Texto enviado por Endovelico Broconcios
Temos tendência quando nos sentamos frente a esta máquina revolucionária que se deu em chamar de pc ou simplesmente computador, em começar a escrever sobre temas de fundo, e em verdade não são só os grandes temas que nos devem preocupar, mas também todas aquelas pequenas coisas que fazem parte do nosso dia e que quase ninguém repara ou nem repara mesmo.
Existem absurdos como a passadeira existente ao final da Rua Alferes Cristóvão Pinto na confluência com o Largo da Misericórdia, ou a do Largo de S. Domingos situada no final de uma curva, ou o parque de táxis na Rua da Cadeia com os mesmos táxis estacionados em cima das passadeiras ou a menos de 5 metros como recomenda a Lei, ou a quantidade de sinalética colocada da forma mais absurda e tonta que agora encontramos espalhada por Elvas. Mentes brilhantes que nós temos a "governar-nos", ou porventura aquele repuxo da fonte onde se vão comemorando algumas vitórias desportivas situado na confluência da Av. de Badajoz com o Viaduto, em que dia em que há algum ventinho molha tudo e todos os que por lá passam. Mentes brilhantes com um intelecto fora do normal, que a seu belo prazer nos vão "governando".
Mas em verdade o que mais me horroriza são os Serviços de Limpeza.
Atenção os serviços, não os humildes trabalhadores que por lá vão labutando por enquanto, porque a privatização virá depois da privatização da água.
Vejam o exemplo de Milão, e depois pensem duas vezes antes de privatizarem.
Mas falava eu dos varredores e varredoras, dos homens que andam nos carros do lixo, esses homens e mulheres que fazem parte do nosso dia-a-dia e aos quais nunca ligamos e que muitos nem ousamos dizer bom dia ou boa tarde.
Vejo-os todos os dias de madrugada e ao longo do dia, alguns fazem parte do quadro, outros estão ao abrigo do POC ou sei lá como se chama agora. Vejo-os e pergunto-me, porque é que os mesmos não têm uma farda própria dada por quem de direito, sim, dada por quem de direito, porque se há dinheiros para futebóis e viagens a todo o lado, também tem que haver dinheiro para umas fardas. Mas mais importante que as fardas, é a formação desses homens e mulheres. Quantas horas têm eles por ano de formação, quem os informa sobre os perigos que hoje infelizmente espreitam no lixo e muitas vezes em objectos "caídos" na via pública, quantas horas é que têm de formação?
Adivinhe o leitor .
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