edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 3.4.07


Senhor Aristocrata Zé de Mello,


Não sou habitualmente frequentador de blogues, não querendo isto dizer, que o não faça de quando em vêz. Foi o que hoje aconteceu, donde resultou,que resolvi escrever esta nota, que outro valor não tem para além daquele que lhe atribuirem, sendo certo que não será por mim apreciado (o valor), já que será tarde, quando, e se a frequentar blogues regressar.


Quanto ao tratá-lo por aristocrata, penso que o não será, embora o nome de Mello, o possa fazer crer, já que um outro (ou o mesmo?) Zé de Melo, que de quando em vêz faz uns alertas nesse democrático, e por isso plural orgão de informação escrita que é o " Linhas de Elvas", não desfazendo senhor meu, tem grafia diferente e mais consentânea como homem do povo.


Não pretendendo ser conselheiro, para me não confundir, ou parecer com os que no seu blogue vi (são todos parecidos com o Acácio do Primo Bazilio!) deixo este registo para lhe manifestar o meu desagrado, por tratar o Presidente da Câmara Municipal por Regedor, pois se é verdade, que é ele que gere (governa), por ter sido eleito democráticamente para o efeito, creio que é pejorativamente que a ele assim se refere, ou então ignora por completo o que era, e a função que desempenhava o Regedor, o que eu não quero crer, pois se são impertinentes muitas das considerações feitas, quer pelo Senhor Zé - da-me mais jeito tratá-lo assim! -, quer pela maioria dos seus conselheiros, também as há e muito pertinentes, de todos os intervenientes neste blogue. Apesar disso, não se vá dar o caso de o Senhor Zé não saber qual era o desempenho dos regedores, digo-lhe, que eram várias as funções, em todas parecidas com as que a seguir realço: 1. Informar a guarda fiscal dos fregueses que não possuiam licença de isqueiro, para que aqueles guardiões da lei os autuassem. 2. Informar a PIDE, quem na área era suspeito de ser "político" para que o levessem com vista a manter a ordem pública. 3. Votar por todos os cidadãos da sua área, quando havia aquela farsa, a que era costume chamar-se eleições. É apenas uma amostra do conteúdo funcional dos ditos Regedores. Nesta circunstância, parece-me ser de elementar justiça não confundir, aqueles senhores (nem na designação) com o Senhor Presidente da Câmara Municipal, que só não vê quem não quer a obra que Rondão Almeida tem feito em prol do Concelho a que preside há já uns bons anos, apenas e só, porque tem sido sucessivamente eleito.



Já que cá estou, aproveito a ocasião, para lhe dizer que apreciei muito as entrevistas que o Senhor Zé tem feito a Elvenses, que por esta ou aquela circunstância, se encontram fora e que são pessoas, que pelas actividades que desempenham merecem destaque. A propósito lembrei-me de lhe lembrar, que se lembre para o efeito, da escritora Teresa Direitinho, do cientista Albuquerque Barroso da escritora Maria do Céu Barradas, do Urologista José Pires Pereira e muitos outros haverá naturalmente.


Para terminar, quero-lhe dizer que não costumo falar com quem se esconde de tráz de um qualquer pseudónimo (abri uma excepção) é por isso, que tendo embora uma única coisa em comum com o nefelibata (fora da realidade) Tiago Abreu, que é a circunstância de ambos sermos terráqueos (habitantes da terra), tiro-lhe o chapéu, porque no seu blogue dá sem temor a cara ao que diz, coisa que o senhor não faz, e por estamos conversados de conversa bloguiana.


Postado por Anônimo no blogue Zé de Mello em 25 de Fevereiro de 2007 19:19

10 comentários:

Anónimo disse...

Este comentario esta de parabens.... concordo em tudo no q nele se diz!!!

A Verdade contra o Mundo disse...

Tomei nota da seguinte frase, parte de um comentario feito: Nesta circunstância, parece-me ser de elementar justiça não confundir, aqueles senhores (nem na designação) com o Senhor Presidente da Câmara Municipal, que só não vê quem não quer a obra que Rondão Almeida tem feito em prol do Concelho a que preside há já uns bons anos, apenas e só, porque tem sido sucessivamente eleito.
Sinceramente, ao entrar em blogs é só para dar uma espreitadela e ver o que se passa e, se assim for o caso, dar tb uma palavrinha. Pois relativamente ao que acima transcrevi, só posso pensar nas mulheres bonitas que sao apenas isso, bonitas, porque no demais nada mais teem e geralmente custam caro. Elvas está bonita, mas custa caro tal boniteza. E se pensarmos que essa boniteza nao prende nem cativa ninguém (e nao estamos falando de misogenias heim!!!!)a nque futuro estará Elvas destinada?

Anónimo disse...

n prende nem cativa ninguém???!!!! o senhor/A "verdade contra o mundo" anda distraido e pelo q depreendo n viu o programa "dança comigo" no passado sabado e muito menos escutou os rasgados elogios de toda aquela gente que veio de fora p assistir... n se distraia... esteja atento meu caro senhor/a. e como esse exemplo, centenas deles lhe poderia aqui referir...

Anónimo disse...

Vamos por partes;

1- Se de facto regedor é isso que escreveu está a dar mais um motivo para chamar-mos ao dito regedor pois é sabido que o mesmo foi bufo da pide ao serviço do Tianza.

2- Como é possível criticar o Zé de Mello por escrever sob pseudónimo e depois enviar um comentário anónimo? Um contrasenso e uma contradição.

Saudações

Anónimo disse...

O ultimo bloguista vive na ilusão. Claro que só poderia ouvir elogios. Ninguém é convidado, e pelo menos na frente de quem convida, se vai dizer mal, sobretudo se somos bem tratados.
Outro galo cantaria, se uma equipa de jornalistas sérios, e não locutores de entertenimento, fizessem um retrato sério da cidade.
Basta ler o novo quadro estratégico nacional delineado para Portugal, e vermos que o que foi feito em Elvas é assinalado como uma má política de desenvolvimento.
O mesmo quadro de referencia indica que apesar da multiplicação de investimentos públicos em equipamentos feitos em portugal, os mesmo nada contribuiram para que Portugal convergisse em relação è Europa, nem que (o mais importante) se deluissem as desigualdades regionais em Portugal.
Desta forma por mais pavilhões, piscinas, rotundas e afins que se fizeram com dinheiros dos antigos quadros comunitários não se assistiu a um real desenvolvimento, apenas foram criadas cenários de ilusão a determinadas franjas da população.
Em Elvas isto está bastante patente na continua perda de população pela cidade. Sangria que não pára à mais de duas décadas. No número de subsidiários da segurança social que também não para de crescer. Da falta de empregos, ou melhor da existência de apenas alguns para os mais próximos do aparelho socialista...
Basta circular pelo centro da cidade para vermos a quantidade de população que existe marginalizada socialmente, que como refere Caetano Veloso numa das suas canções já são tão pobres que empelham na sua pela a escuridão dos mais pobres....

A Verdade contra o Mundo disse...

Sr Baluarte tirou-me as palavras da boca. Obrigado pela sus intervençao.

Anónimo disse...

ao baluarte e a verdade contra o mundo estão bem alerta assim estivessem todos os elevenses : não passava o que se esta a passar já viram á um ano atrás a EDP abriu mais de 15 mil metros de valas e buracos por elvas por onde quis e bem lhe apeteceu agora vem os do gáz mais outros 20 mil metros de valas ou mais por elvas partem passeios ruas travessias e o que bem querem e lhes apetesse depois vem a fibra óptica e o que virá a seguir á santa camara nada dis nada faz , já viram a avenida da piedade é um pequeno exemplo ninguem da camara dis nada ou informa ninguem tem o direito de saber o que se esta a passar lombas travessias atrás de travessias é assim que esta camara trabalha as ruas da cidade foram todas calçadas de novo á já uns anos atrás mas ninguem se lembrou de la deixar uma galeria técnica para estes serviços ;agora vem os páraquedistas de fora e partem por onde querem e bem lhes apetesse e a santa camara sorridente como nada se passa-se , É uma vergonha um atentado aos cidadãos idosos crianças e menosválidos esses sim que vão sentir na péle que depois de repostas e mal colocadas as calçadas ficam as inrregularidades e os defeitos das mesmas valas e travessias que essa gente veio a elvas fazer . por issio eu digo ( ELVAS ESTÁ EM ESTADO DE SÍTIO ) e continuará por quanto tempo mais meus senhores ? aqui só á um responssavel um unico culpado o regedor que queiram quer não.

Anónimo disse...

Exmo. Senhor
Zé de Mello!

No domínio da blogoesfera, sou aquilo a que nós aqui no alentejo, vulgarmente chamamos de nabo, quero dizer, não percebo nada do assunto, para além de saber escrever à máquina. É por isso, que no escrito postado por mim em 25 de Fevereiro p.p.no seu blog, logo lhe disse que tarde voltaria a frequentá-lo, e não fora um meu familiar dizer-me, que o que escrevi estava agora a ser comentado, de certo que ainda cá não teria voltado.A curiosidade é indomável em mim em determinadas circunstâncias, e por isso cá estou, não para comentar os comentários, mas apenas e só, porque achei muito interessante um deles, concretamente o do anónimo de 4 de Abril de 2007 9.09, pelo que diz no ponto 1, e a assertividade com que o faz,dizendo que "é sabido", que o Presidente da Câmara Municipal de Elvas em exercício, que na boca de muitos, incluindo a de V. Ex.ª é o Regedor, "foi bufo da pide ao serviço de Tianza". Ora bem! Tivera eu tamanha certeza e não seria um acusador anónimo, mas daria para o efeito a cara, o corpo e o nome, apenas e só porque temia que alguém, ainda que anonimamente me chamasse de cobarde.Pois tendo a certeza do que acusava nada tinha a temer. Claro está, que o sujeito feminino/masculino que faz a acusação há-de certamente ter provas do que acusa e portanto não vejo razão para que se esconda detrás do anonimato para o fazer. Naturalmente, que o sujeito dito, também me acusou a mim de o acusar a si de não esclarecer quem é a pessoa fisica de nome Zé de Mello. Explicarei que o fiz, não por contrasenso nem contradição, porque não sou contra o senso já que sou um homem comum, e no homem vulgar/comum a pessoa vai à frente e o senso segue-o mas não o consegue apanhar. Relativamente à contradição, suponho que a entende como antónimo de coerência, e sendo assim, digo-lhe que sou incoerente na exacta medida em que todos os homens comuns o são, embora muitos pense que não, nomeadamente os da família comunista. Não me identifiquei, tal como agora o não faço, porque não me identifico ante desconhecidos, por ausência de identificação.
Gostava de dizer ao Senhor Zé, que nos comentários feitos às minhas palavra, apreciava que alguém se tivesse referido favoravelmente à sugestão de continuar as suas entrevistas a elvenses distinto, mesmo o Senhor Zé podia ter-se ao assunto referido.Não fêz, não fez, mas não tem nada a explicar acerca desta matéria. Foi apenas uma sugestão.
Saudações Pascais.

Ze de Mello disse...

Cedo hoje à tentação, constante e periódica, e respondo ao autor do édito e do último comentário:

"Não me identifiquei, tal como agora o não faço, porque não me identifico ante desconhecidos, por ausência de identificação. Este espaço quer-se livre mas responsável e tal como o estimado Conselheiro, que muito me apraz voltar a lê-lo por aqui, qualquer cidadão pode aqui expressar-se anonimamente ou assinando. Contudo o Zé de Mello existe apenas na blogosfera e como tal é incorpóreo e virtual!

Quanto às entrevistas que refere elas foram realizadas ao longo de 2006 e foram um trabalho titanico e quem sabe esporadicamente aqui voltarão assim os ilustres ou anónimos elvenses longe do seu torrão o aceitem. Não é fácil conseguir que alguem se escreva com etéreas figuras cibernéticas. Muitos recusaram ou ignoraram...

Bem Haja e regresse sempre ao blogue!

Anónimo disse...

O primo Basilio não defeniu com rigor as funções dos Regedores mas, podemos dizer que tinham as funções dos presidentes de junta mas, desempenhavam as suas funções sem remuneração e muitas das vezes,quando se tinham que deslocar, ainda pagavam do próprio bolso as despezas.
Cobardemente deu a entender que os regedores eram bufos da Pide eu não posso concordar com esse ponto de vista mas, o sr(a)sabe concerteza que para se ser Director ou reitor ou funcionário de uma escola secundária(como era o caso do Regedor) e porque tratavam com alunos, era necessário um "rigoroso" (era normal ter que pertencer ás milicias) parecer favorável da Pide,então qual a diferença entre o regedor e o tal funcionário?Ambos teria que estar nas boas graças da PIDE e teriam que informar dos "politicos" suspeitos.
O nefelibata é o primo, está contente com a obra do regedor, elogie, agora não queira impedir os que estão contra, de criticarem.
Os que se escondem sobre pseudónimo ou anónimos, pode estar certo que o fazem com receio de represálias ou são funcionários públicos ou empregados em emprezas que trabalham para a camara ou têm familiares nas referidas condições ou seja igual que no tempo da PIDE só que agora todos podem ser bufos e dantes os maus da fita de acordo com a sua defenição eram os regedores (que normalmente era um mercieiro)que denunciava os clientes o malandro.
Há muito tipo de terraqueo e o primo mais me parece um terráqueo rastejante.

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