Bragança e Zamora querem candidatar os seus centros históricos a Património Mundial da Humanidade.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que, numa primeira fase, vai ser feito um estudo para perceber a viabilidade do projecto.
“Vamos começar por um estudo de viabilidade”, diz. “Temos uma equipa constituída, com orçamento definido, tendo em vista a avaliação da viabilidade conjunta de candidatura da cidadela de Bragança com o centro histórico de Zamora”, porque “um projecto conjunto teria mais probabilidade de sucesso do que iniciativas isoladas”.
Jorge Nunes confirma que o processo já arrancou e que em Bragança o projecto até está mais adiantada do que em Zamora.
“Bragança já tomou as deliberações necessárias e transferiu para a Fundação Rei Afonso Henriques a responsabilidade institucional. Do lado de Zamora estão a ultimar a constituição da equipa técnica e dos orçamentos.”
No entanto, a Fundação Rei Afonso Henriques assumiu já a coordenação desta candidatura.
Silva Penada, o presidente da Fundação, revela que o convite partiu das duas autarquias.
“A proposta não é da Fundação, é das câmaras, mas estas entenderam que podíamos ter um papel acrescido na candidatura. E é uma das formas para a Fundação contribuir para reforçar os dois lados da fronteira.”
E Silva Peneda diz que o turismo é o sector que mais terá a ganhar se esta candidatura da Património Mundial da Humanidade for aprovada.
“Faz todo o sentido, mesmo em termos de turismo. Com duas cidades com a designação de Património Mundial vai obrigar as pessoas que vão a Espanha vir também a Portugal. E é uma forma de trazer gente para a região e promover não só o património mas a região do ponto de vista económico”, diz.
O estudo deve ter a duração de um ano e vai custar 50 mil euros aos cofres das autarquias.
edição:Velho Conselheiro Ze de Mello
a
18.5.10
Etiquetas:
UNESCO
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3 comentários:
Este delírio da UNESCO converteu-se numa Torre de Babel, em que todos os autarcas querem adormecer os seus eleitores e cada um fala a sua língua, diferente da língua de todos os outros autarcas.
Por cá, se a cantiga da UNESCO durar mais 12 anos, Elsa Grilo reformar-se-á como Presidente da Câmara com toda a sua carreira técnica e política à custa de um delírio que nunca foi materializado.
A dupla Rondão/Grilo nunca conseguiu perceber que todo crescimento económico e turístico deveria ter sido orientado para a Grande Badajoz, hoje com 300.000 habitantes num raio de 25 Km.
Ou se percebeu houve a clara intenção de prejudicar Elvas.
E para instruir o dossier da UNESCO, foi buscar o “cientista” que instruiu o chumbo da Marvão.
Mas haverá algum dossier “Fortificações de Elvas”?
Passo a explicar: A lista nominativa da Câmara Municipal de Elvas está carregada na internet em formato PDF, e nela podemos ver os salários municipais(sem alcavalas). A isto chama-se transparência da Administração Pública.
Por que razão o Município não coloca na internet todo o dossier da UNESCO e respectiva correspondência trocada?
Tem medo do juízo dos Elvenses ou pelo contrário, não existe nenhum “dossier” da UNESCO?
Por que razão a localidade mais rica da raia, Vila Viçosa, não embarcou neste delírio colectivo?
Este anormal não faz mais nada!
Vai trabalhar e deixa a Unesco e a Câmara em paz.
Vives do ódio e da mentira.
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