edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.5.09

Depois de vários meios terem dado eco do tema ao qual este Velho Conselheiro hoje se juntou, o Palácio do Regedor tomou medidas de forma a retirar aqueles outdoors da entrada principal do burgo e que além da poluição visual ocultam a Fonte da Misericórdia.

À Rádio Elvas, o autarca afirmou que "em 16 anos que levo de presidência da Câmara, jamais algum partido político tinha instalado outdoors no centro histórico. Para Rondão, "não é nada agradável que uma cidade que se encontra em pleno processo de candidatura a Património Mundial tenha o seu centro histórico «invadido» por este tipo de estruturas”.

Desde este espaço da blogosfera agradece-se a rapida resolução deste "crime".

5 comentários:

Registos Pessoais disse...

Lamento ser tão repetitivo mas a oportunidade do reparo a isso me obriga.

Faz-me lembrar a rábula do bêbado e da feia.

O bêbado diz para a feia que na manhã seguinte ele estará sóbrio e ela continuará feia.

Isto a propósito das árvores que Rondão Almeida aí mandou colocar permanentemente para esconder a fonte.

E com isto, ninguém se indigna?

É a política da arquitectura pimba de Rondão Almeida, esconder o passado para ressaltar as pirosadas do seu mandato!

Registos Pessoais disse...

LINHAS DE ELVAS DE 21 DE MAIO DE 2009, PÁGINA 3, CAIXA ASSINALADA COM FUNDO NEGRO:

INVESTIGADORA DE PATRIMÓNIO MUNDIAL FRANCESA FRANÇOISE CHOAY:

- É FUNDAMENTAL REAVIVAR AS NOSSAS CIDADES HISTÓRICAS PARA QUE NÃO SEJAM OBJECTOS MORTOS PARA CONSUMO MERCANTIL;

- SE AS CIDADES HISTÓRICAS CONTINUAREM A SER OBJECTOS MORTOS OFERECIDOS PARA CONSUMO ECONÓMICO E NÃO FOREM REAPROPRIADAS PELOS SEUS CIDADÃOS IRÃO PERDER A SUA IDENTIDADE E A SUA CULTURA;

- É FUNDAMENTAL DESEMBARAÇARMO-NOS DO PRECONCEITO DA SACRALIDADE DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO, QUE TEM RELEGADO MONUMENTOS, CASAS E EDIFÍCIOS HISTÓRICOS PARA A CONDIÇÃO DE PEÇAS DE MUSEU;

ISTO FOI DITO EM BEJA PELA MAIOR ESPECIALISTA DO MUNDO EM PATRIMÓNIO

Agora pergunto eu que sou burro:

- Não têm os habitantes do Centro o mesmo direito à informação com outdoor que os de fora?

- Não têm os do Centro igual direito aos de fora a ter internet 3G ou TV, com as respectivas antenas?

- Não têm os do Centro igual direito aos de fora a estacionar o carro?

- Não percebe o Sr. Presidente que ao tentar sacralizar o Centro, que o está a matar?

- Não percebe o Sr Presidente que ao transformar o Centro numa Cidade Morta afasta a recuperação do Centro porque afasta os empresários de construção?

Registos Pessoais disse...

Zé de Mello e comentadores fazem uma tempestade de hipocrisia num copo de água, que termina com elogios ao Sr, Presidente:
"agradece-se a rápida resolução deste "crime""

E agora eu que sou burro pergunto?

Por que razão os Senhores Comentadores e e Zé de Mello não se escandalizam com as paredes da Câmara vergonhosa e permanentemente revestidas a granito cinzento quando as cantarias que lá estavam no roda-pé eram de mármore nos cunhais e pedra castanha clara no roda-pé?

E o burro, sou eu?

Os 2 últimos blogs e respectivos comentários, são o maior exercício de hipocrisia alguma vez existente nos blogs de Elvas!!!

Xavier de Sousa disse...

Afinal é mesmo BURRO!
Burro e provocador...
O espaço que está a utilizar tem um tema e deverá ser esse o abordado. Se pretende que as paredes da Câmara sejam comentadas crie um blogue seu ou proponha o tema de forma séria a um dos blogues existentes!

Cumps

Justiceiro Implacável disse...

As pirosadas do mandato em que o papá do Picapau e Burro era Presidente da Assembleia e o PSD governava constavam de ruas a terra batida, populações sem esgotos, centro histórico abandonado, Praça 25 de Abril com carros a tapar a fonte, rua da cadeia com carros e bomba de gasolina a poluir os monumentos e a degradar o património.

Enfim, tudo a condizer com os outdoors colocados dentro do mesmo Centro Histórico. Mudaram as pessoas nesses partidos, mas o tipo de cabecinha continua a mesma.

Ainda não viram que o actual Presidente não está a sacralizar o Centro Histórico, só está a tentar recuperar aquilo que os seus antecessores deixaram destruir (muralhas, monumentos, Jardim das Lanajeiras, por exemplo) e a tentar que as pessoas respeitem a memória dos seus antepassados.
Para os da má língua, isso é pedir demais!

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