edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.4.10
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O Antigo Paço Episcopal dos Bispos de Elvas, aproveitou uma edificação já existente à data da criação da Diocese, adaptando-se à nova função.

Esta construção do sec. XVI apresenta exteriormente portas e janelas em cantaria aparelhada em mármore, ao igual da porta principal também ela aparelhada datada do sec. XVIII, sobrepujado por volutas.
No interior, muito alterado devido às sucessivas ocupações por organismos públicos, destaque para a escadaria monumental, com galeria com arcos e colunas de mármore, com painéis azulejares do sec. XVII, alí mandados colocar por D. Sebastião de Matos Noronha, 23º Bispo de Elvas, conforme se pode depreender por neles estarem inclusas as armas episcopais deste prelados, identicas às da sacristia da Antiga Sé de Elvas.
O edifício mantém uma função pública, estando nele instalada a Divisão da PSP.

6 comentários:

Elvas e o Futuro disse...

Felizmente que a custódia não é da Câmara Municipal, porque se fosse muito provavelmente ter-lhe-ia acontecido o mesmo que ao edifício da Câmara ou do Antigo Hospital(MACE), inúteis alterações da fachada com grande prejuízo estético do nosso Património.

portasdolivenza disse...

Uma sugestão,tantos edificios,quarteis que Elvas tem e estão vazios,não seria um destes uma alternativa para ter uma esquadra da psp com melhores condições,por exemplo o edificio do antigo tribunal militar?,tem excelentes acessos e parque de estacionamento está central em termos de localização,e sobretudo está a degradar-se.

Justiceiro Implacável disse...

O Portinholas Elvas Sem Futuro continua com a mesma conversa da má língua e da ignorância. Não importa, porque as surpresas que continua a ter todas as semanas só lhe trazem desilusão.

A última foi o Ministério da Defesa ter autorizado a Câmara a recuperar a zona desde os Arcos da Amoreira até ao Viaduto... quando o desgraçadinho e os seus três amigalhaços stalinistas estavam á espera que acontecesse o contrário.

A vida só tem trazido desgostos ao Paulinho Portinholas e aos poucochinhos que lhe obedecem cegamente. Azares...

democracia século 21 disse...

Um certo cromo do CDS escreveu no seu blogue RETRETE as maiores BACORICES sobre a reunião da Câmara Municipal.

O que vale é que toda a gente já conhece a peça e sabe do que ele é capaz. Basta lembrar a história de um tal "Justiceiro dos Arcos" que mandava mensagen com ameaças a Eurico Candeias... e depois teve que pedir perdão ao mano para não ir para o sitio onde merecia passar férias.

Elvas e o Futuro disse...

Menina Isabel-I-do-Património:
Nunca esperei que me respondesse porque vai expor as fragilidades da sua "candidatura???"

Ora veja este link:

http://whc.unesco.org/en/tentativelists/1982/

Com esta informação:


Fortifications of Elvas

Property names are listed in the language in which they have been submitted by the State Party.

Portugal (Europe and North America)
Date of Submission: 26/11/2004
Criteria: (i)(ii)(iv)
Category: Cultural
Submitted by: National Commission of Portugal to UNESCO

Coordinates: City of Elvas, Elvas Administrative District
Ref.: 1982

A um quadro que contém a informação reproduzida acima segue-se uma descrição do Bem admitido "Data de admissão" em inglês "Date of Submission".

Portanto foi admitido uma primeira candidatura em 2004 - sem a qual Elvas seria ignorada pela UNESCO - e agora uma segunda candidatura de 2010 de exactamente o mesmo bem "Fortalezas de Elvas".

Ou seja, quando da apresentação da 2.ª candidatura em 2010 há a desfaçatez de dizer “Não havia nada em termos de documentação das fortificações e património militar da cidade", quando uma similar candidatura já tinha sido feita 6 anos antes...

Ou se diz:
"as instâncias internacionais que terão de se pronunciar e, eventualmente, pedir elementos complementares como já aconteceu em processos semelhantes” sabe-se do que se está a falar...

Do dossier/candidatura de 2004 a UNESCO não pediu documentação avulsa, mas OUTRO dossier completo...
falava-se porque se sabia

Isabel I disse...

Sr, Elvas do Passado
Não sei porque não lhe hei-de responder. Afinal a única fragilidade que aqui vejo é a sua patética tentativa de decifrar oum artigo indecifrável sobre um assunto que não domina. Em suma, meter o bedelho onde não é chamado. Já diziam os romanos que não vá o sapateiro além da chinela.É claro que pode sempre tentar informar-se, lendo e falando com quem sabe das coisas. Ou navegando na internet, como eu.

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