edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.8.05
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Aproveitei a minha ida até ao centro do burgo para redescobrir esta cidade. Aos poucos já sou capaz de me ir adaptando a esta nova dimensão de Elvas. Gostei dos bebedouros na Rua da Cadeia, gostei da Rua de Alcamim (antiga Judiaria Nova), fiquei disiludido com o fontanário do Largo da Misericórdia, e em especial gostei dos passeios para fugir aos automoveis.
Mas voltemos à Praça:
O prometido pelo Regedor da Autarquia foi cumprido! A calçada foi reposta tal qual estava, mas a face da Praça Nova foi adulterada. Não me vou pronunciar sobre a esfoliação que esta sofreu, nem sobre o gosto das intervenções, mas quero que conste que esta não é a mesma praça de antes da construção do parque de estacionamento subterâneo José Rondão Almeida.
O que me chamou a atenção entre os discursos foi observar o quão branca e bela estavam os edificios, excepção para a Sé que aguardo para ver o resultado, e de entre eles reconheci a Casa da Câmara hoje rebaptizada para Casa da Cultura.
Espaço nobre e histórico reaproveitado para.... Casa Fantasma!
Um edificio que com o seu aljibe Manuelino, o troço da segunda cerca, e até as pinturas de Wolkmar Machado, estão sem se poderem usufruir.
Procurei informação sobre as actividades culturais nela existentes e nada.
Pois bem não quero substituir-me a ninguém mas deixo umas ideias:
* Que tal juntar a esta inauguração da Praça uma restrospectiva fotográfica e pictórica sobre este espaço que serviu de moldura a tantos momentos da vida da cidade?
* Que tal expor o resultado das escavações arqueológicas realizadas antes da obra?
* Que tal educar a população através da abertura em conjunto com os espectáculos deste espaço cultural?
Espero que a Câmara não se esqueça deste espaço, agora que as coqueluches da cultura são os futuros museus!

1 comentários:

Dina disse...

E já se pensa em comprar o edifício da EDP para uma casa da Juventude...mais uma às moscas?

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