Há sensivelmente quinze dias publicámos aqui um édito que chamava a atenção do Palácio do Regedor para uma lista de locais patrimoniais e artérias que se encontravam nas trevas. Decidiu este Velho Conselheiro fazer uma nova ronda para constatar se a situação já fora resolvida, mas não foi o que pode observar. A situação piorou e, nas vésperas do S. Mateus e em pleno Congresso dos professores de matemática, não é esta a imagem que se quer dar aos visitantes, e com certeza não é a melhor opção para garantir a segurança das populações. Vejamos:
- O Aqueduto da Amoreira, aguarda uma iluminação digna prometida pelo Regedor, mas enquanto não chega pelo menos que se aproveite a existente acendendo todos os focos e direccionando-os devidamente!
- O Pelourinho da Cidade só precisa que aquele ponto de luz esteja acesso!
- As portas da Muralha Seiscentista, para além de se encontrarem sem iluminação artística, também não têm para quem por elas circula, nomeadamente as exteriores da Esquina e a de Olivença que continuam sem uma única lâmpada acesa!
- A Fonte da Misericórdia tem deficiente iluminação.
- Igreja da Misericordia só precisa de umas lâmpadas novas.
- E claro, a Torre Fernandina continua fechada à fruição pública e sem uma lâmpada que a ilumine!
5 comentários:
O mau trato do nosso Património é prato forte em muitos locais, os nossos governantes não sabem dar valor aos pedaços de história que nos completam e que invejam povos por esse mundo fora. Ainda quando é só a falta da luz...já não é mau!(ironia) Pior é quando estão ao abandono.
Cumprimentos vizinhos
Um Um aspecto onde o nosso riquíssimo património é mal aproveitado. Uma cidade como a nossa deveria tratar os seus monumentos de uma forma mais “sensível”. Deveriam ser a principal atracção da cidade.
Copie-se desta vez o exemplo de Évora, porque não o fazer neste caso.
Que porcaria de electricistas que nem sabem mudar lâmpadas apagadas. O desemprego fazia-lhes melhor.
E os militares deixam o património abandonado, desaparecem e deixam tudo aos ratos.
Traduzindo a Ironia (não sei se perceberam):
Criticam a Câmara, estão a criticar os seus trabalhadores e a enxovalhá-los.
Eu sei que os trabalhadores da Câmara trabalham. Há alguns anos atrás é que se sabe que não havia rei nem roque. Mas agora há muito trabalho porque há muitas ideias e muita obra, o que torna difícil que os trabalhadores cheguem a todo o lado ao mesmo tempo.
Criticam a Câmara sobre o património abandonado, mas o que está sem uso é militar ou de outras instituições, que acabam por ser as atingidas pelas vossas críticas.
Resumo: da próxima vez que criticarem a Câmara, vejam se o fazem bem feito, para que as pedras não vão cair em cima dos que não têm nada que ver com a vossa luta política.
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