O Palácio do Regedor e o Centro de História da Universidade de Lisboa organizaram, nos dias 21 e 22 do mês passado, a Cimeira Mundial de Especialistas em Arquitectura Militar Abaluartada. Foi uma iniciativa cultural de grande importância, porque a realidade do património monumental elvense foi observada e confirmada por um conjunto representativo de técnicos internacionais, especialistas nesta matéria.
Por outro lado, o conjunto de comunicações apresentado constituiu um contributo muito valioso, para o trabalho em curso de candidatura das Fortificações de Elvas a Património da Humanidade.
No fundo, confirmámos aquilo que está diariamente diante dos nossos olhos e que, por hábito, não valorizamos de maneira adequada: a arquitectura militar abaluartada elvense é valiosíssima. Mais do que isso: é única, em todo o mundo! De acordo com o estudo comparativo apresentado pela Câmara Municipal aos participantes desta cimeira, Elvas tem a maior fortificação terrestre do mundo, que chegou aos nossos dias praticamente intacta e em estado de conservação muito bom.
Pela forma como decorreram os dois dias de trabalhos, após a realização desta cimeira mundial, Elvas passou a figurar ainda com mais brilho entre as principais fortificações abaluartadas do mundo inteiro. Grandes especialistas internacionais na matéria estiveram entre nós, observaram, debateram e regressaram às suas proveniências na posse de informação futuramente muito valiosa para esta Cidade.
Elvas é, agora mais do que antes, um nome reconhecido entre os especialistas mundiais em arquitectura militar abaluartada.
Conclusões da cimeira
Os participantes na Cimeira Mundial de Especialistas em Fortificações Abaluartadas, realizada em Elvas nos dias 21 e 22 de Julho de 2007 apresentaram diversas comunicações às quais se seguiu debate, onde foram abordadas questões gerais relacionadas com metodologias e tipologias, bem como outras mais específicas sobre o caso de Elvas. Desse conjunto de intervenções ressaltaram os seguintes aspectos:
1º - O carácter singular das fortificações de Elvas, com destaque para o seu enquadramento natural e a relação com a cidade. Estudar uma fortificação implica estudar o território onde foi implantada, bem como a táctica, a estratégia e a logística a ela associadas.
2º- A existência não só das fortificações, num estado de conservação e de genuinidade invulgares, mas também de todo um conjunto de estruturas a elas associadas: sistemas de abastecimento de água, paióis, armazéns, quartéis e outros edifícios de função militar que completam e dão coerência às fortificações.
3º Elvas apresenta uma densidade cultural diversificada no que respeita a fortificações, documentadas materialmente desde o séc. X até ao séc. XX, o que é um caso raro.
A Cidade foi, pelo menos desde o séc. XVII, uma realidade civil/militar e essa dupla natureza marcou e caracterizou a sua evolução até aos nossos dias.
O contributo dos especialistas que participaram nesta cimeira, com as suas experiências e competências em diversos campos – Historiadores, Arquitectos, Engenheiros, Geógrafos, Militares, etc. – irá valorizar o dossier de candidatura das Fortificações de Elvas a Património Mundial.
14 comentários:
O caminho é este.
Sigam em frente!
Fantástico! 20 craneos ( e 20 estomagos), em 2 dias no maior recato (e sigilo) conseguiram produzir 3 enormes e portentosas conclusões que qualquer elvense com a 3ª classe da primária tem interiorizado. Só se esqueceram de uma 4ª: Elvas é em Portugal ( talvez nem todos dos 20 tenha dado conta). Avé Bucho! Avé Rondão! Ave Elsa! Avé Avé Avé.
Tamos lá. Como Marvão
Para quê rotulos de Universalidade com esta gestão da cidade? Deu hoje na antena 1 que Evora vai recuperar os 700 fogos degradados do centro historico até 2013. Por cá para quando um sistema parecido? Ou cá só se planeia de 4 em 4 anos? Serás tu, Elsa, que vais recuperar a Cidade?
Ao Elevense ... + ... + ... ,etc.
Oh C.D., porque andas tu tão escabreado?
Acalma-te senão ainda tens um enfarte e o teu peso ....
Vá lá, deixa lá a rapaziada divertir-se, que no fim de tudo alguma coisa vai acontecer.
Vamos esperar para ver e depois, bem depois ....
Uma rodada que pago eu!
Do mano Jacinto César
Impressionante!
Há malta em Elvas que deseja (agoira?... insinua?...) que a candidatura de Elvas a Património Mundial acabe como a de Marvão!
É de "elvenses" destes que Elvas não precisa.
Ao Elvense..+...
oh C.D. a chateares-te assim com os banquetes dos outros, tu óh CD nunca mais chegas a DVD. tu que estás gordo não deverias chatear-te com os banquetes dos outros.
Eu como estou sempre de acordo com o rondão embora seja independente, não vou ter nenhum ataque cardíaco.
Óh elvense apreensivo:
Então não vês que a Câmara de Elvas não precisa dos privados para recuperar 1000 fogos?
Com o dinheiro que o rondão juntou, a câmara vai ser promotor imobiliário, sem precisar da capitalistas.
Oh jacinto:
As minhas actividades são sobretudo físicas, tenho PANÇA mas mexo-me, tu pelo contrário tens um trabalho sedentário e morres de enfarte antes de mim!
Mais uma vez a clonagem a funcionar.
Se não têm coragem de usar os vossos nomes, coloquem lá o clássico "anónimo", mas usarem o meu nome é um abuso. Não será assim?
Vá lá rapaziada, coragem! e perdoem-me a expressão, mas necessitam ter "os ditos" no sitio.
Jacinto César ( o verdadeiro)
Oh Mano Jacinto Cesar:
EhEhEh atiras bem mas nao me acertas. Nao sou quem tu julgas, nem ainda estou inibido de falar como esse que tu te referes.
Nao julgues que nao quero o Patrimonio Mundial p Elvas.
Ja que falas em copos, acho é que um rotulo, por bonito que seja nao melhora o vinho e entendo é que o nosso vinho é bem melhor que qualquer rotulo, especialmente quando ja vamos na segunda equipa a tratar do problema, sempre no maior dos misterios. Uma candidatura destas tem de ser um Projecto de Cidade, alargado ao maior numero de sectores da populaço, nço apenas de um grupelho de politicos locais de pacotilha e pseudo-especialistas (salvo as honrosas e grndes excepções) amigos de um coordenador em bicos de pés, que no activo apenas tem o flop de Marvao.
Ah ja agora:
O Patrimonio não se mede aos kilos, nem aos KMs, nem mesmo ao litro como esse Senhor Coordenador Prof Doutor de Turismo no IPP nos mostra.
Qto a pagar rodadas, paga a rodada ao Pres, de quem te mostras tão amigo! Será que tb tás capado como o outro?
Caro Zé de Lello:
Tem que começar a distinguir os meus comentários isentos dos comentários dos meus clones, que tanto prejudicam a minha imagem junto do Sr Regedor. Eun lutei contra a PIDE em 1973 no Instituto Industrial e esta gente não merece a liberdade que o 25 de Abril lhes trouxe.
Cumprimentos Jacinto César
PS: ao anónimo que tem um fraquinho por mim, digo que há mais marés que marinheiros.
Caros Anónimos, clones da minha pessoa, conhecidos e desconhecidos!
Já reparei que aqui toda a gente se conhece, mas no entanto ninguém se quer dar a conhecer.
Já reparei também que o objectivo comum destas conversas é o de chatear o "coxo".
Eu cá por mim tanto se me dá que o homem coxeie de uma ou das duas pernas.
Eu cá por mim tanto se me dá que uns "mamem" na têta como na 3ª pata!
Eu cá por mim tanto se me dá que uns pisquem à direita, outros à esquerda e outros façam pisca-pisca!
Eu cá por mim só quero que não me chateiem com coisas minorcas e novelas cor de rosa do tipo Corin Telado.
Portanto, vão marrar (salvo seja) com a Lili Caneças e outras tais.
Portem-se como homenzinhos e como ELEVENSES.
Jacinto César ( já não sei qual deles )
Caro Ze de Mello:
Bloguista amigo contou-me que o meu nome andava por aqui a ser comentado.
Agradeço imenso a publicidade, mas não estou interessado.
Espero que fiquem todos bem e que Elvas vá pra frente.
A todos BOA TARDE.
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