16 de Outubro de 2006
URGÊNCIAS (HOSPITALARES?!?)
Depois de a ter aqui dado eco da decisão do Governo da Nação de redefinir a Rede de Urgências Hospitalares; depois de ter sido acusado de alarmista; depois das explicações do Regedor; depois de ter acesso à proposta de Requalificação da rede de urgencias do Ministério; está na hora de olhar para o futuro do "banco de urgências" do Hospital de Elvas.
Primeiramente há que ter em conta que o Hospital de Santa Luzia está neste momento englobado na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, conjuntamente com todos os Centros de Saúde do distrito e o Hospital José Maria Grande de Portalegre, tendo assim uma gestão una e em rede.
O serviço de Urgências de Elvas não foi reconhecido em 2001 como serviço de referência de emergências.
Assim a presente proposta prevê que o Serviço de Urgências locais se equipare aos antigos SAP - Serviços de Atendimento Permanente, que existiam nos Centros de Saúde, passando a integrar o serviço básico de urgências, composto pelo minimo de dois médicos e dois enfermeiros.
Contudo há que ter em conta que o Ministério prevê para este tipo de serviço o mínimo de 150 doentes/dia e três intervenções cirurgicas/dia. Nenhum destes números é atingido pelo Hospital de Elvas. A justificação da manutensão de urgências em Elvas prende-se exclusivamente com o factor distância, também ele estudado pela Comissão que propõe agora esta revisão do organograma de urgências em Portugal. Elvas ficará a mais de 60 minutos da Urgência Medico-Cirurgica de Portalegre ou Évora, devendo dispor de uma ambulância de emergência. (Quanto ao Veículo de Emergência Médica o estudo refere uma para cada 250.000 habitantes. Será viável no Alentejo uma única para todo o teritório?)
Em resumo as urgências de Elvas passam a ser equiparadas às já existentes nos Centros de Saúde diminuindo o número de médicos ao serviços dos utentes e por tal diminuindo os cuidados médicos e aumentando o tempo de espera para o atendimento ou mesmo o translado para outros hospitais.
URGÊNCIAS (HOSPITALARES?!?)
Depois de a ter aqui dado eco da decisão do Governo da Nação de redefinir a Rede de Urgências Hospitalares; depois de ter sido acusado de alarmista; depois das explicações do Regedor; depois de ter acesso à proposta de Requalificação da rede de urgencias do Ministério; está na hora de olhar para o futuro do "banco de urgências" do Hospital de Elvas.
Primeiramente há que ter em conta que o Hospital de Santa Luzia está neste momento englobado na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, conjuntamente com todos os Centros de Saúde do distrito e o Hospital José Maria Grande de Portalegre, tendo assim uma gestão una e em rede.
O serviço de Urgências de Elvas não foi reconhecido em 2001 como serviço de referência de emergências.
Assim a presente proposta prevê que o Serviço de Urgências locais se equipare aos antigos SAP - Serviços de Atendimento Permanente, que existiam nos Centros de Saúde, passando a integrar o serviço básico de urgências, composto pelo minimo de dois médicos e dois enfermeiros.
Contudo há que ter em conta que o Ministério prevê para este tipo de serviço o mínimo de 150 doentes/dia e três intervenções cirurgicas/dia. Nenhum destes números é atingido pelo Hospital de Elvas. A justificação da manutensão de urgências em Elvas prende-se exclusivamente com o factor distância, também ele estudado pela Comissão que propõe agora esta revisão do organograma de urgências em Portugal. Elvas ficará a mais de 60 minutos da Urgência Medico-Cirurgica de Portalegre ou Évora, devendo dispor de uma ambulância de emergência. (Quanto ao Veículo de Emergência Médica o estudo refere uma para cada 250.000 habitantes. Será viável no Alentejo uma única para todo o teritório?)
Em resumo as urgências de Elvas passam a ser equiparadas às já existentes nos Centros de Saúde diminuindo o número de médicos ao serviços dos utentes e por tal diminuindo os cuidados médicos e aumentando o tempo de espera para o atendimento ou mesmo o translado para outros hospitais.
2 comentários:
Afinal parece que ninguém estava a ser alarmista quando levantaram a questão do hospital. E agora? Continuam a dizer que fica tudo tal como está?
Alarmistas? Ná!!!!! O regedor é que sabe e manda e se tiverem até de fechar que fechem, na optica do regedor isso nem faz falta, ele e a familia vão a Badajoz ao médico...
Já agora a espera é agravada pela falta de civismo dos médicos que estão acima das leis laborais e não cumprem horários...
Digam 1 (um) médico Portugues a trabalhar no hospital que respeite o horario de trabalho mais que duas vezes seguindas... 1(?)
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