A criação da Região Administrativa do Alentejo, como "experiência piloto" ou "outro modelo entretanto consensualizado", para promover o desenvolvimento "activo dinâmico e objectivo" da região, foi uma das principais conclusões do 14º Congresso Alentejo XXI.
A "Declaração de Beja", o "documento síntese" aprovado no final do 14º Congresso Alentejo XXI, que decorreu em Beja, durante este fim-de-semana, reclama "medidas de discriminação positiva" para o Alentejo, "à semelhança do que tem sido a prática do relacionamento do Estado com as regiões autónomas" e aponta propostas para:
- "promover o desenvolvimento activo, dinâmico e objectivo" do Alentejo, que incluem a "melhoria da rede de acessibilidades", sobretudo através da "inter-mobilidade entre o transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo" para "incrementar a mobilidade de pessoas e bens" e "facilitar" o acesso no e ao Alentejo;
- o "aproveitamento estratégico" dos fins múltiplos dos projectos considerados estruturantes para a região, como Alqueva, Porto de Sines e aeroporto de Beja, através do "reforço" de fileiras de sectores como o turismo, agricultura e agro-indústrias, transportes marítimo e aéreo, energia e indústria extractiva;
- o "reforço dos meios de apoio ao desenvolvimento", através da "aplicação racional" dos recursos financeiros previstos no QREN;
- promover "uma imagem forte" e acções de marketing sobre o Alentejo, reforçar a capacidade de atracção de investimento externo e a qualificação dos alentejanos, em "estreita articulação" entre os estabelecimentos de ensino, centros de formação e agentes económicos e sociais de acordo com as necessidades actuais e futuras";
uma estratégia de desenvolvimento "sustentável, integrado e inclusivo" do Alentejo, como a necessidade de - "uma estratégia de desenvolvimento plenamente assumida a nível regional, que mobilize e enquadre a população e os seus agentes económicos e sociais".
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