A 19 deste mesmo mês o Palácio do Regedor distribui aos elvenses um esclarecimento, fica o resumo e a explicação:
- (...) Mas, já no tempo do Marquês de Pombal, aquando da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755, houve quem, nessa época, visse que estavam a construir ruas largas e não compreendesse qual a sua serventia. Nem por isso ele as deixou de mandar fazer.
- 1º - (...) tudo continuará na mesma (...);
- 2º - Aquela Terra Santa é, e continuará a ser, propriedade da CME;
- 3º - Os preços (...) são os que estão na Tabela da CME, (...). Os novos serviços (...) serão taxados por valor que tem de ter o parecer vinculativo da CME;
- 4º - O Cemitério não vai ser privatizado. (...)
- Os trabalhadores da autarquia que estão naquele local podem manter-se com vínculo à CME, mas trabalhando para a empresa. (...) mesmo depois de ter lido este esclarecimento, podem dirigir-se à autarquia (...) ou telefonar através do número 268639740.
Ontem foi a vez do STAL distribuir à população um comunicado.
Após a leitura de ambos levantaram-se algumas dúvidas:
- O Regedor compara-se ao Marquês de Pombal?!
- Podem funcionários públicos, enquanto quais, exercer funções em empresas privadas?
- Que diz a Autoridade da Concorrencia sobre esta Concessão?
5 comentários:
Numa coisa acho que a autarquia tem razão: o STAL está meter-se em questões não lhe dizem respeito. Deveria resumir-se a falar dos trabalhadores que é para isso que servem os sindicatos.
Quanto à Concessão do Cemitério, muito sinceramente, não vejo que venha daí mal ao mundo. Porque não fazer o que está previsto, neste momento?
Quanto a trabalhadores da Câmara a trabalhar para uma empresa, parece-me, de facto, uma situação que não se adequa muito, mas, segundo o Presidente da autarquia, se eles por lá ficarem a trablhar a empresa pagará à autarquia aquilo que será o ordenado dos ditos "coveiros". existe um em situação de contratado que não deverá ver grande inconveniente em trabalhar para uns ou para outros, desde que lhe mantenham o lugar (digo eu).
Mas parece que há também a possibilidade, não direi que a melhor, mas ainda assim possível, de deslocar esses funcionários da autarquia no cemitério, para outros serviços, dando à empresa que concessionar o serviço a possibilidade de colocar os seus elementos a trabalhar. Pode ser uma forma de combate ao desemprego.
E mais não digo...
Os sindicatos em Portugal são meros partidos políticos, mais nada.
partidos politicos, talvez não... mas que são ramificações deles, sim. Em particular de um.
E a situação do desemprego neste país, deve-se, em muito, aos sindicatos...
O n/ Iluminado Edil e o seu Elevado e Oxigenado Staff têm sempre estupendas e originais razões para defender qq ponto de vista q sirva os seus interesses.
Perdão, os do Povo Helvético.
Uns dias administração directa, outros privatização de serviços.
Ora Centralismo Economico, ora TurboCapitalismo, vá-se lá compreender os Lideres !
Outros dos grandes feitos do nosso Marquês de Pombal foi ter mandado acabar com uma grande família, os Távoras! Coincidências?!!!
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