edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.8.07
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Às vezes, quando não se conhece bem o vizinho e ainda não há confiança, as visitas não passam além da porta. Com o tempo as pessoas conhecem o vizinho, têm confiança, e fazem visitas frequentemente. Passa o tempo e já se conhece a casa toda. E é que um dia já não se reparas naquela porta de entrada que foi o primeiro contacto com o vizinho.




Para os que amamos Portugal desde a Extremadura espanhola, Elvas foi e será a porta principal. A amizade com o vizinho fez com que aquela porta, tão admirada nos inícios, ficasse esquecida. É assim que um dia, ao voltar de uma viagem por Portugal, olhei o aqueduto e pensei: Se Elvas estivesse bem longe, talvez ficaríamos mais admirados pela beleza desta cidade. Mas como é tão perto, já nem damos conta do tesouro que temos. Por isso temos de reparar nas pequenas coisas que a familiaridade e a rotina fizeram perder o valor. Às vezes não vemos que é na porta de entrada onde encontramos o tesouro escondido.




Javier Figueiredo


2 comentários:

Anónimo disse...

...pena que não0 tenham deixado um corredor de protecção visual isento de estranhos objectos, veria muito mais do aqueduto, é o novo-riquismo do rondão...

Anónimo disse...

...El rondón és muy cursi...

...cursi=piroso...

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