edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.12.06
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Neste último édito do ano da graça de 2006 vamos olhar para os 365 dias que foram acompanhados por 277 éditos por parte deste Velho Conselheiro e muitos mais comentários de visitantes e co-Conselheiros.

Este foi o ano de afirmação do projecto “Zé de Mello”. Iniciou-se com os Prémios Zé de Mello’05, que atingiram os objectivos traçados e que se repete no momento com a atribuição previstas para o feriado Municipal próximo. Ao mesmo tempo, ainda em Janeiro, iniciaram-se as entrevistas “na primeira pessoa…” que apesar das restrições técnicas e pessoais mantiveram ao longo de 2006 nove conversas com Elvenses fora de Elvas. Foi um ano de crescimento da família “Zé de Mello” com a criação da Videoteca e d’Os Grandes Elvenses.

Mas foi também um ano de triste memoria para os Elvenses, com o encerramento da Maternidade Mariana Martins e do último bastião castrense da Cidade de Elvas, o já saudoso RI8, tendo motivado a Carta Aberta ao Regedor aqui publicada a 21/02/06. (ver
aqui ). Elvas teve durante vários meses direito a diversas referências nos órgãos de comunicação nacional motivadas pelos assuntos anteriores mas também pela mega invasão de máquinas agrícolas no Centro Histórico da Cidade a 16/03/06. Também em Março conhecemos o projecto para o Rossio de S. Francisco que se encontra, conforme o prometido, em fase final de conclusão, e que é uma das obras de requalificação que mais vai dignificar a Cidade, dando ao entrono do Aqueduto o prestigio e a utilidade secular de lugar de feiras.
Também na Primavera de 2006 ficou-se a saber que a Administração do Cemitério de S. Francisco iria ser entregue a privados, e conforme pré-anunciado, à Servilusa. (Já repararam os caros Conselheiros que as fotos utilizadas para promover o Centro Crematório pelo Regedor são pertença desta mesma empresa?!)

Em Maio, e por primeira vez, é aqui utilizado o termo Coliseu referindo-nos à antiga Praça de Touros de Elvas, conjuntamente com “Cidade de Elvas” conforme desejo dos visitantes e co-Conselheiros do blogue, após votação online. Utilizando processo idêntico foi também da opinião dos co-Conselheiros que a Feira de Maio deveria transformar-se numa Feira de Actividades Ecónomicas (ver
aqui ). Foi também no mês das seculares “Maias” que chamámos a atenção para os separadores e rotundas da Circular da Cidade à Zona Desportiva, e, para o mau estado de conservação do Posto de Turismo do Morgadinho. Se no primeiro caso ainda esperamos resolução, o mesmo não podemos dizer da mão de pintura que o Posto de Turismo recebeu dias depois.

Em Junho, Elvas passa a ter mais um quinzenário: o Boletim Municipal é distribuído às casas do Concelho, e também às caixas de correio fora de portas, de 15 em 15 dias. Foi também neste mês que, por 2ª vez, se chamou a atenção para a falta de sinalização turística na A6 e assim continua! Quando ao Centenário da classificação do Castelo de Elvas como Património Mundial o édito (ver
aqui ) surtiu o efeito desejado e, pelo menos, houve programa, ainda que não realizado por questões atmosféricas.

A “Rondônia” ou “Rondolândia” atinge proporções nacionais levando a que fosse publicado uma crónica de Vasco Pulido Valente sobre o tema num periódico nacional, e mais tarde, uma reportagem da SIC ridiculariza os Elvenses tendo como tema central a repetida utilização do nome de Rondão Almeida para “baptizar” equipamentos públicos. Como contraponto e auxílio ao livre exercício democrático é publicado o Édito “Objectivo: Nova Elvas” (ver
aqui ) que mereceu também publicação no sitio electrónico do Linhas de Elvas.

Com o Verão, e a chegada de mais visitantes e turistas a Elvas, foi aqui sugerido que o Palácio Digital (
link) disponibiliza-se mais informações turísticas para aqueles que preparam a sua vinda a Elvas (ver aqui), mas infelizmente aconteceu precisamente o contrário, pois desde essa altura nenhuma informação esta disponível sobre turismo no mesmo sitio.

Agosto viu nascer as Edições Aqueduto com os lançamentos na Feira do Livro da Cidade, que tiveram muita aceitação e levantaram mais polémicas, tantas quanto a pseudo demissão do Director do “Linhas”.

O mês do S. Mateus trouxe uma das mais aguardadas obras do Concelho, e com ela a projecção do nome de Elvas, com a inauguração do Coliseu transmitida para o mundo via RTP e que poderá ser uma das âncoras para fazer de Elvas a primeira Eurocidade Ibérica conjuntamente com Badajoz. (Se tiverem oportunidade de rever a Festa Ibérica de 28/09/06 façam o exercício de contabilizar com que nome é referido o Coliseu ao longo da gala!)


Uma das “batalhas” que aqui se tem travado desde a primeira hora do blogue tem sido o pleno usufruto da Torre Fernandina, conseguido em parte com a abertura da mesma com uma mini exposição sobre património de Elvas, mas uma vez mais, em Outubro o Zé de Mello exige mais para aquele espaço (ver
aqui). É também neste mês que se prometeu dedicar espaço às freguesias rurais aqui no blogue, pelo que “prometemos e iremos cumprir” em 2007.

Novembro traz novas regras ao blogue com a restrição dos comentários apenas a Conselheiros registados no Blogger, e um novo desafio para que o Palácio do Regedor realize de um evento cultural que motive a aprendizagem e o contacto com as artes por parte dos Elvenses (ver
aqui) e que esperamos ver concretizado também neste 2007.

Quisemos finalizar o ano com uma nova iniciativa, lançada a princípio de Dezembro, tendo por base um édito antigo sobre o paradeiro e possível repatriamento do órgão da Sé Elvense, que continuará até obter algumas respostas!

Foi um ano em cheio pelas boas e más notícias!
Para “Elvas 2007” os desejos são idênticos àqueles que todos pedimos para nós próprios ou para os nossos entes queridos.

Vamos abrir o novo ano com a Semana Aberta, entre 2 e 6 de Janeiro, esperando pelos textos dos Conselheiros e convencidos que 2007 vai ser o Ano da Cultura em Elvas!

Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.12.06
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Ver noticia RE aqui

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.12.06
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Nesta época festiva, o Palácio do Regedor preparou um presente de Natal para os Elvenses.
Após vários meses de silêncio, dando origem a vários escritos e comentários, eis que de novo, o relógio da torre da Praça, acompanha todos os que procuram os cantos da Carreira ou os bancos da Rua da Cadeia, para se aquecerem com o sol de inverno ao som das suas badaladas.
Parece que a avaria foi grave pelo que se teve que recorrer a serviços externos ao Concelho, mas com o aproximar das badaladas de fim de ano, o Regedor não quiz que Elvas não celebra-se ao som dos sinos e dos ponteiros do relógio da Praça.
Agora já podemos responder novamente que viemos à cidade acertar o relógio!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.12.06
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.12.06
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Porque o Natal deve ser mais que embrulhos coloridos...

Reportagem SIC - Vida de Sobras

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.12.06
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Esta iniciativa pretende dar a conhecer algumas das figuras que mais marcaram a cidade de Elvas.
Os Grandes Elvenses são todos aqueles que de alguma forma estão ligados a esta cidade raiana. As figuras aqui nascidas ou que por aqui passaram marcando a cidade ou a história de Portugal.
Não sendo uma página académica pretende listar de forma simples as figuras elvenses que de algum modo deixaram uma marca.
Desde os primordios da história até aos dias de hoje muitos foram os (as) elvenses que merecem ser reconhecidos. É esse o objectivo deste sitio.

Alguns das figuras já disponiveis:

Conhece uma figura que marcou a história local ou do país com raizes elvenses? Então a sua ajuda é bem vinda!

Procura-se dados sobre:

  • João Crisostomo Antunes
  • Gil Fernandes
  • José Rondão Almeida
  • João Carpinteiro
  • Eurico Gama
  • ...

Sendo um sitio de construção permanente a ajuda de todos é essencial para que a história de Elvas passe também pelos que a fizeram prestando-lhes uma humilde homengem nesta galeria de notáveis.
Para tal basta enviar uma resenha bibliográfica dessa figura para o
mail e colocaremos online mais um Grande Elvense graças a si.


edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.12.06
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Será já no próximo sábado que André Sardet apresentará em Elvas o seu espectáculo acustico naquele que será mais um passo para alicersar o Coliseu de Elvas no panorama musical português e extremenho. Para tal realiza-se hoje em Badajoz num Grande Armazém uma conferência de imprensa para divulgar o evento em terras extremenhas, seguido por outra em Elvas com direito a sessão de autografos.

Apesar deste cantor estar ser neste momento um dos grandes êxitos em Portugal parece-me que a divulgação em Badajoz deste concerto no Pavilhão Multiusos Elvense é despropositado, a não ser que um dos objectivos do Coliseu de Elvas seja a internacionalização da música portuguesa, o que só dignificaria mais a estrutura.

Parece a este Velho Conselheiro que uma aposta em Portalegre ou Évora com este tipo de iniciativas para este concerto seria mais vantajosa.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.12.06
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Como todos os anos a Revista Time elege por esta época a Personalidade do Ano, e neste 2006, a publicação norte-americana decidiu atribuir a todos os cibernautas fazedores da nova internet, a Web 2, que são no fundo os utilizadores dos blogues, Youtube ou o MySpace. São estes espaços virtuais que hoje em dia são a voz dos cidadãos e que transformam pouco a pouco a forma como se lê a cidadania.
Como co-agraciado vai deste humilde espaço da blogosfera elvense o agradecimento à "Time".
Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.12.06
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Por primeira vez em 2005 entregaram-se os Prémios Zé de Mello, anunciando-se que o mesmo acontecerá no próximo Feriado Municipal, a 14 de Janeiro, aniversário da Batalha das Linhas de Elvas.

Os Prémios, que pretendem distinguir pessoas singulares ou colectivas que nas suas áreas tenham demonstrado, ao longo do ano excepcional valor, resultam da votação popular dos cibernautas, que partem duma selecção de 3 nomeados para cada uma das categorias: Sociedade, Deporto, Cultura, Economia e Internet, e este ano a nova categoria de Blogosfera.

Para votar é simples, basta ir à hiperligação na coluna direita,
entrar no site da votação e realizar aí a sua opção.

Seja um conselherio e faça a sua eleição!
Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.12.06
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Caros Conselheiros e visitantes do blogue "Zé de Mello", para iniciar o ano de 2007, quero colocar este meu espaço ao vosso dispor de uma forma mais directa, ao igual que aconteceu o ano em curso.
É claro que a participação no blogue de V. Exas. esteve sempre disponível através dos comentários aos vários éditos por mim publicados. Cabe agora a oportunidade de não estar limitado aos temas dos meus éditos diários e serem os Caros Conselheiros a preencherem o espaço do blogue na primeira semana do ano da graça de 2007, bastando para tal enviar o vosso texto para o correio electrónico: zedemelo@sapo.pt . Por questões óbvias, e como é do vosso conhecimento os assuntos abordados no blogue circunscrevem-se a "Elvas", daí o tema: ELVAS 2007.
Conto com a vossa participação!
Bem Hajam!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.12.06

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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.12.06
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.12.06
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O interior do templo de três naves, separadas por cinco tramos de arcos redondos assentes em pilares de quatro colunas enfeixadas, cujos cordões ou molduras se prolongam na decoração dos arcos; as bases são de mármore cinzento, de forma oitavada reentrante, com doze faces. Todas as colunas têm capitéis decorados, sendo os da direita com folhagens e os da esquerda com fitas e troncos; são dourados à semelhança de outros aspectos decorativos da extinta catedral.

A abóbada da nave central, toda de nervuras, assenta sobre mísulas colocadas entre os arcos das quais partem sete feixes de nervuras. Os bocetes e fechos das nervuras são esculpidos e neles se observam as armas reais portuguesas, a Cruz de Cristo, a esfera armilar, as armas de Elvas, as armas dos primeiros bispos e outros elementos heráldicos ou decorativos.

As abóbadas das naves laterais são também de nervuras, com cruzes de Cristo e motivos florais, assentando sobre mísulas; as do lado da nave central fazendo saliência nos capitéis das colunas, e as outras nas paredes laterais. Doze frestas semicirculares, sendo duas cegas, abrem-se na parte superior da nave central.

O Coro Alto tem uma abóbada de nervuras com Cruz de Cristo e dois medalhões nos bocetes. As nervuras assentam sobre mísulas, cuja decoração é de folhagens e de figuras. Um arco, semelhante ao da entrada principal delimita o seguimento da nave central. O Coro e dependências têm acesso por uma escada em espiral que se prolonga até à torre.

Numa das dependências junto ao Coro Alto, cujo tecto é de abóbada de berço, as paredes estavam decoradas com esgrafitos. No tecto florões e outros lavores ocupam o centro dos caixotões em que está dividido. Em volta das paredes vêm-se uma decoração em edículos concheados, com figuras estilizadas de influência renascentista.

Em redor de todo o corpo do templo corre um silhar de azulejos policromos, do tipo laçaria e rosas, dos inícios do sec. XVII, mandados colocar pelo Bispo D. António de Matos Noronha.

Existem na igreja doze capelas, que apresentamos agora:

Do lado da Epístola, no topo da parede da entrada, está a Capela de Santo Amaro, de que era padroeira a família Pessanha, e cujas armas, num escudo esculpido em granito azulado, estão no fecho do arco. O interior e o altar foram reconstruídos nos meados do sec. XX, subsistindo do primitivo o retábulo pintado em madeira, dos fins do sec. XVI, representando a Descida do Espírito Santo.

A segunda Capela, já no corpo da igreja, é dedicada à Sagrada Família, embora esta estatuária esteja agora no Museu de Arte Sacra anexo,; tem o arco o arco de mármore pintado, com decorações do sec. XVII de flores, frutos e festões. O retábulo é de talha dourada da mesma época, apresentando três nichos.

Segue-se a Capela das Almas, actualmente com o coração de Jesus, mandado restaurar pelo Bispo D. Lourenço de Lancastre. É de mármore de duas cores com aplicações de talha dourada barroca.

A quarta Capela é de invocação a N. Sra. Da Conceição; é do mesmo género da anterior, e, como ela foi mandada refazer pelo mesmo prelado. A tela é medíocre.

A quinta Capela é dedicada ao Senhor Jesus dos Passos. É em mármore de diversas cores tendo ao centro do um sacrário, também em mármore. A imagem sai em Semana Santa em procissão. Foi mandado construir pelo Bispo D. Baltazar de Villas-Boas em 1750.

A última capela deste lado é já no topo colateral, sendo de invocação a N. Sra. Da Soledade, cuja imagem é referida por Frei Agostinho de Santa Maria no seu Santuário Mariano de 1718. Conserva a abóbada de traça primitiva com as respectivas nervuras, tendo sido os fundos entre as nervuras cobertos por talha dourada oitocentista. Da mesma época e estilo é o retábulo, pintado e dourado, assim como os silhares. As paredes estão recobertas por tecidos. Tem uma teia de madeira entalhada. Toda a reforma desta capela se deve ao Bispo D. Lourenço de Lancastre.

Do lado do Evangelho, a partir da porta de entrada, está o Baptistério com silhar de azulejos de tipo padrão do sec. XVII, tendo ao centro a Pia de mármore, lisa. Está decorada com uma pintura em madeira representado o Baptismo de Cristo, obra regular do sec. XVII. A Capela é fechada por cancela de madeira.

A Capela seguinte foi mandada erigir em 1670, por um Elvense que do México enviou um apinel com a Virgem de Guadalupe, invocação da Capela. Tem arco de mármore pintado e retábulo de talha dourada da época.

Segue-se a Capela de Nossa Senhora, em tudo semelhante à sua fronteria. Depois a Capela de Sto. António, cuja decoração é semelhante aos seu parceiro da frente. Tem retábulo pintado em tela representando Sto. António e o Menino Jesus, atribuído a Bento Coelho.

A Capela do Santíssimo Sacramento, que se segue, tem mais fundo. Foi instituída em 1620 por D. Ana de Quental, mulher de Aires de Mendonça, que ali têm jazigo em mausoléu à direita, o qual é constituído por um edículo com arca tumular e o brasão de armas num frontão sobrepujado pela cruz. É todo em mármore e tem inscrição comemorativa. No sec. XVIII foi reformada por D. Lourenço de Lancastre. O retábulo, pintado em tela representa a Coroação da Virgem. A grade de ferro forjado dourado que fecha a Capela é do sec. XVIII, encimada pelas imagens de madeira dourada de S. Pedro, S. João Baptista, S. Lucas e S. Marcos.

A Capela seguinte, que já é colateral, conserva o nervurado primitivo, mas em parte coberto pela parede do fundo. È de invocação de N. Sra da vitória e o recheio é dos inícios do sec. XX.


A Capela Mor foi mandada construir em 1749 para substituir aquela que em 1599 os mestres Pêro Vaz e Manuel ribeiro, executaram por ordem de D. António de Matos de Noronha, que eu depois o cabido “sede-vacante” fizera demolir em 1734. é seu autor José Francisco de Abreu que trabalhara nas obras do Convento de Mafra. A Capela e o altar são de mármore de varias cores. O retábulo tem seis colunas com mísulas e capiteis muito ornamentados e frontão com a a cruz radiante. Nos lados estão dois brasões: o Pontifical e o da família dos Bispos D. Pedro e D. Baltazar de Villas-Boas. Ao centro a tela, do sec. XVIII, representando a Ascenção da Virgem é obra do pintor italiano Lorenzo Gramieri em 1749.

À direita do altar, na parede, existe um nicho com urna funerária dos bispos Villas-Boas, D. Pedro e D. Baltazar. Oranam as paredes duas tribunas com baluastradas de mármore.

Precedendo a teia de mármore que fecha a Capela Mor, ao nível das duas últimas colunas esta uma outra teia de ferro forjado do sec. XVII. Também deste material é o púlpito que se encontra do lado da Epistola.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.12.06
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Uma das ideias associadas à largos anos à Cidade de Elvas prende-se com a transformação das ameixas Rainha Claúdia Verde em produtos confitados conhecidos como "Ameixa de Elvas". Sob esta denominação o nome de Elvas correu o mundo associado a um produto de qualidade, deixando um doce sabor de boca a quem o prova e uma vontade de repetir.
Hoje em dia a Ameixa d’Elvas é um produto certificado com Denominação de Origem Protegida que obriga a que a ameixa seja produzida de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações da entidade certficadora, o qual inclui, designadamente, as condições de produção, de condução dos pomares, de colheita dos frutos e de secagem ou de transformação e de acondicionamento do produto.
Estas pode apresentar-se sob a forma de:
  • Ameixas frescas - frutos frescos da categoria Extra ou I devidamente embalados e rotulados;
  • Passas - ameixa seca ao sol ou em câmaras próprias, apresentada em embalagem de origem devidamente rotulada;
  • Confitadas (escorrida, em calda ou com cobertura) - ameixa transformada segundo métodos tradicionais, apresentada em embalagem de origem, devidamente rotulada. Tradicionalmente estas embalagens eram redondas ou quadradas, muito bem decoradas e forradas de papel recortado.
Existem neste momento, segundo me é dado saber, duas industrias de transformação em Elvas que continuam a manter a tradição deste ex-libris gastronómico elvense, apesar de não certificadas e que podem, e devem, ser incentivadas a continuar a sua produção mas também a servirem de embaixadores de Elvas por todo o mundo.
A proposta que este Velho Conselheiro aqui deixa hoje prende-se com a inevítavel ligação entre as Ameixas e o nome de Elvas. Não será esta "marca", já mundialmente conhecida, uma mais valia para a promoção comercial e turística do burgo?
Elvas terra de doce sabo(e)r!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.12.06
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Mais uma amostra da diversidade da sinalética que reina pelo Centro Histórico de Elvas.
Conhece outro modelo na sua zona! envie a sua fotografia para zedemelo@sapo.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.12.06
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Afinal a blogosfera elvense está de parabéns a (d)obrar.
O Blogue de Cláudio Ramos (Eu Claúdio!), que teve a gentileza de ser o primeiro entrevistado nas conversas na primeira pessoa, foi (des)agraciado com o Prémio: O mais alienado!
Neste caso deixa este Velho Conselheiro os des-parabéns ao premiado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.12.06
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Foram ontem conhecidos os melhores blogues de 2006 criados pelo Geracao Rasca, e onde há a destacar o Prémio alcançado por José Nunes com os seus "dedos" que conseguiu o Prémio de Melhor Blogue Temático para Foram-se os Anéis.

Parabéns ao elvense José Nunes, bem como aos outros galardoados!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.12.06
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Aos poucos a blogosfera elvense tem vindo a crescer a um ritmo algo intermitente. Para ajudar a despertar o gosto pelo assunto aconselhamos aos Conselheiros e visitantes um livro sobre o fenómeno: “Geração Blogue” de - Giuseppe Granieri, e que podem encontrar já nas livrarias.
Segundo este autor, especialista em cultura digital: “Pela primeira vez na história do homem, a opinião de uma só pessoa pode tornar-se efectivamente pública”. Hoje em dia a blogosfera é composta por 57 milhões de diários online, dados do terceiro trimestre de 2006, segundo
o estudo "Estado da Blogosfera", do sistema de buscas Technorati, sendo que diariamente são criados 100 mil novos blogues por dia.

Este fenómeno, que alguns continuam a querer desconhecer e menosprezar, atingiu o seu apogeo recentemente com a guerra travada entre o exército de Israel e o grupo terrorista Hezbolla, quando dois soldados israelenses foram sequestrados pelo grupo radical, em que se registou uma média de posts publicados acima de 2,5 milhões diariamente! Quanto à língua lusa esta é a sétima mais usada em diários virtuais com 2% da blogosfera, empatada com o russo e o italiano, e precedida por espanhol (3%), chinês (10%), japonês (33%) e inglês (39%).

Também na política se nota a evolução, sendo que nas ultimas eleições realizadas em Portugal os blogues foram instrumentos de comunicação usados pelos candidatos, e cada vez mais esse uso será massificado, esperando-se que na campanha do próximo referendo sobre o aborto aumente, pelo que já se começou a fazer a campanha através da adesão ao "sim" ou ao "não" por inúmeros blogues. Também aqui ao lado em Badajoz as próximas eleições locais já fazem mexer a blogosfera e o candidato do PSOE, Francisco Muñoz, já tem o seu
blogue.

De referir ainda que a eleição do melhor blogue a nível internacional, denominados,
The BoBs, atribuiu o galardão do melhor blogue ao Sunlight foundation, enquanto que na categoria Melhor Weblog em Português o preferido do júri foi o Apocalipse Motorizado (de origem brasileiro). Também por cá se procedem a escolhas nacionais tendo o Geração Rasca uma votação aberta para atribuir os galardões lusos.

Como rodapé deixar ainda o lembrete que no próximo dia 18 serão aqui dados a conhecer os nomeados para os Prémios Zé de Mello’06, que serão atribuídos por segundo ano consecutivo a 14 de Janeiro (feriado municipal de Elvas) depois da votação popular no blogue.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.12.06
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Desde a passada semana, a Radio Elvas tem no seu sitio electrónico um espaço de crónica assinado pelo seu Director, António Góis.
Desde este canto da blogosfera saúda-se a chegada de mais uma opinião!
Pode vê-la aqui.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.06


Vai hoje ser presente à reunião do Palácio do Regedor uma moção sobre a nova Lei Quadro das Regiões de Turismo na qual o Governo da Nação pretende criar 10 regiões contras os 23 organismos regionais e locais agora existentes, propondo para o Alentejo a criação de duas: Uma a sul englobando o distrito de Beja e municípios do Litoral Alentejano, e outra a norte agregando a Região de Turismo de (RT) Évora e a RT Norte Alentejano.

Muitas têm sido as entidades que já tomaram posição sobre o assunto. Destaco por exemplo a RT Planície Dourada que se congratula com a proposta do Governo de criação da Nova Agência Regional de Turismo (nova denominação das RT) do Litoral Alentejano e Planície. Por seu lado a RT Évora apoia a criação de uma Região de Turismo do Alentejo única. Quanto à RT Norte Alentejano não se conhece qual a sua posição, apesar de porventura ser a única em que o seu Presidente é também deputado na Assembleia Nacional.

Quanto à moção elvense, e como já é publico, o Regedor apoiará a criação de uma única RT para o Alentejo, o que parece a este Velho Conselheiro a melhor forma de garantir uma mais exequível venda do produto turístico que Elvas e o Alentejo têm para ofertar aos turistas, e desta forma adaptar o território nacional aos NUTSII, com vista à desejada criação duma região politica no Alentejo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.06
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Chega a época natalícia e um pouco por todo o lado se vai sentido o cheiro do Natal. Até aqui no blogue já estamos de “festas”. Os Elvenses começam a sua febre percorrendo as lojas em busca da peça para presentear os seus entes queridos, começa a pensar-se nas iguarias que se colocarão na mesa da Consoada, a montagem dos presépios nos lares e toda uma azafama de preparativos que vão colorindo os dias pré-Natividade.

Em Elvas as ruas do Centro Histórico já apresentam a ornamentação natalícia, que na opinião deste Velho Conselheiro melhorarou do ano transacto para este Natal’06.

Em comunicado do Palácio do Regedor pode ler-se que: “Por outras paragens, são as associações de comerciantes a pagar ou comparticipar este tipo de despesas, uma vez que a iluminação natalícia das ruas funciona como um apelo às compras nos arruamentos em que está instalada. Na nossa Cidade, tal nunca se verificou. Entre nós, infelizmente, os comerciantes (tal como os representantes da indústria e serviços) nem tão pouco têm, neste momento, qualquer entidade oficial que os represente… Assim, em Elvas, é a Câmara Municipal que dá luz e cor às ruas do Centro Histórico da Cidade, neste tempo de festa, em que a Paz e o Amor sobem a plano de destaque.”
Como é sabido a ACISE – Associação de Comércio, Industria e Serviços de Elvas desapareceu, num processo dúbio, e o NET - Núcleo Empresarial Transfronteiriço abortou à nascença, fazendo com que Elvas continue sem um organismo que represente os empresários locais por inércia dos próprios que continuam vivendo na ressaca dos cobre e atoalhados.
Com redacção parecida na sua crónica de opinião semanal na Rádio Elvas, Manuel Carvalho refere que: “Já agora, vem a propósito referir: em Elvas, o comércio não está bem, como já afirmei. Mas, sobretudo por isso, faz confusão que esta cidade, com esta dimensão e esta dependência da actividade comercial, não tenha uma associação representativa dos interesses de quem vive do comércio. Damos uma má imagem, com toda a certeza, da capacidade associativa e empresarial elvense, incapaz de inverter a memória de uma ACISE, desaparecida sem deixar um rasto por onde a encontrem.”
O Palácio do Regedor numa época em que deveria irmanar-se mais com o comércio elvense vem em duplicado repreender os empresários locais e lamentando-se ser este a pagar a despesa! Que ironia teve este Velho Conselheiro quando sugeriu mais festejos e de maior dimensão para esta quadra festiva, de forma a transformar Elvas na Terra do Natal! Seria uma iniciativa que muito faria pelo comércio e turismo elvense! Esperemos que num futuro próximo possa ser real!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 4.12.06
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Foi a antiga Sé Catedral do bispado de Elvas, criado em 1570, hoje Matriz da Cidade sob o orago de N. Sr.ª da Assunção. Está situada num declive ao norte da actual Praça da República. Francisco de Arruda edificou-a em 1517 sobre uma igreja anterior do sec. XIV, chamada de N. Sr.ª do Açougue e depois de N. Sr.ª da Praça. Abriu ao culto em 1537, embora as obras continuassem até ao final desse século. Teve importantes modificações no sec. XVII, durante os episcopados de D. António e D. Sebastião de Matos Noronha, e de D. Manuel Cunha, bem como no século seguinte pelo cabido “sede-vacante”, pelos Bispos D. Baltazar de Villas-Boas e D. Lourenço de Lancastre.

A fachada principal, sobre a Praça da Republica, deita sobre um pequeno adro lajeado e murado, com escadaria exterior de oito degraus. Um largo arco de volta perfeita em pedra aparelhada, com bases, capiteis e colunelos de traça primitiva, dá ingresso, formando uma galilé, à entrada principal, para a qual se sobe por uma escadaria, vedada por grade, com doze degraus. Esta escadaria assim como o adro foram reformados em 1769.

O pórtico, com duas colunas caneladas jónicas, arquitrave e frontão, substituiu, na segunda metade do século XVII, o que foi primitivamente delineado por Francisco de Arruda em 1550, por ordem do Cardeal-Infante D. Henrique, e executado em “pedra de Estremoz” por Diogo Mendes. Uma porta de madeira, com altas almofadas, chaparia e pregos em bronze tem a data de 1657. aos lados, nas paredes de cantaria aparelhada, encontram-se duas lápides de mármore, com inscrições comemorativas do sec. XVIII, colocadas pelos bispos reformadores.

Na fachada, toda de grossos blocos de cantaria, abrem-se duas janelas com varanda sobre mísulas e grade de ferro, obra acrescentada no sec. XVII, para o Cabido “poder presenciar as touradas e jogos na praça fronteira”. A rosácea, aberta mais acima, é do sec. XVI, redonda com decorações de ressaltes na moldura. Da mesma época é a torre até ao eirado, sendo a cobertura e os coruchéus posteriores. Tem a torre, começada em 1538 e que não foi completamente terminada, seis olhais (2+2+1+1) com arcos redondos, aparelhados, com pequenos capitéis ou mísulas, esta envolto por quatro cordões de silharia saliente e boleada, limitando os panos de construção.

Do lado direito da fachada existe uma pequena construção saliente, de forma pentagonal, com friso e decorações na cimalha e fresta primitiva; uma escada com degraus de mármore é um pouco posterior. Numa das faces, está incrustada uma lápide de mármore com o brasão de armas da família Pessanha. Sobre esta construção, encostada ao corpo central, ergue-se a escada da torre e coro, de forma cilíndrica com remates de cordões nas extremidades e cobertura cónica. Foi executada em 1550 por Diogo Mendes.

A fachada lateral direita é sustentada por seis botaréus ou gigantes pentagonais, com coruchéus ou remates cónicos encimados por florões. Na cimalha podemos observar gárgulas de tipo mais arcaico, todas asimetricas, representando figuras humanas e animais.
Entre os botaréus, rasgam-se janelas de arco redondo, algumas entaipadas até meia altura, outras transformadas pelas intervenções setecentistas. Ao longo do telhado correm ameias chanfradas, separadas por pequenos pináculos, efeito este que se repete no telhado superior.

A entrada lateral à direita, faz-se por um pórtico de estilo manuelino, com arco polilobado decorado com flores e alcachofras.

À esquerda do edifício da Sé, encostado ao cunhal da frontaria, ergue-se uma coluna de cantaria aparelhada, que serve de base a um relógio colocado à altura do eirado da torre, com mostrador em azulejo e armação de ferro forjado para o sino indicador das horas, datando a construção do sec. XVII. A seguir, sem assimetria e também saliente, está o corpo do baptistério com fresta chanfrada.

A porta lateral esquerda é idêntica à da direita, apresentando o arco apenas três lóbulos, enquanto o da direita tem cinco. Os botaréus visíveis são cinco, sendo que entre os dois últimos se apresenta uma construção quadrada com a mesma decoração na beira do telhado de ameias chanfradas, e que corresponde à Capela de Sto. António, na sua modificação do sec. XVI. As janelas entre os botaréus encontram-se similares às do lado direito.

Outras modificações são ainda visíveis. A porta de ferro que dá acesso ao pátio, onde se encontra uma cisterna com bocal de mármore, e, que antecede a porta da sacristia, fechada por uma grade de ferro forjado do sec. XVII, com volutas e decoração encimada por uma cruz.

A parte posterior da Sé, ou cabeceira, corresponde à construção do sec. XVIII da nova Capela Mor.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.12.06
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É este o nome de uma campanha que espera este Velho conselheiro possa colher alguns frutos com o tempo e com persistência.

No édito de 30/11, que repetiu um anterior de 13 de Setembro de 2005, expressei a minha admiração pela passividade dos Elvenses sobre este atentado que mutila a, agora restaurada, Sé de Elvas
.
Atravez da utilização do correio electronico iniciou-se uma cadeia ao enviar um cartão sobre o tema,e, que espero tenha continuação atravez dos respectivos reenvios. Se não recebeu copie-o abaixo e envie aos seus amigos e colegas.
Para que não caia no esquecimento!
Para que o IPPAR tome medidas!
Pela rapida resolução do processo judicial!
Para que o Palácio do Regedor tome posição!
Para que os Elvenses exijam o regresso a Elvas do Orgão da Sé!
Pode ler o édito em:
http://zedemello.blogspot.com/2006/11/actualidade-10.html
Se tem um blogue ou sitio net coloque este destque e colabore!
Orgão daSé Elvas
Campanha Regresso a Casa

Todos Somos Elvas!!
Zé de Mello -
www.zedemello.blogspot.com

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