Na Europa:
Na Alemanha estão três bens classificados, o primeiro, desde 1984, o Castelo de Augustuburg - castelo rocócó; o Forte de Wartburg - castelo feudal, onde se exiliou Martin Luther, calssificado em 1999; e as Muralhas da Fronteira do Împério Romano.
Outro Castelo Renascentista é o de Kronborg na Dinamarca.
Aqui ao lado em Espanha, destaque para as Muralhas Romas de Lugo, classificadas em 2000.
Fortaleza de Suomenlinna, Finlandia
Na Filandia, e datando do sec. XVIII, e dadas como um exemplo da arquitectura militar, a Fortaleza de Suomenlinna, destinadas a proteger a cidade de Helsinquia.
O vale do Rio Loire e os seus castelos de sonho são úma das imagens de marca da França ao qual se junta a cidade medieval de Carcassone, apesar de esta ter sido uma das mais polémicas classificações da Unesco.
Outro dos paises com mais selos Unesco é Italia, onde na "categoria" das Fortificações tem desde 1993 classificado o Castel del Monte de Fredericck II do sec. XIII, como perfeito castelo medieval.
Fortificações de Luxemburgo, Luxemburgo
Uma das maiores fortificações europeias são as Fortificações de Luxemburgo, do sec. XVI ao XIX, e porventura uma das maiores dificuldades da candidatura elvense será exactamente demonstrar que estas ultrapassam as do ducado luxamburguês. Também impressionantes na área abrangida são as Defesas de Amesterdão, na Holanda, que se estendem a seu redor ao longo de 135 kms.
Na Polónia e apontado como o perfeito exemplo de restauro de fortificações, o Castelo de Malbork, classificado em 1997, é um misto de mosteiro e castelo.
No Reino Unido são vários os castelos medievais classificados: Castelos do Rei Eduardo I e o Castelo de Durham. Junta-se à lista a Muralha de Adriano, testemunho da romanização da Grã-Bretanha.
Na Roménia, o seu orgulho vai para as Fortalezas Dacias dos Montes de Orastia, classificadas em 1999 e um ano depois encorporam a lista os 3 Castelos e Muralhas de Bellinzone, na Suiça.
A Cidade Fortificada de Baku, no Azerbeijão,classificada em 2000 e na lista de património em perigo desde 2003, é um testemunho Árabe, Persa e Otomano.
Na Bielorussia esta classificado o Castelo de Mir (2000) uma edificação gótico, renascentista e barroco.
A grande referência chinesa é a Grande Muralha da China, classificada em 1987.
Fortificações de Havana, Cuba
Do mesmo periodo de construção das muralhas de Elvas, e sendo a maior fortificação das Caraíbas, estão classificadas as Fortalezas de Cartagena na Colombia, enquanto em Cuba, encontramos dois bens: O Castelo de S. Pedro e as Fortificações de Havana.
Em Puerto Rico (E.U.A.) engloba a lista da Unesco a Fortaleza de S. Juan e no Panama as Fortificações espanholas dos sec. XVII/XVIII e da ocupação inglesa encontramos as Fortificações das Montanhas de Brim Stone do sec. XVII em Saint Kitt-Nevis.
Forte de Accra, Ghana
Em África o Forte de Accra, de construção portuguesa dos sec. XV a XVIII, é um dos bastiões da universalidade portuguesa, no que é hoje o Ghana. No Iemen podemos encontrar as Muralhas de Shibam. São estes raros exemplos de bens classificados no continente negro.
Na India, e nas proximidades do Taj Mahal está classificado o Forte de Agra do sec. XVI.
Outro dos bens da Humanidade encontram-se em Jerusalém, e pertence a lista desde 1981, o Muro das Lamentações.
Em Oman as ruínas do Forte de Bahla datadas dos secs. XII-XV, e no Paquistão o Forte de Rohta, exemplo de fortificação muçulmana do sec. XVI e o Forte de Shalamar, este em perigo de ruina total.
Na Coreia, as Fortalezas de Hwaseon, classificadas em 1997, são apontadas como exemplo da transição para a arquitectura moderna de construção.
6 comentários:
Está aqui apresentado um bom trabalho de casa, na questão da pesquisa de lugares classificados. No entanto, não vejo o esclarecimento sobre as dificuldades ou vantagens da classificação das nossas Fortificações, e dos argumentos que temos de apresentar na candidatura ao selo de Património da Humanidade, como está escrito na sua apresentação.
Seria bom que explanasse alguns dos critérios que pensa importantes que possam servir de ajuda a essa candidatura. É que pela sua apresentação dos outros locais classificados dá a crer que a Praça de Elvas não tem condições para tal classificação. O que é de todo uma ideia a rejeitar.
Fico à espera desses argumentos, uma vez que está muito bem informado, Sr Conselheiro.
Assin: cortesã
Amigo Zé, que eu saiba a Bielorússia e o Azerbaijão são na Europa...
Cara Conselheira Cortesã peço-lhe que continue atenta ao blogue e a esta rubrica "A Caminho da Unesco".
Como digo este édito visa um olhar sobre as Fortalezas já classificadas, pessoalmente julgo que Elvas é única no mundo e mereça ter o selo UNESCO, sabendo que se tal tivesse sido projectado com mais antecedência as facilidades seriam outras dado que as politicas de classificação deste organismo hoje são mais apertadas e previlegiam outras zonas do planeta, bem como o Património Natural ou imaterial.
Quanto à Bielorussia e Azerbeijão fica o esclarecimento. No meu tempo eram um império diferente. As minhas desculpas!
A Exmª Senhora Cortesã faz-me lembrar alguém, quem será? Seja quem for parece que não gostou muito do que leu.Amigo Zé acho que está a incomodar alguém.Ponha-se a pau ou ainda o põem a dormir mais 200 anos.
Bem haja Zé Mello.
Grande pesquisa. Este pelouro está debaixo da alçada de...
Agora que a administração publica tem acesso á net, veja os seus caminhos. cuide-se.
Passem pelo blog
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