Junto à Capela do Santíssimo, por um pequeno corredor azulejado, entra-se na sacristia, que é uma sala ampla e alta, com a abóboda de berço e alto silhar de azulejos polícromos de dois padrões do sec. XVII, com quatro painéis, aos cantos, com o brasão do Bispo de Elvas, D. Sebastião de Matos de Noronha, em policromia exacta e tendo em redor a legenda: “D. Sebastião de Mattos de Noronha Quinto Bispo d’Elvas – Expensis Ecclesiae”.
É notável este conjunto azulejar, ali colocado pelo mestre ladrilhador Miguel Martins em 1627.
Uma mísula de mármore ocupa sobre o silhar toda a parede do fundo e sustenta um corpo saliente. Debaixo desta mísula, está um pequeno arcaz, sobre o qual se vê um crucifixo em madeira e um retábulo pintado em tela, dos fins do sec. XVIII, representando o Calvário, na parede central, e, em redor, em seis pequenos painéis, anjos sustentando os emblemas da paixão; no alto dois anjos seguram a Verónica.
Três janelas iluminam a sacristia sendo originalmente em vidraças historiadas.
O arcaz principal é de pau santo, com seis corpos de gavetões e cinco armários, tudo guarnecido com ferragens douradas da época, e tendo no corpo central o escudo de armas do Bispo D. Manuel da Cunha, em tempo do qual se efectuou a obra, (cª 1650). Remata esse arcaz um espelho do sec. XVIII, com moldura dourada.
Aos lados da porta que comunica com a igreja, estão dois armários com cacifos, abas e gavetas. O lavabo é simples e de mármores diversos.
O órgão, situado no coro alto, foi mandado fazer pelo Bispo D. Lourenço de Lancastre, em 1762, ao organeiro italiano Pasquali Caetano Ordoni, e concluído em 1777, conforme está esculpido na tribuna. É uma peça de grande aparato, de talha dourada. Na baluastrada da tribuna ou bufete, tem em relevo, as armas de D. Lourenço de Lancastre, com o chapéu e cordões prelatícios, e, dos lados as iniciais – D. Lço de Lte. Em baixo, na extremidade da mísula, a data de 1777. Tem cinco grupos de canudos, simetricamente dispostos e tinha mecanismo de três foles.
Do conjunto da igreja há ainda que ter em conta a Casa do Cabido, em edifício anexo com acesso através do corredor da sacristia, onde está instalado o Museu de Arte Sacra, já antes referenciado aqui.
É notável este conjunto azulejar, ali colocado pelo mestre ladrilhador Miguel Martins em 1627.
Uma mísula de mármore ocupa sobre o silhar toda a parede do fundo e sustenta um corpo saliente. Debaixo desta mísula, está um pequeno arcaz, sobre o qual se vê um crucifixo em madeira e um retábulo pintado em tela, dos fins do sec. XVIII, representando o Calvário, na parede central, e, em redor, em seis pequenos painéis, anjos sustentando os emblemas da paixão; no alto dois anjos seguram a Verónica.
Três janelas iluminam a sacristia sendo originalmente em vidraças historiadas.
O arcaz principal é de pau santo, com seis corpos de gavetões e cinco armários, tudo guarnecido com ferragens douradas da época, e tendo no corpo central o escudo de armas do Bispo D. Manuel da Cunha, em tempo do qual se efectuou a obra, (cª 1650). Remata esse arcaz um espelho do sec. XVIII, com moldura dourada.
Aos lados da porta que comunica com a igreja, estão dois armários com cacifos, abas e gavetas. O lavabo é simples e de mármores diversos.
O órgão, situado no coro alto, foi mandado fazer pelo Bispo D. Lourenço de Lancastre, em 1762, ao organeiro italiano Pasquali Caetano Ordoni, e concluído em 1777, conforme está esculpido na tribuna. É uma peça de grande aparato, de talha dourada. Na baluastrada da tribuna ou bufete, tem em relevo, as armas de D. Lourenço de Lancastre, com o chapéu e cordões prelatícios, e, dos lados as iniciais – D. Lço de Lte. Em baixo, na extremidade da mísula, a data de 1777. Tem cinco grupos de canudos, simetricamente dispostos e tinha mecanismo de três foles.
Do conjunto da igreja há ainda que ter em conta a Casa do Cabido, em edifício anexo com acesso através do corredor da sacristia, onde está instalado o Museu de Arte Sacra, já antes referenciado aqui.
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