edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.5.06
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Como já aqui escrevi também do lado espanhol se prepara a instalação de uma plataforma logística em Badajoz, pelo que em reunião em Lisboa o Ministro da Nação Mário Lino e a Ministra Real Espanhola Maria Antonia Trujillo acordaram trabalhar em conjunto para um possível acordo para a criação de uma “holding” luso-espanhola de direito comunitário que irá ser participada pelo SEPES - Entidad Pública Empresarial de Suelo – e uma congénere lusa a criar com participações dos Porto de Sines, Lisboa e Setúbal, da REFER e do Palácio do Regedor Elvense, que será responsável pela gestão da Plataforma.
Enquanto do lado português se aguarda a conclusão do “Estudo Estratégico de Desenvolvimento da Área de Transição entre Elvas e Espanha”, do outro lado do Caia o SEPES encontra-se em negociações para a aquisição dos 300 hectares de terrenos previstos para a instalação do lado espanhol desta plataforma.
Constituída está também o grupo de trabalho misto que definirá os mecanismos que permitam desenhar uma plataforma com unidades funcionais dos dois lados da fronteira, coordenar os projectos português e espanhol para uma harmonização que permita a execução de um Plano Director Único que evite a duplicação de investimentos, por exemplo um único terminal ferroviário.
Depois das infra-estruturas realizadas, a intenção dos dois governos ibéricos é que a gestão seja entregue a esta holding internacional que poderá então passar pela figura de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico, contudo essa resolução apenas será tomada depois do grupo misto terminar o se trabalho.
Depois do Império Romano ter unido extremenhos e lusitanos sob o mesmo governo, eis que a história se repeta na união luso-espanhola das Terras do Caia/Caya.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estas coisas boas ninguém comenta. Viva a terra da maldicência!

Anónimo disse...

O problema, às vezes, é que os assuntos necessitam maior profundidade na discussao e tal coisa quiçá nao entre bem aqui onde o que se pretende sao opinioes (francas naturalmente) mas bastante sintetizadas. Pessoalmente, e porque funciono por comparaçao, admito que a tal da "plantaforma" seja de alguma utilidade ainda que nem sequer um começo seja. Estou firmemente convencido (e oxalá o meu engano seja total e radical) que ao povo portugues estao guardados dias muito mas mesmo muito ruins. Se se ler com olhos de ver, se se pensar com a cabeça (e nao com o coraçao) já se vê o quanto de amadorismo impera na gestao das coisas. O País está velho, nao tem recursos, e a educaçao - que deveria ser uma prioridade - simplesmente é negigenciada nao servindo para nada a mirìade de cursos que por aí proliferam alguns desavergonhadamente apelidados de superiores....
Plataforma!!?? SE pelo menos fixar populaçao (geraçao de emprego) pode que isso, por portas e travessas, possa reabrir a maternidade (mas desta vez com tudo o que a ela é devido).
Cumprimentos a todos

Anónimo disse...

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