edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.4.09
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Se em éditos anteriores este Velho Conselheiro se debruçou sobre a ausência de uma política autárquica em matéria de turismo, é agora o momento de felicitar o Palácio do Regedor pela renovada  aposta no sector.

A desculpa habitual era que se estava a trabalhar para criar condições para uma posterior fase de promoção de Elvas como destino turístico. Esperemos que não tenhamos perdido esse tempo, pois numa breve viagem pela internet permite-nos descubrir que Alentejo é sinónimo de Évora, Beja, Estremoz, Alqueva, Marvão, Monsaraz e pouco mais, sendo que estes locais se têm afirmado no sector turístico regional e nacional, enquanto Elvas começa agora a ser tida em consideração.

De salientar a aposta, sempre feita pelo Regedor, por uma única Região de Turismo no Alentejo e o trabalho que desde a sua génese este organismo tem desenvolvido com a autarquia; para a nova sinalização, que não sendo especifica para o turismo presta esse serviço; para a remodelação do Miradouro e Parada do Castelo, que desde aqui há muito solicitávamos; a abertura das igrejas em colaboração com a Arquidiocese; a promessa de um novo site sobre Elvas do ponto de vista turístico e o Centro Interpretativo das Fortificações de Elvas, ideia recentemente apresentada pelo Palácio.

Mas isto não chega. O Zé de Mello exige mais ao Regedor.

Queremos que a abertura permanente da denominada Torre Fernandina; queremos a reabertura do Museu da Casa do Cabido; queremos uma funcional rede de museus, com bilhete único, o “Elvas Pass”; aconselhamos a criação e aproveitamento dos antigos Posto de Turismo do Morgadinho e do Caia como pólos de informação ao visitante, colocando “muppis” que permitam um primeiro contacto com a realidade patrimonial e turística do Concelho; julgamos que é necessário criar na Estrada do Bucho, ao Viaduto, o Centro de Acolhimento a Turistas, com pólo de informação turística,loja/artesanato, sala de projecção com o vídeo “Elvas, Chave do Reino” ou outros,sanitários, estacionamento para autocarros e ligeiros; imprescindível uma presença forte na Feira de Turismo de Lisboa; queremos a dinamização das Casas de Artesanato da Rua dos Quartéis; implementação do Circuito Interpretativo das Fortificações Seicentistas entre a Porta de Olivença e da Esquina, aproveitando o caminho coberto;  e a criação da imagem de marca de Elvas, Chave do Reino.

O caminho é longo, mas tendo saído com atraso temos que acelerar o passo.

1 comentários:

issope disse...

O Zé de Mello lá reconhece que a Câmara de Elvas está a fazer coisas bem feitas.

E ainda melhor quando diz que exige aquilo que, afinal, a Câmara já está a fazer...
Fala em tudo, ou quase tudo o que a Câmara tem planificado, em Planos escritos, em candidaturas apresentadas e que são públicas porque vão às reuniões de Câmara, ou em notícias que a autarquia já divulgou na imprensa.

Refiro-me à marca Elvas,aos mupis que até já estão colocados, aos atelier, á torre fernadina que vai receber o Centro de Estudos, ao centro Interpretativo anunciado e a ser projectado, aos circuítos das muralhas que estão a ser projectados por arquitectos da nossa cidade, o vídeio que já está feito e foi apresentado à Secretária de Estado da Cultura, etc., etc.

Assim o Zé de Mello já não vai na lista do Regedor...Só anda a inventar o que já está inventado!

Ainda assim, muito me apraz registar a sua aprovação ao trabalho que a Edilidade desenvolve, porque significa que desta vez, em vez de agradar a 75% dos elvenses, pode agradar a mais 5ou 10%...

Tenha uma Boa Páscoa,
e não leve a mal esta brincadeira cá do Issope.

Um abraço.

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