edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.2.09

Como já tinha revelado o blogue Elvas Cidade Viva, foi ontem apresentado o novo Plano de Marketing e Comunicação do Palácio, num investimento total de 200 mil euros


Para além de nos recordar um édito que aqui publicamos na ressaca da reinauguração do edificio da Rua Isabel Maria Picão, em 18 Maio'05, apresenta-se nos curioso que apenas tenha sido apresentado pela Regedora-Adjunta e Vereadora de Informação e Propaganda, e não em conjunto com o Vereador responsável pelo Turismo!!! 

Alegra-nos por finalmente nos terem escutado e cumprirem assim uma promessa eleitoral, que fará coincidir a sua 2ª fase , curiosamente, com outro período eleitoral.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.2.09
Etiquetas:

Chamo a atenção  dos co-Conselheiros que assiduamente nos visitam que votem nos Prémios do Carnaval de Elvas promovidos pelo blogue Cidad'Elvas, bem como deixem a sua opinião sobre esta edição e sobre o futuro de um dos principais cartazes turísticos e motor económico da Cidade.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.2.09
Etiquetas:


Mais uma foto que aportamos para demonstrar que o programa do Palácio do Regedor "Elvas Cidade Branca" está a descaracterizar o Centro Histórico.

Os edificios nobres, incluindo o edificio sede do Municipio, apresentavam durante o final do sec. XIX e sec. XX cores pasteis e não o malvado branco!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.2.09
Etiquetas:


Implantado numa zona raiana, vocacionada desde sempre, para a defesa e protecção do reino, o Castelo de Elvas data do reinado de D. Sancho II, embora sofresse ampliações importantes no reinado seguinte. Assenta sobre uma estrutura muçulmana, da qual ainda se conservam duas cinturas de muralhas. O castelo foi reedificado e concluído em 1228.

No reinado de D. Dinis introduziram-se algumas inovações ao nível das coberturas e outros elementos de apoio, como os torreões e os matacães. Nos séculos seguintes, D. João II e D. Manuel I adaptaram o castelo rumo a um novo sistema abaluartado, de gosto renascentista, ao mesmo tempo que todo o conjunto foi assumindo um carácter mais residencial, a cargo dos alcaides da cidade. Sobrepujando as portas de entrada deparamos com a pedra de armas de D. João II, datando essa campanha construtiva.

Foi esta dupla função castelo/residência que melhor caracterizou o conjunto até à grande reforma militar de meados do século XVII, época em que o Castelo de Elvas passará a ser um dos mais notáveis conjuntos abaluartados da Europa, devido à premência da defesa em pleno ciclo de guerras de fronteira (1641-1668). A obra de fortificação coube ao engenheiro Padre Cosmander e a outros mestres, para o efeito chamados à corte portuguesa por D. João IV e D. Afonso VI. Destaca-se, desta campanha, o complexo sistema de muralhas, revelins, fossos, bem como duas fortalezas secundárias, as de Santa Luzia e da Graça.

Apesar das grandes transformações sofridas ao longo da História, o Castelo de Elvas mantém a sua estrutura militar medieval e é reconhecidamente um dos mais importantes casos de sobreposição de funções e de evolução das concepções estratégico-militares ao longo da História portuguesa.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.2.09
Etiquetas:

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.2.09
Etiquetas:

Comemora-se no domingo o aniversário desta freguesia. Num apontamento anterior já aqui lhe tinhamos dedicado o édito que abaixo reproduzimos.

O programa das Festas é o seguinte: 

Hoje, sexta-feira, no Pavilhão Multiusos de Vila Boim, animação musical, dedicada aos anos 70 e 80.

Amanhã, sábado, pelas 21 horas, Procissão de recolha da imagem do Imaculado Coração de Maria à Igreja Matriz.  Às 22 horas, Inauguração, no Pavilhão Multiusos de uma exposição de pintura de artistas vila-boinense, seguido pelo 2.º Encontro de Grupos de Dança.

Domingo pela manhã, Eucaristia na Igreja Matriz, seguida de procissão com a imagem do Imaculado Coração de Maria; e, finalmente, um almoço de convívio, oferecido pela Junta de Freguesia de Vila Boim.

Parabéns aos residentes e naturais desta freguesia rural do nosso Concelho, que não é de gente ruim!

VILA BOIM

edição: Ze de Mello | 26.3.07 |  | 

Vila Boim é uma freguesia do Concelho de Elvas e está limitada a norte pela freguesia de Vila Fernando, a sul pelo munícipio de Vila Viçosa, a oeste pela freguesia da Terrugem e a leste pela freguesia de S. Brás e S. Lourenço. Dista 10km de Elvas, 20km de Vila Viçoas, 16km de Borba. Tem com 25,54 km² de área e 1 331 habitantes (Censos 2001)e uma Densidade: 52,1 hab/km².
Vila Boim tem vestigios de povoamento desde a época pré-histórica como comprovam algumas antas
 descobertos na freguesia. No século II a.C., chegaram os romanos a Vila Boim.
O início da história documentada de Vila Boim, dá-se com a chegada dos muçulmanos
. Os muçulmanos baptizaram Vila Boim de Moçarava. Em 1226 D. Sancho II expulsa os muçulmanos de Elvas. Supõe-se assim que esse tenha sido o mesmo ano em que os muçulmanos tenham sido expulsos de Vila Boim.
Já no reinado de D. Afonso II
, Vila Boim foi doada a D. João de Aboim, deixando a designação de Moçarava, para adoptar numa primeira fase o nome de Vila Aboim e posteriormente a nomenclatura de Vila de Boim. Ao longo da segunda metade do século XII, D. João de Aboim foi adquirindo mais terras, até que em data incerteza e quando Elvas delimitou por padrões as possessões senhoriais, surgiu o Concelho de Vila Boim.
Desde 1305
, o Concelho de Vila Boim andou na posse da coroa, até que em 23 de Janeiro de 1374, D. Fernando extinguiu o Concelho de Vila Boim e o integrou no Concelho de Elvas. Mas a 14 de Julho de 1374, D. Fernandovoltou a restituir o Concelho de Vila Boim e a sua autonomia.
Em 1451
, Fernando de Abreu vendeu Vila Boim a Fernando I de Bragança, fazendo Vila Boim parte do Ducado de Bragança até 1876. Em 1505 iniciou-se a construção do Castelo de Vila Boim, que foi destruido na Guerra da Restauração.
Os principais monumentos de Vila Boim já não existem. A lembrar: Castelo de Vila Boim, Paço dos Duques de Bragança e o Pelourinho. Resta apenas a Igreja de São João Baptista do século XVIII. A 1 de Julho de 1518
 Vila Boim recebeu foral manuelino.
Em 1836
 aquando das reformas administrativas o Concelho de Vila Boim foi definitivamente extinto e integrado no Concelho de Elvas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.2.09
Etiquetas:


Realizou-se no principio deste mês na Cidade de Guimarães, a Conferência de Cooperação Transfronteriça de Segunda Geração. Nela estiveram presentes, abrindo os trabalhos o ministro português do Ambiente e Ordenamento do Território, Nunes Correia,e a ministra espanhola das Administrações Públicas, Elena Mendez, para além de um vasto leque de especialistas e entidades em que brilhou pela ausência a representação Elvense.

Dos temas abordados destaque para os números apresentados pelos responsavéis ministeriais, apresentando que a primeira convocatória do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça aprovou um total de 172,8 milhões de euros de investimentos, a concretizar maioritariamente em 2009 e 2010, num investimento total de cerca de 354 milhões de euros, no período 2007-2013.


A Conferência que decorreu a 4 e 5 de Fevereiro no Centro Cultural Vila Flor, e em que várioas temas foram abordados, com destaque para os paineis ssobre o Futuro da Política de Cooperação Transfronteiriça, Apresentação do Estudo sobre o Impacto dos Programas de Cooperação Luso-Espanhola, Painel dos AECT’s: Um Instrumento Legislativo pela Cooperação e obviamente o Painel das Eurocidades Ibéricas: Um Modelo de Cooperação de Segunda Geração, composto pelos autarcas de Chaves e Verín, João Gonçalves Martins Baptista e Juan Manuel Jiménez Morán e o exemplo de Elvas/Badajoz apresentado por Miguel Ángel Celdrán Matute, Alcalde de Badajoz.

Se os primeiros apresentaram um trabalho de cooperação transfronteriça de excelência e exemplar no âmbito da chamada Eurocidade da Água, e que em breve iremos apresentar no blogue, o Alcalde pacense admitiu por primeira vez publicamente que há espaço para a constituição da Eurocidade Ibérica: "Además, razones de equilibrio territorial, de influencia y de
población nos han llevado a ampliar el marco de trabajo, de la Eurociudad al de Euro Región. Es un marco que nos permite trabajar en conjunto, pero no excluye el desarrollo de proyectos específicos entre dos de sus miembros", declara, mantendo a convicção que a Eurocidade não lhe convém.

Há a reter que a denominada, erróneamente, Euroregião ExtremAlentejo, que deveria ser aprovada pela União Europeia, não está a colher aprovação de vários organismos europeus, recordando estes que as Euroregiões a constituir entre Portugal e Espanha, constituidas como áreas de cooperação são Norte-Galiza; Norte-Castela e Leão; Centro-Castela e Leão; Centro e Alentejo-Extremadura; Algarve e Alentejo-Andaluzia.

Esperemos pois que num futuro próximo Rondão e Celdran, apesar das ideiologias politicas contrárias, empreendam o caminho para alcançar o objectivo que desde sempre aqui temos difundido.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.2.09
Etiquetas: ,


Hoje quer este Velho Conselheiro partilhar com os leitores deste blogue uma aventura recente.

Como imaginam ter que percorrer as ruas e avenidas da Cidade tem sido nos últimos anos um passeio necessário para poder aqui plasmar os temas que nos merecem e devem ser dadas à estampa.
Acontece que a idade já vai pesando a este Velho Conselheiro, pelo que percorrer os tramos de acentuada inclinação, principalmente, no Centro do burgo, é tarefa cada dia mais penosa. Mas a, quase, obrigação de estar a par do latir da Cidade e do Concelho a isso obrigam.

Para colmatar a cada vez maior falta de forças nas pernas, e, aproveitando uns dinheiros amealhados ao longo da vida, decidiu-se este vosso servidor por adquirir uma viatura automóvel
que facilita-se tal cometido. Negócio feito, viatura disponibilizada e eis que o Zé de Mello inicia a sua primeira viagem motorizada pela Cidade. Emocionante! O Centro de Saúde com acesso mais facilitado, o Santuário da Piedade a 4 minutos de distancia, os espaços de grande consumo a pouco mais, e a possibilidade de calcorrear a Cidade num ápice!

Mas eis que surge a complicação. Então não é que para estacionar perto de casa terá este Velho Conselheiro que pagar! Sim pagar para estacionar ao lado da porta de casa! Informei-me e foi-me dito que alternativamente poderia estacionar gratuitamente no fosso entre o Quartel do Trem e o Baluarte do Príncipe na zona alta da zona intra-muros. Sim, lá no alto, isto é quando necesitar de me deslocar terei que subir até ao alto da Cidade, quando era precisamente estas viagens que se pretendiam facilitar com a compra da dita viatura.

Como vêem esta aventura na procura de solucionar um problema trouxe outro. Onde estacionar a viatura? Como imaginam deixa-la, ou melhor, abandona-la à sua sorte naquele fosso oscuro na penumbra da noite n
ão é solução. Desembolsar diariamente mais de 4€ para parking não se apresenta como solução viável economicamente.

Resumindo, como n
ão existe estacionamento para residentes que facilite a vida aos habitantes do Centro Histórico deixa-se aqui a mensagem de venda da mesma viatura ou quem sabe o aluguer de uma casita fora das muralhas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.2.09
Etiquetas: ,

A entrevista que abaixo reproduzimos, realizada à dias pelo diário Hoy ao Alcalde de Badajoz, deixa claro que este entende a cooperação transfronteiriça como algo além Elvas e, permitam-me, sem Elvas.

Miguel Ángel Celdrán es alcalde de Badajoz, la mayor ciudad de la raya hispano-portuguesa, desde 1995. Sus responsabilidades políticas al frente de la capital pacense han hecho que sus contactos con Portugal hayan sido siempre frecuentes («cualquiera que haya nacido en Badajoz ha tenido a Elvas, principalmente, pero también a Campomayor, Estremoz, Nazaré o Évora y, cómo no, Lisboa, como referencias gastronómicas, culturales y turísticas»). Desde su elección como alcalde de la ciudad, su memoria se puebla de contactos con el país vecino, destacando encuentros empresariales, giras promocionales del carnaval o la organización de proyectos conjuntos con Portalegre, que han forjado su conocimiento de la realidad portuguesa.


- ¿Qué significa para usted Portugal?
- Portugal es la permanente referencia histórica y natural de Badajoz. Nuestra ciudad no se concibe sin Portugal. Somos una ciudad eminentemente de servicios, principalmente comercial, y Portugal, especialmente las ciudades más rayanas, mantiene con nosotros una relación que se ha ido humanizando con el paso del tiempo. Una relación de mutua colaboración. Creo, sinceramente, que igual que para nosotros Portugal es fundamental en el desarrollo, para ellos, Badajoz es una ciudad hermana con todo lo que eso significa. Nuestra relación, especial relación, con Portugal va más allá de Elvas que, de por sí, nos hace sentir como en casa. Campomayor, Estremoz, Borba, Portalegre, Caldas, Nazaré -donde tantos badajocenses pasan sus vacaciones de verano-, Marvao -que lleva el nombre de nuestro fundador y con los que hemos iniciado una relación cultural intensa y satisfactoria- y Lisboa, marcan nuestra marcha como ciudad de frontera. Miramos a Portugal casi con la misma intensidad y el mismo cariño que miramos al resto de España.


- ¿Qué ha sido lo mejor y lo peor de su contacto con Portugal?

- Lo mejor, sin duda, el conocer gente, el conocer rasgos esenciales de su cultura, de su historia y sus proyectos. Conocer a otros compañeros en tareas políticas y de responsabilidad pública, el poder compartir con ellos conversaciones, conocimientos y realizaciones. La hospitalidad con la que nos han tratado siempre, las buenas sensaciones que hemos tenido en todos los ámbitos de colaboración que han surgido. Recuerdo la época del Carnabús (el autobús que promocionaba el Carnaval de Badajoz) por diversas ciudades portuguesas y la acogida que tuvimos. Recuerdo las buenas relaciones con Lisboa, con sus alcaldes y con los empresarios españoles allí. Recuerdo las actividades con Caldas, la estrecha relación con Campomayor y, más que todo eso, lo mucho que nos une tanto a Elvas como a Portalegre. Lo peor, sin duda también, mis profundas carencias idiomáticas que me han impedido corresponderles en su idioma a tanta amabilidad y a su esfuerzo por hablarme ellos a mí en español.


- ¿Cuál cree que debe ser el papel de Extremadura como región fronteriza?

- Ni más ni menos que el que viene siguiendo ya desde hace años y que se refleja en el Estatuto de Extremadura: profundizar en las relaciones con el país vecino con el matiz de los estrechos lazos que nos unen. Buscar todo tipo de vías de cooperación para que ambos pueblos puedan entenderse mejor y progresar más. Creo que todo lo que se está haciendo está construyendo una realidad transfronteriza muy rica y permitiendo una mejor comprensión de los matices que nos distinguen sin abandonar nuestras señas de identidad. Es posible que, con el tiempo, logremos una seña de identidad común. Eso sería aún más deseable. La unión a través del tren de alta velocidad nos va a acercar aún más. Tal vez, por apuntar algo concreto, las actividades de Ágora podrían realizarse también en Portugal y llevar al otro lado de la Raya los debates y las inquietudes culturales y manifestaciones artísticas. A veces hay un exceso de querer dar a conocer la realidad portuguesa en Extremadura pero posiblemente haya cierto déficit al contrario, es decir, también dar a conocer nuestra realidad en Portugal, en el Alentejo, en Lisboa, en fin, en aquellos lugares que no son más familiares por cercanía física e intelectual.


- ¿Cuáles son sus principales proyectos y retos, de cara al futuro, en su relación con Portugal?

- Seguir manteniendo vivo el espíritu de Euroregión que estamos construyendo entre las poblaciones rayanas. Y digo el espíritu porque sobre el papel los pasos se están dando y lo que hace falta es ir concretando realidades. Obviamente, tenemos también ante nosotros el reto del tren de alta velocidad, la Estación Internacional de Caya que servirá, también, de puente de unión entre Elvas y Badajoz. Profundizar aún más en la atención que podemos y debemos dar como ciudad de servicios a los portugueses que nos visitan, especialmente en el ámbito de lo comercial. Y seguir trabajando en lo empresarial y económico con la promoción de las ferias multisectoriales o especializadas de carácter transfronterizo. Es posible que tengamos algunas carencias en lo cultural -aunque con Marvao estamos comenzando una fructífera colaboración- y en lo festivo pero, en el ámbito de nuestras competencias, creo que estamos en el buen camino y sólo nos falta continuar por esa línea reforzar aquello que vayamos comprobando que no funciona o funciona mal. En cualquier caso, a Portugal ya no se le da la espalda sino que se camina junto a ella porque sabemos que eso es lo que nos beneficia a todos.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.2.09
Etiquetas:

O S. Mateus em Elvas
é feira, é encontro, é tradição.
Não nos falhem as forças
e ali romaremos após o Verão.

Novas auroras irompem
numa Cidade reinventada
ancorada na ancestral
muralha abaluartada.

Todos te queremos o melhor,
Ó arraial outonal,
para na Cidade continuar
modernizar-te é primordial.

S. Mateus, nossa feira,
que urge actualizar,
muitos se estão calando
espero não te ver acabar.

Ó pombas do Santuário,
esvoaçando em seu redor,
trazei-me rapidas novas
recuperando seu esplendor.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.2.09
Etiquetas:

La crisis económica española ha cruzado la frontera y ha llegado hasta Elvas. El comercio en esta población portuguesa de más de 15.000 habitantes también se ha visto afectado por la desaceleración económica que atraviesa el país vecino al ser los españoles sus principales clientes, sobre todo en las tiendas de textil y menaje del hogar.

«Nuestra ciudad tiene poca población, y para que sobrevivan tantos comercios tenemos que contar con los clientes de España», afirma Januario Engrácio Pires, dueño de 'Casa Rustica' una tienda de cerámica de Elvas.

Por este motivo en 2008 y coincidiendo con la crisis española, los comerciantes de Elvas han visto descender sus ventas. «En una palabra, las Navidades han sido pésimas», asegura el comerciante João Martin.

«La gente viene menos y compra productos de menor importe. Los españoles están en crisis, y nosotro también», comenta Abel Cortes, dueño de Novex, uno de los establecimientos de textil más grandes de Elvas.

A la crisis española se une la que atraviesa Portugal, sobre todo desde la subida del IVA que actualmente se sitúa en el 20%, por lo que algunos comerciantes consideran que, para ellos, la crisis llegó hace ya unos 3 o 4 años.

«Cuando los artículos portugueses comenzaron a tener un precio similar al español, empezamos a tener menos clientes», afirma Xosé Cardoso, un comerciante que tiene varias tiendas de ropa y también la pastelería cafetería 'Lord' en la calle Alcamim, una de las más comerciales de la ciudad.

Este comerciante considera que el descenso de ventas se debe también a la proliferación de tiendas de productos chinos en los últimos años, ya que «la clientela mira más el precio que la calidad del producto que va a comprar».

Hasta el 2011

Con respecto al final del período de crisis, los comerciantes portugueses no son optimistas y creen que, a lo largo del 2009, el problema persistirá y auguran la solución para inicios del 2011.

Antes de ser empresario, Xosé Cardoso se dedicó a la política e incluso fue teniente de alcalde de Elvas entre 1980 y 1982. «Soy realista y creo que en la política falta mucha honestidad. Es sorprendente que no haya nadie con la capacidad de prever situaciones como la que atravesamos», afirma. «Lo peor aún no ha venido, el pueblo no tiene la noción exacta de la situación real», sentencia.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.2.09
Etiquetas:


Um dos concelhos que mais tem investido na cooperação transfronteiriça tem sido o de Chaves, que tem já no terreno a sua Eurocidade em conjunto com o município galego de Verín, que dista a apenas 20 quilómetros.

O presidente da Câmara de Chaves, João Baptista, refere em declarações aos media que "sempre existiu uma ligação muito próxima entre Chaves e Verín", que estão separadas apenas pela raia e que, juntas, reúnem cerca de 60 mil habitantes.

Uma das ideias "inovadoras" do projecto é a criação de uma "zona franca social", por intermédio da qual se pretende "eliminar as barreiras" no acesso aos serviços de saúde, às escolas e até se criarem criar meios de comunicação social comuns, com base na Internet.

Ou seja, pretende-se conceder aos habitantes dos dois municípios os mesmos direitos nos acessos aos serviços, um ordenamento do território comum e dinamização económica.

Chaves deixou de ter maternidade em Dezembro do ano passado, por isso, as mães deste concelho poderão optar por ter os bebés a Espanha, havendo ainda a possibilidade de serem acompanhadas até lá pelo seu médico.

Através de um protocolo entre o Governo da Galiza e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), os alunos de música galegos poderão ir estudar para o Centro Cultural de Chaves ou frequentar a futura Escola de Letras Chaves - Verín.

No âmbito da zona franca poderá ainda ser criado um cartão de identidade da Eurocidade, ao qual poderão vir a ser associados benefícios sociais e comerciais.

De acordo com João Baptista, uma das prioridades da Eurocidade é também a criação de uma rede de transportes públicos que una as duas cidades.

Isto porque, actualmente, já há muitos residentes em Chaves que se deslocam diariamente para trabalhar em Verín ou até muitos portugueses que, optaram por residir na cidade galega por ser "mais barata", e continuam a trabalhar em Portugal.

A Biblioteca Municipal de Chaves vai também disponibilizar os seus serviços à população do concelho de Verín, que poderá ter acesso ao cartão de leitor.

Em funcionamento estão já os gabinetes de apoio técnico das duas cidades, que também já apresentaram uma agenda cultural conjunta e trocaram regalias no que diz respeito ao acesso às termas de Chaves e às piscinas de Verín, com descontos comuns para a população dos dois municípios.

Na Eurocidade está concentrada uma das maiores de explorações de águas termais e minerais da Península Ibérica, que poderão originar a criação de uma escola prática de turismo.

Um pouco ao lado, no Minho, as parcerias dão passos tímidos também no sector da Cultura se faz sentir esta colaboração luso-galaica, nomeadamente através da troca de livros entre as bibliotecas municipais de Valença e de Tui.

A Biblioteca de Valença mandou para a de Tui uma caixa de livros de autores portugueses, como José Saramago, Lobo Antunes ou Sophia de Mello Breyner, e a de Tui pôs em Valença obras de Camilo Cela ou Rosália de Castro.

Uma cooperação que em breve será aprofundada e oficializada, através de um protocolo a firmar possivelmente em Abril.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.2.09
Etiquetas:


Ele há coisas que nos surpreendem!

Recentemente, e depois de alguma polémica sobre a recolha de assinaturas entre menores e dentro de um estabelecimento oficial de ensino local, foi apresentada o movimento de apoio à candidatura de Rondão Almeida, liderado pelos socialistas Elsa Grilo e Nuno Mocinha, seguidos por 5000 assinaturas.

Nesse mesmo dia, e para grande surpresa deste Velho Conselheiro, e entrando em contradição com declarações à imprensa escrita local, em que se declarou pronto para mais um combate eleitoral, eis que o actual Regedor declara, aos microfones da Rádio Elvas, que ainda não é tempo para se apresentar como candidato socialista ao munícipio Elvense.
Criou-se assim o tabu de Rondão Almeida, e, com expectativa, esperamos para ver se também o outro já anunciado candidato da direita dá um passo atrás nas suas declarações, deixando em aberto caminho para um candidato fruto das movimentações de outros cidadãos!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.2.09
Etiquetas: ,


Comemora-se hoje o 8º aniversário da Rádio Elvas.

Desde este espaço da blogosfera Elvense, enviamos a todos os colaboradores desta emissora local, ao seu Director e à SER, os votos de que sigam apaixonados pela rádio.

Este ano para comemorarem com os seus ouvintes o seu oitavo aniversário vão celebrar uma Gala no Coliseu Cidade de Elvas, com receitas a favor da APPACDM de Elvas, com a participação de Paco Bandeira, Bianca, Jorge Goes, Roncas de Elvas, Raquel Guerra, Soraya Branco, Carla Isabel, Olinda Moriano, Brigada 14 de Janeiro, Grupo Alto Espirito, Grupo da APPACDM.

Recordemos que o site da RE recebeu em 2005 o Prémio Zé de Mello, e continua a ser uma fonte de consulta para saber o que se passa por Elvas, pelo Concelho e pela regi
ão.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.2.09
Etiquetas: ,


"As relações com Portugal são estratégicas para nós. É estratégico para a Extremadura a abertura social, económica e cultural com Portugal", vincou.

A região transfronteiriça, com cerca de milhão e meio de habitantes, "deve partilhar serviços e não duplicar". "É verdade que sendo Badajoz uma cidade tão grande (150 mil habitantes) e Elvas mais pequena (12 mil) dá a impressão que é Badajoz que assegura os serviços. O exemplo é dado pela maternidade que havia em Elvas e que fechou", disse.

"Mas Elvas tem equipamentos, como o Coliseu (antiga praça de touros), que oferecem condições de realização de espectáculos que não existem em Badajoz. Pode parecer uma relação assimétrica mas não é. O importante é partilhar serviços".

Ignacio Sánchez Amor, ex-vice presidente da Junta da Extremadura espanhola em entrevista à Lusa.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.2.09


Já começaram no coração do Centro Histórico do burgo as obras de remodelação e modernização do Jardim das Laranjeiras.

Este espaço único na malha das fortificações, que permitiu ao longo da última metade do sec. XX o usufruto do espaço dos fossos seiscentistas encontra-se num processo que o voltará a abrir às populações com "a cara lavada".

Num processo liderado pelo Palácio do Regedor, aproveitando programas estatais, o tradicional Jardim em breve estará à disposição dos Elvenses e forasteiros para de novo se constituir como parte integrante da Cidade e reforço da nova cara de Elvas face ao século XXI. Este será também uma mais valia no processo de alcançar o objectivo da classificação das muralhas de Elvas e suas obras militares como Património da Humanidade, dado ser essencial que o sitio a classificar seja de fruição pública.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.2.09
Etiquetas: ,



Em delarações ao Linhas de Elvas, Rondão Almeida declara que estão a "desenvolver o processo de candidatura, o qual será apresentado à UNESCO na primeira quinzena de Março, depois de ser apresentado publicamente no Concelho"

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.2.09

Que alegria ver que a 4 anos das Comemoração dos 500 anos da atribuição do título de Cidade por este monarca o Palácio presta homenagem digna a El-Rei que mais fez por Elvas, criando um prémio cientifico e de investigação com o seu nome. Deixo-vos mais uma memoria do blogue, desta vez de 2005 e que versava sobre D. Manuel I e Elvas.

D. MANUEL I E AS OBRAS NA CIDADE

edição: Zé de Mello | 21.10.05 |

Continua "on line" a sondagem do blogue sobre qual deverá ser o nome que deverá envergar a antiga praça de toiros de Elvas agora em adaptação a pavilhão multiusos. Esta semana o cronista Ventura Trindade na sua "Intervenção", publicada no Semánario Linhas de Elvas, aponta como baptismo para esta estrutura o nome de El-Rei D. Manuel I, que também este vosso Conselheiro tem disponível na dita sondagem.

Foi pelas armas de D. Afonso Henriques que Elvas conheceu, depois da ocupação islâmica, a cristianização trazida pelo reino de Portugal, mas só volvidos alguns anos, pelas mãos de seu bisneto, D. Sancho II, esta cidade entrou definitivamente para esta nova nação europeia. Ora esta figura histórica esta homenageada numa estátua numa das nossas praças e no nome da Escola Secundária rendendo assim a devida homenagem a esta figura.

Depois dos Borgonhas e da sua obra em prol da re-fundação, colonização, cristianização e fortificação da Vila de Elvas vai ser durante o reinado de El-Rei D. Manuel I que Elvas é elevada a cidade, que é reformada a Igreja da Praça e se iniciam os contactos diplomáticos para se estabelecer uma Sede Episcopal, reforça-se a estrutura do castelo, e claro, reformula o foral, dando-lhe nova leitura. É também este rei que autoriza a cobrança do "Real de Água" que vai ser o preço que os Elvenses terão que pagar para a construção do Aqueduto da Amoreira.

Já durante a regência de Rondão Almeida foi atribuído o nome de dito monarca a uma arteria nos novos bairros da cidade, mas parece-me que El-Rei Venturoso, "Pai da Elvas Moderna", merece uma homenagem de maior porte pelos filhos desta cidade que ele teve em boa conta no seu reinado.

Transcrevo a ideia do Sr. Ventura Trindade, publicada no LE, de forma a ser mais um contributo para esta discussão sobre o nome que esta grande estrutura que o Palácio do Regedor sonhou e construiu, e que será uma grande marca no urbanismo da cidade e esperamos uma referência no futuro tauromáquico e de eventos no Alentejo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.2.09


Hoje escreve este Velho Conselheiro cheio de vergonha e raiva. Raiva porque sabe que existem profissionais ao serviço do Palácio do Regedor que sabem fazer melhor que o que apresentam como imagem do promoção do Carnaval Internacional de Elvas.

Sabemos já que em breve o Boletim e a Agenda de Actividades do Concelho terão nova cara, coisa que desde aqui vimos solicitando desde 2006, o que nunca esperámos foi que o segundo maior evento do Concelho chega-se a ser promovido com a imagem que anexamos e que parece saída de uma aula de iniciação ao PaintBrush. Vergonhoso!

Uma actividade com este valor social, económico e turístico merecia uma abordagem mais profisional e contemporânea. Sentimos que o Palácio e seus mandatários ainda não entendam que a forma de promoção da Cidade passa pela imagem, sendo urgente, mais uma vez o dizemos, criar uma imagem de marca, um logotipo, que exprima a imagem da Cidade que somos hoje, e que de forma global seja utilizada na promoção dos eventos locais, na promoção turística, uma imagem que os comerciantes e demais empresários sintam como sua e lhes sirva de avançada na promoção dos seus negócios e que no fundamental os Elvenses associem e reconheçam a desenvolvimento e a transmitam a todos os que os rodeiam.

Sentimos ainda, e batalhamos desde o principio para que o site oficial do Município seja mais que uma ferramenta promocional e se transforme numa plataforma de e-governação. Que os mini-sites do MACE e do Serviço de Turismo local tenham dignidade e utilidade.

Terminando este édito, dizer-vos que a raiva e a vergonha com que iniciamos se transforma agora em esperança e confiança que estas linhas não caiam em "saco-roto" e que num futuro estes conselhos sejam uma realidade.

Search