edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.2.09

Que alegria ver que a 4 anos das Comemoração dos 500 anos da atribuição do título de Cidade por este monarca o Palácio presta homenagem digna a El-Rei que mais fez por Elvas, criando um prémio cientifico e de investigação com o seu nome. Deixo-vos mais uma memoria do blogue, desta vez de 2005 e que versava sobre D. Manuel I e Elvas.

D. MANUEL I E AS OBRAS NA CIDADE

edição: Zé de Mello | 21.10.05 |

Continua "on line" a sondagem do blogue sobre qual deverá ser o nome que deverá envergar a antiga praça de toiros de Elvas agora em adaptação a pavilhão multiusos. Esta semana o cronista Ventura Trindade na sua "Intervenção", publicada no Semánario Linhas de Elvas, aponta como baptismo para esta estrutura o nome de El-Rei D. Manuel I, que também este vosso Conselheiro tem disponível na dita sondagem.

Foi pelas armas de D. Afonso Henriques que Elvas conheceu, depois da ocupação islâmica, a cristianização trazida pelo reino de Portugal, mas só volvidos alguns anos, pelas mãos de seu bisneto, D. Sancho II, esta cidade entrou definitivamente para esta nova nação europeia. Ora esta figura histórica esta homenageada numa estátua numa das nossas praças e no nome da Escola Secundária rendendo assim a devida homenagem a esta figura.

Depois dos Borgonhas e da sua obra em prol da re-fundação, colonização, cristianização e fortificação da Vila de Elvas vai ser durante o reinado de El-Rei D. Manuel I que Elvas é elevada a cidade, que é reformada a Igreja da Praça e se iniciam os contactos diplomáticos para se estabelecer uma Sede Episcopal, reforça-se a estrutura do castelo, e claro, reformula o foral, dando-lhe nova leitura. É também este rei que autoriza a cobrança do "Real de Água" que vai ser o preço que os Elvenses terão que pagar para a construção do Aqueduto da Amoreira.

Já durante a regência de Rondão Almeida foi atribuído o nome de dito monarca a uma arteria nos novos bairros da cidade, mas parece-me que El-Rei Venturoso, "Pai da Elvas Moderna", merece uma homenagem de maior porte pelos filhos desta cidade que ele teve em boa conta no seu reinado.

Transcrevo a ideia do Sr. Ventura Trindade, publicada no LE, de forma a ser mais um contributo para esta discussão sobre o nome que esta grande estrutura que o Palácio do Regedor sonhou e construiu, e que será uma grande marca no urbanismo da cidade e esperamos uma referência no futuro tauromáquico e de eventos no Alentejo.

3 comentários:

Elvascidade disse...

Sem dúvida justa homenagem. São ainda poucas as que se têm feito.

PATRÍCIO disse...

Concordo amigo Zé de Mello, atribuir o nome de D. Manuel a um prémio de investigação foi uma boa ideia da Câmara.
Uma homenagem muito digna e de relevância porque vai percorrer todas as instituições culturais de Portugal e Espanha onde a iniciativa da autarquia for divulgada.

issope disse...

Uma pessoa vê toda esta actividade da Câmara e depois ouve as intervenções da gente da ADE e do tal Simão das Dores e ficamos a pensar que este homem vive noutro planeta!

Ou o tipo está maluco ou não presta mesmo para nada!! Alguém lhe podia passar pela cabeça dizer que o tema em que vai centrar o ataque político á Câmara é a área da cultura??

Basta ver tudo o que tem sido feito por esta Câmara e comprar como Elvas estava degradada, atrasada, esquecida antes de Rondão Almeida, há 15 anos atrás.

Rondão recuperou prédios, monumentos e ruas, iluminou monumentos, construiu museus, construiu bibliotecas e arquivos históricos, publica livros científicos, apoia o mundo cultural, deu nova vida à Academia de Música, criou uma Academia de Dança, faz festivais medievais, traz artistas de toda a envergadura nacionais e ibéricos a Elvas, construíu um espectacular Coliseu, promove uma candidatura a Património Mundial, e até pela primeira vez na história de Elvas, teve a iniciativa de recriar a Batalha das Linhas de Elvas!

Que espectáculo de trabalho, Rondão Almeida!

Que desgraça de estratégia, senhores da ADE!

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