- Maia/Trofa – em construção
- Poceirão - protocolada
- Leixões – em consulta publica
- Aveiro - em funcionamento
- Lisboa - Bobadela/Sobralinho – em projecto
- Sines – construída e em instalação
- Valença - - em desenvolvimento
- Chaves – em funcionamento
- Guarda – em infra-estruturação
- Elvas/Caia - em desenvolvimento conjunto com Espanha
Segundo o Linhas de Elvas publica na sua edição de ontem, o Palácio tem já em processo de negociação com as paróquias da Cidade a abertura das igrejas do burgo para serem usufruidas pela população e pelos visitantes.
Este sábado o Coliseu Cidade de Elvas acolhe mais um espectáculo, que mais que um evento cultural, é novamente uma janela de promoção de Elvas, dado o concerto ser uma produção da televisão estatal.
Outro dos segredos mais mal guardados nesta corrida autarquica está revelado.
É com particular alegria que desde este espaço saudamos o regresso da edição online do semanário elvense.
A Fonte da Vila, hoje conhecida como da Misericórdia deve-se ao arquitecto Pêro Vaz Pereira (que foi responsável pela conclusão do aqueduto), e foi construída em 1622. É constituída por um corpo cilíndrico, encimado por seis colunas seguindo a disposição circular, tudo rematado por uma cúpula semi-esférica com um pináculo de bola.
Dentro do estreito templete assim formado está a estátua equestre de D. Sancho II com as armas de Portugal, saindo a água por seis bicas em forma de golfinho, nos intercolúnios, para um tanque lobulado, tudo rodeado por uma grade de ferro com balaústres de mármore.
Foi, dentro da cidade, a primeira fonte a receber a água do Aqueduto da Amoreira e que durante trezentos e vinte e nove anos permaneceu no local onde foi construída, ou seja, junto do hospital do mesmo nome, sendo em 1951, por se considerar que criava graves dificuldades ao tráfego, foi removida para o largo onde hoje se encontra.
A fonte da Misericórdia procura embelezar esse largo que agora se designa de 25 de Abril.
Depois de aqui já termos comentado o pseudo-tabu de Rondão Almeida sobre a sua candidatura à cadeira do poder na Rua Isabel Maria Picão, e depois do anúncio esta semana de mais um, e neste caso eterno, candidato, Manuel António Torneiro, a "poll position" parece tomar forma, mas muita água, e agitada, corre agora debaixo das pontes de Elvas.
O titulo que este Velho Conselheiro hoje atribui a este édito pode parecer ousado, mas quer traduzir o conceito com que iniciamos este projecto em 2005.
Serviço público porque abriu a porta à participação positiva e construtiva que desde aqui defendemos, não renunciando ao sarcasmo como ferramenta de intervenção.
As tentações partidárias, de todas as siglas, têm tentado distorcer esta iniciativa de participação cidadã, mas o tempo tem demonstrado que, também, a partir da blogosfera se pode ajudar, criticando, quando o julgamos necessário, mas sobretudo mantendo um olhar atento sobre a sociedade Elvense.
Mais para o final do presente ano acontece a eleição dos novos órgãos de governo local, pelo que já se nota o endurecimento dos discursos, acompanhado pelas movimentações próprias do período pré-eleitoral.
Se alguma dúvida ainda resta aos leitores e co-Conselheiros deste blogue, reafirmamos a nossa independência, não pertencendo a qualquer associação, movimento ou partido politico. Tal condição tem-nos permitido, ou assim pretendemos, encarar o blogue e o que nele expressamos, como uma visão global sobre o Concelho. Não significa isto que a existência de outros blogues, sintonizados com as forças vivas do Concelho, não seja importante e necessário.
Nos últimos anos a existência da blogosfera a nível mundial tem-se revelado primordial na sociedade e é com esta intenção que aguardamos que também no nosso Concelho se possa usufruir deste serviço público.
Todos Somos Elvas.
Conforme as últimas declarações do Regedor ainda este mês será apresentado o dossier de candidatura que Portugal deverá entregar à UNESCO, propondo classifica-las como Património Mundial.
Como os dias estão agradaveis para passear por ai vou deixar-vos hoje um conselho de passeio da memória. Não se trata de nenhum largo trajecto fisíco mas sim uma larga viagem na memória colectiva do burgo.
O cemitério situa-se no baluarte de S. João de Corujeira, ao alto na muralha Leste e num plano inferior perto do Castelo dominando a paisagem com uma vista magnífica até Badajoz. O nome do baluarte vem da ermida do mesmo nome inscrita nas muralhas. A ermida foi fundada em 1228 pelos frades da Ordem dos Hospitalários, quase inteiramente demolida por um tremor de terra, foi reedificada nos séculos XVIII e XIX.
O cemitério contém cinco sepulturas:
O Major General Daniel Hoghton, que foi morto à cabeça da sua brigada na Batalha de Albuera, no dia 16 de Maio de 1811, tendo à data 41 anos de idade sendo o filho mais novo do outrora Membro de Parlamento para a cidade de Preston, Sir Henry Hoghton (Baronet) originário de Hoghton Tower.
O Capitão Ramsden, ajudante do General Hoghton.
Os Generais Beresford e Stewart, fundamentando-se no Tratado Anglo-Luso de 1654,
solicitaram ao Governador de Elvas para enterrar o General Hoghton naquele local.
O Tenente-Coronel Daniel White comandava o 29.º Regimento (The Worcestershire Regiment) da brigada do General Hoghton na batalha de Albuera. Faleceu em Elvas no dia 3 de Junho de 1811 de ferimentos recebidos naquela batalha. A sua lápide só foi colocada em 2003 após a descoberta do seu óbituário no Gentleman’s Magazine.
O Tenente-Coronel James Ward Oliver era um Capitão no 4.º Regimento de Infantaria (agora chamado The King’s Own Royal Border Regiment) até 1809, quando foi promovido a Major no Estado-Maior do Exercito e em seguida a Tenente-Coronel, comandante do 14.º Regimento de Infantaria Portuguesa. Comandou este batalhão na batalha de Albuera, bem como o segundo assédio de Badajoz onde recebeu ferimentos dos quais veio a falecer em Elvas em 17 de Junho de 1811. Teve uma carreira longa e activa, servindo na América, nos Países Baixos, em Hanôver, em Copenhaga, na Corunha, na Suécia e em Portugal. Foi capturado pelos franceses quando regressava da América mas escapou da prisão em Orleães.
O Major William Nicholas Bull faleceu em Monforte em 14 de Fevereiro 1850 com 50 anos de idade. Na altura da batalha de Albuera era um rapaz de dez anos. Ele serviu nos 20.º e 21.º batalhões do 2.º Regimento da Brigada Real da Marinha. Temos uma cópia duma carta dele de Maio de 1833 arrependendo-se de sua demissão recente e pedindo readmissão no seu grau original de Tenente.
Caroline Bull que morreu em 28 de Junho de 1863 era, presumivelmente, a esposa de Major William Bull.
Existem ainda várias Lápides Memoriais, ali colocadas a 14 de Maio de 2000, pelo embaixador britânico, Sir John Holmes e o chefe do Estado-Maior do Exército, o General Martins Barrento, como testemunho comemorativo dos regimentos britânicos e portugueses que lutaram nestas batalhas. A colocação das placas, a remodelação do cemitério e a cerimónia foram obra do exército português. A manutenção do mesmo permanece nas mãos dos “Amigos do Cemitério dos Ingleses”.
Em 14 de Maio de 2004, o General Fulgencio Coll Bucher, Comandante da Brigada Mecanizada XI - Extremadura, descerrou uma lápide em honra dos regimentos espanhóis que lutaram em Albuera, na presença da Embaixadora Britânica, Dame Glynne Evans.
"Reuni com o Ministro e consegui que aqui (Elvas) se instala-se o Museu Militar Nacional, com 60 militares"
Variadas vezes tem este Velho Conselheiro referido aqui no blogue, bem como em outros, as necessidades viárias que num futuro não muito longinquo, serão primordiais para acompanhar o desenvolvimento social e económico do Concelho.
Se há um sector em que o governo socialista da autarquia elvense se tem esforçado é do apoio social. E há que reconhece-lo.
- Entrega de livros, mochilas e material escolar a alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico;
- Férias Activas nos estabelecimentos escolares do 1.º Ciclo;
- Campo de Férias em Sines;
- Ocupação Municipal de Tempos Livres;
- Ocupação Municipal Temporária de Jovens;
- Câmara Mão Amiga;
- Cartão da Idade de Ouro;
- Cartão Jovem Municipal;
- redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (0,4%);
- diminuição para metade da Derrama (0,75%);
- isenção do pagamento da tarifa da água, no escalão até três metros cúbicos, aos utentes do Cartão da Idade de Ouro;
- programa Usado Vira Novo.
Esta é a obra a decorrer no Concelho que mais atraso regista e que segundo informações recentes do Palácio do Regedor terá solução para Novembro deste ano.