião diferente, usando este espaço de liberdade para o expressar quer seja o Zé de Mello ou qualquer outro cidadão, para isso existe o correio electrónico sempre ao dispor dos elvenses .
"Aquilo que hoje se projecte irá definir a Nova Elvas,
a cidade do século XXI"

Quem visite o blog Zé de Mello vê um homem preocupado com a sua cidade e o seu concelho. Alguém que quer ver a sua terra avançar para um futuro positivo. Como caracteriza Elvas, neste momento, dado tudo o que tem acontecido neste ano? Parece-lhe que é uma terra em que a esperança pode continuar a existir ou, antes pelo contrário, aos poucos esta vai ser a porta de entrada de Portugal cada vez mais desprovida de estruturas, de pessoas e de valores?
O Zé de Mello é um optimista e idealista. Os tempos presentes são de grande revolução estrutural para a Cidade de Elvas sendo necessário um grande dinamismo empresarial para saber aproveitar as novas oportunidades que se adivinham no futuro. O papel do Palácio do Regedor terá obviamente um peso importante no futuro do burgo. Aquilo que hoje se projecte irá definir a Nova Elvas, a cidade do século XXI.
“Todos somos Elvas” é uma das suas frases mais habituais. Sente que a população da cidade vive esta frase verdadeiramente?
Penso que sim. Apesar do distanciamento entre os políticos e eleitores, em Elvas essa relação é menor. A grande amizade que os elvenses sentem pelo seu Regedor reflectem isso mesmo. Em sentido restrito esta frase quer reflectir uma democracia mais alargada, pois todas as opiniões devem ser tidas em conta na altura da decisão, mas em sentido mais lato Elvas são os seus moradores, nascidos ou não entre as suas muralhas e os que desde fora a sentem como uma cidade com grandes potencialidades e a continuam a acarinhar.
Ultimamente "encerrar" parece ser a palavra de ordem de Elvas. Como vê o futuro desta terra? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)

Aquilo que me parece é que há muito se vislumbrava que a Cidade de Elvas não podia continuar sendo a Elvas do século XIX, era, e continua a ser urgente, traçar para a Nova Elvas uma linha directiva forte e baseada em várias vertentes devolvendo-lhe o valor regional que esta já teve. A Plataforma do Caia é uma vertente mas não se deve basear apenas nela o desenvolvimento do burgo.

Acredita que a Plataforma Logística poderá, como a autarquia afirma, ser a tábua de salvação para o Concelho? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)

É uma oportunidade de ouro para o futuro do Concelho. Contudo, como já se disse anteriormente no blogue, falta a aposta de formação de profissionais e técnicos para aí exercerem. Nem a Universidade de Évora, nem o Instituto Politécnico de Portalegre nem mesmo a EPRAL ainda vislumbraram que aí fazem falta braços e cabeças e que estes necessitam de formação. O que vai acontecer? Que os operários de baixa formação serão portugueses com ordenados "à portuguesa" enquanto os quadros serão espanhóis. Há que alertar os estabelecimentos de ensino para esta nova realidade que ai vem.

O turismo poderá ser a base para o futuro desta cidade? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)

Passa evidentemente também por aí. Mas nesse assunto o Palácio do Regedor está na estaca zero. Apesar de existir uma Técnica Superior nos quadros (que neste momento não exerce) não se tem promovido nem trabalhado na organização, promoção e acolhimento ao turista e visitante. Primeiro por estarmos orgulhosamente sós e agora prisioneiros duma moribunda Região de Turismo que nada tem feito por Elvas, apesar desta ser responsável por grande parte do seu orçamento.

"Não existe em Elvas suficiente cultura democrática"

Ainda que não possa revelar a sua identidade, como é a sua relação com a sua cidade? Sente-se mais elvense a cada dia que passa?

Dos muitos blogues portugueses que conheço podemos contar com uma mão aqueles que se dedicam em exclusivo a um tema e o blogue deste Velho Conselheiro é exclusivamente sobre Elvas. Esse facto faz com que a relação entre o Zé de Mello e Elvas se tenha enraizado cada vez mais, esperando que a reciprocidade seja a mesma. Hoje em dia este Velho Conselheiro pelo que já viveu durante este ano fá-lo ser cada dia mais Elvense, Regionalista e Ibérico. O futuro vai provar que ser Elvense vai significar também ser transfronteiriço, e, com a regionalização, Elvas terá que se afirmar ao mesmo tempo no Alentejo e na Extremadura Espanhola.
É possível demarcar uma fronteira sobre Elvas antes e depois do Zedemello.blogspot.com?
Apesar de não ser essa a intenção do Zé de Mello seria contudo muito cedo para se fazer essa consideração, tendo em conta que as visitas diárias ao blogue rondam uma média de 72 entradas, que é um número insignificante. Contudo é com algum orgulho que somos referenciados em alguns metablogues como o blogue de referência de Elvas. Na blogosfera nacional Elvas já é sinónimo de zedemello.blogspot.com.
O facto de não poder revelar a sua identidade acaba por ter a sua graça. São muitos os que perguntam quem é o Zé de Mello. Muitos acham que alguém de dentro da Câmara, outros acreditam que o Zé de Mello é mais do que uma pessoa. Tudo isto cria um clima misterioso, quase como que um “Zorro” defendendo os cidadãos. Sente-se um Super-Herói?
(Risos) De forma alguma. Quanto muito o eco de alguma consciência colectiva da cidade virtualizado na figura do Zé de Mello.
Agora mais a sério. O não revelar a sua identidade prende-se com o que? Com o simples facto de se tornar mais fácil para si movimentar-se nos meandros da cidade, políticos, sociais, desportivos, recolhendo as informações que precisa, ou é um verdadeiro receio pela repressão de que poderia ser alvo?
Com uma existência virtual o Zé de Mello trabalha sobretudo sobre aquilo que existe na Internet. A informação chega primordialmente pelo computador quer seja pelas rádios, jornais ou portais. Veja-se o exemplo do Jornal “O Despertador” que sendo um periódico elvense sem sitio electrónico na prática não existe como fonte de informação para o Zé de Mello.
Quanto à repressão penso que essa palavra morreu a 25 de Abril de 1974, mas existem concerteza outras formas de silenciar as vozes destoantes.

Apareceu há um ano e desde essa altura tem mantido em segredo a sua identidade. Porquê? Para tornar mais "animado" ou por receio de sofrer represálias? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)

Nunca o Zé de Mello imaginou que esta brincadeira se tornasse num assunto tão sério. Pensar em abandonar esta personagem virtual é impossível, pelo menos por agora. Se se soubesse quem manipula o Zé de Mello concerteza haveria represálias. Não existe em Elvas suficiente cultura democrática.

Se não fosse o Zé de Mello, quem pensaria que seria o Zé de Mello? (Esta é mesmo escusada, eu sei, mas não perco nada em tentar. Ah ah ah!!!)
Ao longo deste ano já deram diversas identidades ao Zé de Mello. O que espero é que por esse motivo os vários “pseudo Zés” não tenham recebido qualquer pressão pessoal ou profissional.

Não lhe vou perguntar quem é, esta é até a minha pergunta mais básica, mas o zedemello.blogspot.com é mais do que uma pessoa?

Nunca se sabe! o Zé de Mello é na realidade aquilo que o povo quiser imaginar que é!

"Não somos oposição ao Regedor!"

O blog zedemello.blogspot.com é um blog com uma regularidade impressionante. É quase um periódico dentro da blogosfera. Isso deve tormar-lhe muito tempo. Partindo do principio que tem uma profissão extra-internet, como consegue manter a actualidade do blog, sempre tão informativa/acusativa/formativa?

Disciplina. Ouvir pelo menos uma vez por dia os noticiários radiofónicos da RRElvas e da Radio Elvas, ler a edição online do Linhas de Elvas e consultar o TudoBen.com e o Sitio Electrónico do Palácio do Regedor. Em média são 30 minutos diários de investimento no blogue mais 1 hora aos fins-de-semana.

Podemos considerar o Zé de Mello um diplomata? Digo isto porque foi sempre alguém que tendo que o fazer apontou o dedo ao que estava mal. Mas também já o vimos a apontar o que está bem feito. Isto será uma protecção para o dia em que decidir dar a cara?
De forma alguma. O Zé de Mello não é um “velho do Restelo” e quando alguma coisa está na verdade feita de forma que lhe parece correcta dá a mão à palmatória e congratula-se com o facto. Não somos oposição ao Regedor! Somos oposição aquilo que se faz encima do joelho sem visão de futuro ou que simplesmente não concordamos. A isso chama-se democracia. Inclusive num dos assuntos que marcou a agenda deste ano começámos por defender intransigentemente a manutenção da Maternidade elvense mas com o evoluir da discussão percebemos que nas condições actuais mantê-la seria atentar contra a vida das mães e seus filhos.
Qual é o sentimento que considera que o executivo da Câmara Municipal tem por si, passado um ano sobre o nascimento do Zé de Mello?
Na verdade não interessa. O Zé de Mello acordou do seu sono para exteriorizar o pensamento de parte da sociedade elvense e não para ser oposição ao Regedor. Contudo sabe este Velho Conselheiro que é lido assiduamente no Palácio e por quem nele tem funções decisórias.
Dê-me a sua opinião, sem diplomacia, mas com toda a sinceridade que puder:
a) Sobre o Presidente da Câmara, Rondão Almeida – um politico que soube aproveitar os dinheiros da Europa para dotar a sua cidade de infra-estruturas. Um homem do povo que trabalha, na sua óptica, para o povo. Tiro-lhe o chapéu porque durante anos conseguiu que a cidade fosse o exemplo de progresso para o Alentejo. O que receamos é que nesta altura não saiba mudar a agulha e ver que o comboio tem que tomar outra via.
b) Sobre o Executivo da Câmara Municipal de Elvas – uma orquestra que vai tocando porque tem um bom maestro.
c) Sobre a oposição ao Executivo da Câmara Municipal de Elvas – oca, cómica e sem um projecto alternativo. O modelo actual de funcionamento dos órgãos autárquicos terá que ser alterada, dando dignidade à Assembleia, onde se deve fazer a oposição e deixando constituir apenas à força maioritária o executivo.
d) Sobre o trabalho das instituições de qualquer cariz, em Elvas – um dos problemas das pequenas cidades é a falta de apoios vivendo no vício da sobrevivência à sombra do Palácio do Regedor. A única instituição que saiu desse abrigo foi o Movimento pró - maternidade, que logo foi apelidado de oposicionista. Penso que neste momento será esse um dos principais problemas da cidade, a falta de cultura democrática, que tenderá a esvaziar as colectividades, tradicionais núcleos dessa pratica.
e) Sobre os Elvenses enquanto povo – sempre foram um povo de luta moldado pelo perfil do burgo que nos últimos anos evoluiu para uma visão mais aberta e que espero na próxima geração seja mais universalista e menos conservadora.
f) Sobre o Zé de Mello – uma mistura de Quixote e Sancho Pança.
Outra das áreas a que se dedica muito é à história da cidade e do Concelho. Parece-lhe que conhecer o passado pode trazer um futuro melhor a esta cidade?
Se olharmos para o tecido empresarial da cidade e para o futuro este passa por duas vertentes que estão contempladas no projecto de cidade que o Regedor apostou para Elvas: a logística, com a construção na zona do Caia das infra-estruturas necessárias a colocar Elvas nas rotas económicas da Península; e o turismo de base cultural apostando na riqueza patrimonial do centro histórico que só poderão ser usufruídas e preservadas se houver o seu conhecimento.
O que pensa dos “conselheiros” que, habitualmente dão a opinião nos seus posts? O anonimato parece servir para se ser construtivo e nada construtivo. Parece-lhe que há comentários que seriam escusados?
O blogue quer-se aberto a todos, pois da discussão de ideias contrárias nasce a luz e o consenso, o qual poderá traduzir-se na evolução pessoal e colectiva. O Zé de Mello não se pronuncia sobre a validade dos comentários, apenas poderá contestar a sua idiossincrasia. Alias, apenas em duas situações tivemos que apagar algum comentário anónimo que explicitamente ofendia gratuitamente terceiros sem contribuir para a discussão dos éditos.
Já teve a tentação, em alguma altura, de ser mais rude com algum “conselheiro”?
Se alguma vez tive essa tentação ou cometi esse erro, rapidamente me lembrei que Todos Somos Elvas e que todos contamos para a construção da cidade.
Parece-lhe que muitos dos comentários no seu blog são feitos por cidadãos comuns ou por gente dentro das instituições e com responsabilidades maiores? Falo dos anónimos, claro.
Há de tudo para todos os gostos. É essa também uma das receitas que tem feito deste blogue um espaço de discussão e democracia. Quando o blogue nasceu existia um blogue da Juventude Socialista elvense, que desapareceu mais ou menos nessa época. Ao contrário do que se passa noutras cidades, vilas ou aldeias aqui não existem blogues ou páginas electrónicas das concelhias partidárias. Para o Zé de Mello a sua existência seria uma mais valia, bem como a continuada existência de mais blogues aqui sedeados.
Entrevista conduzida por Pedro Gama

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.7.06
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Éditos antigos que continuam bem actuais e no caso concreto depois de 6 meses nada se vê fazer para terminar com a floresta sobre os telhados elvenses:
Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006
ADEUS ÀS ANTENAS


Resolveu o Palácio do Regedor no seu último conclave, realizado ontem, levar a cabo uma operação de estética de grande envergadura no burgo. A substituição no centro histórico das antenas de televisão pelo serviço de televisão digital por cabo, gratuitamente para os canais abertos portugueses e 4 do Reino de Espanha. Desta forma para além da melhoria da recepção é também disponibilizado de forma geral o acesso aos restantes serviços da empresa prestadora do serviços (Pay Tv e ADSL).
Parece-me uma medida louvável que vai acabar com a poluição visual produzida pelos tubos metálicos que povoam os telhados de Elvas.
Mas uma ideia me perturba: nesta fase de conclusão das infrastruturas nas ruas do centro histórico, será que estas estão preparadas para receber este serviços ou vamos ver a cidade de novo esburacada?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.7.06
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Este foi o título com que no dia 20 de Julho Vasco Pulido Valente , assinou a sua coluna no www.publico.pt. Reproduzimos aqui a opinião de um dos mais cotizados fazedores de opinião da Nação.

«Eleito em 1993,(Presidente da Câmara de Elvas) Rondão já deu o nome a um parque de estacionamento subterrâneo, a um lar de idosos na aldeia de Vila Fernando e ao bairro social em Santa Eulália. Agora o novo "pavilhão multiusos" também recebeu a glória (e a virtude) de ser pela eternidade fora o "Coliseu Rondão de Almeida". E isto, confessou Rondão, "não vai ficar por aqui". Esperemos que não. Com o tempo, e não muito, até a própria Elvas se chamará Rondónia e a família de Rondão passará em triunfo para a toponímia da terra. Segundo Rondão, a "vontade do povo" está na origem destas demonstrações de fervor e respeito. Durante 12 anos o povo insistiu em pôr o nome heróico de Rondão às várias maravilhas que ele ia fazendo. E ele com a maior modéstia recusou. Mas, pouco a pouco, percebeu que não devia "subestimar" o sentimento geral e consentiu que o bairro de Santa Eulália se apresentasse orgulhosamente ao mundo como o "bairro Rondão". Foi o fim. Daí em diante, as sete freguesias do concelho deixaram transbordar o seu entusiasmo. Todas queriam o nome de Rondão numa qualquer obra de Rondão. Apareceu logo em Vila Boim um abaixo-assinado (com um propósito ainda misterioso) e a Terrugem levou mesmo o delírio à ideia de um "busto", coisa que o modelo sabe e aprova. A Rondónia, inteirinha, ama Rondão.»

Montagem Fotográfica publicada a 10 de Outubro de 2005

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.7.06
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O ex-presidente da Câmara Municipal de Elvas e proprietário do Museu da Fotografia, João Carpinteiro, ameaça levar de Elvas todo o espólio fotográfico, até final do corrente ano, para outra localidade portuguesa ou até para Espanha. A introdução do estatuto de municipal ao museu “à revelia” do proprietário e a “falta de manutenção” do espaço, propriedade do município, são apenas duas das razões apontadas por João Carpinteiro para equacionar a deslocalização do museu.
A insatisfação do ex-autarca levou entretanto alguns congéneres espanhóis e portugueses a avançarem com propostas para a instalação do museu em cidades como Madrid, Cáceres, Mérida e Badajoz (Espanha), assim como em Tavira, Silves, Lagos e Lisboa. EXAUSTO“Prefiro manter o museu em Elvas que é a minha terra. Mas a falta de apoio é de tal ordem que desde a inauguração do museu, em 2003, não foi colocada pela Câmara uma única placa em toda a cidade a indicar o local da exposição”, disse João Carpinteiro ao CM.O ex-autarca, que diz ter chegado “à exaustão”, acrescentou ainda que a autarquia não se digna sequer a arranjar os aparelhos de ar condicionado e o quadro eléctrico do museu, instalado no antigo Cinema São Mateus. “Está sempre a disparar. Por 500 euros não é comprada uma lâmpada para o projector.” João Carpinteiro diz não ter dinheiro para “aguentar o barco” e considera que o acordo entre a autarquia e a Fundação João Carpinteiro, detentora de todo o espólio, terá de ser revisto.“Recebemos da autarquia 19 mil euros em três anos e vivemos de donativos. Se não atribuíram o estatuto municipal ao museu de Arte Contemporânea, o Museu de Fotografia também não o deve ter, de modo a podermos encontrar outras soluções financeiras. Vender está fora de hipótese, apesar de um coleccionador já ter oferecido um milhão de euros pelo espólio do museu, que tem apenas um terço dos objectos ligados à fotografia na posse da fundação”, disse João Carpinteiro. Contactados pelo CM, os responsáveis da Câmara Municipal de Elvas não quiseram prestar declarações.TREZE MIL VISITASEm quase três anos, o Museu recebeu 13 mil pessoas, entre portugueses, espanhóis, brasileiros, japoneses e argentinos.“As pessoas não dão com o museu porque não há sinalética. Todos os visitantes têm vindo ao museu porque temos sempre exposições temporárias e outras actividades culturais que animam e dão vida ao espaço”, acrescentou João Carpinteiro, salientado que muita gente visitou “o museu gratuitamente” e outras “pagaram apenas um euro”.Constituído por salas de exposição, auditório, biblioteca e laboratório, o museu integra uma valiosa colecção de câmaras fotográficas desde 1860, bem como diverso material ligado à actividade, brinquedos fotográficos e um banco de imagens com 2750 fotografias do concelho de Elvas.
PERFIL - João Manuel Valente Pereira Carpinteiro, 62 anos, casado, natural de Elvas, começou a interessar-se pela fotografia quando tinha apenas dez anos. Em 1969, comprou o primeiro material fotográfico para a sua colecção, que manteve em perfeitas condições numa cave da sua habitação. Depois de ter desempenhado vários cargos de autarca, entre os quais o de presidente da Câmara Municipal de Elvas durante dois mandatos – entre 1985 e 1993 – criou a Fundação João Carpinteiro, em 1998, detentora de todo o espólio fotográfico. Em Novembro de 2003 foi inaugurado o Museu da Fotografia.Apaixonado pelo coleccionismo, João Carpinteiro tem ainda uma colecção de 300 presépios e cerca de cinco mil porta-chaves.

in: Correio da Manha

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.7.06
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O Palácio do Regedor de Elvas conseguiu ultrupassar as dividas de anteriores mandatos e ao longo dos treze anos de gestão de Rondão Almeida é apontado a nível nacional como o bom exemplo de município eficiente:
  • 27 000 habitantes.
  • 278 funcionários.
  • 31,3 M de Euros de Receita total (2005).
  • 25,5 M de Euros de Despesa total (2005).
  • Gastos com pessoal: 40% da despesa corrente.
  • Endividamento total: 269 mil euros.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.7.06
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Não há locutor / animador!

Não há informação!

Que se passa na Renascença Elvas?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.7.06
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«O Palácio do Regedor afixou avisos em todas as fontes públicas do Concelho cuja água não se encontra em condições de ser consumida. Porém, por inconsciência ou vandalismo, há quem se ocupe a retirar esses avisos… Assim, aqui se deixa a lista das fontes onde a água não deve ser usada para consumo humano:
  • Elvas - Fonte de Gil Vaz, Fonte da Prata, Fonte da Piedade, marco da Fonte Nova, Fonte dos Clérigos, Fonte das Pias, Fonte da Biquinha e Fonte da Pedra;
  • Vedor - marco fontanário;
  • São Vicente - Fonte das Duas Bicas;
  • Santa Eulália - Fonte das Quatro Bicas;
  • Barbacena - Fonte da Senhora do Paço, Fonte da Nazaré, Fonte do Largo da Feira e Fonte Velha;
  • Terrugem - Fontanário junto à Escola;
  • Vila Boim - Poço do Rossio, Fonte das Bicas (bica da esquerda), Fonte do Baldio e Fonte da Madalena.

A água desta fontes não deve ser bebida, excepto se for fervida ou desinfectada antes de ser consumida. Se a água se destinar a beber, deite duas gotas de lixívia por cada litro de água. Se a água se destinar a lavar alimentos a consumir sem ser cozinhados (frutas ou legumes), deite dez gotas de lixívia por litro de água. Não utilize lixívias perfumadas ou com detergente; depois de deitar a lixívia na água, espere 30 minutos, para dar tempo que o desinfectante actue.»

Fonte: www.cm-elvas.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.7.06
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«Pavilhão multiusos abre em Setembro após obras de 7,5 milhões de euros
O pavilhão multiusos de Elvas vai ser inaugurado em Setembro, num investimento de 7,5 milhões de euros, e que transformou a antiga praça de touros no novo equipamento, disse hoje à agência Lusa fonte da câmara.
O novo pavilhão multiusos coberto ficará com capacidade para 6.100 espectadores e irá servir para a realização de concertos, espectáculos musicais e tauromáquicos, actividades culturais, desportivas e exposições.
O pavilhão vai designar-se Coliseu José Rondão Almeida, ligando a infra-estrutura ao nome do actual presidente do município, eleito pelo PS.
O programa de inauguração vai decorrer ao longo de um mês, abrangendo o período da feira de S.Mateus e romaria ao Senhor Jesus da Piedade, com iniciativas que envolvem as várias vertentes da funcionalidade do pavilhão.
De acordo com a autarquia, estão em curso os arranjos exteriores, enquanto no interior do equipamento decorrem os acabamentos, tendo já sido colocadas cadeiras nas bancadas e instalado o marcador electrónico.
A Câmara Municipal de Elvas comprou a praça de touros da cidade, situada numa zona conhecida por Morgadinho, à Santa Casa da Misericórdia por 325 mil euros, em Dezembro de 2003. »

IN: Agência LUSA

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.7.06
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Esta localidade, a única em Portugal que esta atravessada ao meio por uma auto estrada, será no futuro uma nova centralidade no desenvolvimento do Concelho.
Hoje em dia é uma aldeia fantasma, a pior área de serviço da Europa e a degradação urbanística é bem evidente para quem passa pela A6. As estruturas aduaneiras fechadas e ao abandono, as residências da antiga Guarda Fiscal às aranhas, o posto de turismo/bar do ICEP fechado e substituído por nova estrutura, a Capela do Caia servindo de abrigo aos seus morcegos e todas as zonas verdes e quintais verdadeiras selvas.
Enquanto se aguarda o estudo de desenvolvimento para a zona Sochinhas/Caia, e antes da putativa discussão pública, quer este Velho Conselheiro deixar também o seu grão de areia.
Que solução para aquela localidade?

Na minha opinião aquela zona deverá vocacionar-se como uma zona de apoio e habitacional para a futura Plataforma Logística. Ali se deveriam localizar restaurantes, hóteis e cafetarias para usufruto dos trabalhadores da zona, mas também uma zona residêncial que possa acolher os técnicos e quadros superiores das empresas que se instalem na Plataforma do Caia. A negociação com o Ministério da Administração Interna para a venda a preço simbolico de vários edificios no Caia de modo a libertar espaço de modo a que se possa urbanizar dignamente e com qualidade para oferecer uma alternativa para a fixação naquele lugar e que não fujam para Badajozos futuros trabalhadores da dita Plataforma. Dar uma centralidade ao Caia e não o abandonar!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.7.06
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Com o encerramento do RI8 é-nos anunciado com pompa e circunstância que aquele espaço será transformado em Museu Militar. Da parte do Palácio do Regedor fala-se em Museu Militar Nacional (?!!) enquanto o Exército apenas se refere a este como Museu Militar.
Segundo aquilo que este Velho Conselheiro pode apurar o Exército dispõe de dois Museus Militares, em Lisboa e Porto, sendo que o Museu Militar de Elvas, sito no Forte de Sta. Luzia está dependente do de Lisboa. Para além destes encontramos ainda em Portugal outros Museus Militares em Buçaco, Bragança e Aljubarrota com várias tutelaridades.
No que diz respeito a Museus Nacionais estes estão sobre a tutela do Ministério da Cultura da Nação (exemplos: Museu Nacional de Arte Antiga, Museu Nacional do Azulejo, Museu Nacional do Teatro, Museu Nacional de Soares dos Reis, etc...), constituindo uma Rede Portuguesa de Museus aos quais se juntam outros Museus Municipais, Regionais e Particulares. Note-se que após um perído de não aceitação de candidaturas a integrar a dita rede, para a devida definição estratégica e legislativa, está novamente aberta a novas adesões.
Sabe-se que neste momento tudo aponta a que o Exército ali venha a instalar um primeiro (?) pólo dedicado à Guerra do Ultramar, e com inauguração prevista para 14 de Janeiro de 2008, abrindo assim o Museu Militar de Elvas.
Ora exposto isto tem este Velho Conselheiro várias dúvidas:
  1. Porque é que nenhum dos Museus Municipais integra a Rede Portuguesa de Museus?
  2. Porque não promove o Palácio do Regedor um acordo tripartido com o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Cultura da Nação para verdadeiramente transformar o futuro Museu Militar em Museu Nacional?
  3. Que futuro se prepara ao Museu Militar do Forte de Sta. Luzia?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.7.06


Procedeu-se ontem à reabertura do Posto de Turismo da Praça Nova, depois de algum tempo fechado, eis que aquele espaço surge de cara lavada e parece que o sonho deste Velho Conselheiro afinal não estava errado e as funcionárias já têm farda!!
Quanto ao espaço em si apresenta-se fresco, mais atraente e com a possibilidade de acesso à internet gratuitamente para os turistas estando baseado na imagem do "Norte Alentejano", apesar da região de turismo ainda não ter editado nenhum dos folhetos previstos sobre a Cidade, desde que esta aderiu à mesma!

Seguir-se-á agora a mão de pintura que pedimos para o Posto de Turismo do Morgadinho?

Já agora alguém me diz quais os monumentos "visitaveis" em Elvas?
Igreja das Dominicas? Castelo? Sé? Igreja dos Terceiros? Igreja de S. Domingos? Museus?
Temos acolhimento de qualidade no Posto da Praça Nova e depois o conteúdo falta ou é mal aproveitado:
  • Percurso pelas muralhas seiscentistas (Portas de Olivença / Viaduto / Portas da Esquina) - Cheio de ervas e sem calcetamento. (veja o édito de 8 de Setembro do ano passado)
  • Miradouro do Castelo - terra, buracos, ervas e fezes de cães e até humanas!
  • Igrejas encerradas!
  • Museus às aranhas!
  • Sinalização Turística - zero!

Outro tema também aqui abordado à tempos, tem a ver com a Torre Fernandina! Quando é que esta abrirá aos turistas? (veja o édito de 12 de Agosto do ano passado)

Também é urgente que o Regedor se aperceba que hoje em dia quando um turista se prepara para a sua viagem este fa-lo atravez da internet, e diga-se que o Sitio Electrónico do Palácio do Regedor nada, repito, nada ajuda a vender a imagem de Elvas como destino de viagem. Não há informação sobre hoteis e restaurantes! Não há informação sobre percursos, monumentos visitaveis e horários de visita! E claro o pouco que existe é em português quando o maior mercado de Elvas fala espanhol e depois a língua internacional - o inglês! E não digam que isto também está dependente de Portalegre porque no fundo promover a marca Elvas é obrigação do Regedor e da sua equipa e não de nenhuma Região de Turismo, muito menos agora que estas irão desaparecer!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.7.06
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Estava agendado para dia 12/07 mais um conclave do Palácio do Regedor. Não sei se teve lugar pois nenhum orgão de comunicação fez eco das deliberações. Na Ordem de trabalho estava agendado a rescisão do Contrato de Construção da antiga Praça de Touros com a empresa Somague, por imcumprimento desta.
Recordemos que esta obra é na verdade uma complexa utilização de técnicas e métodos pouco vistos pelo burgo e que está a tornar a antiga Praça de Touros num moderno edifício multiusos, que pela sua localização numa das entradas da Cidade marca desde já a nova fisionomia de Elvas.
Recordemos também que esta tinha a conclusão prevista para Setembro de 2005 e agora é apontada para Setembro deste ano.
Recordemos ainda que a Somague é uma das principais construtoras de Portugal, participando em grandes obras no nosso território e também com participações em construções em vários continentes. Mais de um ano de atraso sobre o prazo previsto é razão mais que suficiente para rescindir com esta empresa as obras e passar a responsabilidade da sua conclusão para obras de ajuste directo por parte do Palácio do Regedor.
Tiro o chapéu ao Regedor que estratégicamente esperou pela altura correcta para o fazer, poupando aos cofres municipais alguns euros, pois além dos custos previstos para a conclusão, as multas e cauções entregues pela Somague serão ainda suficientes para custear os primeiros espectáculos ali realizados.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.7.06
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Olhemos hoje para o Património de origem portuguesa espalhado pelo mundo, são 21 sítios em 15 países em 3 continentes, vejamos pois:
 Sítio arqueológico de Qal’at al-Bahrain, Bahrain. Ano de classificação: 2005 - O forte (qal'al) português na antiga capital de Dilmiun era um importante entreposto comercial nas rotas ultramarinas.
 Missões Jesuítas dos Guaranis: Santo Inácio Míni, Santa Ana, Nossa Senhora do Loreto e Santa Maria Maior, Província das Missões, Argentina e Ruínas de São Miguel das Missões, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ano de classificação: 1983; Extensão: 1984 - Ruínas de varias missões jesuitas dos sec. XVII e XVIII.
 Centro Histórico de São Salvador, Estado da Bahia, Brasil. Ano de classificação: 1985 - Foi a 1ª capital do Brasil entre 1549 e 1763, tendo sido ai estabelecida o primeiro mercado de escravos.
 Centro Histórico de São Luís, Estado do Maranhão, Brasil. Ano de classificação: 1997 - Exemplo da planificação urbanistica do sec. XVII duma colónia portuguesa.
 Centro Histórico de Diamantina, Estado de Minas Gerais, Brasil. Ano de classificação: 1999 - Centro de Exploração de diamantes no sec. XVIII.
 Centro Histórico de Goiás , Estado de Goiás, Brasil. Ano de classificação: 2001 - Mais um exemplo do modelo colonial português e da sua adaptação ao território.
 Centro Histórico de Olinda, Estado de Pernambuco, Brasil. Ano de classificação: 1982 - Centro de Exploração da Cana de Açucar desde o sec. XVI, testemunha a presença portuguesa e ocupação holandesa através do seu rico património edificado.
 Centro Histórico de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, Brasil. Ano de classificação: 1980 - a riqueza que chegava a Portugal em oitocentos tinha ponto de partida nesta cidade mineira.
 Santuário do Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas, Estado de Minas Gerais, Brasil. Ano de classificação: 1985 - uma imagem do Minho português em pleno Brasil com a arte do Aleijadinho.
 Centro Histórico de Macau, região administrativa especial de Macau, China. Ano de classificação: 2005 - Ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente.
 Cidadela de Fasil Ghebbi, região de Gondar, Etiópia. Ano de classificação: 1979 - esta cidade-fortaleza foi residência dos imperadores Fasilides, sendo uma mistura das influencias arabes e hindus com o barroco dos missionários portugueses.
 Ilha de James e áreas relacionadas, distritos do Baixo Niumi e Alto Niumi e Município de Banjul, Gambia. Ano de classificação: 2003 - Conjunto de ilhas ao longo do rio Gambia que testemunham o trafego de escravos e sua abolição, bem como o corredor natural que este rio significava para o interior africano.
 Fortes e castelos em Volta, Greater Accra, regiões central e oeste, Gana. Ano de classificação: 1979 - também este já mencionado no anterior édito dedicado ao património fortificado e classificado, é mais uma testemunha do passado português.
 Igrejas e Conventos de Goa, Estado de Goa, Índia. Ano de classificação: 1986 - Antiga capital da India portuguesa, inclui a Igreja do bom Jesus, onde está sepultado S. Francisco Xavier, são um exemplo da evangelização do Oriente.
 Cidade portuguesa de Mazagão (El Jadida), região de Doukkala-Abda, Província de El Jadida, Marrocos. Ano de classificação: 2004 - Para além da fortaleza maritima inclui ainda igrejas de estilo manuelino.
 Ilha de Moçambique, Província de Nampula, Moçambique. Ano de classificação: 1991 - Mais uma fortaleza na rota da India.
 Missões Jesuítas da Santíssima Trindade do Paraná e Jesus de Tavarangue, Itapua, região Oriental, Paraguai. Ano de classificação: 1993 - Missão Jesuita ao longo do Rio de la Plata
 Ilha de Gorée, na região de Cabo Verde, Senegal. Ano de classificação: 1978 - Hoje em dia é um centro de reconciliação depois das multiplas nações europeias a terem utilizado como escala nas rotas esclavagistas.
 Cidade Velha de Galle e as suas fortificações, Província do Sul, Sri Lanka. Ano de classificação: 1988 - Fundada no sec. XVI pelos Portugueses é um exemplo da miscinação entre a arquitectura asiática e europeia do sec. XVIII.
 Ruínas de Kilwa Kisiwani e de Songo Mnara, região de Lindi, distrito de Kilwa, República Unida da Tanzânia. Ano de classificação: 1981; Inscrição na Lista do Património Mundial em perigo: 2004 - Outro entreposto na rota das Indias Orientais.
 Bairro Histórico da Cidade de Colónia do Sacramento, delegação de Colónia, Uruguai. Ano de classificação: 1995 - Fundada pelo portugueses no Rio de la Plata, e posteriormente conquistada pelos espanhóis é uma exemplo claro do estilo colonial ibérico.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.7.06
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Com o aproximar da data de inauguração do Coliseu Cidade de Elvas, avolumam-se as opiniões abalizadas sobre esta estrutura elvense. Em 29/05, Filipe La Féria veio a esta Cidade, para visitar o equipamento quase pronto e reunir com o Regedor.
A inauguração deste espaço deverá acontecer em Setembro, alguns dias antes das Festas da Cidade e com a forte possibilidade de Filipe la Féria produzir a gala de abertura, à semelhança do que aconteceu recentemente com o Campo Pequeno, em Lisboa.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.7.06
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Um ano na blogosfera:

Após o período estival, está de regresso este Velho Conselheiro, e, como podem comprovar com nova cara, mais fresca e jovial, esperando também que o novo layout permita uma mais fácil consulta aos vários temas, rúbricas e acessórios do blogue. Esperemos que agrade!

Para celebrar um ano do blogue, no próximo dia 29 de Julho, e, acedendo a um convite antigo para uma entrevista por parte de um meio de comunicação local, decidimos aceder mas publicando-o aqui no blogue. Contudo não queremos deixar os nossos visitantes e co-Conselheiros de fora de tal iniciativa, pelo que todos poderão endereçar as suas perguntas, dúvidas e curiosidades para o nosso correio electrónico ou utilizar o Bloco de Notas. A coluna vertebral estará então a cargo do percursor da ideia complementada pelas questões por vós colocadas. Contamos com todos.

OBJECTIVO: NOVA ELVAS

Durante a ida do Zé de Mello "a banhos" ficou aberta a discussão para este édito, que mereceu também edição online pelo Linhas de Elvas, mas para tristeza e perplexidade deste Velho Conselheiro poucos foram os comentários ali colocados e a discussão de uma ideia e objectivo colectivo para a Cidade de Elvas ficou assim por fazer. Esperemos que por parte do Palácio do Regedor também o tenha lido e caso o entendam o tomem em consideração e assim se possa atingir este objectivo de tornar Elvas a segunda cidade do Alentejo.

O Elvas CAD

Depois de mais um periodo complicado para o futebol profissional da cidade temos de novo direcção à frente d'O Elvas, encabeçada pelo Vereador PSD/CDS-PP Eurico Candeias. Foi a única solução encontrada e apenas após a benção do sócio, ou do Regedor (?), Rondão Almeida quanto à continuação da subsidiodependência do clube. Uma forma de queimar o vereador da oposição no Palácio do Regedor ou "dar-lhe uma bola para brincar"?

Mundial da bola

Pelo que sei no nosso burgo o Palácio do Regedor não entrou na onda dos ecrãs gigantes de forma a permitir a comunhão de emoções por parte dos Elvenses pela sua Selecção de Futebol, pelo que após o visionamento dos jogos em casas particulares ou cafés e associações dirigem-se para a rotunda do tribunal para celebrar as vitórias em grupo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.7.06
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Este século XXI vai trazer uma nova filosofia para a Cidade de Elvas.
Ao longo da sua história Elvas sempre teve como objectivo central da sua existência, a cultura militar. Primeiro como castro lusitano, opidum romano, cidadela taifal e com a reconquista tornou-se na peça fundamental da defesa da linha fronteiriça portuguesa, projecto de cidade que durou até ao sec. XX.
Com a reformulação introduzida com a adesão de Portugal à CEE, hoje U.E., a fronteira desapareceu, continuando hoje apenas com definição territorial administrativa e linha imaginária para o colectivo raiano, ao qual se junta o fenómeno da globalização e da aldeia global que vêm trazer novas preocupações económicas a um país periférico da Europa e mais ao Alentejo, uma das regiões mais empobrecidas da Zona Euro.
Se durante 1.000 anos a vantagem de Elvas foi a sua situação geoestratégica, continua a ser essa a sua mais-valia no panorama regional, nacional e ibérico. Essa posição é reconhecida pelo governo da nação quando decide aqui colocar uma plataforma logística que sirva de interface ao comércio entre Portugal e Espanha, complementada pela vontade do Governo Regional da Extremadura que de igual modo prepara para a mesma zona uma estrutura similar, estando em estudo a possibilidade da gestão conjunta das duas plataformas.
Outro acontecimento que se tem manifestado, quer a nível nacional como internacional é a migração das populações para os grandes centros urbanos em detrimento dos espaços rurais. Com a regionalização, que se antevê para breve, a nível regional desaparecerão as “capitais de distrito” que detêm alguns serviços administrativos para serem aglutinados na futura capital regional, Évora, que segundo vários estudos se deverá afirmar como a única cidade média na região alentejana.
Tendo por base este cenário, que concordarão não andará muito longe da realidade actual, Elvas terá que se preparar para novos desafios, reposicionando-se não só a nível regional como nacional e porque não assumir na Europa o seu papel de vértice na articulação peninsular.

Segundo o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, que terá discussão pública no próximo 10 de Julho na CCDR Alentejo em Évora, e que pode conhecer aqui, vem clarificar o antes dito:

  • O Alentejo não possui cidades de dimensão relevante e tem na debilidade do seu sistema urbano um dos grandes entraves ao desenvolvimento. O sistema urbano é estruturado, a nível superior, por Évora, Beja, Portalegre, Elvas/Campo Maior, Sines/Santo André/ Santiago do Cacém - dos quais apenas Évora se aproxima dos 50 mil habitantes e é a única com dinâmica claramente positiva - e complementado por outras centros de pequena dimensão, como Estremoz, Vendas Novas, Ponte de Sor e Moura.
  • A futura organização do território do Alentejo irá depender da forma como se conseguir articular a situação de partida com os seguintes elementos estratégicos fundamentais: Lisboa e a capacidade de os territórios alentejanos mais próximos explorarem as relações funcionais com a região capital; Évora e o seu potencial para estruturar um sistema urbano regional policêntrico; Alqueva e o seu potencial para estimular um novo modelo de crescimento económico; Sines e o seu papel de plataforma de conectividade internacional; e, por último, a fronteira e as oportunidades de cooperação para o desenvolvimento numa óptica transfronteiriça. A outro nível, a possibilidade de Beja construir uma nova relação com o Algarve e com o Alentejo Litoral, apoiando-se na capacidade do futuro aeroporto civil, será estratégica para o policentrismo do sistema urbano regional e para a organização do território do Baixo Alentejo.
  • O Alentejo Central está cada vez mais inserido na área de influência directa da região metropolitana de Lisboa, embora com alguma margem de autonomia dependente da capacidade de consolidar o eixo Vendas Novas-Évora-Estremoz-Elvas tirando partido da sua acessibilidade internacional.
  • O Alto Alentejo encontra-se cada vez mais dependente de investimentos exógenos de carácter industrial ou turístico e, pelo menos na parte norte, poderá ter vantagem na articulação com o Médio Tejo.
Do estudo efectuado o PNPOT propõe as seguintes Opções Estratégicas Operacionais para o Alentejo:
  • Integrar num modelo territorial coerente os cinco elementos estratégicos de organização do território: relação com Lisboa, centralidade de Évora, Sines, potencial de Alqueva e relações transfronteiriças;
    Afirmar Sines como grande porto atlântico da Europa e como grande plataforma de serviços de logística internacional, de indústria pesada e de energia;
  • Consolidar o corredor Lisboa - Évora - Badajoz e infra-estruturar os corredores Algarve - Beja - Évora - Portalegre - Castelo Branco e Sines-Évora-Elvas/Badajoz, como elementos estruturantes de um sistema urbano regional policêntrico;
  • Robustecer a dimensão funcional e a centralidade de Évora como pólo base dos três eixos que estruturam a região;
  • Assumir o papel estratégico dos centros urbanos de nível sub-regional (Portalegre, Beja, Sines / Santo André / Santiago do Cacém) reforçando a respectiva dimensão e especialização funcional e as complementaridades existentes;
  • Promover o eixo Vendas Novas - Montemor - Évora como um espaço dinâmico de desconcentração industrial e logística da AML;
  • Reforçar o papel de Beja nas relações com o Algarve e o litoral alentejano, nomeadamente com base no futuro aeroporto civil e no desenvolvimento de nichos complementares da oferta turística, em articulação com os projectos previstos para a área do Alqueva;
  • Organizar o sistema urbano de fronteira, assumindo em particular o interesse estratégico de um pólo transfronteiriço Elvas/ Badajoz que possa explorar as novas acessibilidades em CAV às duas capitais ibéricas, e reforçar a cooperação urbana transfronteiriça;
  • Promover a cooperação entre as instituições de ensino superior no sentido de aumentar os recursos regionais de investigação e desenvolvimento tecnológico, tendo em vista a resposta eficiente às necessidades tecnológicas e o aproveitamento das oportunidades de inovação;
  • Potenciar o desenvolvimento dos núcleos urbanos com alguma relevância industrial, tendo por base indústrias pouco intensivas em trabalho e intensivas em tecnologia, e suportar a aposta no surgimento de um sector aeronáutico, articulando as iniciativas emergentes e, em particular, apostando nas possibilidades do aeroporto de Beja para a instalação de actividades deste sector;
  • Assumir o papel estratégico da agricultura e apoiar os processos da sua transformação, designadamente os impulsionados pelo Empreendimento de Alqueva e pelos restantes perímetros de regadio;
  • Concretizar eficazmente o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, de forma a valorizar todos os potenciais da agricultura de regadio, da agro-indústria, do turismo e das energias renováveis;
  • Gerir as pressões turísticas, designadamente no espaço do Alentejo Litoral e do Alqueva, de modo a compatibilizar a protecção dos valores ambientais com o desenvolvimento de uma fileira de produtos turísticos de elevada qualidade;
  • Valorizar o montado, bem como as grandes manchas de pinhal, quer na perspectiva ambiental quer do ponto de vista de fileira económica;
  • Desenvolver uma estratégia de resposta integrada a situações de seca que tenha em conta as diversas capacidades de armazenamento estratégico de água na região;
  • Proteger e valorizar os recursos do território (ambientais, paisagísticos e culturais), nomeadamente valorizando a orla costeira, concretizando as potencialidades no domínio das energias alternativas e promovendo o ajustamento dos usos do solo e o aproveitamento silvo-pastoril ou florestal das áreas sem vocação agrícola.
  • Recuperar as áreas mineiras abandonadas e valorizá-las do ponto de vista ambiental, lúdico e cultural/educativo;
  • Desenvolver uma rede de pólos de excelência (em termos residenciais, ambientais, de serviços e de produções) estruturantes do povoamento rural.

Tendo então por base este estudo pensa este Velho Conselheiro que seria oportuno para o futuro da cidade traçar uma linha directiva que tenha como objectivo posicionar Elvas como a segunda Cidade do Alentejo. Definir estratégias que lancem luzes quando ao caminho a percorrer para alcançar dito objectivo.
O Executivo actual do Palácio do Regedor terá que durante os próximos tempos que redesenhar o Plano Director Municipal, estruturando-o em conformidade com o novo Plano de Ordenamento do Território do Alentejo, desenhando não só o espaço fisico da Cidade e do Concelho mas em definitiva definir o futuro da Cidade de Elvas neste novo tempo. Aguarda-se então a conclusão do estudo para a zona do Caia, da responsabilidade do IST, para que esta área seja a futura zona previligiada de expansão concelhia, destacando do espaço agricola e redifinindo a área abrangido pela Rede Natura 2000.
Utópico! Não! É uma visão que o Palácio do Regedor já anteveu e que neste momento passa a fazer parte da ideia do Portugal de futuro segundo o Governo da Nação. Basta dinamizar as intenções e sinergias para o conseguir.
Todos somos Elvas!

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