edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.11.06
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Mais uma vez voltamos ao tema do comércio tradicional no centro histórico do burgo. Já aqui antes deixamos algumas ideias de forma a incentivar quer os locais quer o mercado circundante para as potencialidades e oferta comercial de Elvas, a saber:
  • Outdoors às entradas da cidade promovendo o comércio local;
  • Utilização comum de sacos de plástico/papel promovendo uma imagem colectiva do comércio;
  • Participação em certames, feiras e exposições divulgando o comércio elvense;
  • Cooperação entre a restauração e o comércio concedendo descontos pela utilização comum de serviços;
  • Elaboração de um directório (porque não electrónico) sobre as lojas elvenses;
  • Cartão de Fidelização, associado ou não a um cartão bancário, concedendo descontos;
  • Compras à noite com a abertura das lojas em horas tardias e com alguma animação de rua.

O Palácio do Regedor tem ao dispor dos empresários um Gabinete de Apoio, promove várias feiras no CNT, promove eventos que movimentam massas ao centro histórico (ex: Carnaval) e o que fazem os interessados, leia-se os comerciantes? Tomemos o caso da Feira das Oportunidades que parece não ser aproveitada pelos empresários locais, segundo o Vereador Vintém. No Carnaval o encerramento de alguns bares e pastelarias durante os corsos também não ajuda a cativar visitantes. É verdadeiramente preocupante a apatia dos comerciantes elvenses!

Deixo por fim um desafio ao Palácio do Regedor para que uma vez mais se empenhe em promover Elvas, Cidade de Compras quer através do seu sitio electrónico quer numa embaixada aos vários certames que se realizam na região promovendo o comércio local, por exemplo: Feira da Vinha e do Vinho; ExpoGuadiana; FERPOR; etc.

2 comentários:

Dina disse...

Não critico os elvenses que vão comprar a Badajoz porque lhes sai MUITO mais barato. O problema do comércio elvense vem de muito antes. Quando os espanhóis enchiam as ruas e as lojas, quando tudo o que abria dava para fazer grandes vidas, aí sim se devia ter começado a pensar no futuro. Quando se começou a perceber que isso não ia durar para sempre o que foi feito? Nada, continuou tudo na mesma. Nem comerciantes, nem Associação Comercial, nem as forças políticas...ninguém fez nada, ninguém tomou medidas mesmo quando já se sabia que a galinha dos ovos de ouro ia acabar...deixaram-a ir definhando...neste momento já não está moribunda, está morta e não há nada que a ressuscite.
Então há que pensar em arranjar novos pintos e criá-los...mas não tipo pintos de aviário mas sim como pintos de campo lentamente e de forma que se tornem galinhas saudáveis e que possam proporcionar de novo ovos se não de ouro...de prata ou bronze mas que alimentem de novo o comércio elvense. Para isso é preciso que os interessados se juntem e encontrem em conjunto as melhores soluções. Sem guerrinhas que não levam a lado nenhum e sobretudo pensando sempre que esse é um projecto a longo prazo e que por isso não terá de imediato resultados chorudos.O café, atoalhados e amarelos já lá vão...mas tb não é só com pastelarias que se resolve o problema.É preciso saber como e em quê apostar para podermos pensar em revitalizar toda a cidade de Elvas. Porque se revitalizarmos o comércio estamos a revitalizar todos os outros sectores.
Eu sei isto é só conversa...mas enquanto os interessados se ficarem pela conversa e pela lamúria chorando sobre o leite derramado...não chegam a lado nenhum.

Dina disse...

E eu disse que eram apenas os comerciantes os culpados???
Eis o que eu escrevi:

"Nada, continuou tudo na mesma. Nem comerciantes, nem Associação Comercial, nem as forças políticas...ninguém fez nada, ninguém tomou medidas mesmo quando já se sabia que a galinha dos ovos de ouro ia acabar...deixaram-a ir definhando...neste momento já não está moribunda, está morta e não há nada que a ressuscite."

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