edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.12.06
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Chega a época natalícia e um pouco por todo o lado se vai sentido o cheiro do Natal. Até aqui no blogue já estamos de “festas”. Os Elvenses começam a sua febre percorrendo as lojas em busca da peça para presentear os seus entes queridos, começa a pensar-se nas iguarias que se colocarão na mesa da Consoada, a montagem dos presépios nos lares e toda uma azafama de preparativos que vão colorindo os dias pré-Natividade.

Em Elvas as ruas do Centro Histórico já apresentam a ornamentação natalícia, que na opinião deste Velho Conselheiro melhorarou do ano transacto para este Natal’06.

Em comunicado do Palácio do Regedor pode ler-se que: “Por outras paragens, são as associações de comerciantes a pagar ou comparticipar este tipo de despesas, uma vez que a iluminação natalícia das ruas funciona como um apelo às compras nos arruamentos em que está instalada. Na nossa Cidade, tal nunca se verificou. Entre nós, infelizmente, os comerciantes (tal como os representantes da indústria e serviços) nem tão pouco têm, neste momento, qualquer entidade oficial que os represente… Assim, em Elvas, é a Câmara Municipal que dá luz e cor às ruas do Centro Histórico da Cidade, neste tempo de festa, em que a Paz e o Amor sobem a plano de destaque.”
Como é sabido a ACISE – Associação de Comércio, Industria e Serviços de Elvas desapareceu, num processo dúbio, e o NET - Núcleo Empresarial Transfronteiriço abortou à nascença, fazendo com que Elvas continue sem um organismo que represente os empresários locais por inércia dos próprios que continuam vivendo na ressaca dos cobre e atoalhados.
Com redacção parecida na sua crónica de opinião semanal na Rádio Elvas, Manuel Carvalho refere que: “Já agora, vem a propósito referir: em Elvas, o comércio não está bem, como já afirmei. Mas, sobretudo por isso, faz confusão que esta cidade, com esta dimensão e esta dependência da actividade comercial, não tenha uma associação representativa dos interesses de quem vive do comércio. Damos uma má imagem, com toda a certeza, da capacidade associativa e empresarial elvense, incapaz de inverter a memória de uma ACISE, desaparecida sem deixar um rasto por onde a encontrem.”
O Palácio do Regedor numa época em que deveria irmanar-se mais com o comércio elvense vem em duplicado repreender os empresários locais e lamentando-se ser este a pagar a despesa! Que ironia teve este Velho Conselheiro quando sugeriu mais festejos e de maior dimensão para esta quadra festiva, de forma a transformar Elvas na Terra do Natal! Seria uma iniciativa que muito faria pelo comércio e turismo elvense! Esperemos que num futuro próximo possa ser real!

1 comentários:

Tiago Abreu disse...

São feitas a papel quimico os dois artigos, Câmara e Manuel Carvalho. coincidências de opinião que acontecem por acaso. Estou convicto disso mesmo. Casualidades

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