edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 24.1.07
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A poucos meses de estar concluído o dossier de Candidatura das Fortificações de Elvas a apresentar à UNESCO, é agora tornado público a intenção do Ministério da Cultura espanhol de avançar com uma rede transnacional que aglutine as Fortificações Abaluartadas da Raia, constando já da Lista Indicativa de Espanha (ver aqui ).

Essa rede seria constituída por Badajoz, Ciudad Rodrigo, Tui, Olivença, Albuquerque e Valência de Alcântara do lado espanhol. De modo a que esta candidatura em rede tenha maior expressão existem contactos entre os representantes do ICOMOS espanhol e português, havendo desde já abertura para um trabalho a nível ibérico para levar a bom porto esta intenção.

Deste lado da raia as cidades a incluir neste projecto seriam Elvas, Almeida, Valença do Minho alargada ainda a Campo Maior, Estremoz, Évora, Vila Viçosa, Juromenha, Marvão e Castelo de Vide.

Elvas prepara-se assim para ser o motor desta rede transfronteiriça dado ser a única no lado luso a constar da Lista Indicativa havendo a possibilidade de numa próxima reunião da Comissão Nacional da Unesco ser reavaliada para integrar esta candidatura em rede.

2 comentários:

Anónimo disse...

A candidatura em rede não constiui novidade do lado espanhol há mais de uma década que tais circulos falam de tal hipotese.
Nesta candidatura é apontada como base de sustentação e de agregação de esforços o facto de todo este corredor de direcção sul norte, de um e outro lado da fronteira, constituir um dos principais corredores civilizacionais da Europa. Por esse corredor passaram povos do megalitico, romanos, fenicios e mulçumanos.
É uma excelente ideia...
Embora considere que a candidatura de Elvas deve estar atenta e não cometer hesitações, já que não podemos demonstrar que tanto estamos interessados em apresentar-nos isolados como em conjunto.
Para além disso Elvas apresenta o mais importante conjunto amuralhado seiscentista, o sistema de muralhas mais completo, o que tem maior protagonismo em todo este corredor, pelo que tudo terá de ser muito bem equacionado.
O potencial de Elvas, confere a cidade, se assim não for não valerá a pena, um protagonismo de liderança de todo este processo.
Só com esta condição de liderança e monotorização do processo conjunto é que se deve optar por esta estratégia.
Sejamos capazes de o fazer. Aqui está uma oportunidade para do lado português, e particularmente do lado Elvas, termos trunfos de liderança transfronteiriça.
Para quem anda sempre com uma perpectiva de desconfiança para quem mora além fronteiras, quem pelo contrário tem posturas miserabilistas e de inferioridade em relação a Espanha, aqui se abre uma oportunidade para nos euipararmos, na procura de uma paridade que potencialize os recursos conjuntos, e permita uma via para um desenvolvimento sustentável da região.
A titulo de exemplo o gabiente de coordenação do projecto deve desde logo ficar cediado em Elvas.
O futuro centro de interpretação e de estudos de toda a região também em ELVAS.
TOCA A TRABALHAR.

Anónimo disse...

É que não têm hipóteses.
Coitados!!!!!!!!
Deve ser por terem uma amostra de coliseu com nome de presidente de câmara.

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