CENTRO COMERCIAL PENITENCIÁRIO
edição: Ze de Mello 13.2.06
Durante os últimos tempo esteve online uma sondagem de opinião que pretendia saber da opinião dos co-Conselheiros e visitantes do blogue da hipotetica construção de um Centro comercial dentro da "cidade".
Como podemos observar pelos resultados a opinião divide-se quase em termos iguais, sendo que a criação deste equipamento ganha por uma percentagem de 56% contra 44%.
Se por um lado há que defender o comércio tradicional há que adaptar-se aos novos mercados e às novas filosofias consumistas. Pensa este Velho Conselheiro que a hipotética criação de um espaço comercial deste género no Centro Histórico de Elvas poderia ser vantajoso em varios aspectos:
◦A adaptação de espaços abandonados, como por exemplo, a Casa de Reclusão, que sendo um espaço bastante amplo tem uma situação geográfica previligiada dentro da malha urbana, dispondo de facilidades de estacionamento (na zona dos fossos) e de acessibilidades;
◦Seria mais um factor de atracção para esta zona do burgo, podendo ser também mais um dínamo para o Mercado da Casa das Barcas;
◦A sua implantação dentro das muralhas trairia também vantagens aos comerciantes tradicionais da Zona Histórica.
Tratava-se apenas de uma hipotese académica ficando em todo o caso a ideia para os empresários.
edição:Velho Conselheiro Ze de Mello
a
7.5.09
Etiquetas:
ECONOMIA
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3 comentários:
A decadência foi evidenciada precisamente pela introdução do centro comercial da Rua da Csadeia, que abriu 4 grandes montras ferindo gravemente a harmonia da Rede Urbana. De facto, não pode pensar-se em "equipamentos" sem acessos e estacionamento e Rondão Almeida foi o campeão da destruição de estacionamento no Centro.
É bom se que diga a verdade, no Centro não há condições para viver, porque quem vai ao Supermercado não pode fazer várias viagens pedonais de 20 minutos para deixar os sacos em casa.
Ao Centro não se pode ir de compras porque o carro ficaria a 20minutos de distância - ou querem fazer estacionamento gratuito por baixo dos centros comerciais em edifícios históricos?
Dei como exemplo o Centro de Badajoz que foi recuperado e ganhei o direito à intervenção do Zé de Melo a responder que o exemplo foi péssimo.
Mas a recuperação foi feita e Elvas cai aos bocados.
O facto de poder fazer novo, não implica que a "réplica" nova fuja à arquitectura tradicional.
Os milhões da Câmara deveriam ser utilizados para expropriar 12 quarteirões em grupos de 3, em 4 zonas do Centro Histórico à volta dos eixos centrais a saber:
- norte da Rua de S.Francisco;
- A sul do antigo hospital;
- A norte da Rua de S.Lourenço;
- A sul da Rua de S.Lourenco.
Isto é só um exemplo académico.
Por cada 3 quarteirões abatidos construir-se-ia um novo, que albergaria toda a gente anteriormente deslocada, sendo o espaço libertado para estacionamento à sombra de novas árvores.
Esta seria a única maneira de devolver dignidade ao Centro.
Se quiséssemos dar ao Centro o grau de motorização aceite para os bairros(2 carros por fogo), então no Centro há um défice de 6000 lugares livres de estacionamento.
Agora o Rondão vai substituir o aberração molhada e luminosa do Largo da Misericórdia por uma estátua. Por que não deixa o Centro em paz e simplesmente devolve os lugares de estacionamento que aí havia antes?
EM ÓBIDOS JÁ NÃO VIVE NINGUÉM!!!
ASFIXIAR É UMA FORMA DE MATAR!
AO FALSO ISSOPE QUE ACIMA ESCREVEU DEIXO ESTAS PERGUNTAS:
Sabem de quem era em 2004 a empresa Alentejo 100% em 2004? Sim, quando o vigarista mandou as tais mensagens ao meu mano Eurico?
Querem saber o que tem uma coisa a ver com a outra? Alguém saberá! Nós também haveremos de saber um dia destes...
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