Realiza-se esta semana a 2ª edição da Feira Internacional de Património "Patrimonius", que decorrerá no CNT, junto às Fontainhas.
Na última edição do Linhas de Elvas encontrámos um texto que fazia referência ao mau estado de conservação que apresentam alguns edifícios no Centro Histórico, nomeadamente na outrora movimentada Rua do Tabolado.
Hoje queremos chamar a atenção para mais um atentado ao património castrense de Elvas. Os antigos quartéis da Faceira da Cisterna, que durante anos serviram de albergaria cavalar, apresentam-se a quem circula naquela artéria como um espaço abandonado, sem portas e aberto a acolher aqueles que vivem socialmente marginalizados.
Fica a chamada de atenção aos responsáveis militares, dado que os mesmos ainda pertencem ao Ministério da Defesa, bem como ás autoridades sanitárias e policiais.
Recentemente o jornal diário de Badajoz, Hoy, escrevia sobre o caminho que aquela cidade enfrenta para alcançar o "selo" de Património Mundial.

A 12 de Setembro'05 publicamos aqui os vários passos que um bem teria que percorrer para atingir a classificação de Património Mundial por parte da UNESCO. Vamos ver em que ponto deste caminho se encontram as Fortificações de Elvas.
Depois das últimas movimentações no Concelho em torno das associações, movimentos e outras que tais que demonstraram mais não ser que plataformas políticas, é tempo dos cidadão e das cidadãs do Concelho e de todos aqueles que se interessam pelo Concelho de Elvas manifestarem o seu interesse activo.
Hoje, mais uma vez, queremos dedicar o édito a todos os Elvenses que nos lêem desde fora do torrão natal.
Existe pela blogosfera uma rede de "jovens que pensam" e que se reconhecem mutuamente. Nos últimos dias dois dos blogues elvenses (Três Paixões e Contrastes e Bi-Polaridades) atribuiram a este Velho Conselheiro esta distinção. O reconhecimento pela escolha deste blogue aos dois "jovens", cabendo-nos agora atribuir o presente Manifesto aos seguintes 10 pensadores:
Se em éditos anteriores este Velho Conselheiro se debruçou sobre a ausência de uma política autárquica em matéria de turismo, é agora o momento de felicitar o Palácio do Regedor pela renovada aposta no sector.
A desculpa habitual era que se estava a trabalhar para criar condições para uma posterior fase de promoção de Elvas como destino turístico. Esperemos que não tenhamos perdido esse tempo, pois numa breve viagem pela internet permite-nos descubrir que Alentejo é sinónimo de Évora, Beja, Estremoz, Alqueva, Marvão, Monsaraz e pouco mais, sendo que estes locais se têm afirmado no sector turístico regional e nacional, enquanto Elvas começa agora a ser tida em consideração.
De salientar a aposta, sempre feita pelo Regedor, por uma única Região de Turismo no Alentejo e o trabalho que desde a sua génese este organismo tem desenvolvido com a autarquia; para a nova sinalização, que não sendo especifica para o turismo presta esse serviço; para a remodelação do Miradouro e Parada do Castelo, que desde aqui há muito solicitávamos; a abertura das igrejas em colaboração com a Arquidiocese; a promessa de um novo site sobre Elvas do ponto de vista turístico e o Centro Interpretativo das Fortificações de Elvas, ideia recentemente apresentada pelo Palácio.
Mas isto não chega. O Zé de Mello exige mais ao Regedor.
Queremos que a abertura permanente da denominada Torre Fernandina; queremos a reabertura do Museu da Casa do Cabido; queremos uma funcional rede de museus, com bilhete único, o “Elvas Pass”; aconselhamos a criação e aproveitamento dos antigos Posto de Turismo do Morgadinho e do Caia como pólos de informação ao visitante, colocando “muppis” que permitam um primeiro contacto com a realidade patrimonial e turística do Concelho; julgamos que é necessário criar na Estrada do Bucho, ao Viaduto, o Centro de Acolhimento a Turistas, com pólo de informação turística,loja/artesanato, sala de projecção com o vídeo “Elvas, Chave do Reino” ou outros,sanitários, estacionamento para autocarros e ligeiros; imprescindível uma presença forte na Feira de Turismo de Lisboa; queremos a dinamização das Casas de Artesanato da Rua dos Quartéis; implementação do Circuito Interpretativo das Fortificações Seicentistas entre a Porta de Olivença e da Esquina, aproveitando o caminho coberto; e a criação da imagem de marca de Elvas, Chave do Reino.
O tramo da Avenida de Badajoz entre a rotunda da Fonte Nova e as Sochinhas/A6, e conforme já anunciado pelo Regedor, tem em programa para os próximos anos a sua requalificação, transformando-a numa via de 4 faixas, com separador central.
Este projecto tem como beneficiários o Concelho de Verin e o Município de Chaves e está estruturado nos eixos propostos pela Agenda Estratégica:
- Eurocidadania, no âmbito do qual se tentará promover acções dirigidas ao fomento do sentimento de pertença a uma mesma unidade territorial, para além de potenciar algumas das acções já existentes – a agenda cultural comum, por exemplo – e outras novas como o cartão do eurocidadão – com benefícios no sector público e privado para os habitantes - uma rede de transportes que ligue ambos os municípios bem como a abertura de uma Oficina Juvenil e um Local de Ensaios Transfronteiriços, localizados na antiga alfândega, em Feces de Abaixo, um edifício cuja requalificação também será co-financiada.
- Projectos de dinamização económica, entre os quais destacamos a Unidade de Desenvolvimento de Produtos Turísticos da Eurocidade, a animação dos Centros de Comércio Tradicional, um projecto de Fronteira Comercial Aberta e um Sistema de Iniciativas Empresariais da Eurocidade.
- Território Sustentável, onde o projecto fundamental é o trabalho de base para um futuro ordenamento comum do território.
O Palácio do Regedor tem em desenvolvimento os trabalhos para a instalação de contentores subterrâneos de recolha de resíduos sólidos urbanos, no Centro Histórico da Cidade, terminando com os sacos, caixas e demais resíduos às portas das residências, mas também dos comércios do burgo. Se depois das 19h00, as ruas centrais apresentam uma visão desertica, pela falta de população residente e de actividades, especialmente fora do período estival, pelo menos aqueles mais distraidos que por alí possam querer passear, não encontrarão de futuro lixo e outros resíduos.
