A novela dos novos contentores de RSU no centro do burgo vive mais um episódio. E não será o último!
A exposição “Fragmentos. Arte Contemporânea na Colecção Berardo” marca o ponto alto das Jornadas Europeias do Património em Elvas, que se celebram até domingo.
As jornadas começaram com a abertura da exposição “Portugaliae Civitates”, do Instituto Geográfico do Exército, ontem, na Capela do Forte de Santa Luzia.
Para hoje, às 19h00, está agendada a inauguração da exposição “Fragmentos. Arte Contemporânea na Colecção Berardo”, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. A selecção de obras que constitui esta exposição não obedece a nenhum princípio disciplinar, cronológico ou temático, mas estabelece entre os diferentes protagonistas da cena da arte (movimentos artísticos, artistas individuais e obras) uma rede de prolongamentos e diálogos. Destacam-se nomes como Pablo Picasso, René Magritte, Man Ray, Cindy Sherman, Andy Warhol, entre muitos outros.
Amadeus Lopes Sabino, um Elvense que desempenha um alto cargo na estrutura da União Europeia, e que este Velho Conselheiro teve a honra de entrevistar em 2006, altura em que este nos referiu estar a trabalhar nesta obra que vê agora a luz e chega às principais montras nacionais.

O Forte da Graça foi mandado construir por D. José I, no monte onde se encontrava a antiga capela de Nossa Senhora da Graça. O monte da Graça é um dos pontos mais altos da região, constituindo portanto um local de grande importância estratégica. Durante o cerco de Elvas (1658-1659), no contexto da Guerra da Restauração, o exército espanhol tomou o local e nele instalou uma posição de artilharia, a partir da qual atacou severamente a cidade. A situação repetiu-se em 1762, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando Elvas foi novamente sitiada.
O forte é uma obra-prima da arquitectura militar europeia do século XVIII, tanto pela originalidade das soluções aí apresentadas, como pela sua monumentalidade.