edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.4.06
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A 18 deste mês escrevi sob este mesmo título : Quem me explica?

A 19 deste mesmo mês o Palácio do Regedor distribui aos elvenses um esclarecimento, fica o resumo e a explicação:

  • (...) Mas, já no tempo do Marquês de Pombal, aquando da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, houve quem, nessa época, visse que estavam a construir ruas largas e não compreendesse qual a sua serventia. Nem por isso ele as deixou de mandar fazer.
  • 1º - (...) tudo continuará na mesma (...);
  • 2º - Aquela Terra Santa é, e continuará a ser, propriedade da CME;
  • 3º - Os preços (...) são os que estão na Tabela da CME, (...). Os novos serviços (...) serão taxados por valor que tem de ter o parecer vinculativo da CME;
  • 4º - O Cemitério não vai ser privatizado. (...)
  • Os trabalhadores da autarquia que estão naquele local podem manter-se com vínculo à CME, mas trabalhando para a empresa. (...) mesmo depois de ter lido este esclarecimento, podem dirigir-se à autarquia (...) ou telefonar através do número 268639740.

Ontem foi a vez do STAL distribuir à população um comunicado.

Após a leitura de ambos levantaram-se algumas dúvidas:

    1. O Regedor compara-se ao Marquês de Pombal?!
    2. Podem funcionários públicos, enquanto quais, exercer funções em empresas privadas?
    3. Que diz a Autoridade da Concorrencia sobre esta Concessão?

5 comentários:

Unknown disse...

Numa coisa acho que a autarquia tem razão: o STAL está meter-se em questões não lhe dizem respeito. Deveria resumir-se a falar dos trabalhadores que é para isso que servem os sindicatos.

Quanto à Concessão do Cemitério, muito sinceramente, não vejo que venha daí mal ao mundo. Porque não fazer o que está previsto, neste momento?

Quanto a trabalhadores da Câmara a trabalhar para uma empresa, parece-me, de facto, uma situação que não se adequa muito, mas, segundo o Presidente da autarquia, se eles por lá ficarem a trablhar a empresa pagará à autarquia aquilo que será o ordenado dos ditos "coveiros". existe um em situação de contratado que não deverá ver grande inconveniente em trabalhar para uns ou para outros, desde que lhe mantenham o lugar (digo eu).

Mas parece que há também a possibilidade, não direi que a melhor, mas ainda assim possível, de deslocar esses funcionários da autarquia no cemitério, para outros serviços, dando à empresa que concessionar o serviço a possibilidade de colocar os seus elementos a trabalhar. Pode ser uma forma de combate ao desemprego.

E mais não digo...

Anónimo disse...

Os sindicatos em Portugal são meros partidos políticos, mais nada.

Unknown disse...

partidos politicos, talvez não... mas que são ramificações deles, sim. Em particular de um.

E a situação do desemprego neste país, deve-se, em muito, aos sindicatos...

Anónimo disse...

O n/ Iluminado Edil e o seu Elevado e Oxigenado Staff têm sempre estupendas e originais razões para defender qq ponto de vista q sirva os seus interesses.

Perdão, os do Povo Helvético.

Uns dias administração directa, outros privatização de serviços.

Ora Centralismo Economico, ora TurboCapitalismo, vá-se lá compreender os Lideres !

Anónimo disse...

Outros dos grandes feitos do nosso Marquês de Pombal foi ter mandado acabar com uma grande família, os Távoras! Coincidências?!!!

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