Entra-se na rotunda, ao centro está a estátua de um ganadeiro - "inaugurada pelo presidente da câmara de Elvas, Rondão de Almeida". Dali sai-se para uma rua larga: estamos na avenida Rondão de Almeida. A meio da rua há uma fonte. Com uma placa - "arranjos urbanos exteriores inaugurados por Rondão de Almeida". E o bairro, como se chama? Será?... Que não senhor, esta zona não se chama assim: "O bairro Rondão... é lá mais para cima.
"Estamos em Santa Eulália, uma das sete freguesias rurais do concelho de Elvas. Como as restantes (11 no total, contando as da cidade), a aldeia guarda em pedra o périplo de inaugurações do presidente da autarquia. Já lá vão muitos anos - 14 - que o socialista José António Rondão de Almeida lidera a câmara elvense. O que é o mesmo que dizer que já lá vão muitas inaugurações. E neste concelho alentejano isso é sinónimo de placa evocativa. Os habitantes falam em dezenas. O próprio Rondão de Almeida não faz por menos e fala em centenas. Com orgulho e sem ver razão para que alguém se admire: "É muito bom sinal haver placas por todo o lado com o meu nome, como entidade que o fez. É porque há obra. E qual é a obra que não tem uma placa a marcar a inauguração?!".
Nem toda a gente concorda. "Elvas bem podia deixar de se chamar Elvas", diz João Picado, militar reformado: "Não sou a favor nem contra o presidente. Ele tem feito muitas coisas, mas é a obrigação dele, é a obrigação de qualquer autarca."
Vasco Pulido Valente, numa crónica no Público, chamou-lhe em tempos a Rondónia. É que, placas de inauguração à parte, Rondão de Almeida também faz parte da toponímia - dá nome à avenida de Santa Eulália e a uma das urbanizações da freguesia -, e a alguns equipamentos do concelho. Um lar em Vila Fernando, um parque subterrâneo no centro histórico de Elvas e o mais monumental dos novos edifícios da cidade: o coliseu Rondão de Almeida. "Deviam era homenagear pessoas da história de Elvas", concordam Sandra Silva e Elizabete Maurício, duas jovens elvenses. "Não acho nem bem nem mal, isso vai do critério dele", diz por sua vez Francisco Valentim.
Rondão de Almeida diz que não, que não foi e não é do seu critério. Que durante três mandatos, e apesar dos pedidos, não consentiu que se pusesse o seu nome onde quer que fosse. Depois, abriu um precedente. "Em Santa Eulália pediram para pôr o meu nome numa avenida, dizendo que tinham a tradição de pôr nomes de presidentes. Pensei: 'não deixa de ter algum jeito'. Abriu-se assim o precedente. Depois, Vila Fernando também pediu". Argumenta que já não podia dizer que não: "Entre as aldeias do concelho há uma grande rivalidade."
Um "rondosismo completo"
Um "pecadilho" será a forma de resumir como os elvenses, mesmo os mais críticos, olham para tanta profusão de citações do nome do presidente da câmara. A avaliação da acção do autarca parece roçar o unanimismo. "Tem sido um presidente que tem auxiliado as pessoas", diz Paula Garriapa, 41 anos, habitante de Santa Eulália. "Antes estava tudo escavacado, agora as ruas estão arranjadinhas", corrobora Francisco José Badalo, 72 anos, de Vila Fernando, que diz votar em Rondão de Almeida "desde sempre". "A cidade melhorou bastante", "nota-se muito a diferença", sublinham também Sandra e Elizabete.
Ouça-se então a oposição elvense, pela voz de Eurico Candeias, do PSD, vereador sem pelouro no município: "Fez coisas que mais nenhum Executivo fez. É um trabalhador nato e quando pensa executar uma obra, faz. É um homem com coragem política." Um discurso muito diferente das guerras de comunicados e conferências de imprensa que em tempos manteve com o presidente da câmara. O social-democrata faz um resignado encolher de ombros - "O povo gosta dele, dá-lhe uma grande maioria, até demais, a oposição fica sem voz... Até a direita vota nele... Isto é um rondosismo completo".
Que se explica como? A resposta do próprio Rondão de Almeida é um desfilar de obras e programas: "Hoje, o concelho de Elvas tem 16 polidesportivos, estádios de futebol e de atletismo, piscinas, museus, lares e centros de dia em todas as freguesias, é um concelho que ocupa todos os jovens que estão desempregados, que tem o cartão da Idade de Ouro" para os mais velhos. E excursões patrocinadas pela câmara a Fátima, à Batalha e a Braga. E jantares anuais, mais o jantar de Natal para maiores de 60. Rondão de Almeida usa a expressão "as minhas obras", invoca-as como a razão para votações na ordem dos 60 a 70% que tem registado em sucessivas eleições autárquicas. Mas garante que não gosta de unanimismos: "Fico satisfeito por, de quando em quando, encontrar uma pessoa que me olha de lado."
"Não têm aqui um presidente, mas um colega"
"Vaidoso, eu?! Só se for porque gosto de vestir um casaco amarelo de vez em quando!" O presidente da Câmara de Elvas não gosta do tema de dar o nome a equipamentos e marcar cada inauguração com uma placa. Diz que é coisa "dos de Lisboa" e dos media. Que registar as inaugurações é "normal" e faz-se em todo o País. E já quanto a dar título a obras, afirma que não o consentiu durante três mandatos, até ter aberto um precedente que depois se repetiu. Sempre a pedido - "Não fui eu que quis dar o meu nome aos equipamentos."
No PS é tido como um autarca- -modelo, Vasco Pulido Valente apontou-o como um exemplo de narcisismo no poder local. Responde que não lhe cabe comentar a primeira. Da segunda, que lhe rendeu "uns votos", "as pessoas daqui não gostaram". Ao que acrescenta um decidido "nós é que sabemos."
José António Rondão de Almeida nasceu em Elvas há 64 anos. Ainda muito jovem sofreu um acidente grave. Diz que lhe deu resistência: "Quem atura dois anos numa cama, engessado, atura muita coisa. Tenho uma capa de gesso grande em cima de mim."
Com o 12.º ano, fez carreira na administração pública. Reformou--se no início dos anos 90, voltou a Elvas e candidatou-se à câmara, ganhando a autarquia ao PSD. Primeira tarefa: resolver a dívida da autarquia. A oposição sustenta que o conseguiu. "Em termos de gestão financeira é uma pessoa que controla muito bem os dinheiros públicos e que aproveitou bem os fundos europeus. Elvas deve ser das poucas câmaras do País que têm dinheiro a prazo, está nas actas, uns cinco milhões de euros", diz Eurico Candeias, vereador do PSD.
Em Elvas há quem não queira falar ou dar o nome, argumentando que ali "quem não está com o presidente está contra ele". Rondão de Almeida rejeita. "Os munícipes não têm aqui um presidente, têm aqui um colega" - e tira do bolso um pequeno bloco de notas, onde vai apontando pedidos e sugestões dos eleitores que se lhe dirigem na rua."Simpático" ou "afável" são adjectivos que se repetem entre os habitantes da cidade. Quem já se cruzou com ele como adversário político destaca outra faceta: "Quem entre em guerra política com ele tem de ser para 'matar'. Se ele ficar só 'ferido', entra a 'matar' de volta."
Susete Francisco in Diário de Notícias .
"Estamos em Santa Eulália, uma das sete freguesias rurais do concelho de Elvas. Como as restantes (11 no total, contando as da cidade), a aldeia guarda em pedra o périplo de inaugurações do presidente da autarquia. Já lá vão muitos anos - 14 - que o socialista José António Rondão de Almeida lidera a câmara elvense. O que é o mesmo que dizer que já lá vão muitas inaugurações. E neste concelho alentejano isso é sinónimo de placa evocativa. Os habitantes falam em dezenas. O próprio Rondão de Almeida não faz por menos e fala em centenas. Com orgulho e sem ver razão para que alguém se admire: "É muito bom sinal haver placas por todo o lado com o meu nome, como entidade que o fez. É porque há obra. E qual é a obra que não tem uma placa a marcar a inauguração?!".
Nem toda a gente concorda. "Elvas bem podia deixar de se chamar Elvas", diz João Picado, militar reformado: "Não sou a favor nem contra o presidente. Ele tem feito muitas coisas, mas é a obrigação dele, é a obrigação de qualquer autarca."
Vasco Pulido Valente, numa crónica no Público, chamou-lhe em tempos a Rondónia. É que, placas de inauguração à parte, Rondão de Almeida também faz parte da toponímia - dá nome à avenida de Santa Eulália e a uma das urbanizações da freguesia -, e a alguns equipamentos do concelho. Um lar em Vila Fernando, um parque subterrâneo no centro histórico de Elvas e o mais monumental dos novos edifícios da cidade: o coliseu Rondão de Almeida. "Deviam era homenagear pessoas da história de Elvas", concordam Sandra Silva e Elizabete Maurício, duas jovens elvenses. "Não acho nem bem nem mal, isso vai do critério dele", diz por sua vez Francisco Valentim.
Rondão de Almeida diz que não, que não foi e não é do seu critério. Que durante três mandatos, e apesar dos pedidos, não consentiu que se pusesse o seu nome onde quer que fosse. Depois, abriu um precedente. "Em Santa Eulália pediram para pôr o meu nome numa avenida, dizendo que tinham a tradição de pôr nomes de presidentes. Pensei: 'não deixa de ter algum jeito'. Abriu-se assim o precedente. Depois, Vila Fernando também pediu". Argumenta que já não podia dizer que não: "Entre as aldeias do concelho há uma grande rivalidade."
Um "rondosismo completo"
Um "pecadilho" será a forma de resumir como os elvenses, mesmo os mais críticos, olham para tanta profusão de citações do nome do presidente da câmara. A avaliação da acção do autarca parece roçar o unanimismo. "Tem sido um presidente que tem auxiliado as pessoas", diz Paula Garriapa, 41 anos, habitante de Santa Eulália. "Antes estava tudo escavacado, agora as ruas estão arranjadinhas", corrobora Francisco José Badalo, 72 anos, de Vila Fernando, que diz votar em Rondão de Almeida "desde sempre". "A cidade melhorou bastante", "nota-se muito a diferença", sublinham também Sandra e Elizabete.
Ouça-se então a oposição elvense, pela voz de Eurico Candeias, do PSD, vereador sem pelouro no município: "Fez coisas que mais nenhum Executivo fez. É um trabalhador nato e quando pensa executar uma obra, faz. É um homem com coragem política." Um discurso muito diferente das guerras de comunicados e conferências de imprensa que em tempos manteve com o presidente da câmara. O social-democrata faz um resignado encolher de ombros - "O povo gosta dele, dá-lhe uma grande maioria, até demais, a oposição fica sem voz... Até a direita vota nele... Isto é um rondosismo completo".
Que se explica como? A resposta do próprio Rondão de Almeida é um desfilar de obras e programas: "Hoje, o concelho de Elvas tem 16 polidesportivos, estádios de futebol e de atletismo, piscinas, museus, lares e centros de dia em todas as freguesias, é um concelho que ocupa todos os jovens que estão desempregados, que tem o cartão da Idade de Ouro" para os mais velhos. E excursões patrocinadas pela câmara a Fátima, à Batalha e a Braga. E jantares anuais, mais o jantar de Natal para maiores de 60. Rondão de Almeida usa a expressão "as minhas obras", invoca-as como a razão para votações na ordem dos 60 a 70% que tem registado em sucessivas eleições autárquicas. Mas garante que não gosta de unanimismos: "Fico satisfeito por, de quando em quando, encontrar uma pessoa que me olha de lado."
"Não têm aqui um presidente, mas um colega"
"Vaidoso, eu?! Só se for porque gosto de vestir um casaco amarelo de vez em quando!" O presidente da Câmara de Elvas não gosta do tema de dar o nome a equipamentos e marcar cada inauguração com uma placa. Diz que é coisa "dos de Lisboa" e dos media. Que registar as inaugurações é "normal" e faz-se em todo o País. E já quanto a dar título a obras, afirma que não o consentiu durante três mandatos, até ter aberto um precedente que depois se repetiu. Sempre a pedido - "Não fui eu que quis dar o meu nome aos equipamentos."
No PS é tido como um autarca- -modelo, Vasco Pulido Valente apontou-o como um exemplo de narcisismo no poder local. Responde que não lhe cabe comentar a primeira. Da segunda, que lhe rendeu "uns votos", "as pessoas daqui não gostaram". Ao que acrescenta um decidido "nós é que sabemos."
José António Rondão de Almeida nasceu em Elvas há 64 anos. Ainda muito jovem sofreu um acidente grave. Diz que lhe deu resistência: "Quem atura dois anos numa cama, engessado, atura muita coisa. Tenho uma capa de gesso grande em cima de mim."
Com o 12.º ano, fez carreira na administração pública. Reformou--se no início dos anos 90, voltou a Elvas e candidatou-se à câmara, ganhando a autarquia ao PSD. Primeira tarefa: resolver a dívida da autarquia. A oposição sustenta que o conseguiu. "Em termos de gestão financeira é uma pessoa que controla muito bem os dinheiros públicos e que aproveitou bem os fundos europeus. Elvas deve ser das poucas câmaras do País que têm dinheiro a prazo, está nas actas, uns cinco milhões de euros", diz Eurico Candeias, vereador do PSD.
Em Elvas há quem não queira falar ou dar o nome, argumentando que ali "quem não está com o presidente está contra ele". Rondão de Almeida rejeita. "Os munícipes não têm aqui um presidente, têm aqui um colega" - e tira do bolso um pequeno bloco de notas, onde vai apontando pedidos e sugestões dos eleitores que se lhe dirigem na rua."Simpático" ou "afável" são adjectivos que se repetem entre os habitantes da cidade. Quem já se cruzou com ele como adversário político destaca outra faceta: "Quem entre em guerra política com ele tem de ser para 'matar'. Se ele ficar só 'ferido', entra a 'matar' de volta."
Susete Francisco in Diário de Notícias .
24 comentários:
...até ofusca alguma oposição, o mano eurico, o que até nem admira o mano na sua actividade empresarial todos os dias vai à Câmara ver de licenças, plantas, certidões, o mano embora possa parecer não tem nada de maluco...
...se desafia o rondão a burocracia de que o eurico precisa em seguida enferruja e a sua actividade empresarial de promotor imobiliário pára...
...mas o PSD já tomou isso em devida conta, não se pode estar bem com deus e com o diabo...
...quanto à obra é só vaidade inútil, há privados gravemente prejudicados pela Câmara por deficiência de infra-estruturas facilmente corrigíveis e esses não importam porque são minoria...
...que perguntem ao Sr Eng. Gil Dores, Arq. David e vereador José Manuel Ferreira Bagorro, os 2 técnicos anteriores, gente muito trabalhadora e dedicada à sua terra, mas que nada podem fazer para inverter a situação das vaidades socialistas...
...para a equipa do rondão será mais importante construir o Pavilhão de Congressos Elsa da Purificação do que criar condições para que a iniciativa privada possa criar empregos...
...ele é o coliseu, ele é o cine s. mateus, ele é o cine-teatro, ele é o centro de negócios e a seguir virá o pavilhão de congressos Elsa da Purificação...
...é muito importante para o rondão construir a "Pista de Gelo Siberiana ex-Comunista João Vintém",já sabemos que somos preteridos em relação a portalegre, mas temos o Caia e a proximidade de badajoz, caminho de ferro, Auto-Estrada e TGV para fixar empresários e criar emprego, mas isso não importa, o que importa são placas, excursões e jantares...
"Se há placas por todo o lado, é porque há obra" - o título da reportagem do Diário de Notícias reflecte este sector da realidade do concelho de Elvas!
E esta realidade é que custa a engolir à oposição do Rondão, porque há obra.
Venha a obra, lixem-se as placas - sente e diz o povo...
...a gestão socialista nada tem que ver com a criação de emprego mas com a propaganda que lhes permitrá perpetuar os tachos...
...na candidatura à UNESCO é tudo propaganda, nas reuniões de abril e julho não havia nihguém da UNESCo...
...agora vem o Victor Frutuoso de Marvão a dizer que perdeu o comboio da UNESCO, mas vai apanhar o comboio de Elvas e candidatuta conjunta...
...victor como podes ser tão ingénuo, não vês que em elvas é tudo a fingir? não vês que é só propaganda rosa?...
A blogosfera elvense está a passar ao lado de três ou quatro mil Herbalifes durante três dias em Elvas.
E percebem-se as razões...
Reconhecer que este evento é importante para a economia do concelho obriga a reconhecer por arrasto que o coliseu é um investimento decisivo para Elvas.
E fazer isto, aqui na blogosfera elvense, custa muito.
Querem fazer o favor de ler os comentários seguintes, para perceber a arte de desvituar os méritos de Elvas?
Façam favor: o Zé de Mello está à vossa disposição.
Eu gosto de Elvas. Digo isto sentindo o sentido de cada palavra. Fico triste quando leio comentários como alguns que aqui estão.Claro que é fácil, exageradamente fácil fazer obra com a qualidade daquela que foi feita. Parafraseando o Dr Mário Soares "...para não fazer bem mais vale não fazer...". Agora digam-me uma, apenas uma, obra feita nos últimos anos em Elvas que não tenha sido apenas gastar o nosso dinheiro e descerrar uma placa? Vá lá, só uma! Pois é...
Eu estou-me cagando que ele ponha placas e nomes, os que vierem
a seguir terão só o trabalho de as ir tirando ou deixar cair, como o Almeidinha faz com as do CAVACO NO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO, " quem com ferro mata com ferro morre"(isto é só um ditado popular)
O Eurico quer mais, quer um lugar de vereador a tempo inteiro e por isso é só engolir sapos atrás de sapos.
E o paulinho portinhola não se enxerga... Pode tentar disfarçar mas ja todos sabemos q o "misterioso" homem das reticencias é o paulinho portinhola! Deixem falar a canzoada.. Agora, quanto ao congresso da herbalife, essa maltinha do "lavar e estender" nem uma palavrita não é verdade...? devem estar a por as magnificas cabecinhas a trabalhar para arranjar um unico argumento para dizer mal mas ainda nao conseguiram... Que pena!!! Afinal o coliseu era uma obra "megalómana"! Talvez será sim, megalómano para os vossos limitados horizontes!
Como só penso voltar aqui daqui a seis meses, assim como há seis meses não vinha aqui (nada contra si, amigo Zé), arrisco-me a deixar aqui mais umas achas de malicia (porque a maioria pensa que é malicia e não critica construtiva).
Não sei como se consegue chegr ao ponto de justificar a falta de humildade de um homem com a obra feita. conheço muito autarca com obra e nem por isso o seu nome está por todo o lado. Se prova faltasse de que Rondão Almeida, em termos politicos, é um prepotente, ela está ai: as placas provam-no. Uma plca, em final de vida politica, faria sentido; o nome por todo o lado, desculpem a sinceridade é medo de que, quando a sua presença já não se fizer sentir, se traduza em esquecimento.
Uma criança irá perguntar que homem importante é aquele que aparece em tantas placas. E talvez, daqui a uns anos, quando Elvas estiver despida de pessoas, mas plena de infraestruturas, importantes mas a cair de podres por falta de pessoas, essa pergunta leve alguns pais a pensar, afinal, quem foi Rondão Almeida.
Mas quando a pouca oposição que existe já está, também ela, controlada, talvez os media nacionais continuem a mostrar Elvas como exemplo.
O País vai pelo mesmo caminho com o Governo Socialista. Coloquem Sócrates e Rondão lado a lado e encontrem as semelhanças...
Até qualquer dia.
Pedro Gama
Colocar tantas placas não me parece bem!!o problema está na forma como Rondão está a conduzir Elvas para o futuro;isto é não temos ideias do que é necessário para conseguirmos levar a nossa cidade para um futuro em que os jovens não necessitem de sair de cá para arranjar emprego!parece-me que defenitivamente Elvas tem o futuro hipotecado com este tipo de politicas eleitoralistas.Quanto ao EURICO está a sêr uma desilus~so como vereador mas o tempo vai encarregar-se de o «pôr no sitio» isto é .....na rua!!!!!!!
Última hora!!!!!
Confirma-se a ameaça ao Tiago Abreu. A esposa esteve hoje raptada numa casa de banho de uma conhecida pastelaria de Elvas, tendo sido resgatada pelo bravo dono da mesma.
O Buiça
Até este blog já adoptou a velha máxima do S. Mateus... aqui renova-se o visual com outras cores, na "cidadezinha" pintam-se os muros, as passadeiras, as iluminações são revistas... enfim! tudo para mostrar uma cidade em movimento (aos domingos os Expressos pra Lisboa, eeheh)
Só uma coisa não muda com o São Mateus: a bruta barragem que Elvas o é... a avenida de badajoz é regada constantemente a partir das 24h!! Vento? Vento dos Carros? LOolololol santa burrice.
Pergunto ao anónimo ana silva , que por vezes se apresenta com outro nome, sempre ao serviço do sr ALMEIDA a quem defende "dia e noite",se nós só temos 300 quartos em Elvas onde dormiram os 3000 erbas?
O vosso principal problema é que a maioria da opinião publica, está contra o coliseu e não por ter ou não o nome do Almeida mas, por terem a precebção, que é uma obra que não tem rentabilidade, ou seja, é megalomana económicamente por isso, só lhe podem dar utilização quando a cedem de borla, apesar de estes eventos "parecerem" ter sucesso,e no boletim Almeida venham muitas fotos e opiniões ultra elogiosas, não vão conseguir mudar a opinião pública é um "ENORME ELEFANTE BRANCO".
Ao sr anónimo das 20:29 sou eu quem escreve e não o tal Paulinho Não-sei-quê. Se quiser saber quem eu sou é só dizer, esteja completamente à vontade. Não sei quem é o Sr a quem se refere mas, para ser vítima de ataques como este, só pode gostar muito de Elvas e preocupar-se com a sua cidade. Sobre o congresso da Herbalife, um produto que todos sem excepção sabemos o que provoca, não sabe onde dormiram os congressistas? E vem para aqui falar nisso? Informe-se primeiro! Um concelho: não fale do que não sabe.
..."Um concelho: não fale do que não sabe." ó anónimo das 20.59, qual concelho, freixo-de-espada-à cinta?, aprende a escrever camelo, querias dizer "conselho"...
Mais uma vez se manifesta a coragem sem limites no mundo virtual. Até me trata por tu!!! Muito obrigado por me ter corrigido um erro gravíssimo de ortografia. Quanto ao camelo, não o conheço de lado nenhum de certeza, porque as pessoas com que me relaciona não são desta estirpe, mas se quiser me cumprimentar dessa terei muito gosto, mas pessoalmente. Evidentemente. Mostre toda a sua coragem, e ultrapasse o virtualismo e ponha aqui um seu contacto por favor. Faça-me esse favor. Vá lá...
Faça o senhor primeiro..
Há obra por todo o lado. Realmente há muita obra. Só para pegar num exemplo que todos percebem: Se por cada golo que marcou o Eusébio, que era para isso que lhe pagavam, fosse posta uma placa.... Vamos a deixar de brincadeiras, o homem é pago, e bem, para trabalhar, é ele trabalha. Outra coisa é a qualidade do trabalho. Como é possivel este tipo dizer que dá trabalho aos jovens do concelho? Essa afirmação só por si deveria dar prisão perpéctua. Vá mentir prá rua dele (em S.Eulália). Façam uma pesquisa e vão ver que os autarcas que mais se autoelogiam e se autoproclamam, assim como também os que mais processos crime tem em Portugal são estes tipos do PS. Onde está o trabalho para os jovens? ONDE ESTÁ O TRABALHO PARA OS ELVENSES??????? Desce da nuvem e vem explicar isso...
..."Os munícipes não têm aqui um presidente, têm aqui um colega" - e tira do bolso um pequeno bloco de notas, onde vai apontando pedidos e sugestões dos eleitores que se lhe dirigem na rua."...
...o zé manel ferreira 9 não precisa de bloco de notas, lembra-se de tudo o que lhe pedem...
Mas alguem mesmo acredita que a cidade despertou para o futuro? Clatro que nao despertou pq simplesmente ignora qual o seu futuro pese embora na ideia de muitos existam os predicados correctos e bem adaptados para quwe a cidade e seus habitantes possam dar o pulo!! Santa ignorancia. Efectivamente os povos nao sao iguais e quando, sempre na ausencia de educaçao, uns se aproveitam de outros, é impossivel a uma sociedade crescer. As águas turvas impportam os menos hábeis pq assim sempre encontram um peixe com que saciar a fome. Genericamente, a sociedade portuguesa é maioritariamente corrompida nos seus usos e costumes. A choldra continua e só nao vê quemm nao quer ou está< bem servido. Quanto ao Regedor repito: em vez de se servir, sirva porque para isso foi bem ou mal escolhido pela populaçao. É que nao duvido un instante sequer, que mais tarde ou mais cedo as placas serao retiradas para vergomnha de alguns.
O serviço público e seja a que nivel for, implica acima de tudo muito respeito pelo eleitor ainda que muitos destes nao o mereçam.
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