Foi-me pedido pelo caríssimo “Zé de Mello” que escrevesse um texto acerca do referendo que se aproxima ao que acedo com todo o gosto. É obrigação de quem tem responsabilidades politicas emitir opinião, eu tenho-o feito no meu blog e o meu partido já anunciou também a sua posição, estranho por isso que Rondão Almeida se tenha alheado da campanha mas entendo o porquê embora não o aceite – É um facto que os votos do sr. Presidente se suportam na sua maioria numa população mais envelhecida e portanto mais conservadora, ora a posição pública do PS nacional é de voto “sim” pelo que isso podia colocar Rondão numa posição complicada junto do seu eleitorado. Resultado – Em Elvas não houve uma única acção do PS patrocinada pelo seu líder concelhio o que só mostra que não se actua nunca por convicções mas sempre e apenas com vista a manter um certo eleitorado.
Mas não é sobre isso que quero escrever e tentarei sintetizar a minha opinião o mais possível. Começarei por analisar a pergunta que como todos devem saber nos fala em “despenalização”, é portanto uma pergunta falaciosa que não pretende apenas despenalizar mas sobretudo LEGALIZAR. A mulher ao ganhar o “sim” poderá abortar por isso mesmo, porque “sim”, seja porque motivo for desde que a seu pedido e por sua vontade. O aborto corre assim o risco de se transformar em mais um método contraceptivo a juntar ao preservativo e por exemplo à pílula. Há um “azar”, vai a um hospital com carácter de URGÊNCIA (passando à frente de pessoas que estão há 7,8 ou mais meses à espera de uma intervenção cirúrgica) e basta dizer ao médico – “Eu quero abortar….porque sim, apetece-me”.
Outra falácia da campanha do “sim” é a de que não é justo as mulheres irem presas por terem cometido aborto. Pois não, de facto não é justo e é precisamente isso que pensam todos os juízes que julgaram essas mulheres. Conclusão – Não existe hoje, nem existiu nos últimos 10 anos uma única mulher presa pelo crime de aborto, sendo que as únicas que apanharam pena suspensa foram as “parteiras” que se dedicavam a ganhar dinheiro com a prática do aborto.
É triste ver o exemplo de Elvas onde se acabou de fechar uma maternidade por suposta falta de meios e onde se pondera agora realizar abortos ao abrigo do sistema nacional de saúde. Não tenho dúvidas e suporto a minha opinião em estimativas de custos do Ministério da Saúde que sairá bastante mais cara a prática de abortos legais que a manutenção da maternidade. Dizia e bem Bagão Feliz referindo-se ao caso de Elvas que no nosso caso se exportou a vida (as nossas crianças nascem em Badajoz) e se importou a morte (as clínicas Espanholas já ponderam abrir em Elvas unidades de saúde dedicadas ao aborto).
Outra mentira que se tenta passar é que o aborto é ilegal em Portugal. Não é assim – Na verdade os verdadeiros casos dramáticos já estão previstos na nossa lei, como sejam o perigo de vida para a mãe, a má formação do feto e a violação, nestes casos sempre se pôde abortar em Portugal num qualquer serviço de saúde legalmente autorizado.
Por último basta dizer que se trata de facto de uma questão de vida ou de morte e muito se tem falado nos direitos das mães em serem donas do seu corpo. E o pai? E a criança? Que direitos têm esses dois indivíduos? Todos sabemos que um feto, seja em que altura for (1,2,3,4,5 semanas) já tem personalidade jurídica, bem como o pai. Desde que mãe lhe apeteça abortar nada nem ninguém pode defender os interesses da criança, nem muito menos os do pai biológico e que se saiba para haver um feto é necessário que conjuguem duas pessoas, pai e mãe.
É por tudo isto e por muito mais que digo que no domingo a lei deve permanecer tal e qual como está. A lei existente é justa e conforme já disse abrange todos os casos verdadeiramente dramáticos.
Vote “Não” à liberalização.
Mas não é sobre isso que quero escrever e tentarei sintetizar a minha opinião o mais possível. Começarei por analisar a pergunta que como todos devem saber nos fala em “despenalização”, é portanto uma pergunta falaciosa que não pretende apenas despenalizar mas sobretudo LEGALIZAR. A mulher ao ganhar o “sim” poderá abortar por isso mesmo, porque “sim”, seja porque motivo for desde que a seu pedido e por sua vontade. O aborto corre assim o risco de se transformar em mais um método contraceptivo a juntar ao preservativo e por exemplo à pílula. Há um “azar”, vai a um hospital com carácter de URGÊNCIA (passando à frente de pessoas que estão há 7,8 ou mais meses à espera de uma intervenção cirúrgica) e basta dizer ao médico – “Eu quero abortar….porque sim, apetece-me”.
Outra falácia da campanha do “sim” é a de que não é justo as mulheres irem presas por terem cometido aborto. Pois não, de facto não é justo e é precisamente isso que pensam todos os juízes que julgaram essas mulheres. Conclusão – Não existe hoje, nem existiu nos últimos 10 anos uma única mulher presa pelo crime de aborto, sendo que as únicas que apanharam pena suspensa foram as “parteiras” que se dedicavam a ganhar dinheiro com a prática do aborto.
É triste ver o exemplo de Elvas onde se acabou de fechar uma maternidade por suposta falta de meios e onde se pondera agora realizar abortos ao abrigo do sistema nacional de saúde. Não tenho dúvidas e suporto a minha opinião em estimativas de custos do Ministério da Saúde que sairá bastante mais cara a prática de abortos legais que a manutenção da maternidade. Dizia e bem Bagão Feliz referindo-se ao caso de Elvas que no nosso caso se exportou a vida (as nossas crianças nascem em Badajoz) e se importou a morte (as clínicas Espanholas já ponderam abrir em Elvas unidades de saúde dedicadas ao aborto).
Outra mentira que se tenta passar é que o aborto é ilegal em Portugal. Não é assim – Na verdade os verdadeiros casos dramáticos já estão previstos na nossa lei, como sejam o perigo de vida para a mãe, a má formação do feto e a violação, nestes casos sempre se pôde abortar em Portugal num qualquer serviço de saúde legalmente autorizado.
Por último basta dizer que se trata de facto de uma questão de vida ou de morte e muito se tem falado nos direitos das mães em serem donas do seu corpo. E o pai? E a criança? Que direitos têm esses dois indivíduos? Todos sabemos que um feto, seja em que altura for (1,2,3,4,5 semanas) já tem personalidade jurídica, bem como o pai. Desde que mãe lhe apeteça abortar nada nem ninguém pode defender os interesses da criança, nem muito menos os do pai biológico e que se saiba para haver um feto é necessário que conjuguem duas pessoas, pai e mãe.
É por tudo isto e por muito mais que digo que no domingo a lei deve permanecer tal e qual como está. A lei existente é justa e conforme já disse abrange todos os casos verdadeiramente dramáticos.
Vote “Não” à liberalização.
Texto de Tiago Abreu
2 comentários:
demagojia só podia vir de um aborto vivo que por aqui anda
não tem ideia de nada
não sabiam que saias assim atrasado se não tinhas ido pro cano, claro clandestinamente!
se o partido disser que é para votar sim vinhas aqui escrever que o sim é que era bom.
hipócrita, já estamos fartos destes hipócritas que defendem o aborto clandestino porque não querem erradicar esse cancro da nossa sociedade
Este cobardolas do BE tem andado no meu blog a levantar calunias e sobretudo a ameaçar-me...é triste não se saber de onde partem as ameaças, pois não nos podemos defender, este rapazinho é bem capaz,se me vir na rua de ficar quieto que nem uma mosca, no entanto a escrever sobre anonimato tem uma coragem impressionante. Até diz pa eu ir à Boa-Fé para os do BE me darem uma sova..vejam bem, é o tal espirito de matilha. Os do bloco e...eu!! Que coragem demonstra o menino. São estas pessoas que não sabem dignificar um Portugal livre e democrático e que nunca darão a cara, por medo, vergonha e sobretudo por uma imensa cobardia. Pode continuar que bocas suas não me afectam.
Fique bem
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