OCRE?
Através de mão amiga chegou-me um interessante trabalho duma historiadora da região que se tem debruçado sobre a Arqueologia da Cor.
Este trabalho apresenta um estudo sobre a problemática da conservação e apresentação dos revestimentos exteriores e interiores em edifícios e conjuntos urbanos históricos, com especial destaque para casos como os de Évora ou Monsaraz.
Depois de injustificadamente ter dito que copiamos a cidade de Évora neste erro, apresento as minhas desculpas ao saber hoje que também em Évora esta introdução não corresponde à tradição local, tendo sido introduzida na cidade durante o Estado Novo. Em Évora para além da alteração da cromática do revestimento exterior dos edificios, levou inclusivé à ocultação de esgráfitos e imitações de azulejaria que cobriam algumas das fachadas da cidade.
Em relação ao caso de Monsaraz, em data já mais recente, a aduletração da fisionomia da vila, quer nas cores utilizadas quer no revestimento das artérias. "A minha casa era das que tinha o rodapé vermelho", assim se justifica uma das entrevistadas relatando a tradição de utilizar o vermelho nas fachadas monsaratenses agora em desuso.
Quanto à nossa urbe não existem trabalhos efectuados sobre a arqueologia da cor, pelo que pergunta este vosso Conselheiros, foi tomada a decisão de implantação do Programa Elvas Cidade Branca de ânimo leve? Ou será que apenas no caso do parque subterraneo da Praça Nova houve estudos arquelógicos preliminares. E então na restruturação das redes básicas sanitárias, que agora terminam no centro histórico, também não houve acompanhamento arqueológico?
Évora e Elvas nunca foram Cidades Brancas, estas são-o pela ignorância e pelo desrespeito pelas tradições.
Évora no tempo da ditadura salazarista.
Elvas na regência de Rondão Almeida.
5 comentários:
O blogue nao pretende ser contra ninguém e ao contrário do que possa pensar teria este Velho Conselheiro muito gosto em que aqueles que pensam diferente dele tenham aqui um espaço seu!
Os comentários foram cortados porque um dos anónimos começou uma campanha de ataques pessoais contra um elvense, que para que conste nada tem a ver com este Velho Conselheiro.
Repito e bem alto TODOS SOMOS ELVAS, eu que em alguns pontos penso diferente do Regedor e aqueles que nesses casos pensam diferente de mim e até diferente deste Zé de Mello e do Regedor.
Para que fique claro o que se pretende é que todos tenham voz.
Bem Hajam!
Para que conste e por última vez os comentários foram restritos a bloggers porque aqui eram introduzidos nomes de terceiros ofendendo-os gratuitamente, não podendo os ofendidos ter como accionar judicialmente os emissores de tais declarações. O anonimato continua a ser possível mas com um registo no blogger tal qual os co-Conselheiros fizeram!
Se julgam que o Zé de Mello é anti-Rondão devem ler com atenção o blogue desde a sua criação!
E a propósito:
Elvas alguma vez foi uma cidade branca?
Sim, desde que Rondão Almeida assim o quis!
Essa coisa da direita e da esquerda soa bem divertido! Há de facto mentes simplistas que aceitam esquerda e direita como a chave de tudo. Francamente, estamos muito longe, muito longe mesmo, de desenvolver a aptidao que nos ajude a apreciar, a depreciar, a elogiar ou a criticar. O Sr Rondao é o paradigma da pessoa certa no lugar certo no temp oportuno e no meio de gente que se admira com pouco tomando a nuvem por Juno. Se é bom ou mau... provavelmente é suficiente pequenino porque de todo o espalhafato que fez jamais logrou que Elvas saísse de onde está. Para que ela pudesse sair do buraco e ignominia do esquecimento (por parte dos politicos da capital) era preciso entrega e dedicaçao. Saber rodear-se de um bando de apaniguados sem eira nem beira e conhecendo tao bem as preferencias do Povo, Rondao apenas aplicou os ensinamento de um bom mercador. Para se ser um político é `preciso mais, muito mais
Até à volta
Existe um estudo independente de Arqueologia da Cor de Elvas (elaborado em 1996/97, por aturas do Programa Elvas Cidade Branca) onde se constatava que cerca de 65% dos edificios em Elvas- antes de tal programa- estavam pintados de ocre amarelo. O mesmo ainda é Hoje constatavel com um mero bisturi ou mesmo um x-acto. Tenho um exemplar em meu poder se alguém quiser consultar.
Enviar um comentário