edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 31.10.05
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Através de mão amiga chegou-me um interessante trabalho duma historiadora da região que se tem debruçado sobre a Arqueologia da Cor.
Este trabalho apresenta um estudo sobre a problemática da conservação e apresentação dos revestimentos exteriores e interiores em edifícios e conjuntos urbanos históricos, com especial destaque para casos como os de Évora ou Monsaraz.
Depois de injustificadamente ter dito que copiamos a cidade de Évora neste erro, apresento as minhas desculpas ao saber hoje que também em Évora esta introdução não corresponde à tradição local, tendo sido introduzida na cidade durante o Estado Novo. Em Évora para além da alteração da cromática do revestimento exterior dos edificios, levou inclusivé à ocultação de esgráfitos e imitações de azulejaria que cobriam algumas das fachadas da cidade.
Em relação ao caso de Monsaraz, em data já mais recente, a aduletração da fisionomia da vila, quer nas cores utilizadas quer no revestimento das artérias. "A minha casa era das que tinha o rodapé vermelho", assim se justifica uma das entrevistadas relatando a tradição de utilizar o vermelho nas fachadas monsaratenses agora em desuso.
Quanto à nossa urbe não existem trabalhos efectuados sobre a arqueologia da cor, pelo que pergunta este vosso Conselheiros, foi tomada a decisão de implantação do Programa Elvas Cidade Branca de ânimo leve? Ou será que apenas no caso do parque subterraneo da Praça Nova houve estudos arquelógicos preliminares. E então na restruturação das redes básicas sanitárias, que agora terminam no centro histórico, também não houve acompanhamento arqueológico?
Évora e Elvas nunca foram Cidades Brancas, estas são-o pela ignorância e pelo desrespeito pelas tradições.
Évora no tempo da ditadura salazarista.
Elvas na regência de Rondão Almeida.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.10.05
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Porque teimamos em copiar Évora, quando umas das originalidades de Elvas cidade estava nas cores pastéis das suas casas solarengas?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.10.05
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Afinal nem um três fiz!
Veja aqui os resultados.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.10.05
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Olhemos hoje para a Lista Indicativa do Estado Português a Património Mundial, elaborada pela Comissão Nacional da Unesco, conjuntamente com outros organismo convidados, e tendo por base as 40 pretensões de Câmaras Municipais e outras instituições que propunham Bens a incorporar esta lista. Esta lista teve que ser revista dado existirem apenas naquela data apenas 3 bens culturais, sendo que um saiu por não comportar os itens necessários - o Centro Histórico de Santarém, e os outros dois estavam já em processo de candidatura - Vinhas do Pico (já declarado Património Mundial) e a Vila de Marvão (a apresentar à Unesco em 2006 e que esperamos venha a englobar a lista da Unesco).
Assim para além das Fortificações de Elvas, foram aceites nesta lista os seguintes bens:

Alertando ainda esta Comissão para que num futuro próximo sejam iniciados trabalhos com vista à inclusão na Lista Indicativa a Cultura Castreja e ainda o Megalitismo Alentejano e Paisagem do Montado e se possível a apresentação à Unesco da Candidatura Transfronteriça desde Bem conjuntamente com Espanha.
Serão estes então os "concorrentes" que a Candidatura de Elvas terá que ultrapassar. Veja-se que são candidaturas de peso e será uma luta de David contra Golias (C. M. Lisboa; Universidade de Coimbra, Ministério do Ambiente).
Obviamente que todos eles são grandes obras do engenho humano ou testemunhos naturais do nosso país e que merecem receber o carimbo Unesco, mas caberá às Comissões Cientificas que elaboram as Candidaturas demonstrar essa excepcionalidade dos locais.
Eu estou com a candidatura das Fortalezas de Elvas mas obviamente a candidatura Lisboeta diz-me muito!


edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.10.05
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São estas cores as que se recorda da sua infancia?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.10.05
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Escutei por várias vezes um espaço publicitário nas radios locais do Palácio do Regedor em que se promove "Elvas, cidade Branca".
Fiquei confuso!
É certo que nas casas humildes das zonas mais periféricas dentro das muralhas o branco sempre foi a côr eleita para caiação das fachadas, tal qual ocorre nas construções rurais espalhadas pelos campos alentejanos, utilizando depois o ocre para as ombreiras e rodapés.
Ao contrário de outras localidades, Elvas aristrocrática e sempre na vanguarda, passou a distinguir as casas dos seus cidadãos mais ilustre com a utilização de cores pastel: cinzas, cor de rosa, azul e amarelo.
Ora parece que esta tradição foi irradicada da urbe pelo desejo do nosso Regedor, no inicio do seu mandato, de fazer de Elvas uma imitação de Évora.
Infeliz ideia que fez com que perdessemos mais uma caracteristica única da cidade, que nos distinguia na região como uma cidade alegre.
Ainda bem que este processo de decalque da evolução de Évora já lhe passou, agora que reconhecidamente em certos aspectos estamos muito à frente da Capital da região, mas este crime ao nosso património dificilmente será remendado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.10.05
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O comércio elvense atravessa um período de "crise", em que luta contra as grandes superficies quer na nossa lusa terra quer nas terras além Caia, agravado pelas diferença do IVA no outro lado da fronteira.
É urgente tomar medidas para avivar o gosto dos elvenses por comprar no chamado comércio tradicional, dando-lhes icentivos para o fazer.
Deixo hoje mais duas ideias.
Cartão de Fidelização - instrumento que visaria atribuir aos seus possuidores um desconto nas compras efectuadas, porque não os 5% que é a diferença do IVA entre Portugal e Espanha, podendo este cartão ser também em colaboração com uma entidade bancária associada a produtos financeiros como o Multibanco ou Visa/Master Card.
Compras à Noite - iniciativa dos lojistas em colaboração com o Palácio do Regedor, aproveitando alguns eventos no centro do burgo, em que o comércio estaria aberto fora das horas habituais, possibilitando aos elvenses poderem comprar à noite.
Nenhuma destas ideias é peregrina nem original, nada o é, mas são exemplos que existem noutras latitudes e que posso aviançar resultam num dinamismo e numa mais valia para o comércio tradicional.
Fica a ideia. Falta o empenho dos comerciantes para lutarem para que Elvas continue a ser uma boa opção na hora de comprar.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.10.05
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Continua "on line" a sondagem do blogue sobre qual deverá ser o nome que deverá envergar a antiga praça de toiros de Elvas agora em adaptação a pavilhão multiusos. Esta semana o cronista Ventura Trindade na sua "Intervenção", publicada no Semánario Linhas de Elvas, aponta como baptismo para esta estrutura o nome de El-Rei D. Manuel I, que também este vosso Conselheiro tem disponível na dita sondagem.

Foi pelas armas de D. Afonso Henriques que Elvas conheceu, depois da ocupação islâmica, a cristianização trazida pelo reino de Portugal, mas só volvidos alguns anos, pelas mãos de seu bisneto, D. Sancho II, esta cidade entrou definitivamente para esta nova nação europeia. Ora esta figura histórica esta homenageada numa estátua numa das nossas praças e no nome da Escola Secundária rendendo assim a devida homenagem a esta figura.

Depois dos Borgonhas e da sua obra em prol da re-fundação, colonização, cristianização e fortificação da Vila de Elvas vai ser durante o reinado de El-Rei D. Manuel I que Elvas é elevada a cidade, que é reformada a Igreja da Praça e se iniciam os contactos diplomáticos para se estabelecer uma Sede Episcopal, reforça-se a estrutura do castelo, e claro, reformula o foral, dando-lhe nova leitura. É também este rei que autoriza a cobrança do "Real de Água" que vai ser o preço que os Elvenses terão que pagar para a construção do Aqueduto da Amoreira.

Já durante a regência de Rondão Almeida foi atribuído o nome de dito monarca a uma arteria nos novos bairros da cidade, mas parece-me que El-Rei Venturoso, "Pai da Elvas Moderna", merece uma homenagem de maior porte pelos filhos desta cidade que ele teve em boa conta no seu reinado.

Transcrevo a ideia do Sr. Ventura Trindade, publicada no LE, de forma a ser mais um contributo para esta discussão sobre o nome que esta grande estrutura que o Palácio do Regedor sonhou e construiu, e que será uma grande marca no urbanismo da cidade e esperamos uma referência no futuro tauromáquico e de eventos no Alentejo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.10.05
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Em tempos em que este vosso Conselheiro estava indigitado por El-Rei D. João V junto da corte inglesa, fui convidado por um aristocrata, cujo nome no momento não me ocorre, para uma festividade no seu palácio.

Sendo homem frequentador de várias festas reais, em outras embaixadas e em várias casas de Lordes, sabia que era figurino destes eventos a pompa e a exuberância que as bolsas dos organizadores podiam custear. Tratando-se de um aristocrata desconhecido para este vosso Conselheiro, tentei junto dos meus pares obter informações sobre dito individuo. Assim fiquei sabendo que apesar de desconhecido na nobre Londres da Casa de Hanôver este cavalheiro se preparava para surpreender os dignos representantes de pátrias estrangeiras e a corte de Jorge II, tendo chamado ao seu paço renomados cozinheiros, artistas e malabaristas, músicos e artistas que preparavam uma velada que pretendia exuberante e inesquecível.

Conjuntamente com toda a nobreza inglesa também eu não poderia faltar a tão publicitado acontecimento. E assim fui até a nobre morada de dito senhor.

Olhando para os acontecimentos que têm tido lugar esta semana na nossa urbe, julgo que alguns ilustres cidadãos ouviram falar de uma grandiosa festa e a ela rumaram a 9 de Outubro. Chegados lá, não encontraram um aristocrata ou nobre cavalheiro mas sim um simples escudeiro festido de brocados que aproveitou um título de nobreza de outro para subir os degraus do Palácio Real e assim se promover e atingir o seu objectivo tal qual o outro aristocrata que pretendia beijar a bela princesa e futura Rainha de Inglaterra e Escócia.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.10.05
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Com novas caras a entrarem no Palácio do Regedor, e na semana em que estes tomam posse, avanço, em jeito de totomilhões, com as atribuições de competências que os vários eleitos terão no executivo.

José Rondão Almeida - Regedor - Pelouro Coordenação Geral, Serviços Administrativos, Obras Municipais, Informação e Comunicação, Relações Internacionais e Recursos Humanos.

Dr. Nuno Mocinha - Vice-Regedor - Pelouro Financeiro, Apoio às Actividades Económicas, Plano Director Municipal, Protecção Civil e Habitação Social

Drª Elsa Grilo - Pelouro da Cultura, Turismo, Património e Colectividades

João Vintém - Pelouro do Ambiente, Higiene Urbana, Cemitérios, Trânsito e Apoio às Freguesias

José Bagorro - Pelouro de Juventude, Desporto e Apoio Social

Drª Vitoria Rita - Pelouro da Educação e Actividades Sócio-Culturais

Dr. José Carlos Fonseca - (sem atribuição)

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.10.05

Espero sinceramente que os meus caros co-Conselheiros não tenham passado ultimamente pelo sitio electrónico do Palácio do Regedor!
Então não é que querendo "colori-lo" fizeram-lhe uma operação plástica à página de entrada, que na altura elogiei na esperança que fosse o aperitivo para mais evoluções. Mas o pior aconteceu! Descobriram a música, talvés pelo sucesso do Festival de Música de Câmara, ou então porque a Barragem estava a ficar com pouca água e decidiram "fazer chover"!! De forma alguma os repreendo pela inovação tecnológica mas sim pelo péssimo gosto na escolha da banda sonora metalica do sitio electrónico!
Desde aqui fica prometido enviar ao responsável pela manuntenção do mesmo um cd de Bach, meu compositor de capricho! É que não há paciência!! Pelo menos o "Ó Elvas, Ó Elvas, a minha cidade", do cantor elvense Paco Bandeira, hino que já tive o prazer de escutar e apesar de não ser o ideal pelo menos era audível.

Através do blogue em portalegre cidade descobri o sitio electrónico do Palácio do Regedor Portalegrense de muita qualidade e com alguma informação, apesar de apresentar lagunas na disponibilização online de informações como actas e resoluções.

Mas pior ainda, e segurem-se às cadeiras, o sitio do Palácio do Regedor tem erros ortográficos que se Camões fosse vivo teria um acidente cardio-vascular cerebral instanâneo. Ora vejam lá .

É assim que se constrói um turismo de qualidade! Todos sabemos que antes de sair em viagem e a descoberta quer de Portugal quer de outras latitudes, os cibernáutas procuram aos sitios electrónicos para pesquisar informação. Pois ao visitar a página de turismo da autarquia ficarão de imediato a saber que existe um comboio turistíco que passeia os anciões e que além disso tem a Cidade de Elvas um idioma próprio!
Por isso já sabe se vier a Elvas: Viaje no Comboio turístico e não se assuste, aqui fala-se português.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.10.05
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Ouvi ontem à noite a conversa que o reeleito Regedor concedeu à Rádio Elvas, conduzida pelo jornalista João Fernando.

Gostei essencialmente da 1ª parte onde analisou as votações de 9 de Outubro com uma lucidez impressionante e uma visão de futuro bastante interessante.

Pareceu-me uma entrevista de um homem conhecedor da política local e muito mais dos que o rodeiam e consciente da responsabilidade que os Elvenses lhe colocam nas mãos.

Obviamente foram as palavras de um grande triunfador.

Na 2ª parte olhou-se para o mandato 2005/9.

Apontei o número: 1.000.000 de contos por ano em “betão” no concelho!

Para a área social prepara-se o seu Palácio pôr em prática uma iniciativa que fará que os elvenses a partir dos 5 anos sejam desportistas e não só futebolistas, com o desporto escolar a partir do Instrução Primária. Deporto é saúde e qualidade de vida.
Juntando ainda nesta área a construção de um lar de acamados na cidade, o que poderá vir a ser uma valência única e pioneira no pais.

Para a área económica e para o futuro do concelho esta passará essencialmente por dois vectores:
A Plataforma Multimodal do Caia, obra da responsabilidade do O.E. e que terá que ser iniciada pelo governo da nação em 2006, preparando o Município a reorganização do PDM da zona e mais a chamada de atenção dos governantesdo Terreiro do Paço para esta realidade que poderá vir a ser a base do desenvolvimento económico de Elvas e concelhos vizinhos

Outra área a merecer a atenção do Regedor será o Turismo, continuando este com a ideia da coligação das várias Regiões de Turismo numa só. Para isso terão que todos os 47 concelhos alentejanos ser alertados para a situação da venda do turismo nos mercados emissores e da necessidade deste organismo único. Quanto ao processo de candidatura das Fortificações de Elvas ao selo Unesco, este será uma mais valia para o futuro turismo elvense.

O futuro passa também pelo estar alerta para que Elvas não perca os organismos que já tem (Hospital, Maternidade, Militares, etc), sendo talvez esta a maior batalha que Rondão Almeida terá que travar contra o Governo da Nação, do seu partido. Essencialmente pela putativa extinção do Regimento de infantaria e a saída da PSP da cidade de Elvas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.10.05

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.10.05
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Abordamos hoje os CRITÉRIOS DE SELECÇÃO que a devem cumprir os bens classificados pela Unesco.
Até 2004 existiam apenas 6 critérios adaptados quer se tratassem de bens culturais ou naturais, tendo nesse ano sido aprovado um novo modelos de critérios, mas que na essência no que concerne aos bens culturais nada foram alterados. Estes critérios sofreram esta alteração devido à evolução do conceito de Património Mundial, e refletem em si as novas expectativas que os estados têm, veja-se que neste momento a maioria dos bens classificados nos últimos anos são Bens Naturais, começando também a ser variada a Lista de Bens Imateriais, às quais Portugal pretende anexar o Fado, entre outros.

Listemos pois estes critérios e confrontemo-los com a proposta de inclusão das Fortalezas de Elvas na Lista indicativa:

(i) representar uma obra prima do genio criador humano;
(ii) testemunhar um intercâmbio de influências considerável durante um periodo determinado ou num espaço fisico concreto, sobre o desenvolvimento da arquitectura ou da tecnologia, das artes monumentais, ou da planificação de cidades ou a criação de paisagens;
(iii) aportar um testemunho único ou excepcional sobre una tradição cultural ou sobre uma civilização viva ou desaparecida;
(iv) ser um exemplo emeinente de um tipo de construção ou conjunto arquitectónico ou tecnologico ou de paisagem ilustrando um ou vários periodos significativos da história do Homem;
(v) ser um exemplo eminente da instalação humana tradicional, utilização tradicional do território ou do mar, que são representativos duma(s) cultura(s), e da interacção do homem e meio ambiente, especialmente quando é vulneravel sobre o imapcto duma mutação irreversivel.
(vi) estar directa ou materialmente associada a acontecimentos ou tradições vivas, ideias, crenças, com obras artisticas ou literárias de significado universal excepcional.
Os demais 4 critérios são aplicados a Bens Naturais, não sendo então objectivos da candidatura das Fortalezas de Elvas, excusando-me da sua listagem.
Observemos então quais os critérios tendo em conta que um Bem para ser classificado deverá pelo menos contemplar um dos itens.
Na proposta de inclusão das Fortalezas de Elvas na Lista indicativa devende-se que estas representam uma obra-prima do génio criador humano(i), pois assentam num processo continuado de qualificação da capacidade militar defensiva e na progressiva adaptação a diferentes tipos de guerra, testemunhando os processos de evolução do armamento, da engenharia militar e possuindo excelentes exemplos de sistemas defensivos.
Ainda segundo a proposta estas possuem caractéristicas notáveis de implantação e de ordenamento, sendo ainda notória a forma como, nos vários tempo historico-militares, os sistemas fortificados se enquadraram na paisagem e se lhe moldaram, assumindo posições de vantagem sobre o território e expressando um desígnio funcional, na sua forma e no seu ordenamento urbano. O ordenamento da cidade e a execução da estrutura fortificada confluem numa planificação funcional da cidade, englobando todos os fenómenos de adaptação, reutilização e inovação que conduziram à maximização do uso militar defensivo. Permanecem ainda relevantes testemunhos historicos, que revelam características arquitectónicas notáveis e que contribuem para uma maior e mais coerente(ii).
Ainda se pretende que as Fortalezas de Elvas preencham os critérios do ponto (iv) dado estas ilustrarem um conjunto urbano com carácter tecnológico e com um uso preponderante, que pela sua implantação na paisagem, pela sua extensão e pela sua autenticidade se consideram exemplares no contexto militar. Os sistemas fortificados fronteiriços são sistemas urbanos e paisagisticos complexos, resultado de períodos de relações conturbaddos entre povos vizinhos. São simbolos que atestam o valor territórial, e exprimem a identidade, a capacidade e os valores dos povos.
São pois estes os critérios que as Fortalezas de Elvas pretendem preencher obviamente tendo também a Comissão da Unesco as garantias de autenticidade e integridade do Bem.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.10.05
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Deixamos a hiperligação para consultar os resultados das Autarquicas 2005 para os diferentes orgão eleitos do Concelho de Elvas.
Basta clicar
aqui .

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.10.05
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.10.05
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Se não houver lugar a substituições estes serão então os responsáveis pelo destino próximo futuro do concelho de Elvas:

Câmara Municipal



José António Rondão Almeida (PS)

Regedor





Dr. Nuno Miguel Fernandes Mocinha (PS)
Vice-Regedor




Dr. Elsa da Purificação Ambrósio Grilo (PS)



João Manuel Matias Vintém (PS)



José Manuel Ferreira Bagorro (PS)



Dra. Vitória Júlia Damião Rita (PS)

Dr. José Carlos Fonseca (PSD/CDS-PP)


Assembleia Municipal

Dr. Joaquim António Real Mendes (PS) Presidente
António Martins (PS) - 1º Secretário
Vilar Pires (PS) - 2º Secretário
BANCADA PARTIDO SOCIALISTA
Dra. Zelinda Semedo
Dr. José Guerra
António Escarduça
Dr. Francisco Espiguinha
Paulo Canhão
António Lebre
Joaquim Charruadas
Manuel Carvalho
Dr. Rui Jesuino
Maria Cristina Silva
José de Almeida
BANCADA DA ALIANÇA DEMOCRÁTICA DE ELVAS (PPD-PSD/CDS-PP)
Tiago Abreu
Mj. João Paiva
Engº. Joaquim Mendes
Engº. João Barradas
Dr. José Portas
DEPUTADO DA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA (PCP/PEV)
João Rangém
DEPUTADO DO BLOCO DE ESQUERDA
Luís Pedras
(Acrescem a estes deputados municipais os 11 Presidentes das Juntas eleitos)

Presidente da Junta de Freguesia de Alcáçova
Luís Ribeiro (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Ajuda, Salvador e Sto. Ildefonso
Manuel Remédios (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Assunção
José Ferreira (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Barbacena
Manuel Caldeira (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Caia e S. Pedro
João Rondão Almeida (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Santa Eulália
Engº. Cláudio Carapuça (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de São Brás e S. Lourenço
José Belchior (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa
José Carapinha (PS)
Presidente da Junta de Freguesia da Terrugem
Gaspara Magarreiro (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Vila Boim
António Romão (PS)
Presidente da Junta de Freguesia de Vila Fernando
Maria Teresa Galego (PS)

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.10.05
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Foram umas eleições que em termos de participações tiveram o mesmo número de votantes das anteriores autárquicas, e que uma vez mais, demonstraram que a população reconhece o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por do José Rondão Almeida, reconduzindo-o assim à gestão do munícipio.
Foi ele o vencedor desta renhida batalha em que a coligação PSD/CDS quase coloca um segundo vereador, não o conseguindo e perdendo a única Junta de Freguesia que detinham, podemos dizer que perderam claramente as eleições.
O outro derrotado foi Manuel António Torneiro, a sua nula participação no executivo anterior e a falta de uma estrutura que o respalde deixaram-no fora de jogo.
Duas surpresas se apresentam nos resultados: a eleição de um deputado municipal pelo Bloco de Esquerda e a votação obtida pelo PPM, que não tendo efectuado qualquer acção de campanha obteve 60 votos sem ter cabeça de lista à Câmara.
Os parabéns ao reconduzido Regedor e que o executivo continue e melhore, se possível, o seu governo.
Bem Hajam!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.10.05
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Por primeira vez na cidade de Elvas um meio de comunicação social, no caso o Linhas de Elvas, promoveu uma sondagem para saber das intenções de votos dos eleitores locais.
Antes de olharmos para estas vamos ter presentes os resultados das últimas eleições autárquicas de 2001. Foi uma verdadeira vitória do PS local, e segundo me informam a maior votação de um autarca socialista no pais.


Observando à primeira sondagem, realizada por consulta telefónica e antes do período de campanha, apenas tendo em conta as duas maiores forças politicas nacionais dá um resultado de 52,27% para o PS, enquanto que o PSD apresenta uma intenção de voto dos inqueridos de apenas 2,27%.

Quanto à sondagem que realizamos nos últimos dias on-line, questionando os visitantes e Conselheiros se haveria lugar à oposição no executivo saído das eleições do próximo domingo,76% responderam que sim.


A última sondagem, publicada a 28/09, e tendo já em conta todas as forças politicas em corrida para o Palácio do Regedor apresenta uns resultados diferentes.

Agora apenas falta esperar pelo resultados oficiais para saber quem chega às cadeiras do poder. A decisão está nos elvenses eleitores tomando estes o poder nas suas mãos e entregando-o a quem mais os convenceu neste período de campanha eleitoral. Na segunda-feira contamos trazer para este espaço os resultados oficiais e os eleitos dos diversos orgão do concelho. Seja quem for o próximo Regedor e restantes autarcas contem com este espaço para continuarmos a elevar Elvas e dignificar o legado que lhes é entregue e daqui aconselhar e repreender quando seja necessário. Este vosso velho servidor vai continuar a olhar do alto das portas o evoluir da cidade e daí continuar a aconselhar a vida do burgo.

Eu sou por Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.10.05
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As obras da 2ª fase de adaptação do Hospital da Misericórdia a Museu de Arte Contemporânea fora suspensas devido ao elevado pó que circulava no ar levando a empresa construtora a colocar rede de protecção em redor das fachadas, depois de a população próxima se ter queixado.
Outra obra de grande envergadura está também a dar os primeiros passos no coração do burgo a requalificação da Biblioteca. Não seria lógico ter a mesma preocupação ou mais uma vez espera-se que a população se queixe!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.10.05
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Tenho centrado os meus últimos éditos nas forças partidárias concorrentes ao Palácio do Regedor, mas este ano surge também na corrida para os lugares de deputados municipais o Bloco de Esquerda.


Esta força partidária de esquerda apresenta ao eleitorado de Elvas candidaturas à Assembleia Municipal e a três juntas de freguesias, Vila Fernando, Alcaçova e Caia e S. Pedro. Como cabeça de lista à Assembleia apresentam Luis Pedras.

Do seu folheto distribuido nas ruas da cidade, destacamos as seguintes 5 ideias:

Dinamizar o Cine-Teatro com festivais de musica e teatro e a criação de um grupo teatral municipal. Pista desportiva em torno da Cintura amuralhada. Criação de um parque eólico distrital. Revisão da concessão de licenças e da reserva de caça municipal. Criação de um Centro Cultural.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.10.05
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.10.05
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Já durante o dia de hoje, enquanto tomava café, chegou-me por mão amiga o programa eleitoral da candidatura do PS. Deixo pois o respectivo édito.
Numa publicação de 20 páginas apresenta-se um relatório exaustivo das obras, câmararias, estatais públicas e privadas, efectuadas no concelho nos últimos 12 anos e deixam-se or rumos futuros do concelho divididos em 9 iténs: Área social - Um concelho solidário; Desenvolvimento Económico; Continuar a apostar na cultura e no Turismo; Desporto - Um concelho em movimento; Educação - um objectivo fundamental; Urbanismo e Habitação; Ambiente; Apostar na Juventude e Relações Internacionais. Destas destacamos 5 ideias:
Área Social - Fomentar junto do movimento empresarial a construção de um Centro Geriátrico.
Cultura e turismo - Criação de um Centro de Estudos Transfronteriços.
Desporto - Criação de um Centro de Alto Rendimento junto ao Estádio de Atletismo.
Educação - Climatizar (com ar condicionado) todas as salas de aulas das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Urbanismo - Proceder à revisão do Plano Director Municipal.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.10.05
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"Anonymous said...
JA REPARARAM K ESTA É A FOTO OFICIAL DO PRESIDENTE DA CAMARA E DEVE SER PROPRIEDADE DO MUNICIPIO ELVENSE!!!ONDE ACABA O POLVO SOCIALISTA!!!
Terça-feira, Outubro 04, 2005 3:31:26 PM"


Fui comprovar ao sitio electrónico da CME parece-me abusivo!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.10.05
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Apostando claramente no trabalho efectuado ao longo dos últimos 12 anos o PS apresenta aos elvenses estas obras e promete continuar a lutar pelo desenvolvimento do concelho.


Com o lema de campanha "Elvas, um Concelho de Futuro" o PS recandidata para a Câmara Municipal José António Rondão Almeida enquanto para a Assembleia Municipal apresenta Joaquim António Real Mendes.

Não nos tendo chegado o programa eleitoral para a Câmara Municipal por parte da candidatura socialista, e apenas o para a Junta de Freguesia de Assunção, será com base neste que apresentamos o nosso édito referente a esta campanha. Assim de entre as "propostas" socialistas destacamos os 5 itens: Requalificação urbana dos Bairros do Revoltilho, Sto. Onofre, Fonte Nova e Europa. Preservação do Património Cultural. Continuar a colaborar no Festival Idade de Ouro e na Festa de Natal das crianças das escolas. Reforço do abastecimento de água aos bairros da freguesia de Assunção. Continuar a apoiar as associações e a colaborar com as instituições da freguesia.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.10.05
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Depois de deixar umas humildes ideias no comentário OLHAR DA TORRE volto hoje à denominada Torre Fernandina da Rua da Cadeia.
Dizem-me os meus colegas dos cantos da Carreira, que houve tempos em que estava iluminada.
Então que se passa? Temos a Fonte de S. Lourenço quase completa e bem iluminada e esta estrutura militar na rua central do burgo às escuras?
Assim não!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.10.05
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O Partido Comunista Portuguêsco, a associação Intervenção Democrática e o partido "Os Verdes" e apresentam-se aos eleitores elvenses sob as siglas da coligação CDU - Coligação Democrática Unitária e com o lema "Elvas, precisa da CDU".

Encabeça esta campanha para o orgão máximo de gestão municipal por Francisco José Galego de Gilsa e para a Assembleia Municipal por João Sande Rangém propõe no seu programa eleitoral as políticas de esquerda divididas em 9 itens: Autarquias; Desenvolvimento Económico; Ambiente e Desenvolvimento Urbano; Desporto, Educação e Cultura; Transportes e Vias de Comunicação; Turismo; Saúde; Um Concelho mais solidário com os Deficientes, Reformados e Idosos e finalmente Juventude.

Deste destacamos 5 ideias:
Autarquias - Atendimento público descentralizado, com realização de reuniões e a respectiva promoção e envolvimento das organizações locais e sectoriais.
Desenvolvimento Económico - Aproveitar a feira anual de Maio em parceria com os Agentes Económicos e Sociais de modo a transformá-la numa Feira de Gastronomia e Actividades Económicas no concelho, como medida de promoção da Restauração e do Comércio local.
Desenvolvimento Económico - Aprofundamento do intercâmbio transfronteiriço entre Elvas, Badajoz e Olivença.
Desporto, Educação e Cultura - Continuar e melhorar os festejos do carnaval e o festival internacional de folclore, animação na renovada praça da Republica assim como o estudo aprofundado do real processo de candidatura de Elvas a Património da Humanidade.
Um concelho mais Solidário com os Deficientes, Reformados e Idosos - Celebrar e comemorar dignamente e com respeito o Dia do Idoso.
(Atenção aos erros ortográficos e à revisão dos textos publicados e distribuidos quer por esta quer pelas outras forças politicas. No caso, Assembleia não leva nenhum acento!)

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