




Aquilo que me parece é que há muito se vislumbrava que a Cidade de Elvas não podia continuar sendo a Elvas do século XIX, era, e continua a ser urgente, traçar para a Nova Elvas uma linha directiva forte e baseada em várias vertentes devolvendo-lhe o valor regional que esta já teve. A Plataforma do Caia é uma vertente mas não se deve basear apenas nela o desenvolvimento do burgo.
Acredita que a Plataforma Logística poderá, como a autarquia afirma, ser a tábua de salvação para o Concelho? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)
É uma oportunidade de ouro para o futuro do Concelho. Contudo, como já se disse anteriormente no blogue, falta a aposta de formação de profissionais e técnicos para aí exercerem. Nem a Universidade de Évora, nem o Instituto Politécnico de Portalegre nem mesmo a EPRAL ainda vislumbraram que aí fazem falta braços e cabeças e que estes necessitam de formação. O que vai acontecer? Que os operários de baixa formação serão portugueses com ordenados "à portuguesa" enquanto os quadros serão espanhóis. Há que alertar os estabelecimentos de ensino para esta nova realidade que ai vem.
O turismo poderá ser a base para o futuro desta cidade? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)
Passa evidentemente também por aí. Mas nesse assunto o Palácio do Regedor está na estaca zero. Apesar de existir uma Técnica Superior nos quadros (que neste momento não exerce) não se tem promovido nem trabalhado na organização, promoção e acolhimento ao turista e visitante. Primeiro por estarmos orgulhosamente sós e agora prisioneiros duma moribunda Região de Turismo que nada tem feito por Elvas, apesar desta ser responsável por grande parte do seu orçamento.
"Não existe em Elvas suficiente cultura democrática"
Ainda que não possa revelar a sua identidade, como é a sua relação com a sua cidade? Sente-se mais elvense a cada dia que passa?

Quanto à repressão penso que essa palavra morreu a 25 de Abril de 1974, mas existem concerteza outras formas de silenciar as vozes destoantes.
Apareceu há um ano e desde essa altura tem mantido em segredo a sua identidade. Porquê? Para tornar mais "animado" ou por receio de sofrer represálias? (pergunta enviada pela Conselheira Xanu)
Nunca o Zé de Mello imaginou que esta brincadeira se tornasse num assunto tão sério. Pensar em abandonar esta personagem virtual é impossível, pelo menos por agora. Se se soubesse quem manipula o Zé de Mello concerteza haveria represálias. Não existe em Elvas suficiente cultura democrática.
Não lhe vou perguntar quem é, esta é até a minha pergunta mais básica, mas o zedemello.blogspot.com é mais do que uma pessoa?
Nunca se sabe! o Zé de Mello é na realidade aquilo que o povo quiser imaginar que é!
"Não somos oposição ao Regedor!"
O blog zedemello.blogspot.com é um blog com uma regularidade impressionante. É quase um periódico dentro da blogosfera. Isso deve tormar-lhe muito tempo. Partindo do principio que tem uma profissão extra-internet, como consegue manter a actualidade do blog, sempre tão informativa/acusativa/formativa?
Disciplina. Ouvir pelo menos uma vez por dia os noticiários radiofónicos da RRElvas e da Radio Elvas, ler a edição online do Linhas de Elvas e consultar o TudoBen.com e o Sitio Electrónico do Palácio do Regedor. Em média são 30 minutos diários de investimento no blogue mais 1 hora aos fins-de-semana.


Éditos antigos que continuam bem actuais e no caso concreto depois de 6 meses nada se vê fazer para terminar com a floresta sobre os telhados elvenses: Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006

Resolveu o Palácio do Regedor no seu último conclave, realizado ontem, levar a cabo uma operação de estética de grande envergadura no burgo. A substituição no centro histórico das antenas de televisão pelo serviço de televisão digital por cabo, gratuitamente para os canais abertos portugueses e 4 do Reino de Espanha. Desta forma para além da melhoria da recepção é também disponibilizado de forma geral o acesso aos restantes serviços da empresa prestadora do serviços (Pay Tv e ADSL).
Parece-me uma medida louvável que vai acabar com a poluição visual produzida pelos tubos metálicos que povoam os telhados de Elvas.
Mas uma ideia me perturba: nesta fase de conclusão das infrastruturas nas ruas do centro histórico, será que estas estão preparadas para receber este serviços ou vamos ver a cidade de novo esburacada?

Montagem Fotográfica publicada a 10 de Outubro de 2005
in: Correio da Manha
- 27 000 habitantes.
- 278 funcionários.
- 31,3 M de Euros de Receita total (2005).
- 25,5 M de Euros de Despesa total (2005).
- Gastos com pessoal: 40% da despesa corrente.
- Endividamento total: 269 mil euros.
- Elvas - Fonte de Gil Vaz, Fonte da Prata, Fonte da Piedade, marco da Fonte Nova, Fonte dos Clérigos, Fonte das Pias, Fonte da Biquinha e Fonte da Pedra;
- Vedor - marco fontanário;
- São Vicente - Fonte das Duas Bicas;
- Santa Eulália - Fonte das Quatro Bicas;
- Barbacena - Fonte da Senhora do Paço, Fonte da Nazaré, Fonte do Largo da Feira e Fonte Velha;
- Terrugem - Fontanário junto à Escola;
- Vila Boim - Poço do Rossio, Fonte das Bicas (bica da esquerda), Fonte do Baldio e Fonte da Madalena.
A água desta fontes não deve ser bebida, excepto se for fervida ou desinfectada antes de ser consumida. Se a água se destinar a beber, deite duas gotas de lixívia por cada litro de água. Se a água se destinar a lavar alimentos a consumir sem ser cozinhados (frutas ou legumes), deite dez gotas de lixívia por litro de água. Não utilize lixívias perfumadas ou com detergente; depois de deitar a lixívia na água, espere 30 minutos, para dar tempo que o desinfectante actue.»
Fonte: www.cm-elvas.pt
«Pavilhão multiusos abre em Setembro após obras de 7,5 milhões de euros
O pavilhão multiusos de Elvas vai ser inaugurado em Setembro, num investimento de 7,5 milhões de euros, e que transformou a antiga praça de touros no novo equipamento, disse hoje à agência Lusa fonte da câmara.
O novo pavilhão multiusos coberto ficará com capacidade para 6.100 espectadores e irá servir para a realização de concertos, espectáculos musicais e tauromáquicos, actividades culturais, desportivas e exposições.
O pavilhão vai designar-se Coliseu José Rondão Almeida, ligando a infra-estrutura ao nome do actual presidente do município, eleito pelo PS.
O programa de inauguração vai decorrer ao longo de um mês, abrangendo o período da feira de S.Mateus e romaria ao Senhor Jesus da Piedade, com iniciativas que envolvem as várias vertentes da funcionalidade do pavilhão.
De acordo com a autarquia, estão em curso os arranjos exteriores, enquanto no interior do equipamento decorrem os acabamentos, tendo já sido colocadas cadeiras nas bancadas e instalado o marcador electrónico.
A Câmara Municipal de Elvas comprou a praça de touros da cidade, situada numa zona conhecida por Morgadinho, à Santa Casa da Misericórdia por 325 mil euros, em Dezembro de 2003. »
IN: Agência LUSA
Na minha opinião aquela zona deverá vocacionar-se como uma zona de apoio e habitacional para a futura Plataforma Logística. Ali se deveriam localizar restaurantes, hóteis e cafetarias para usufruto dos trabalhadores da zona, mas também uma zona residêncial que possa acolher os técnicos e quadros superiores das empresas que se instalem na Plataforma do Caia. A negociação com o Ministério da Administração Interna para a venda a preço simbolico de vários edificios no Caia de modo a libertar espaço de modo a que se possa urbanizar dignamente e com qualidade para oferecer uma alternativa para a fixação naquele lugar e que não fujam para Badajozos futuros trabalhadores da dita Plataforma. Dar uma centralidade ao Caia e não o abandonar!
- Porque é que nenhum dos Museus Municipais integra a Rede Portuguesa de Museus?
- Porque não promove o Palácio do Regedor um acordo tripartido com o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Cultura da Nação para verdadeiramente transformar o futuro Museu Militar em Museu Nacional?
- Que futuro se prepara ao Museu Militar do Forte de Sta. Luzia?
- Percurso pelas muralhas seiscentistas (Portas de Olivença / Viaduto / Portas da Esquina) - Cheio de ervas e sem calcetamento. (veja o édito de 8 de Setembro do ano passado)
- Miradouro do Castelo - terra, buracos, ervas e fezes de cães e até humanas!
- Igrejas encerradas!
- Museus às aranhas!
- Sinalização Turística - zero!
Outro tema também aqui abordado à tempos, tem a ver com a Torre Fernandina! Quando é que esta abrirá aos turistas? (veja o édito de 12 de Agosto do ano passado)

Com o aproximar da data de inauguração do Coliseu Cidade de Elvas, avolumam-se as opiniões abalizadas sobre esta estrutura elvense. Em 29/05, Filipe La Féria veio a esta Cidade, para visitar o equipamento quase pronto e reunir com o Regedor. A inauguração deste espaço deverá acontecer em Setembro, alguns dias antes das Festas da Cidade e com a forte possibilidade de Filipe la Féria produzir a gala de abertura, à semelhança do que aconteceu recentemente com o Campo Pequeno, em Lisboa.
Após o período estival, está de regresso este Velho Conselheiro, e, como podem comprovar com nova cara, mais fresca e jovial, esperando também que o novo layout permita uma mais fácil consulta aos vários temas, rúbricas e acessórios do blogue. Esperemos que agrade!
Para celebrar um ano do blogue, no próximo dia 29 de Julho, e, acedendo a um convite antigo para uma entrevista por parte de um meio de comunicação local, decidimos aceder mas publicando-o aqui no blogue. Contudo não queremos deixar os nossos visitantes e co-Conselheiros de fora de tal iniciativa, pelo que todos poderão endereçar as suas perguntas, dúvidas e curiosidades para o nosso correio electrónico ou utilizar o Bloco de Notas. A coluna vertebral estará então a cargo do percursor da ideia complementada pelas questões por vós colocadas. Contamos com todos.
OBJECTIVO: NOVA ELVAS
Durante a ida do Zé de Mello "a banhos" ficou aberta a discussão para este édito, que mereceu também edição online pelo Linhas de Elvas, mas para tristeza e perplexidade deste Velho Conselheiro poucos foram os comentários ali colocados e a discussão de uma ideia e objectivo colectivo para a Cidade de Elvas ficou assim por fazer. Esperemos que por parte do Palácio do Regedor também o tenha lido e caso o entendam o tomem em consideração e assim se possa atingir este objectivo de tornar Elvas a segunda cidade do Alentejo.
O Elvas CAD
Depois de mais um periodo complicado para o futebol profissional da cidade temos de novo direcção à frente d'O Elvas, encabeçada pelo Vereador PSD/CDS-PP Eurico Candeias. Foi a única solução encontrada e apenas após a benção do sócio, ou do Regedor (?), Rondão Almeida quanto à continuação da subsidiodependência do clube. Uma forma de queimar o vereador da oposição no Palácio do Regedor ou "dar-lhe uma bola para brincar"?
Mundial da bola
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Pelo que sei no nosso burgo o Palácio do Regedor não entrou na onda dos ecrãs gigantes de forma a permitir a comunhão de emoções por parte dos Elvenses pela sua Selecção de Futebol, pelo que após o visionamento dos jogos em casas particulares ou cafés e associações dirigem-se para a rotunda do tribunal para celebrar as vitórias em grupo.

Segundo o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, que terá discussão pública no próximo 10 de Julho na CCDR Alentejo em Évora, e que pode conhecer aqui, vem clarificar o antes dito:
- O Alentejo não possui cidades de dimensão relevante e tem na debilidade do seu sistema urbano um dos grandes entraves ao desenvolvimento. O sistema urbano é estruturado, a nível superior, por Évora, Beja, Portalegre, Elvas/Campo Maior, Sines/Santo André/ Santiago do Cacém - dos quais apenas Évora se aproxima dos 50 mil habitantes e é a única com dinâmica claramente positiva - e complementado por outras centros de pequena dimensão, como Estremoz, Vendas Novas, Ponte de Sor e Moura.
- A futura organização do território do Alentejo irá depender da forma como se conseguir articular a situação de partida com os seguintes elementos estratégicos fundamentais: Lisboa e a capacidade de os territórios alentejanos mais próximos explorarem as relações funcionais com a região capital; Évora e o seu potencial para estruturar um sistema urbano regional policêntrico; Alqueva e o seu potencial para estimular um novo modelo de crescimento económico; Sines e o seu papel de plataforma de conectividade internacional; e, por último, a fronteira e as oportunidades de cooperação para o desenvolvimento numa óptica transfronteiriça. A outro nível, a possibilidade de Beja construir uma nova relação com o Algarve e com o Alentejo Litoral, apoiando-se na capacidade do futuro aeroporto civil, será estratégica para o policentrismo do sistema urbano regional e para a organização do território do Baixo Alentejo.
- O Alentejo Central está cada vez mais inserido na área de influência directa da região metropolitana de Lisboa, embora com alguma margem de autonomia dependente da capacidade de consolidar o eixo Vendas Novas-Évora-Estremoz-Elvas tirando partido da sua acessibilidade internacional.
- O Alto Alentejo encontra-se cada vez mais dependente de investimentos exógenos de carácter industrial ou turístico e, pelo menos na parte norte, poderá ter vantagem na articulação com o Médio Tejo.
- Integrar num modelo territorial coerente os cinco elementos estratégicos de organização do território: relação com Lisboa, centralidade de Évora, Sines, potencial de Alqueva e relações transfronteiriças;
Afirmar Sines como grande porto atlântico da Europa e como grande plataforma de serviços de logística internacional, de indústria pesada e de energia; - Consolidar o corredor Lisboa - Évora - Badajoz e infra-estruturar os corredores Algarve - Beja - Évora - Portalegre - Castelo Branco e Sines-Évora-Elvas/Badajoz, como elementos estruturantes de um sistema urbano regional policêntrico;
- Robustecer a dimensão funcional e a centralidade de Évora como pólo base dos três eixos que estruturam a região;
- Assumir o papel estratégico dos centros urbanos de nível sub-regional (Portalegre, Beja, Sines / Santo André / Santiago do Cacém) reforçando a respectiva dimensão e especialização funcional e as complementaridades existentes;
- Promover o eixo Vendas Novas - Montemor - Évora como um espaço dinâmico de desconcentração industrial e logística da AML;
- Reforçar o papel de Beja nas relações com o Algarve e o litoral alentejano, nomeadamente com base no futuro aeroporto civil e no desenvolvimento de nichos complementares da oferta turística, em articulação com os projectos previstos para a área do Alqueva;
- Organizar o sistema urbano de fronteira, assumindo em particular o interesse estratégico de um pólo transfronteiriço Elvas/ Badajoz que possa explorar as novas acessibilidades em CAV às duas capitais ibéricas, e reforçar a cooperação urbana transfronteiriça;
- Promover a cooperação entre as instituições de ensino superior no sentido de aumentar os recursos regionais de investigação e desenvolvimento tecnológico, tendo em vista a resposta eficiente às necessidades tecnológicas e o aproveitamento das oportunidades de inovação;
- Potenciar o desenvolvimento dos núcleos urbanos com alguma relevância industrial, tendo por base indústrias pouco intensivas em trabalho e intensivas em tecnologia, e suportar a aposta no surgimento de um sector aeronáutico, articulando as iniciativas emergentes e, em particular, apostando nas possibilidades do aeroporto de Beja para a instalação de actividades deste sector;
- Assumir o papel estratégico da agricultura e apoiar os processos da sua transformação, designadamente os impulsionados pelo Empreendimento de Alqueva e pelos restantes perímetros de regadio;
- Concretizar eficazmente o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva, de forma a valorizar todos os potenciais da agricultura de regadio, da agro-indústria, do turismo e das energias renováveis;
- Gerir as pressões turísticas, designadamente no espaço do Alentejo Litoral e do Alqueva, de modo a compatibilizar a protecção dos valores ambientais com o desenvolvimento de uma fileira de produtos turísticos de elevada qualidade;
- Valorizar o montado, bem como as grandes manchas de pinhal, quer na perspectiva ambiental quer do ponto de vista de fileira económica;
- Desenvolver uma estratégia de resposta integrada a situações de seca que tenha em conta as diversas capacidades de armazenamento estratégico de água na região;
- Proteger e valorizar os recursos do território (ambientais, paisagísticos e culturais), nomeadamente valorizando a orla costeira, concretizando as potencialidades no domínio das energias alternativas e promovendo o ajustamento dos usos do solo e o aproveitamento silvo-pastoril ou florestal das áreas sem vocação agrícola.
- Recuperar as áreas mineiras abandonadas e valorizá-las do ponto de vista ambiental, lúdico e cultural/educativo;
- Desenvolver uma rede de pólos de excelência (em termos residenciais, ambientais, de serviços e de produções) estruturantes do povoamento rural.
