edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 31.8.05


Que Elvas é uma cidade com potencialidades para se afirmar no turismo nacional e internacional como um destino cultural ninguém coloca em duvida, agora porque é que diariamente autocarros cheios de turistas passam pela A6 e nem sabem que existimos, ou pior saiam da auto estrada para fotografar apenas o Aqueduto desconhecendo por completo que este é apenas o aperitivo para o que podem encontrar numa visita à zona intra muros, isso sim é um atentado!
Enquanto Comissão Municipal contam-me que a promoção era realizada esporadicamente, mas que existia, hoje o que constatamos é que absorvidos pela Região de Turismo de S. Mamede, a promoção do concelho é reduzida e sempre que possível escondida para deixar brilhar outras partes deste Norte Alentejano com o qual poucas afinidades temos e onde parece que o tempo parou!
O que se ganhou com esta adesão?
Que programa de desenvolvimento existe para o turismo local?
Que promoção se tem feito das nossas potencialidades?
Não teriamos ganho mais unindo-nos a Évora?
Será que o turismo elvense está a pagar a factura duma guerra socialista?
Ainda estamos a tempo de mudar de rumo? - a esta sei responder!
SIM!
Veja-se o exemplo da Figueira da Foz. Apesar de ser parte integrante da Região de Turismo do Centro tem um organismo que promove a cidade, que não está dependente do trabalho da entidade regional mas trabalha pelo seu turismo individualmente e emparceirada com a Região de Turismo quando o julga oportuno.
Não seria oportuno aproveitar a nossa posição geográfica e fazer dela uma mais valia? Deixarmos de ser a cidade a caminho dos caramelos de Badajoz ou do Património de Évora?
Que futuro para Elvas - Chave da Europa?
Cidade Monumental, candidata a Património Mundial, Cidade de Cultura e Museus, Cidade de Comércio e de braços abertos na raia - são estes os nossos trunfos!
Apostar na cidade, única e exclusivamente, como plataforma logística parece-me uma ideia errada, qualquer cidadão não se limita somente a jogar no totoloto, fá-lo mas continuar a rumar a diario para o seu emprego.
Para quando uma aposta séria em turismo na nossa cidade?




edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.8.05
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Já me apercebi que a linha que traçam o Rio Caia e o Guadiana a leste do concelho deixou de ser uma fronteira fisica para ser nos dias de hoje uma linha que separa duas cidades muito diferentes.
Já tive a curiosidade de saltar até além Caia mas ainda não o concretizei. Falam-me maravilhas da civilização europeia que começa nas margem esquerda do rio.
Mas o que vos trago hoje foi um estudo que me chegou e que preconiza para Elvas um futuro de unidade territorial, espero que só!, a Badajoz. Realizado por um docente da Universidade da Extremadura, este apresenta como uma hipotese de futuro a criação da Área Metropolitana Trasfronteiriça que integraria Badajoz - Capital, Montijo, Talavera la Real, La Albuera, Valverde del Leganes e em território luso Elvas, Campo Maior e Olivença.
Utópia, ultraje ou concretizável?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.8.05
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ATENÇÃO AOS CAMPEONATOS DE FUTEPEDRA ENQUANTO DECORREM OS ESPECTACULOS NA PRAÇA NOVA!

A obra ainda está fresca mas as pedras já fazem estragos nos tornezelos dos Elvenses!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.8.05
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.8.05
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Faz hoje precisamente 1 mês desde que acordei e cheguei a este mundo paralelo dos blogues.
Olhando para estes 30 dias passados, em que convosco comunguei os meus pensamentos, sinto que estamos a começar a construir um espaço de debate sobre a vida desta nossa cidade que tanto amamos.
Como já poderam ter constatado os visitantes e os caros co-Conselheiros que se dignam compartir os seus comentários neste espaço, este não é um blogue da má língua, da difamação e da critíca opressiva. Queremos de forma satírica criticar deixando propostas para ajudarmos a construir a Elvas - Chave da Europa, a nova e futura cidade que não esquecendo o seu passado histórico e patriótico, conhecida como Chave do Reyno, se prepara agora para olhar para a Europa, abrindo-lhe as portas e desenhando no seu futuro uma urbe essencial no contexto transfronteiriço ibérico.
Olhando para estes 30 dias passados orgulho-me das epístolas que convosco partilhei, agradeço profundamente os que aqui também têm deixado os seus comentários, ora mude o "template", ora que bela ideia, criticas pela má dicência, elogios de outros blogues de vilas e cidades vizinhas, ausência de resposta a emails para a Câmara, um mail que muito agradeço do Sr. Comendador Rui Nabeiro e o ouvir numa esplanada comentarem este espaço (perdoem-me mas isto encheu-me a alma!).
Olhando para este 30 dias vejo em torno de 1.000 visitas, mas destas percebo que poucas serão de Elvas ou então a prática democratica, ou a ausência dela, não permite aos visitantes deixarem a sua opinião, mesmo que anonimamente. Vejo a primeira sondagem com alguma participação e espero que esta que temos agora on-line, que se manterá até ao anúncio da inauguração daquele espaço, seja mais participada, bem como seria profeitoso para a discussão ler mais comentários aos meus editos.
Olhando agora para o futuro vejo que muito ainda muito que desbastar.
Aguardo ansiosamente conhecer os programas eleitorais das "forças em combate" nas Autarquicas.
Aguardo a oportunidade para sair dos muros da cidade e ir conhecer as freguesias rurais.
Aguardo com esperança que os meus editos tenham algum fruto e quem sabe ainda iremos todos à inauguração do Jardim dos Nossos Escritores.
Olhando para estes 30 dias passados tenho a consciência que acabamos de começar.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.8.05
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Com o anúncio da intenção do Regedor de dotar o Cemitério de S. Francisco com um Crematório estará na altura das exéquias das obras mal sucedidas?

Mais uma descoberta que fiz nestes passeios intra muros. Por mero acaso. Sim, porque nem no mapa e informação turística que me deram há dias, nem através da inexistente sinalética se sabe da existência desta oficinas fechadas ao público.
Pelo que me apercebo foi uma iniciativa do Municipio para reconverter aqueles espaços em locais de divulgação da cultura popular através do artesanato.
Estou a falar-vos dos quartéis da rua homonima.
Em termos económicos e sociais a sua feitura propunha-se uns objectivos que hoje em dia podemos dizer foram mal calculados! Pensou-se na gestão e manuntenção daqueles espaços? Cuidou-se e assegurou-se nos contratos de cedência de espaço a sua abertura permanente? A sua promoção de forma a torna-los rentáveis? Ou pura e simplesmente só se fazem obras e não se pensa no futuro usufruto e viabilidade dos mesmos?
Estaremos ja na ante-camara do que vai suceder ao Mercado da Casa das Barcas?!
É urgente dar dignidade, reabrir, promover e tornar atractivos estes espaços dado que a ideia de concentrar a promoção e venda de artesanato naquela zona é louvável, mas a que custo para os artesão/lojistas/mercadores que já abandonaram os espaços por serem apenas quartéis aos quais têm que estar de guarda!?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.8.05
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Como aos poucos estou a redescobrir esta cidade, fui há dias até ao Posto de Turismo local (do qual me abstenho por ora de comentar) recolher alguma informação sobre esta cidade à beira do Caia, e lá parto eu de folhetos na mão para os degustar entre o já adquirido hábito moderno do café expresso.
O que logo me chamou a atenção, por factores que os caros visitantes perceberão, foi que o Antigo Colégio Jesuita de S. Tiago vinha indicado como Museu Municipal António Thomaz Pires. Obviamente a instrução já eu suponha não se realizará neste edificio, dado o grande desenvolvimento que constato na urbe. Que o tenham transformado em espaço de cultura é algo que alegra este já aposentado "reformador".
É assim que avanço passos largos em direcção ao edificio para conhecer este santuário da reserva memorial. Surpresa maior, estava encerrado para obras. Que ódio! E nem uma advertência aquando da entrega do mapa!
Zango-me e viro costas ao Largo! Vou até aos cantos da Carreira! (Zona franca em fontes informativas cá do burgo, que cada dia que passa mais aprecio.)
Ora bem! Explicação e mistério resolvido! Prepara-se o arranque de mais uma frente de obra no centro com a transformação do edificio numa moderna Biblioteca, aproveitando o espólio riquissimo que estas paredes já guardavam. E o museu? Pois, parece que esta a dotar-se a cidade duma Rede de Museus. Pelo que me foi dito já há alguns de portas abertas (espero que não para as moscas!!), especificando e musealizando espaços diversos do burgo:
Museu Militar no Forte de Sta. Luzia, Museu Municipal de Fotográfia João Carpinteiro, Museu de Arte Sacra, perfilando-se ainda o Museu de Arte Contemporânea, o da Alfaia Agricola e o Arqueologico, que espero mantenha o nome do original Museu Municipal. Ainda no Concelho os nucleos museologicos dos Ex-Votos no Santuário do Sr. Jesus da Piedade e o Etnográfico em Vila Fernando.
Meus caros visitantes e co-Conselheiros, nem Londres, aquando da minha passagem diplomática por lá, tinha uma oferta tão rica em espaços desta natureza.
Fica aqui prometido visita-los a todos e caso urja comenta-los-ei.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.8.05
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Nos dias de hoje para nos afirmarmos na sociedade e tentar fugir ao anonimato temos que ser especiais, diferentes, ter uma estrelinha que nos faça brilhar entre a multidão.
O mesmo podemos aplicar às nossas cidades. Se pensamos em Braga, lembramo-nos do canudo, dos Arcebispos; se for Coimbra, são os Doutores, o Fado e a Universidade; ou mais recentemente se for a Costa Alenteja é o Sudoeste e a Zambujeira ou Mérida com o Festival de Teatro em Espanha.
E nós por cá?!.....
Pelo que tenho visto e pelo que vou sabendo temos algumas actividades culturais e musicais, mas convenhamos estamos a trabalhar para dentro!
Porque não se aposta na realização de um evento que mobilize e leve até aos 4 cantos do país o nosso nome: Elvas. Ou melhor porque não aproveitar a nossa posição geografica e fazer deste acontecimento algo transfronteiriço e assim projectar-nos também do lado de lá do Caia até ao Mediterraneo.
A hotelaria, a restauração, o comércio e toda a economia local só teria a ganhar com isso!
Espaço para realizá-lo parece que vamos ter, o Pavilhão Multiusos do Morgadinho.
Falta agora pensar num fio condutor para este evento.
Eu deixo o meu grão de areia: Festival Sons da Iberia - Fado, Flamengo, Gaitas, Cante Alentejano, "la jota", o Vira e o Malhão. Grandes nomes de um lado e do outro da raia num encontro ibérico de sons e musicalidades.
Talvez a nossa estrutura local, incluindo o municipio, não tenham envergadura para levar em frente esta ideia, mas para isso existem acordos comerciais e não faltam no panorama nacional empresas que já deram provas de conseguir mover montanhas e realizar utópias!
Fica a ideia.....

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.8.05
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Das primeiras referências históricas escritas sobre Elvas, feitas por viajante muçulmano no sec. IX este diz-nos que Elvas tinha um bom "souk" e lindas mulheres. Que a beleza das elvenses continua gracejando pelas ruas da urbe isso é indiscutível. Quanto ao sucesso dos mercadores, pelo que ouço, a cidade já viveu melhores dias. O amontoar de turcos e bronzes nos passeios e ruas do centro histórico, quer nos escaparates quer já nas mãos dos clientes, sobretudo de origem espanhola, passamos para uma requalificação das lojas e da própria urbe.
O centro comercial a céu aberto que são as arterias principais do later da cidade, ocupando a área da Judiaria Nova, têm cara lavada, melhor atendimento e simpatia e até nos permitem hoje em dia passear pelas suas sombras se termos que fugir ao ranger dos motores dos automoveis.
A rua de Alcamim é um lugar simpático, mas tanto a esta como às outras falta dinamismo empresarial.
Os mercadores estão à espera que os clientes portugueses espanhois ou alienigenas cheguem às suas bancas mas falta agressividade empresarial. Falta organização empresarial que estimule e promova a Cidade de Compras!
Espero que não estejam à espera que seja também o Regedor Municipal a tomar o lugar dos mercadores. É claro que a cidade deve ser promovida quer do ponto de vista comercial e turístico mas terão que ser quem tem os lucros que invistam numa politica de promoção comercial da cidade.
Como é meu dever posso deixar o meu pequeno contributo através de algumas ideias e também da promessa que a minha próxima jaqueta será aqui adquirida.
-Tabuleta nas entradas da cidade promovendo o comércio local
-Utilização comum de sacos de plásticos com a imagem de Elvas e a imagem do próprio comércio
-Participação em certames, feiras, exposições com divulgação comercial da cidade
-Cooperação entre a restauração e o comércio com a concessão de descontos pela utilização comum de serviços
-Elaboração de um directório de lojas a distribuir gratuítamente aos visitantes
-etc e tal...
Os tempos são de dificuldades mas só nadando não nos afogaremos!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.8.05
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Bem perto do meu pouso secular descobri no outro dia uma verdadeira jóia da memória local.
Estou a falar-vos do denominado Cemitério dos Ingleses, espaço que segundo me foi dado a conhecer pelo seu guardião e cuidador é pertença dos cidadãos subditos de Sua Magestade britânica residentes no concelho.
Desengane-se quem julga que estou a falar dum lugar tenebroso. Este Cemitério é um jardim dedicado a todos os militares que cairam neste episódio bélico da Batalha de Albuera a 16 de Maio de 1811, e que juntou os exercitos espanhóis, portugueses e ingleses, comandados pelo Marechal Beresford frente aos franceses de Guinot.
É um espaço bem recuperado, verdejante, convidando a descansar as pernas nos seus bancos, entre a molduras das canhoneiras seiscentistas, conhecendo assim um pouco da história patria.
Também me foi relatado que estes senhores estrangeiros querem agora recuperar a Capela de S. João, vulgo S. Joãozinho, junto ao cemitério.
Meus caros co-Conselheiros e visitantes deste espaço electrónico, que bofetada de civismo nos deixam estes britânicos! Não devemos nós seguir-lhes o exemplo? Porque esperar que tudo seja feito pela edilidade e pelo governo da pátria?!
Proponho eu que nós juntemos e construamos também nesta zona o Jardim dos Nossos Escritores. Aproveitando a devolução ao usufruto da esplanada abaixo deste cemitério, espaço que foi até pouco tempo um quintal/horta particular e encontra-se agora num estado lastimoso cheio de ervas e abandonado. Localizado detrás da Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco, pode ser o local para recordarmos Ramalho Ortigão, António Sardinha, António Thomaz Pires, Franscisco Rasquilha...
O primeiro passo já o tomámos, estamos a discutir a sua realização falta pois projecta-lo e sobretudo construi-lo. Fica aberta a discussão!
P.S. - Ainda existe mais uma esplanada abaixo desta que continua a ser horto particular!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.8.05
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No meu tempo nem a destruição da muralha para a construção do Viaduto das Portas de Évora nem o Jardim das Laranjeiras era postais da cidade, mas pelo que sou dado a perceber pelo meu último passeio para aqueles lados, nem ainda hoje o são.
Elvas tem ao seu alcance conquistar espaços e devolve-los ao usufruto das populações quase tanto como aquele que os americanos de Bush têm para explorar em Marte!
Este é um deles. Um espaço nobre na entrada principal da zona amuralhada, que pasmece esta no mais completo abandono. Um espaço que me confidencializaram serviu de palco aos primeiros beijos de muitos elvenses, às aventuras infantis de muitos putos, às traquinices de uns quantos que aproveitanto o espaço repleto de laranjeiras, recantos, bancos e tanques de água, faziam deste local um aprazivel local de passeio.
Bem sei pelo que vou observando que a vida mudou, que a segurança e a tranquilidade de tempos idos já não é hoje um dado adquirido, mas meus senhores, eu acredito que o Regedor Municipal, tem força, coragem e engenho para fazer algo neste espaço, tal qual fez no Jardim Municipal do Rossio.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 18.8.05
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Aceitando o convite do Municipio e incentivado pelas palavras da Conselheira Xanu fui então até à "inauguração" dos Paços do Concelhos do burgo.
Bonita festa, boa gente, comida e bebida à descrição, música animada ao gosto do povo e fogo de artifício tal qual na corte de Luis XIV.
Deixo aqui a minha admiração pelo trabalho que se nota foi feito no espaço deste palacete oitocentista adaptando-o às exigências duma administração pública moderna e eficaz/eficiente.
Como reformador, estrangeirado, iluminista e homem de obras e acção reconheço que a obra realizada até hoje por este Regedor (que foi exaustivamente mostrada no diaporama pós-beberete) merece um aplauso. Mas não nos esqueçamos que algumas das obras apontadas foram pagas pelo erário da nação, ao contrário da obra que me levou ontem até à Rua Isabel Maria Picão.
Segundo o Regedor estava na hora de olhar para dentro da "Casa-Mãe da democracia local". E agora, depois da obra de cimento estava na altura da cirugia interna, com a modernização da máquina autárquica, com o aproximar da edilidade à população, daí a criação do número municipal gratuíto para apresentação de reclamações/opiniões sobre a labor autarquíca. O anúncio da obrigatoriedade de todos os funcionários municipais frequentarem um curso de relações inter-pessoais e de atendimento ao público, desde o cantoneiro ao chefe de gabinete. A entrega directa à estilista Fatima Lopes da criação do fardamento dos funcionários municipais, para o pessoal de atendimento ao público, de turismo e museus, de serviços técnicos e da área de desporto e juventude, bem como a criação duma "t-shirt" oficial para os participantes em iniciativas da rede social. A entrada em funcionamento do serviço gratuíto de Reparações Domesticas para os portadores do cartão Idades de Ouro. O lançamento da iniciativa ELVAS-21 para a criação da imagem do municipio, com o elaborar dum logotipo moderno para o mesmo, e adaptado às diversas vertentes da acção governativa, a saber: Elvas Verde - para as áreas de acção responsáveis pelos jardins, os parques e a política ambiental; Elvas Vermelha - para todos as áreas administrativas e de contacto entre o Munícipe e a Câmara; Elvas Rosa - para a área de eventos nas áreas do desporto, cultura, englobando a oferta de lazer do Concelho; Elvas Azul - contemplando as áreas de saúde, segurança e educação, e tudo o que concerne ao bem estar social; Elvas Lilás - aplicado para a comunicação dos investimentos materiais a nível de habitação, infra-estruturas como a rede viária, os transportes e o saneamento. Elvas Amarelo - sobretudo dirigido ao público empresarial e à promoção do desenvolvimento tecnológico e científico; Elvas Castanho - destinado à promoção turística do concelho, gabinete histórico e de candidatura das Fortificações a Património Mundial; englobando ainda a criação duma mascote para o municipio, de forma a ser um ponto de contacto entre o público infanto-juvenil e a formação civica, bem como a sua utilização na promoção externa do Municipio. Ainda a reformulação dos espaços de comunicação da autarquia: boletim, folhas informativas, agenda de eventos e sitio electronico.
Para finalizar em êxtase o anúncio de que o futuro pavilhão multiusos, ao Morgadinho, irá denominar-se Pavilhão Elsa Grilo.
O público que enchia o reformulado Salão Nobre aclamou, em pé, uma vez mais o Regedor, agora emoldurado entre quase todos os seus antecessores, que no final da sessão o elugiaram também pela obra que ali se inaugurava.
Foi um final de tarde muito gratificante para este vosso Conselheiro. Havia já algum tempo que não me divertia tanto! E vós?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 17.8.05
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"O Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita, vai estar hoje em Elvas para presidir à cerimónia de inauguração dos Paços do Concelho e homenagem aos Presidentes da Câmara Municipal de Elvas.
A cerimónia terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho com inicio às 19h00. A seguir haverá um beberete oferecido a toda a população na Praça da República, com actuação de Ágata e Sónia Guerra.
A cerimónia terminará com fogo de artificio."


AVISO A FORASTEIROS E VISITANTES: Os nossos monumentos estão em obras (Castelo, Sé, Igreja de S. Domingos) voltem mais tarde!



edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.8.05
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Aproveitei estes dias de descanço e aceitei um convite para sair das muralhas e ir até à Vila de Campo Maior.
O "camponês" que me ciseraniou pela vila foi incansável, e desde o património histórico, que em parte eu desconhecia, passando pelas tradições locais e pela vida civíca. Foi uma jornada muito tonificante.
Adorei o som das "saias", que povo alegre!
Que bonita a tradição das Festas do Povo! Ainda bem que este amigo tinha fotografias em casa para eu poder conhecer esta festividade. Sei que sai fora do meu contexto, e do meu meio, mas que tal um Museu das Festas do Povo, assim os forasteiros teriam sempre oportunidade de ver esta manifestação!
Mas o que me levou a escrever sobre a Vila vizinha foi o seu desenvolvimento económico, que no caso tem um nome: Manuel Rui Azinhais Nabeiro. Que Homem! Que visão de futuro e que coragem!
Sendo jovem arregaçou as mangas e construiu aos poucos um império. Mas segundo me elucidaram não se tornou imperador, soube e sabe distribuir pelos que o rodeiam. Deixem-me dizer que mais que um empresários este senhor é um filantropo.
E tomei a liberdade de trazer o seu nome a estas linhas para lhe expressar aqui o meu agradecimento pelo que tem feito também pela minha Elvas.
Aí onde habita ergueram-lhe uma estátua, a nível nacional entregaram-lhe uma comenda, mas deixe-me que neste meu blog lhe diga: Obrigado!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.8.05
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Vou continuar as minhas intervenções, não temendo a bloqueios, ameaças ou tentivas de manipulação de quem quer que seja. Sou um independente, um humanista (palavra que parece vai entrar no vocabulário tragico-cómico local), e um personagem atento ao que por este concelho se vai passando.
Mas não serei um velho do Restelo nem um utópico, tenho metas a atingir. Sei pela minha experiência que depois da tempestade há que examinar o assunto e preparar o terreno para o futuro. É assim que as marcas se deixam.
Nessa atitude quero queixar hoje aqui uma proposta ao Regedor Municipal, ou quem sabe aos candidatos ao lugar.
Uma das grandes aventuras que a cidade se prepara para enfrentar é a longa e trabalhosa tarefa de se preparar para a Candidatura a receber o selo da Unesco nas suas muralhas., trabalho que deverá passar também pela educação civica do povo para esta questão. Dessas Obras Monumentais, que são as cercas e obras complementares, aquela que mais directamente está no coração da urbe é a chamada Torre Fernandina, obra da 2ª Cerca, do periodo almóada posteriormente aproveitado pela reis portugueses.
A minha proposta deste dia é o seu aproveitamento para Miradouro.
Não sei quantos dos cibernautas já tiveram a oportunidade de subir até à esplanada desta torre, mas a vista desde lá é espectacular. Para além de se avistar todo o cerne da cidade e o Aqueduto permite ao "hipotético" visitante/turista perceber até onde chegava a cidade no domínio islâmico intra-muros.
Fácil, simples, barato e mais um trunfo para Elvas no plano turístico.
Até vou mais além, quais miradouros de outras paragens, proponho a colocação de uma placa pictórica que identifique ao visitante a identificação dos vários locais de interesse.
Pois têm razão isto significa um encargo financeiro para os cofres da autarquia, assim que não me oporei se à entrada, e aproveitando o guarda dos WC, for cobrada uma taxa de entrada na Torre de um valor que costei a colocação desta placa. Proponho meia moeda de euro. Que tal?
Espero que pelo menos me enviem uma entrada gratuíta pela ideia.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 10.8.05


Estas idas até ao centro e até aos cantos da Carreira, cada dia que passa, deixam-me cada vez mais informado sobre a vida local.
Então não é que agora para conservar a MAIOR OBRA DESDE O AQUEDUTO, as muralhas entenda-se, se querem candidatar estas a Património da Humanidade da Unesco!!! Confesso que fiquei alucinado! Ainda na 2ª feira ouvi o Regedor Municipal dizer que o novo Parque Subterraneo José Rondão Almeida é a maior obra desde o Aqueduto! Então e as muralhas seiscentistas, que constam são um dos pontos fortes da aposta economica-cultural do Municipio, através duma futura hipotética candidatura à Unesco, são o que uma obra menor!!!!
Só espero que com estas modernices do século XXI não troquem de ideia e refaçam a candidatura e passe a ser o buraco da praça o candidato a Património Mundial!!!
Deve ter sido um lapso no calor do discurso e na emoção de atingir o mesmo patamar do seu colega Regedor Municipal Avelino Ferreira Torres.
Mas esse facto não o perdoa do maior lapso dos últimos 12 anos locais, deixar as muralhas, e são as quatro cercas, no bolso! Por tal, exijo um pedido de desculpas do Sr. Regedor Municipal e disponibilizo-me pra um debate para lhe explicar que as MURALHAS (as duas cercas arabes, a muralha fernandina e a obra seiscentista) são a maior obra desta da cidade!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.8.05
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Aproveitei a minha ida até ao centro do burgo para redescobrir esta cidade. Aos poucos já sou capaz de me ir adaptando a esta nova dimensão de Elvas. Gostei dos bebedouros na Rua da Cadeia, gostei da Rua de Alcamim (antiga Judiaria Nova), fiquei disiludido com o fontanário do Largo da Misericórdia, e em especial gostei dos passeios para fugir aos automoveis.
Mas voltemos à Praça:
O prometido pelo Regedor da Autarquia foi cumprido! A calçada foi reposta tal qual estava, mas a face da Praça Nova foi adulterada. Não me vou pronunciar sobre a esfoliação que esta sofreu, nem sobre o gosto das intervenções, mas quero que conste que esta não é a mesma praça de antes da construção do parque de estacionamento subterâneo José Rondão Almeida.
O que me chamou a atenção entre os discursos foi observar o quão branca e bela estavam os edificios, excepção para a Sé que aguardo para ver o resultado, e de entre eles reconheci a Casa da Câmara hoje rebaptizada para Casa da Cultura.
Espaço nobre e histórico reaproveitado para.... Casa Fantasma!
Um edificio que com o seu aljibe Manuelino, o troço da segunda cerca, e até as pinturas de Wolkmar Machado, estão sem se poderem usufruir.
Procurei informação sobre as actividades culturais nela existentes e nada.
Pois bem não quero substituir-me a ninguém mas deixo umas ideias:
* Que tal juntar a esta inauguração da Praça uma restrospectiva fotográfica e pictórica sobre este espaço que serviu de moldura a tantos momentos da vida da cidade?
* Que tal expor o resultado das escavações arqueológicas realizadas antes da obra?
* Que tal educar a população através da abertura em conjunto com os espectáculos deste espaço cultural?
Espero que a Câmara não se esqueça deste espaço, agora que as coqueluches da cultura são os futuros museus!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.8.05


Também eu no alto da minha posição recebi o convite, não o oficial mas o enviado a toda a população, para ir até à Praça Nova, hoje chamada da Republica, para a inauguração da obra.

Tranporte gratuito, banda de musica, ministro da nação e até me entregaram um jornal informativo sobre o que a Câmara tem realizado e para tornar publico "... (o) verdadeiramente importante..."

Fez-se luz!
Percebi então que não se tratava de erguer uma estátua ao Regedor da cidade, mas sim de perpetuar o seu nome num buraco sob o tabuleiro da praça.

Obra impresionante, gostei! Na realidade é um contributo para auxiliar os mercadores do centro histórico, segundo o Edil, assim espero!

Começo a perceber estas coisas da democracia e da República.


http://www.cm-elvas.pt/FLASH/praca.swf

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.8.05
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Pois sim....
Tão tranquilo que estava eu no meu sono, merecido descanso depois de ter feito o meu quinhão pelo povo de Viriato, e, acordo para uma realidade que me preocupa!
Aproveitei estes dias para passear pela urbe e ver o quão mudada está, apreendi os novos conceitos e tentei perceber este século tão distante dos meus tempos e de padrões tão dispares dos da minha época. Não que sejam piores, são apenas diferentes...
E diferente esta Elvas, já não é uma guardiã da fronteira mas um espaço multinacional que acolhe e exporta gentes, num entercambios com os castelhanos que construiram uma cidade atractiva do outro lado do Caia.
Vi a cidade cuidada, vi muitas vendas, hoje chamadas lojas, vi o cuidado com que tentam torna-la atractiva, vi fontes modernas onde antes havia fontanarios monumentais, enquanto estes estão numa entrada rasgada e desventrando a linha de muralhas servindo de contraponto a outra redonda nos arrabaldes do burgo, um grande circulo de água que refresca os que passam por aquela estrada, a que atribuiram o nome de "Badajoz".
Mas, o que mais me preocupou foi que hoje em dia a Casa Real foi substituida por um Presidente da Republica, perante o qual todos são iguais e valem o mesmo. E, a reger a urbe o Governador hoje é apelidado de Presidente da Câmara Municipal, e, segundo me apercebi, é a ele que prestam vasalagem, sendo o responsável por estas modernidades na Cidade. Mas o mais grave é que pretendem erguer-lhe uma estátua na Praça Nova, que pelo que vejo é a ultima "modernice" da urbe!
Meus senhores as obras valem para servirem o povo e não para subir aos altares, nem El-Rey D. Manuel I tem tantas honrarias nesta sua querida cidade! Se devemos homenagear alguem pelo seu contributo à história da urbe que seja El-rey D. Manuel I.

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