edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.1.06
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Neste Sitio dos Murtais a 1 km. da cidade, local da gloriosa Batalha das Linhas das Linhas de Elvas, encontramos dois monumentos que recordam esse 14 de Janeiro de 1659.
Capela de Santo Amaro
Construção seiscentista substituindo uma anterior consagrada a S. Jorge, e que tinha servido de hospital durante a Batalha. É um edifício de planta longitudinal composta por nave e capela-mor, sendo a fachada principal de pano único delimitado por cunhais de cantaria, rasgada por pórtico de mármore de verga recta com frontão de massa de volutas e pináculos sobreposto de escudo das armas portuguesas sustentado superiormente por querubim, também em massa; embasamento pintado com ornatos em massa munido de bancos de alvenaria capeados a tijolo encimados por pequeno óculo; remate em empena coroado por cruz. Do lado esquerdo tem torre sineira simples de um olhal. Quanto ao interior este é de nave com cobertura em abóbada; apresentando do lado da Epístola púlpito de granito com base e concha e grade de ferro forjado; pia de água benta em mármore.; nos alçados vestígios de pinturas murais. Arco triunfal de volta perfeita apainelado; capela-mor com cobertura em abóbada de vela, decorada por pinturas murais de carácter vegetalista, cobertos por caiação. Na cabeceira rasgam-se 3 nichos de volta perfeita, o central ligeiramente mais alto, com molduras e parapeito avançado em massa com ornatos também em massa; mesa de altar de urna de alvenaria com ornatos em massa e pinturas murais do sec. XVIII.
Padrão Comemorativo
Monumento edificado por D. Afonso VI para comemoração da vitória portuguesa na Batalha das Linhas de Elvas.
Esta monumento de mármore branco com 5 metros de altura é composta por 3 degraus de planta quadrangular, e pedestal apresentando nas suas faces uma legenda gravada com a memória do acontecimento histórico, onde assenta a coluna, de ordem toscana sobre cujo capitel se encontra um pequeno pedestal quadrado, moldurado, encimado pela coroa real. Completa-o uma grade metálica ao seu redor.
Esta inscrição diz: "No ano de 1659, reinando em Portugal D. Afonso VI, em terça-feira 14 de Janeiro de dito ano, D. António Luiz de Menezes, Marquês de Marialva, capitão general da província do Alentejo, introduziu socorro na praça e cidade de Elvas, que estava sitiada por D. Luiz de Haro, capitão general da Extremadura, primeiro-ministro de Filipe IV, atacando, rompenso, desmantelando e ganhando a circunvalação inimiga, artelharia, munições e secretaria, e tomando muitos cabos e prisioneiros. Esta memoria se colocou para que os mortais dêm graças ao Senhor dos exércitos e vitórias: roguem pelas almas dos que se acharam e deram a vida em tão singular e porfiada batalha, que durou desde as nove horas da manhã até se cerrar a noite."

1 comentários:

Anónimo disse...

Quem isto aqui escreveu é porque não visita tal capela há alguns anos. Não muitos.
Está completamente a cair!!!

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