edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.3.06
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A Biblioteca Municipal de Elvas, que se encontra em obras para passar a ser uma das 261 do nosso país que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), iniciado em 1987, com o objectivo de construir e desenvolver as bibliotecas municipais segundo os princípios preconizados no Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas.
O programa baseia-se na criação de parcerias — entre o IPLB e os Municípios — que possibilitem a instalação e modernização das bibliotecas públicas enquanto equipamentos considerados como infra-estruturas de natureza sócio-cultural. Propriedade dos municípios, cada Biblioteca integra secções diferenciadas para adultos e crianças e também espaços polivalentes para actividades de animação, colóquios, exposições, etc. Para além de colecções de livros e de periódicos, as Bibliotecas reúnem documentos áudio, vídeo e multimédia, de modo a acompanhar as correntes actuais da literatura, da ciência, das artes, etc.
No caso Elvense a nossa Biblioteca será enquandrada no nível BM2, tendo uma comparticipação do Ministério da Cultura de 50% do valor total da adaptação, representando um investimento global de 2.500.000 euros, que farão deste histórico espaço, com um dos mais extensos e valiosos espólios documentais de Portugal, contendo 100.000 volumes.
O projecto prevê que a Biblioteca Municipal se transforme num espaço de cultura apto a receber os cidadãos do sec. XXI. Para tal terá que ter no seu quadro 18 funcionários, sendo 2 Técnicos Superiores de Biblioteca e Documentação, 8 Técnicos Profissionais de Biblioteca e 1 Auxiliar Administrativo.
Com esta adaptação criou-se também o Arquivo Histórico Municipal já em funcionamento no Convento de S. Francisco, onde estão também a ser tratados os volumes que serão transferidos para a renovada Biblioteca Municipal cuja inauguração será ainda em 2006.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mal posso esperar pela nova biblioteca!
Algumas vezes tentei fazer trabalho de investigação nela e a resposta q obtive foi - "n temos nada"...
Triste também era saber o valor do acervo e o pontencial dinamizador que a biblioteca em sim constituia e todos os dias chegar lá e não haver ninguém!
Assim tornava-se um ciclo vicioso, as pessoas n apostam em ir à biblioteca, as poucas q vão são mal atentidas pelos funcionários...enfim...
é para mim uma das maiores apostas dos últimos tempos, mas n nos podemos deixar ficar pelas "obras"...o sistema de inventariação é muito muito importante, a formação contínua dos funcionários...a criação de espaços de lazer (e que estes funcionem)e a sensibilização junto da população, a começar pelos mais novos...

Anónimo disse...

Duvido tal seja possivel Ritakatita! Os funcionários que lá se encontram já há mais de duas décadas que pararam no tempo e não aparentam o mínimo interesse em fazerem qualquer tipo de trabalho... chegando mesmo a princípios de rudeza e falta de hábitos sociais no contacto com quem se dirigia à biblioteca. Mas enquanto há vida há esperança!

Unknown disse...

Pronto, infelizmente também tenho episódios menos abonatórios de quem lá passava o seu tempo dizendo-se trabalhadora.
E, pior, cheira-me que se não houver algum cuidado e mão firme na escolha dos funcionários a colocar, iremos voltar a ter "mais do mesmo".

Anónimo disse...

É sempre o eterno problema de não se avaliarem as capacidades, habilitações e espírito de iniciativa dos elementos que se pretendem que venham a ocupar determinados lugares.
Nestes cargos, dependentes das autarquias o primeiro obstáculo é que os funcionários são mais avaliados pela filiação partidária do que pelo mérito. Depois há a questão de se saber quem vai avaliar. Terá conhecimentos suficientes em matéria de cultura um vereador a quem lhe foi delegado o pelouro mas que a única coisa que sabe é que pertencia a uma lista de candidatos à autarquia e por acaso até venceu?
Qual o seu grau académico?
Se assim é ,como pode exigir aos funcionários, que executem determinadas tarefas, atinjam certos objectivos,cumpram um plano cultural pré-estabelecido?
Penso que agora era a altura certa para se fazer um inventário completo e exaustivo assim como criar uma base de dados acessível a qualquer leitor.
Por outro lado sensibilizar os funcionários que estão a desempenhar um serviço ao qual terão que dar toda a disponibilidade e interesse e notar que não são guadadores de livros num armazém de alfarrabista.

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