Foi pelas armas de D. Afonso Henriques que Elvas conheceu, depois da ocupação islâmica, a cristianização trazida pelo reino de Portugal, mas só volvidos alguns anos, pelas mãos de seu bisneto, D. Sancho II, esta cidade entrou definitivamente para esta nova nação europeia. Ora esta figura histórica esta homenageada numa estátua numa das nossas praças e no nome da Escola Secundária rendendo assim a devida homenagem a esta figura.
Depois dos Borgonhas e da sua obra em prol da re-fundação, colonização, cristianização e fortificação da Vila de Elvas vai ser durante o reinado de El-Rei D. Manuel I que Elvas é elevada a cidade, que é reformada a Igreja da Praça e se iniciam os contactos diplomáticos para se estabelecer uma Sede Episcopal, reforça-se a estrutura do castelo, e claro, reformula o foral, dando-lhe nova leitura. É também este rei que autoriza a cobrança do "Real de Água" que vai ser o preço que os Elvenses terão que pagar para a construção do Aqueduto da Amoreira.
Já durante a regência de Rondão Almeida foi atribuído o nome de dito monarca a uma arteria nos novos bairros da cidade, mas parece-me que El-Rei Venturoso, "Pai da Elvas Moderna", merece uma homenagem de maior porte pelos filhos desta cidade que ele teve em boa conta no seu reinado.
Transcrevo a ideia do Sr. Ventura Trindade, publicada no LE, de forma a ser mais um contributo para esta discussão sobre o nome que esta grande estrutura que o Palácio do Regedor sonhou e construiu, e que será uma grande marca no urbanismo da cidade e esperamos uma referência no futuro tauromáquico e de eventos no Alentejo.
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