edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.6.06
Etiquetas:

A Maternidade Mariana Martins em Elvas encerrou ontem e apesar de um boom de nascimentos de última hora parece que o caldo já se entornou.

Fica a noticia da Radio Elvas:
Uma jovem a residir actualmente em Elvas abortou ontem numa ambulância dos Bombeiros Voluntários de Elvas, quando se encaminhava para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre. A Rádio Elvas sabe que a jovem deu entrada nas urgências do Hospital de Santa Luzia cerca das quatro e meia da tarde, com uma gravidez de 24 semanas – ou seja, cerca de seis meses -, com queixas de fortes dores abdominais e que, segundo as nossas fontes, apresentava um quadro de possível aborto expontâneo. A jovem foi evacuada para o Hospital de Portalegre, seguindo como já dissemos numa ambulância dos Bombeiros de Elvas, na qual seguia apenas o condutor do veículo e uma amiga da jovem e, portanto, sem acompanhamento de qualquer profissional de saúde. Ao início da tarde, a Rádio Elvas contactou telefonicamente o Hospital Dr. José Maria Grande. O conselho de administração remeteu o esclarecimento para o Gabinete de Informação do Hospital de Santa Luzia de Elvas. Este, confirma a evacuação da grávida para Portalegre mas não possui dados em relação à situação clínica à chegada da mesma ao estabelecimento hospitalar da capital de distrito. Entretanto a Rádio Elvas já chegou à fala com José Cardoso, o bombeiro que fez o transporte da grávida para Portalegre e que confirmou os pormenores da ocorrência. Fontes da Rádio Elvas referiram que a evacuação para Portalegre e não para Badajoz tem a ver com o facto de não se tratar de uma gravidez de termo mas sim de uma urgência obstétrica que, essa sim, deixou de funcionar oficialmente desde ontem no Hospital de Santa Luzia.

25 comentários:

Dina disse...

Era esta notícia que eu não queria ouvir. Era uma notícia destas que eu temia que um dia os meios de comunicação dessem...mas infelizmente aconteceu e logo no 1º dia de encerramento da maternidade de Elvas. E agora?
A quem se pedem responsabilidades?
Ou como acontece normalmente não há responsáveis numa situação destas?
O costume...
E agora quem vai explicar a esta jovem que o azar dela foi ter engravidado na cidade de Elvas? Noutra qualquer quem sabe...talvez este bebé ainda estive na barriga da mãe!

Anónimo disse...

então e em vez de ser transportada para Portalegre, se simplesmente subissem um andar e tratassem do caso com normalidade, será que esta jovem mãe teria perdido o seu bebé?
Será?
Será senhores "inteligentes" ?

Quem é agora o responsável? Quem dá o passo em frente e diz alto e bom som "errei"?

Triste sina têm os elvenses pela frente. Não só já não veêm nascer os seus filhos aqui como ainda por cima estão sujeitos a vê-los morrer antes mesmo de verem a luz do dia.

Quem nos acode!

Anónimo disse...

ficará para sempre o "SERÀ".Uma noticia que eu não queria ler mas que não me surprende ( desculpem-me os erros).
Agora digam lá se esta parteira que vos esta a escrever não tinha rasão?.
Rosamaria

Anónimo disse...

Não. Não tinha porque sendo parto de risco ela ia sempre para Portalegre. Se o protocolo com Badajoz que você não quer já tivesse a funcionar a partoriente tinha ido para Badajoz que é muito mais perto e talvez o bebé se tivesse salvo.
E já agora se estavam tão interessados na pobre senhora já agora podiam tê-la acompanhado na ambulância!! Ahh agora me lembro não o fazem porque a maternidade não tem meios humanos...

Anónimo disse...

Alguma coisa não está bem....
Foi lapso da rádio ou má informação dizer que tinha abortado na ambulância?

Eu vi na televisão o bombeiro dizer que tinha entregue a senhora do hosp de Portalegre às 8 e tal da noite e não falou em aborto na ambulância mas que este se teria dado 2 ou 3 horas depois da chagada ao hospital.

E quem é que garante que se a Maternidade estivesse aberta o infeliz desfecho era diferente?

Pois parece que não há memoria de 1 aborto em Elvas.....

Anónimo disse...

acho que a culpada de tudo isto é a outra ministra do tempo do Cavaco que fechou uma carrada de locais de parto que é como quem diz, casas onde se paria, como a de Santa Eulália.

Dedvemos reivindicar a reabertuar da Maternidade de Santa Eulália................ e pedir uma nova para......... Vila Fernando ao fim e ao cabo lá também nascem aí umas ....?'''??? 2 crianças por ano e têm tanto direito de nascerem na sua terra como os outros todos né????

Anónimo disse...

Ai ai ai ..... está mas é a pôr o dedo na ferida

Então e o resto???

Vamos lá fazer umas pequenas contas...

Dias do ano são 365...
Dias da M;aternidade aberta 365
Partos por ano 200 e poucos
média de nascimentos 1 dia sim dia não mais coisa menos coisa

è porreiro só bulir dia sim dia não....e ganhar o mês todo e a dobrar....

Eu também quero um emprego assim ... mas sem ter de mexer nisso do sangue...

Anónimo disse...

Continuemos as contas:

parto dia sim dia não

Horas de funcionamento diario da maternidade 24

O trabalho deve estar organizado em 3 turnos de 8 horas

os partos não escolhem hora não é?

o que quer dizer que um bocadinho de sorte só se trabalha a sério uma vez de 6 em 6 dias..

Do melhor não é?

Que bem que sabe tar na cama a dormir e o dinheirinho a correr para o bolso. E nós a pagarmos.

Com um emprego destes digam lá onde eles estão a ver se não vou defende-los com unhas e dentes.

Anónimo disse...

já se esperava, nunca pensei foi que acontecesse tão cedo.

Sofia Melo disse...

A saúde é um direito fundamental que deve ser garantido pelo Estado. todos pagamos para isso. E no entanto, continuam a sujeitar o cidadão a ter que usar do privado (as clínicas, especialmente em meios pequenos, dobraram de número)se precisar de cuidados imediatos. Na minha terra (Ponte de Lima), resolveram fechar as urgências hospitalares das 20h até às 8h. Porquê? porque lá há 2 ou 3 clínicas a bertas 24h... portanto, quem não tem dinheiro nem seguro de saúde, não pode ter uma emergência de noite, tem que esperar até de manhã ou morrer mesmo, porque ir para Viana não é solução que baste - só o tempo que se espera lá, mais vale esperar em casa.
Com as maternidades é a mesma coisa. Deplorável - a mim choca-me muito menos gastar recursos a assegurar o atendimento hospitalar permanente, do que a comparticipação de casinos na capital, por exemplo, ou o metro em Coimbra.....

Portus Alacer disse...

Não sabemos a história completa.
O que é facto é que a parturiente não perdeu o bébé no caminho, mas sim algumas horas após ter dado entrado nas urgências do Hospital de Portalegre.
Poderia ter acontecido o mesmo caso tivesse ficado em Elvas.
Não sabemos a história clínica da senhora.
Uma coisa é certa, não terá sido por ter ido para Portalegre que a senhora perdeu o bébé.

Eu até me admirava se não tivesse sido a TVI a dar a notícia.

Anónimo disse...

Isto é tudo simples. Decreto, posso e mando!

1. O Ministro da Saúde é responsável por tudo o que corre bem... e tudo o que corre mal. Por isso é Ministro e acima dele só está o Primeiro Ministro.
2.Correu mal como vai correr mal nas próximas vezes, ou pelo menos em algumas das próximas vezes. Sabem porquê, senhores de Lisboa? Porque desenhar a regua e esquadro o futuro da saúde como do resto deste país não funciona.Decreta-se que a partir da data tal é assim. Espera-se que toda a cadeia dum Estado pouco eficiente e supranumerário "desenrasque o problema" . É isso.Fechou-se a maternidade e não se definiu claramente como actuar.
O comunicado lido pelo Hospital de Elvas ontem nas TV em directo foi "...as grávidas devem deslocar-se pelos seus meios para um dos Hospitais de referência e se for um caso grave devem chamar o número de emergência 112..." pronto está definido e resolvido o problema. Meus senhores a rapariga que teve o último filho em Elvas tinha 16 anos era de uma familia pobre. Esta rapariga de ontem era de cabo verde e estava a estudar em Elvas sozinha.
Tudo gente sem grandes posses nem ajudas humanas. Os que têm dinherio e meios familiares vão para Badajoz, Évora, Lisboa ou Londres, onde esteja na moda. Estes desamparados não!

Anónimo disse...

O pessoal de Portalegre é realmente atrasado. Qual é o problema de morrer no Hospital de Portalegre? Quantos morrem no Hospital dessa cidade, seja porque razão for? È por isso que quando do referendo votaram contra da maneira que votaram.
Se fosse para fechar a maternidade de Portalegre não falavam assim de cátedra.
A notícia foi dada pela Rádio Elvas (até prefiro a Renascença de Elvas, mas ontem acho que eles foram profissionais) que eu ouvi. O que é normal. Se fosse em Portalegre devia de ser a Rádio Portalegre a dar a notícia. Ah, desculpem foi mesmo em Portalegre que aconteceu e rádio de lá, líder não sei do quê, não deu? Saiu na RTN antes das 18 horas e nos outros jornais e Tvs incluindo a TVI a partir dai com base na agência de notícias Lusa. Até no Expresso saiu (por sinal num trabalho da miúda do Linhas de Elvas, num trabalhinho a roçar o fraco, mas pronto a rede Expresso funcionou e Elvas deu a notícia!)
Facto: O feto morreu.
Questões (há dezenas, mas aqui ficam algumas):
1.Porque não foi acompanhada a rapariga na ambulância?
2.Porque não há sequer um socorrista?
3.Terá alguém atirado o barro à parede para ver se corria mal? Calhava bem no dia em que foi!
4.Como vai ser de futuro?
5.Quantos bebés vão morrer? Quantas mulheres vão morrer?
6.Quantos ministros e outros políticos se vão demitir?

Só sei que nesta última questão tenho uma resposta. Zero!

Anónimo disse...

As contas são do adjunto do senhor que quer mudar o nome da terra para o nome dele?
Se esse senhor se batesse pelo seu concelho em vez de querer construir pirâmides modernas para deixar uma tableta com o nome inscrito, de certeza que não nos levavam daqui nada.
abram os olhos e vejam que no fim vamos ficar como um mini deserto com piramides (nem lembra o Egipto, antes isso) que nem os turistas querem ver, vamos ficar as moscas e às teias de aranha.

Anónimo disse...

eu só digo uma coisa, este país caminha para o "desenvolvimento e sucesso", não há qualquer dúvida disso.

Espanta-me como há pessoas que achem tudo normal e ainda se metam a defender (e desculpem a expressão) a merda que os politicos fazem a torto e a direito.

Levamos com areia nos olhos que a economia está a crescer, mas no entanto o desemprego aumenta em milhares, as empresas vão-se embora, e os subsidios de desemprego estão a terminar para aqueles que ainda o estão a "gozar".

Qual o futuro do nosso país? Simples, será vendido como uma manta de retalhos em leião.

Se não aparecer alguém realmente idealista e com vontade de trabalhar a sério, estaremos na cepa torta anos a fio, e cada vez pior. Infelizmente não há uma única força politica em portugal que tenha condições para fazer algo por nós, apenas sabem fazer por eles.

E "VIVA PORTUGAL", gooooloooooo!!!!

Anónimo disse...

DÍARIO DA REPÚBLICA-II SÉRIE

NºIII-8 de Junho de 2006

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Gabinete do Ministro´

E está tudo aí.
Hospital de Elvas não existe e o de Portalegre começa a ser uma (?).
( ) Rosamria

Anónimo disse...

AQULA SR. CONTINUA A METER-SEE NISTO.
ELA DÁ QUE SUSPEITAR PQ TRABALHA LÁ. E DEPOIS PARA DIZER COISAS SEM PÉ NEM CABEÇA...
D. ROSAMARIA PESSA A REFORMA E ESKECA ESTE ASSUNTO.

Anónimo disse...

Só espero que não se tenham aproveitado da jovem caboverdiana para marcar a vossa opinião.

Foi premeditado?

Talvez se venha a saber a verdade, mas neste momento voces:
os médicos;
as enfermeiras;
parteiras e meninos da fundação, mais bombeiros de Elvas

Todos podem ser suspeitos do caso da mãe que perdeu o feto.

Oxalá a Judiciária os apanhe!

Anónimo disse...

Acho que o inquérito vai apurar no fim, como conclusão que o responsável foi o bombeiro porque ia a conduzir a ambulância muito devagar.

Anónimo disse...

O Secretário de Estado da Saúde instalou um inquérito sobre o assunto. E, claro vai-se apurar que a culpa é da mulher que não devia ter engravidado ou do bombeiro que não tirou o curso de medicina, para além de conduzir ambulâncias a velocidade moderada.

O Ministro da Saúde, penso que está de férias, lamentará o ocorrido e dará todas as garantias de que o mesmo não voltará a acontecer.No que me diz respeito, ouviria o seu discurso atentamente e prestava-lhe os primeiros cuidadados intensivos. Em seguida chamava o INEM para o transportar a 20 km/h para o hospital mais próximo.Se durante o trajecto ocorre-se alguma fatalidade movia um processo ao bombeiro...

Os Serviços Estatais de Saúde (ou seja os Hospitais públicos) só são frequentados pelos pés rapados, a família dos ministros nem sabe onde ficam esses hospitais, ara além das placas azuis (com um H grande) que ocasionalmente vislumbram das janelas dos jipes oferecidos pelos papás.

O governo abortou!Só lamento é que a mãe deste nado morto, não seija a filha do ministro! Isso eu ía adorar....E falando em aborto, será que se está a falar deste governo?

O que aconteceu em Elvas é o que acontece por este país fora todos os dias no nosso belo serviço nacional de saude e mais não pode ser a demissão do ministro só se justifica porque administra um SNS que não cumpre nem de longe o mínimo que se esperaria dele, a começar pelo Julio de Matos que não disponibiliza uma enfermermaria para internar o ministro e o seu primeiro. Ficavam os dois a jogar às cartas de baixo de uma figueira, lá no jardim do hospital!

Anónimo disse...

A única oportunidade daquele feto se manter vivo era ter recorrido logo ao Infanta Cristina, em Badajoz, capital do Alentejo ou lá o que isto é. Ainda seremos anexados. Biba Badajuez à la bista, ou será "Com Elvias à la bista"

Anónimo disse...

Amigu Zei,

Nos pur cá tudo ben, na terra a cosa anda muto ajitada. Parece né.

O presidenti amandou um comunicadu a dizer mal do ministru e ainda queria um enquerito ao sucedidu onti, mas parece que o bombero se desricou disto das ambulancias (proque já deu onti 10 entrevistas, mais que o Cristiano Ronaldu na semana toda, vai mais é descansar)e se deu como culpadu.
Prontun na é precisun cá enqueritos pra nada, porra.

O bombero fica culpado, já tá!

PS: a parteira desculpe se escrevi piori quela, mas o me sutaque na me alarga

Anónimo disse...

é uma vergonha meus senhores!

onde stá o nosso presidente que critica o governador civil para tirar a agua do capote porque ele não consegue cá manter nada.

e já agora sr presidnete qual a boa nova para vila fernando?

é só fogo de artificiõ

acha mesmo que as prisao vai para lá, não acredite tanto no seu sócrates

Anónimo disse...

Queda una pregunta en el aire,¿se habría salvado el bebe de haber sido atendida en elvas?¿se habría saslvado si hubiese sido atendida en badajoz? nunca podrá saberse, todo lo que se diga son conjeturas intencionadas de una u otra parte.
Una amiga que trabaja en el hospital materno-infantil de badajoz me comentó que el hospital está saturado actualmente, llegando incluso a tener que derivar a una paciente de badajoz al hospital de cáceres, me comentó que el que las portuguesas vengan a parir a badajoz no es ninguna novedad pues es algo que ya vienen haciendo desde hace tiempo.

Anónimo disse...

O hospital encerro a fundação marina martins.
E as 10 empregadas que tem familia para sustentar os hospital nega-lhes um lugar para trabalhar, e tambem o ordenado au fim do mês.
Uma causa justa meus senhores.
Um dia alguem vos entra pela porta demtro e voçêssaõ atirados dos seus lares não?
Fiquem contentes já que vos encomodava as empegadas da fundação10 mulhres.

Search