edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.10.05
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Escutei por várias vezes um espaço publicitário nas radios locais do Palácio do Regedor em que se promove "Elvas, cidade Branca".
Fiquei confuso!
É certo que nas casas humildes das zonas mais periféricas dentro das muralhas o branco sempre foi a côr eleita para caiação das fachadas, tal qual ocorre nas construções rurais espalhadas pelos campos alentejanos, utilizando depois o ocre para as ombreiras e rodapés.
Ao contrário de outras localidades, Elvas aristrocrática e sempre na vanguarda, passou a distinguir as casas dos seus cidadãos mais ilustre com a utilização de cores pastel: cinzas, cor de rosa, azul e amarelo.
Ora parece que esta tradição foi irradicada da urbe pelo desejo do nosso Regedor, no inicio do seu mandato, de fazer de Elvas uma imitação de Évora.
Infeliz ideia que fez com que perdessemos mais uma caracteristica única da cidade, que nos distinguia na região como uma cidade alegre.
Ainda bem que este processo de decalque da evolução de Évora já lhe passou, agora que reconhecidamente em certos aspectos estamos muito à frente da Capital da região, mas este crime ao nosso património dificilmente será remendado.

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