edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.11.05
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Aproveitando a tarde soleada de ontem, lá saí fora de portas e segui até este Museu, instalado no Forte de Santa Luzia desde 2001, aproveitando desta forma uma instalação militar já fora de uso e recuperando-a da degradação.
O Forte de Santa Luzia, que deve o seu nome a uma antiga capela existente naquela colina, e que se fortificou para impedir a sua utilização como ponto de ataque da Cidade. O plano de fortificação original pertenceu a Lassard sendo depois complementado por Cosmander, tendo sido concluído em 1648.
Surpreendeu-me o aproveitamento global do espaço, não se restringindo apenas à exposição mas a todo a fortaleza que é por ela só uma peça museológica. Destaque para o Reduto (separado do resto do edifício por uma passagem levadiça), baluartes (onde se expõe peças de artilharia do séc. XVIII e manequins com diversos uniformes) e a galeria subterranea que faziam a ligação à cidade.
Quanto ao museu propriamente dito, que resultou da cooperação do Municipio Elvense com o Museu Militar de Lisboa, este está instalado nas antigas casamatas do forte, e foge por completo ao velho conceito museológico para se assumir como uma espaço interactivo, utilizando tecnológia multimédia para retratar toda a História Militar da Praça Forte de Elvas. Numa primeira casamata, através de videos é nos relatada a história da cidade até ao sec. XX. Depois a evolução da aquitectura militar; outra sala dedicada à época medieval; a Sala da Batalha do 14 de Janeiro; Armaria dos séc. XVIII/XIX; Sala da Grande Guerra 1914/18 e a sala dos Militares e Escritores Elvenses.
Este é um espaço que dignifica a memória da Elvas - Chave do Reino!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.11.05
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Continuando as incursões pela rede de museus de Elvas, chega hoje a vez de subir até à Praça, e mais concretamente ao Museu Diocesano de Arte Sacra de Elvas - Casa do Cabido.
Da herança episcopal ficou-nos a Casa do Cabido, que desde 2000 acolhe este pequeno mas muito rico museu, não só pelo valor das peças expostas mas também pelo próprio espaço físico que ocupa, a Casa do Cabido, local do episódio retratado em "O Hissope" de António Dinis da Cruz e Silva, em que nos relata as perípecias entre o Bispo de Elvas, D. Lourenço de Lencastre e da recusa do Deão José Carlos de Hara em o aspergir. Fiquei surpreso com a Sala Capitular, pelo belíssimo trabalho de restauro efectuado. Na sala anexa podemos observar entre várias alfaías liturgicas, o calíce oferecido por Felipe II de Espanha, I de Portugal, em 1581 aquando da sua passagem pela cidade. Noutra sala destaque para os três paineis de Luis de Morales - El Divino, datados de 1576/9, que constituiam conjuntamente com outros que se encontram na Sacristia da Igreja do Salvador, o retábulo da Capela Mor da Sé elvense pré intervenção joanina. As três tábuas estão restauradas e bem mereciam o mesmo trato as da Igreja do Salvador! Continuando a visita a sala-forte onde se guardam ex-votos e insígnias episcopais e depois os corredores onde encontramos livros liturgicos vários e as casas de banho da Casa do Cabido, onde, para além da originalidade do espaço, encontramos vários paramentos. Segundo me foi relatado, após as obras de restauro que ainda decorrem na Antiga Sé, o museu terá ligação directa à igreja, para deste modo aproveitar os visitantes de um e outro espaço, colmatando assim a falta de informação sobre a existência do Museu da Casa do Cabido.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.11.05
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Nestas tardes frias em que a permanência nos bancos da Praça ou nos cantos da Carreira não é para este velho Conselheiro uma das melhores opções, decidi empreender uma visita aos museus locais, como já tinha ficado prometido no meu édito rede de museus.
Decidi começar pelo Museu Municipal de Fotografia João Carpinteiro. Este museu, que é a concretização do sonho do seu mentor, no qual expõe a sua colecção, aproveita o antigo edifício do Cine S. Mateus, numa parceria entre a Câmara Municipal e a Fundação João Carpinteiro num espaço adaptado à função museológica, em que a exposição é dividida em diversas áreas que se vão sucedendo: a dedicadas à História da Fotografia, a sala do Coleccionador e a sala da Colecção. Para além da sala de exposições temporárias, única na cidade em actividade com um calendário contínuo e variado, o complexo complementa-se com um laboratório para revelação de fotografia a preto e branco, uma pequena zona de reserva e de tratamento de peças e uma biblioteca dedicada à fotografia. Ainda no edifício encontramos o moderno auditório que acolhe diversas actividades culturais, e que na minha opinião deveria continuar a chamar-se "Auditório Cine S. Mateus", perpetuando a origem do espaço, mesmo que não só a projecção cinematográfica seja a sua função.
A mostra é bem interessante, e segundo o seu director e fundador, é neste momento único no país. Apesar da sua curta existência, 2 anos cumpridos no passado dia 15, este pode vir a ser um dos motivos de atracção turísticas do concelho, não só para os amantes da fotografia mas para o público em geral, basta promove-lo e sinaliza-lo. Refira-se que não existe uma única identificação no centro da cidade para a existência deste espaço, e mesmo nos panfletos turísticos da cidade o espaço também não é mencionado.
Da minha parte fica o conselho para a visita ao Museu Municipal de Fotografia João Carpinteiro e o desafio para que este espaço seja integrado nas actividades sócio-culturais que o Palácio do Regedor propõem para as crianças do 1º ciclo!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.11.05
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El Consejo de Administración del SEPES da 'luz verde' a la inversión en la Plataforma Logística de Caya
Esta actuación supondrá una inversión por parte del Estado de unos 90 millones de euros
(...) Avanza el proyecto, a la vez que otro portugués similar situado al otro lado de la frontera
Al otro lado de la frontera y en concreto desde la Cámara Municipal de Elvas se ha exigido al Gobierno de Lisboa una Plataforma Logística lusa, que la apuesta del país vecino no sea por la que se va a situar del lado español. Sin embargo, hay expertos portugueses, como la de la presidenta del consejo de administración del Puerto de Sines, Lídia Ferreira Sequeira, que ha solicitado «imaginación a ambos gobiernos» para llegar a un modelo que haga posible un sólo proyecto, de forma que ninguno de los dos países sea preponderante sobre el otro.
ler o artigo completo

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.11.05
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Se os tempos fossem outros ordenaria a sua expulsão do reino qual jesuítas, não tendo eu já ditos poderes ficam as figuras acima interditas de entrar nesta cidade de Elvas, por eles esquecida.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.11.05
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Neste dia dedicado a Sta. Flora e Sta. Maria quero deixar alguns destaques de aqui e ali:

dos comentários feitos no blogue:
Gadanha disse...
Das dúvidas constantes sobre a manutenção do vizinho RC3 em Estremoz e do qual eu sou acérrimo defensor, se bem que com certas e desejadas alterações... passo ao conselheiro Mello o meu apoio e solidariedade para com o RI8, que se mantenha activo em Elvas e a exemplo do que defendo para Estremoz, reformulado e com a "missão" bem definida. Há tantas coisas que se podem fazer com uma instituição com centenas de anos de história sem sobrecarregar os "orçamentos". Assim haja vontade politica e a efectivar-se o abandono, atenção ao destino das instalações, MUITA ATENÇÃO!. Ao RI8 deixo excerto da saudação do RC3 "Soldados quem somos... Dragões de Olivença... Espadas ao Alto..."
Segunda-feira, Novembro 14, 2005 6:50:34 PM


de outros blogues: Comercio Internacional


uma imagem da cidade:

Blogoesfera Elvense:

uma crónica:
O Assassinato de uma Cidade


acedendo a um pedido destaco:
O Restaurador da Independencia

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.11.05
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.11.05
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Damos hoje iniciou à publicação de mais um capítulo do blogue em que abordaremos algum do património edificado na cidade. Apartir deste título de "Intra Muros" esperamos contribuir para a promoção e salvaguarda de alguns pontos de interesse históricos da cidade.
Desde a época de ocupação árabe a povoação de Elvas era abastecida pelo Poço de Alcalá, situado perto do antigo Paço Episcopal. No entanto, a partir do século XV, devido ao aumento da população, o poço tornou-se insuficiente para abastecer de água a cidade. Logo no início do reinado de D. Manuel, o monarca autorizou o lançamento de um imposto, o Real de Água, para serem executadas obras de conservação do poço medieval. Estas obras não resolveram os problemas de abastecimento existentes, pelo que a edilidade local pensou em construir um aqueduto que trouxesse a água desde os arrabaldes, no local da Amoreira, até ao centro da cidade.
Em 1537 D. João III designou o arquitecto Francisco de Arruda, mestre das obras do Alentejo e autor do Aqueduto da Prata de Évora, para executar o projecto do novo aqueduto de Elvas. As obras iniciaram-se no mesmo ano, prosseguindo até 1542, data em que a extensão do canal chegava ao Convento de São Francisco. Seguiu-se então a execução da parte mais complexa do projecto, uma vez que depois dos seis quilómetros iniciais já edificados, os arcos do aqueduto iriam aumentar de dimensão. A obra tornava-se cada vez mais onerosa, embora os impostos cobrados aos habitantes da cidade destinados à edificação do aqueduto fossem sendo aumentados ao longo dos anos.
Em 1547 as obras eram suspensas devido à falta de verbas, sendo retomadas somente em 1571. Esta segunda campanha de obras, que terá sido orientada pelo engenheiro Afonso Álvares, prosseguiu até 1580, quando a subida ao trono de Filipe I originou uma nova interrupção dos trabalhos. A fábrica de obras foi retomada no início do século XVII, e cerca de 1610 concluíu-se que era necessário alterar o projecto do aqueduto, dando-lhe mais altura, para que fosse possível levar a água até ao Largo da Misericórdia. Esta decisão atrasou ainda mais a conclusão dos trabalhos, devido não só às dificuldades práticas relacionadas com o trabalho de engenharia como também pelo aumento dos custos do projecto. Finalmente, em 1620 correram pelo aqueduto as primeiras águas dentro dos muros da cidade, que iam então desembocar numa fonte provisória construída junto à antiga Igreja da Madalena.
No ano de 1622 estava concluída a Fonte da Misericórdia, que finalizava o percurso das galerias do aqueduto, tornando-se um dos pontos centrais da cidade. O aqueduto, que se estende por uma extensão de cerca de oito quilómetros, comporta um conjunto de diversas galerias, que numa primeira zona são subterrâneas, e ao nível do terreno são formadas por quatro arcadas sobrepostas, apoiadas em pilares quadrangulares e fortalecidas por contrafortes semi-circulares, perfazendo uma altura de trinta e um metros. Durante as Guerras de Restauração a defesa de Elvas, cidade fronteiriça da maior importância geo-estratégica, tornou-se um imperativo, e a localização do aqueduto transformou-se num obstáculo à construção de um novo conjunto de fortificações, pelo que os engenheiros militares puseram a hipótese de derrubar o aqueduto, possibilidade avalizada por D. João IV. A povoação de Elvas opôs-se a esta medida, e o Conde de São Lourenço, governador da Praça de Elvas, conseguiu através de uma petição à Coroa que o monarca desistisse da demolição.
Para contornar as dificuldades do abastecimento da cidade durante a guerra foi edificada uma cisterna, desenhada pelo engenheiro Nicolau de Langres, e edificada na década de 50 do século XVII, segundo um modelo "abobadado e à prova de bomba", que foi ligada ao aqueduto através de um cano subterrâneo.
Já na segunda metade do sec. XX sofreu a ruina de alguns arcos na zona mais elevada sendo reparados com a utilização das técnicas disponiveis à data.
É o mais famoso monumento local: Quem bebe água do aqueduto deixa o seu coração em Elvas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.11.05
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"Investimento de 1,5 milhões de euros - Requalificação do Rossio de São Francisco
O Rossio de São Francisco, em Elvas vai ter obras de requalificação, num investimento de 1,5 milhões de euros (300 mil contos). A obra, a englobar a área adjacente ao Aqueduto da Amoreira onde se realiza o mercado quinzenal das segundas-feiras, foi lançada a concurso pela Câmara Municipal de Elvas na sua reunião de 9 de Novembro e deverá estar concluída até final de 2006. "
in sitio electrónico do Palácio do Regedor
Será o fim do mercado ou está este encorporado entre a plantação de oliveiras e amendoeiras, ou é transferido para outro local? Fiquei na dúvida!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.11.05
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Noticia Radio Elvas: Adaptação do Quartel de S. Domingos em Museu Militar começa o processo!!
"As instalações do Regimento de Infantaria N.º 8 vão receber esta segunda-feira, 21 de Novembro, a visita de um grupo de nove oficiais, entre os quais o director da Divisão de Edifícios Históricos do Exército Português. Segundo as fontes da Rádio Elvas, esta visita destina-se a apreciar as instalações do quartel de S. Domingos, com vista ao início dos estudos que vão levar à transformação do RI 8 num museu militar. Ganha assim cada vez mais forma a certeza de que o Regimento de Infantaria de Elvas será uma das unidades militares sacrificada com a reestruturação do Exército, a anunciar antes do final do ano. A visita de um grupo de oficiais ao RI 8, que inclui o responsável pela área dos Edifícios Históricos, vai acontecer apenas a quatro dias da audiência que o ministro da Defesa, Luís Amado, concederá em Lisboa ao presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, marcada para as 16 horas de quinta-feira, 24 de Novembro. É pois muito provável que na próxima quinta-feira, depois do encontro com o ministro da Defesa, o presidente do município elvense traga consigo uma resposta definitiva em relação ao futuro da presença militar nesta cidade."

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.11.05
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Não é meu habito referir-me a assuntos que ultrapassem as fronteiras do concelho, mas nesta altura em que o assunto militar esta na base da polémica em Elvas, queiro deixar a homenagem a João Paulo Pereira, um assíduo da blogoesfera, e que provavelmente visitava também o nosso blogue. Um alentejano que honrou a Patria. Paz à sua alma.

mais informações em:
http://alandroal.weblog.com.pt/

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.11.05
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A imagem duma cidade é aquilo que sabemos de ela. Observando as últimas noticias associadas à marca "Elvas" que sairam nos meios de comunicação social a nível nacional, até este vosso Conselheiro já pensa em abandonar o burgo onde está exilado, ou se alguém me perguntar onde resido pensarei duas vezes antes de dizer: "moro em Elvas!" não fiquem os meus interlecutores com a percepção que sou da tal Elvas de.....

Elvas: detidos três indivíduos por passagem de moeda falsa - Diario Digital
A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Destacamento de Campo Maior/ Elvas, deteve na terça-feira, pelas 18:50 horas, três homens por suspeita do crime de passagem de moeda falsa.
De acordo com o site desta força de segurança esta quarta-feira, além das detenções, os militares da GNR apreenderam 27 notas de 50 euros falsas.
Os suspeitos, com idades compreendidas entre os 18 e os 26 anos, foram presentes a tribunal na manhã desta quarta-feira não sendo ainda conhecidas as medidas de coacção que lhes foram aplicadas.

Casa Pia: visita à casa de Elvas "muito esclarecedora" para todas as partes - Jornal Público
A visita do tribunal que julga o processo Casa Pia à vivenda da arguida Gertrudes Nunes em Elvas, onde terão ocorrido abusos sexuais de menores da instituição, foi considerada "muito esclarecedora" pelas defesas e pelos representantes das alegadas vítimas.
Para o advogado da Casa Pia e das vítimas, Miguel Matias, a visita, que demorou mais de duas horas, foi "muito esclarecedora" para demonstrar que o arguido Carlos Silvino da Silva ("Bibi") e as duas principais testemunhas do processo que hoje ....

Generais coronéis e lugares de comando - Jornal de Noticias
A reestruturação do Exército, ao prever o fim das três Regiões Militares, acaba com três comandos de tenente-general e outros tantos de major-general.A reestruturação do dispositivo territorial aponta também para o desaparecimento de três comandos de coronel - com a extinção do Regimento de Cavalaria de Santa Margarida, de Elvas e Figueira da Foz - e um de tenente-coronel, com a extinção da unidade da Trafaria.No entanto, e à semelhança do que acontece com o aparelho de Estado e o sector público, inclusive no Governo - que tem manifestado uma enorme capacidade de regeneração e adaptação ...
Alentejo: mau tempo provoca pequenas inundações e queda de árvores - Jornal de Noticias
A chuva e o vento forte registados no Alentejo durante a madrugada e a manhã de hoje provocaram seis dezenas de pequenas inundações, queda de árvores e deslizamento de terras, segundo informaram os bombeiros.
De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), citado pela Lusa, no distrito de Évora, entre as 06h00 e as 10h00, verificaram-se 36 pequenas inundações em habitações e ruas, sobretudo devido a algerozes, canos e sumidouros entupidos.Vendas Novas, Évora, Estremoz, Arraiolos, Vila Viçosa, Borba, Montemor-o-Novo e Viana do Alentejo foram os concelhos atingidos pela chuva intensa e o vento forte - os bombeiros foram chamados a vários locais.Quanto à região de Beja, os bombeiros resolveram, também durante a madrugada e o início da manhã, seis pequenas inundações no concelho da capital de distrito, em Cuba, Castro Verde e Moura.O mesmo cenário repetiu-se no distrito de Portalegre, onde seis concelhos registaram inundações. Em Elvas, caiu um muro e desabou o tecto de uma loja, sem causar danos pessoais.A maioria das inundações registaram-se em habitações de Portalegre, Avis, Campo Maior, Crato, Elvas e Fronteira, ficando igualmente a dever-se ao entupimento de algerozes.

Avaliação da eficiência e da qualidade - Estudo dá nota negativa aos hospitais - SIC
(...)Os quatro hospitais EPE do Grupo II - Figueira da Foz, Amarante, Vila Nova de Famalicão e Barcelos - apresentam todos uma situação pior do que os hospitais SPA deste grupo: Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Elvas, Águeda, Lamego, Santo Tirso e Vila do Conde. O Hospital de Águeda apresenta o indicador de eficiência mais favorável, seguido dos hospitais de S. João da Madeira e Santo Tirso, enquanto o Hospital de Elvas apresenta a pior situação (...)

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.11.05
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Portugal assinou a Convenção do Património Mundial em 1979 e neste momento ocupa o 16º lugar no ranking de países com mais Bens classificados em 192 Estados membros.
Os primeiros Bens que Portugal inscreveu na lista de Património Mundial da Unesco em 1983 foram:
:: Centro Histórico de Angra do Heroísmo nos Açores sendo um testemunho da arquitectura militar da expansão maritima portuguesa desde o sec. XV ao XIX.
:: Convento de Cristo em Tomar simbolo da reconquita templária e da expansão maritima portuguesa
:: Mosteiro da Batalha como grande testemunho do gótico português, construido para celebrar a vitória de Aljubarrota.
:: Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Capela de São Jerónimo () testemunho da expansão maritima e da magnificiÊncia de Portugal enquanto grande potência no sec. XV/XVI.
Segui-se em 1986 o Centro Histórico de Évora, cidade-museu, documentando a evolução desde a época romana até ao sec. XX, tendo o seu periodo aúreo no sec. XV, e que se tornou em Portugal um simbolo da preservação monumental e da sua interacção com o turismo mas apresentando algumas falhas agora visivéis no binómio preservação de monumentos / população residente.
Três anos depois foi a vez da Unesco classificar o Mosteiro de Alcobaça obra prima do gótico de cister em Portugal no qual se incluem os tumulos de Pedro e Inês, a mais romântica história de Portugal.
Obdecendo às novas filosofias da Unesco em 1995 é classificada a Paisagem Cultural de Sintra como testemunho principal do romântismo europeu, integrando o centro da Vila de Sintra, os Parques Florestais e os Palácios da Pena, de Monserrat, de Ribafrias e Castelo dos Mouros entre outros.
O Centro Histórico do Porto é classificado em 1996 pelo valioso espólio que conserva esta cidade e a sua evolução ao longo dos seus mais de 1.000 anos. Pretende neste momento a Autarquia de Vila Nova de Gaia aumentar a área classificada à sua margem do Douro, onde se situam os armazéns de Vinho do Porto, marca indiscutível da evolução mercantil do Porto cidade.
Depois de as salvar de se afogarem, o Estado apresenta à Unesco a candidatura das Gravuras Rupestres e rapidamente o Vale do Côa é classificado, dado já ser universalmente reconhecido pela comunidade cientifica como o maior santuário a céu aberto descobertos no mundo deste tipo de gravuras.
Um ano depois foi a vez de atribuir uma classificação à Ilha da Madeira pela sua Floresta de Laurisilva , a segunda classificação exclusivamente natural, dado ser nesta ilha onde se preserva a maior fatia deste tipo de floresta que em tempo foi a paisagem da plataforma continental europeia.
Portugal vê em 2001 dois Bens serem reconhecidos pela Comissão; o Centro Histórico de Guimarães como cidade berço desta nossa nação e como um perfeito exemplo de coabitação entre as construções medievais e as novas estruturas que fazem deste um dos mais belos centros históricos do mundo e já anteriormente premiada com diversos prémios europeus pela salvaguarda do seu património; e ainda nesse ano, a mais antiga Região Vinicola demarcada do Mundo, o Alto Douro Vinhateiro.
O último Bem classificado, também ele natural, e na área económica do anterior é a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
Continuando esta odisseia portuguesa de classificar Bens espera-se que em 2006 chegue a vez da Vila de Marvão, sobre a qual editaremos em breve um comentário.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.11.05
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Uma das pessoas que me foram apresentadas durante os últimos tempo foi o Sr. António José Real da Costa, conhecido no burgo como "Albano". Ora este autarca que foi Presidente da Junta de Freguesia de Caia e S. Pedro até às últimas eleições é um dos decanos da política feita na cidade.
Numa cidade em que as honrarias se fazem a torto e a direito não será esta uma das figuras que, segundo a regra em uso no Palácio do Regedor, mereceria uma homenagem? Desde 1976 comandou os destinos de uma das maiores freguesias de Elvas, dedicando tempo da sua vida a defender os interesses da sua população, e agora que deixa o seu lugar ao clã Rondão Almeida, não deveriam outorgar-lhe a eternidade.
Deixo uma proposta: No bairro da Boa-Fé, onde penso que reside este autarca, existe por cima da Fonte do Cangalhão, um parque que necessita de uma intervenção paisagistica. Um jardim com bancos e um busto seriam a merecida homenagem ao elvense "Albano".

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.11.05
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Com a anunciada extinção do RI8 chega ao fim um capítulo da história de Elvas, que durante mais de 800 anos se moldou à intervenção militar na cidade, quer a nível arquitectónico como sociológico.

O anúncio da saída dos últimos militares da Praça Forte de Elvas, constituí um motivo mais que suficiente para que TODOS os elvenses se reúnam em torno dum manifesto contra esta decisão, que sendo nacional e politica, deve unir em seu redor a unanimidade de TODOS.

O município pede a todos os cidadãos que se manifestem enviando o seu descontentamento ao Palácio do Regedor.

Ora nesta altura não fazem falta guerrilhas pessoais entre os elementos dos vários movimentos políticos locais, e comunicados e conferências de imprensa para procurar responsáveis são desnecessárias. Se este vosso conselheiro ainda tivesse algum poder mandava desterrar os elementos do CDS-PP de Elvas que não estão neste momento a honrar a cidade e mais que manifestar-se contra a extinção do RI8 aproveitaram o momento para ataques ao Regedor.
O momento merece um Pacto de Regime em que TODOS se reúnam em torno deste motivo, que apesar de utópico merece que TODOS se unam tal qual os antepassados se uniram em diversos momentos pela defesa da cidade e da independência nacional.
Espero que os outros partidos com assento na Assembleia Municipal não sigam este mau exemplo e se manifestem publicamente sobre o assunto.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.11.05
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Neste dia dedicado ao S. Martinho quero deixar alguns destaques de aqui e ali:

dos comentários feitos no blogue:
Aos poucos a minha cidade vai morrendo. Falta-nos um loby junto do Poder para recordar as promessas que durante 30 anos se fizeram.`Era necessário desenvolver o interior para reter as populações e evitar a sua desartificação. Lembram-se destas frases pomposas proferidas pelos políticos em tempo de eleições? Não se falava até em ir deslocando os quartéis sediados nas zonas urbanas de Lisboa e Porto para zonas mais desfavorecidas? Claro que os interesses prevaleceram.Saberão o que representa para uma Cidade do interior a existência de um quartel? O seu contributo para a economia local, a fixação de alguns dos militares e familiares nessas povoações, assim como a mais valia que é conseguida com a presença dessas Unidades?E depois, quais carpideiras , lamentam-se do excesso populacional do litoral ...Hipócritas, incompetentes, mentirosos é o mínimo que neste momento posso chamar aos desgovernantes deste País. (Comentário de Fitas Custódio : Sábado, Novembro 05, 2005 5:38:28 PM )


De outros blogues:
Central de Camionagem às moscas do blogue
Coisa Simples e Pequenas


Uma imagem da cidade:



Uma crónica:

A cidade Das Avestruzes

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.11.05
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Não tendo este vosso Conselheiro acesso previligiado aos orgão de poder, lancei ontem um édito que versava o mês de Novembro como o mês dedicado ao Teatro no concelho de Elvas.
Acontece que ainda ontem em reunião do executivo municipal foi aprovado o programa.
Assim, fica sem efeito o folhetim de propaganda antes divulgado e deixamos o verdadeiro calendário de actividades teatrais do mês de Novembro!
Mais vale tarde que nunca!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.11.05
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Voltamos por terceira vez a ter a Torre "Fernandina" por mote para mais um édito.
Durante os últimos dias em que aproveito para tomar sol debaixo da arborização da Rua da Cadeia, deparei com o mais grave ultraje aos símbolos nacionais, embora que republicanos, que pude observar nos últimos tempos! Algures no tempo houve alguém que hasteou a bandeira nacional na Torre e até hoje não se lembrou de a retirar ou então de a manter em bom estado.
Basta caros co-Conselheiros passar pela Rua da Cadeia e atentamente mirar a torre e ver em que estado está a bandeira da nação! Relembro que a falta de respeito pelos símbolos da nação é punido criminalmente pelo que deixo o apelo ao Palácio do Regedor para que urgentemente reponha uma nova bandeira ou recolha o "trapo" que tem hasteado no alto da Torre e deste modo honre um dos simbolos nacionais!
Para o caso de não haver quem saiba como usar a bandeira nacional no Palácio fica a indicação que o Decreto-Lei 150/87 regula as suas regras gerais. (Assinada pelos então PM Cavaco Silva e pelo PR Mário Soares!).

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.11.05




edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.11.05


"Elvas terá um museu militar

O número das unidades militares a extinguir já está definido e entre elas surgem as referidas na edição de ontem pelo JN, Santarém, Elvas, Figueira da Foz e Trafaria. No entanto, o Exército e o Ministério da Defesa estão a tentar minorar o impacto que o desaparecimento das unidades vai ter nas populações. Aliás, já ontem o presidente da Câmara de Elvas renovou, através da agência Lusa, os protestos veiculadas pelo JN pelo encerramento do regimento, referindo que ia ter uma reunião com o ministro da Defesa. No entanto, segundo fontes do Exército, o quartel de Elvas não vai desaparecer e irá receber um museu militar de grandes dimensões, que irá acolher todo o material pesado com interesse museológico mas que se encontra disperso por vários quartéis e em particular em Santa Margarida. Com efeito, é sabido que o Museu Militar de Lisboa já não tem condições para crescer."

in Jornal de Noticias, edição de 8/11/2005

Não terão os senhores de Lisboa, que nem ministros são!, percebido que o Museu Militar de Lisboa já ajudou o municipio de Elvas a montar um museu militar aproveitando o Forte de Santa Luzia!!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.11.05
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Tenho hoje que agradecer ao Conselheiro Fitas Custódio que deixou a sua opinião no meu édito de dia 3, bem como elevou a sua voz a nível nacional, levando a que o blogue O Jumento destaca-se a sua angustia, criando um enlace para o nosso blogue, no dia 6 p.p.! É bom que a protestemos e gritemos que as situações de esquecimento e marginalização não se passam só por terras da fraternidade e igualdade, também o Estado ao tomar decisões destas lança cidades como Elvas para o gueto da interioridade e do esquecimento.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.11.05

Durante o período eleitoral fiquei surpreso por ver como por parte do Regedor e da sua equipa não saiu uma única proposta válida para o sector do turismo, com excepção daquilo que já se faz no âmbito da possibilidade de classificação das nossas Fortalezas como Património Cultural da Humanidade.
Foi com esta gestão que Elvas abandonou a sua Comissão Municipal de Turismo e se agregou à Região de Turismo de S. Mamede - Norte Alentejano, deixando assim de receber do orçamento de estado os fundos referentes às dormidas no concelho, passando estas a reverter para a entidade regional.
Com esta adesão à RTSM, Elvas abandonou também a sua promoção entregando-a por completo a esta estrutura. Qual é, no momento, o resultado? Ouvi algumas coisas durante a campanha que me pareceram interessantes, outras que não acreditava estar a ouvi-las.
::Quem são os turistas que saiem de férias durante 21 dias, como se disse?
::Não é o Alentejo vendido como um todo, quer pela Agência Regional de Turismo do Alentejo quer pelo Instituto do Turismo Português?
::Não será necessário um investimento maior do Palácio do Regedor nesta área?
Espera-se que a RTSM, cumprindo o plano de acção deste ano instale a sinalética turística, que publique um folheto sobre Elvas, um sobre os nossos monumentos megalíticos, um sobre as Fortalezas e ainda o CD ROM sobre Elvas, conforme se pode ler no seu sitio electrónico!
Quanto à possibilidade de uma estrura transfronteiriça parece-me uma ideia interessante, apesar de inexequível, dado ser a Junta da Extremadura a responsável pelo turismo regional, mas é um ponto de partida para uma forte campanha publicitária junto do nosso maís próximo mercado que é a Extremadura, com 1 milhão de habitantes!
Já me apercebi que estes vêm até cá pela nossa gastronomia, incluíndo nela os mariscos, ou outros ainda pelos atoalhados. Não será este já um isco que deveria ser aprofundado e explorado?
Não deveria ser feito uma aposta municipal neste mercado que é nosso e não dum Norte Alentejano que para os extremenhos não é nada!
Como faze-lo?
Que tal aproveitar as várias feiras temáticas do IFEBA para uma presença digna e não o que se tem feito até aqui?
Que tal aproveitar aproveitar as várias feiras regionais e locais (Feira de Zafra, Festa do Touro de Olivença, Feira de S. Miguel em Cáceres, etc) para levar o nome de Elvas até aos povoados da Extremadura?
Que tal aproveitar os meios de comunicação da Extremadura (jornais, rádios e televisões locais) para promover Elvas como "Cidade Gastrónomica"?
Que tal aproveitar a Feira de Turismo de Almendralejo para divulgar a cidade?
Não me parece que o Regedor seja alguém que espere pelos outros para agir. Então para que esperar por Portalegre, quando há trabalho a nível local a ser desenvolvido?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.11.05
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Se hoje existe Elvas, e permitam-me, um Portugal independente, temos que agradecer a todos os militares que ao longo dos séculos passaram pelas várias instituições militares da cidade. - OBRIGADO!
A Infantaria em Elvas data de 1641 do Terço de Elvas. O Dec. de 24 de Novembro de 1707 vem levantar o Regimento de Infantaria de Elvas. Em 1762, o Regimento é subdividido no 1º Regimento de Infantaria de Elvas e no 2º Regimento de Infantaria de Elvas.
Importa percorrer a História do 2º Regimento de Infantaria de Elvas, pelo motivo da actual Unidade ser a sua percursora. O 2º Regimento de Infantaria de Elvas passou por inúmeras convulsões entre a sua organização, extinção e reorganização, senão vejamos: passados 44 anos da sua denominação passa a designar-se, Dec. de 19 de Maio de 1806, por Regimento de Infantaria N.º 17. Reorganizado em Elvas – Edital de 30 de Setembro de 1808, no Quartel em Montemor-o-Novo, conforme Ordem de 21 de Outubro de 1816, é extinto por Dec. de 5 de Agosto de 1826 e determinado organizar, Ordem de 9 de Abril de 1828, passando a designar-se por 2º Regimento de Infantaria de Elvas, Dec. de 15 de Abril de 1831. Aquartelado em Elvas, por Dec. de 20 de Fevereiro de 1834, retoma a denominação de Regimento de Infantaria N.º 17, para voltar a ser extinto na Convenção de Évora-Monte em 26 de Maio de 1834.
No período de 1840-1842 denomina-se Batalhão de Infantaria N.º 20, para no período de 1842-1899 subir ao escalão de Regimento de Infantaria N.º 4, conforme OE N.º 25 de 1864.
Entre 1899 e 1902 passa a designar-se por Regimento de Caçadores N.º 4, para voltar a descer de escalão, Batalhão de Caçadores N.º 4, até 1911.
Através da OE N.º 12 - 1ª Série – de 1926, é organizado em Elvas o Batalhão de Caçadores N.º 8. Esta Unidade é formada com os 2º e 3º Batalhões do Regimento de Infantaria Nº 22, 2º Batalhão do Regimento de Infantaria Nº 17 e material do 4º Grupo de Metralhadoras.
O Regimento de Infantaria de Elvas, criado a 21 de Março de 1975, é o continuador das tradições e honrosa história do Batalhão de Caçadores Nº 8.
Em 1 de Maio de 1975 recebeu o desactivado Batalhão de Caçadores N.º 1 com a designação de Destacamento de Portalegre do Regimento de Infantaria de Elvas, que em 1 de Janeiro de 1977 foi transformado em Batalhão de Infantaria de Portalegre. Este batalhão é extinto em 30 de Abril de 1979 ficando o Regimento de Infantaria de Elvas fiel depositário do seu património.
Em 14 de Julho de 1993, o Regimento de Infantaria de Elvas passou a designar-se Regimento de Infantaria n.º 8, por despacho do Ministro da Defesa Nacional 72/93, de 30 de Junho de 1993, promulgado no Diário da República 163 2ª Série, de 14 de Julho de 1993.
Serve de Centro de Instrução Nacional e/ou Regional de Condução Auto.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.11.05
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"(...)
O sul do país será também perdedor na reestruturação das unidades territoriais, pois deverá perder três quartéis, em Santarém, Elvas e Trafaria (Almada), enquanto as alterações previstas para as unidades de Estremoz, Abrantes e Carregueira (Queluz) - que será o futuro centro de instrução para o sul do país - vão ficar dependentes da disponibilidade de financiamento, uma questão algo delicado, tendo em conta as restrições orçamentais. Também Beja verá a sua importância minorizada, com a redução da sua componente operacional, enquanto no Norte e Centro do País apenas o quartel da Figueira da Foz deverá ser extinto, passando parte das suas forças para a Póvoa de Varzim.
(...)
Em contrapartida, a transferência do Centro de Instrução de Condução Auto (CICA), em Elvas, para Estremoz, também suscita dúvidas. É que o quartel de Estremoz, onde está instalada uma unidade de Cavalaria, não tem infra-estruturas para instrução auto, o que já não acontece com Elvas, onde estão montados todos os elementos para este tipo de instrução."
Afinal era algo que já se esperava mas em que os elvenses não pensavam. Tal qual a morte: existe mas não se fala nela!
Obviamente no Palácio do Regedor já se saberia de algo pois recordemos as palavras de Rondão Almeida na tomada de posse em que adverte para o adeus a pilares da "personalidade" da cidade: Militares, Maternidade, Polícia, etc...

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.11.05
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Este sindroma que me parece estar chegando ao nosso concelho deixa-me preocupado, precisamente porque acontece poucos dias depois da tomada de posse do Regedor para o seu quarto mandato à frente do municipio, e parecendo este o mais afectado por este sindroma P. Santana L..

Vejamos pois os últimos casos:

Maternidade - durante a campanha ouvi da voz do próprio Regedor que se Elvas ficasse sem este equipamento ele renunciaria ao mandato. Depois das eleições, e como se antecipa pela restruturação dos bens hospitalares, o próprio Regedor vem às radios locais desmentir-se e dar o dito pelo não dito!!!
Este é um sintoma Pedro S. L..!
(não advogo que se demita, tem obra a completar, mas tenha atenção ao que diz. Se tivesse oposição de jeito seria por ai que o iriam atacar!)

Pelouros - Entre as confusões do PSD-PP, ora és vereador ora já não és, ora quem manda aqui sou eu e quero cargo, o Regedor, em entrevista ao Linhas de Elvas, diz ter dois pelouros para a oposição, se for um será a Economia, se for outro será os Cemitérios. Acontece que com o Sindroma P.S. Lopes, afinal não distribui pelouros à oposição!

Pode parecer insignificante mas a politíca faz-se de actos e pelos vistos as palavras leva-as o vento. O segundo sintoma será ver o Regedor com as suas rondonetes passeando pela 24 de Julho elvense. Estarei atento não se vá o Sindroma PSL alargar a outros politicos locais.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.11.05
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Decorridos 250 anos sobre o terramoto de Lisboa, eis que a obra de El-Rey D. José I se prepara para receber o selo da UNESCO. Senão vejamos:
"Segundo o exigido pela Comissão Nacional da
UNESCO, a inclusão na Lista Indicativa Nacional, obedece ao preenchimento de um formulário estabelecido pelo Centro Mundial do Património e exige a justificação sintética, por parte da entidade que propõe a candidatura, do Valor Universal Excepcional do bem a classificar. Este documento, a elaborar em inglês ou em francês, deve apresentar o bem relativamente à sua situação geográfica em coordenadas UTM, à observação dos critérios exigidos pela Convenção Mundial do Património, à análise comparativa com outros bens similares e às garantias de Autenticidade e de Integridade.
No dia 14 de Maio de 2004 foi oficialmente anunciada, na abertura do I Encontro Ibérico sobre a Gestão do Património Mundial, a proposta de inclusão da Baixa Pombalina na Lista Indicativa Nacional, destinada a candidaturas para além de 2006. Esta proposta, elaborada e aprovada por unanimidade por uma comissão interministerial constituída para o efeito pela Comissão Nacional da UNESCO, requer a homologação do Governo. A comissão foi composta por representantes do Instituto Português do Património Arquitectónico, Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, Museu Nacional de Arqueologia, Ordem dos Arquitectos, Comissão Nacional do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Comissão Nacional do Conselho Internacional de Museus, Instituto de Conservação da Natureza, Direcção-Geral dos Recursos Florestais, Quercus, Liga para a Protecção da Natureza, Associação Nacional de Municípios Portugueses, Presidência da Câmara Municipal de Évora e pela própria Comissão Nacional da UNESCO.
No dia 16 de Maio de 2004 foi apresentada em Reunião da Câmara Municipal de Lisboa a proposta n.352/2004 pelo Sr. Presidente Dr. Pedro Santana Lopes e pela Sra. Vereadora Maria Eduarda Napoleão. Pretendia-se com esta proposta aprovar o teor do texto do Pedido de Inclusão da Baixa Pombalina na Lista Indicativa Nacional. A proposta foi aprovada por unanimidade em reunião da Câmara em 26 de Maio de 2004. Nessa data, este texto foi tambem denominado de “pré-candidatura” como sinónimo de Pedido de Inclusão Na Lista Indicativa Nacional.
O referido documento foi oficialmente entregue nas versões portuguesa e inglesa, à Comissão Nacional da UNESCO no dia 27 de Maio de 2004.
Ficou assim formalizada, de forma detalhada e articulada segundo os seis critérios de excepcionalidade exigidos para a classificação de bens culturais, o Pedido de Inclusão da Baixa Pombalina na Lista Indicativa Nacional por parte da entidade que promove a candidatura, neste caso a Câmara Municipal de Lisboa.
Em Outubro de 2004 foi formado um Conselho Científico que juntamente com o Coordenador Técnico e um Grupo de Redacção acompanhou a elaboração do dossier final.
O dossier final da Candidatura, na versão em português, foi aprovado por unanimidade em Reunião de Câmara Municipal de Lisboa (Deliberação/Proposta nº 371/2005) no dia 6 de Julho.
No dia 28 de Setembro, a Câmara Municipal de Lisboa, através da Vereação dos Pelouros do Licenciamento Urbanístico e da Reabilitação Urbana, entregou o dossier final em inglês na Comissão Nacional da UNESCO.
Caberá agora a esta Comissão proceder à instrução do processo de candidatura e decidir da oportunidade do registo da sua submissão ao Comité Mundial do Património.
Se este registo for efectuado até 31 de Janeiro de 2006, a decisão final sobre a atribuição desta distinção poderá ocorrer durante o ano de 2007."
Assim decorreu o processo da candidatura de Lisboa e pelo que pude ver até ao momento o seu Dossier de Candidatura está impecavelmente elaborado, em comparação com outros já apresentados à Comissão Nacional da Unesco.
Coimbra também já tem um "rascunho" do seu dossier!
E Elvas?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.11.05
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