Segundo o Semanário Expresso parece que sim! Na sua última edição este períodico lisboenta publica uma lista de 50 cidades que analisou e entre as quais classifica Elvas em 12º lugar, tendo analisado vectores tão dispares como património, qualidade urbanística, acessibilidades, fluidez de tráfego, espaços verdes, comércio, relação com a água e a paisagem, alojamento turístico, restauração, equipamentos sociais, qualidade dos espaços públicos, desempenho económico, governança e cidadania, animação nocturna e capacidade de atracção estudantil. De salientar que a pontuação máxima é concedida a Elvas em termos de Património (70 valores) e a menor pontuação(40 valores) vai para animação nocturna e capacidade de atracção estudantil. É concerteza um orgulho para os Elvenses e principalmente para o Regedor esta classificação mas deve ela servir para reflectir sobre como inflectir a desertificação e abandono da Cidade por parte dos jovens!
edição:Velho Conselheiro Ze de Mello
a
8.1.07
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SOCIEDADE
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5 comentários:
Fogo! Grande milagre! Finalmente alguma notícia boa!
Numa primeira leitura fiquei muito feliz quando li em letras gordas o artigo do Expresso. Nem sempre temos boas noticias sobre Elvas, já que durante anos os escandalos sexuais, a violência e homicidios marcaram as páginas dos jornais de tirada nacional.
Animado pelo dados ´publicados com todo o interesse me debruçei numa leitura ávida do artigo animado pela excelente posição alcaçada pela nossa cidade um honroso 12º lugar em cinquenta cidades.
Interessado por estas questões, e dado o impacto deste tipo de estudos procurei logo quais os tecnicos que tinham realizado este estudo, logo apanhei a primeira decepção o mesmo estudo, ou antes trabalho jornalistico, refere não se tratar de um trabaho cientifico, mas de um estudo empirico de carácter jornalistico não descartando os mesmo elevadas margens de subjectividade.
Estranhei.
Já que um jornal como Expresso, com mais de 30 anos de História não se deve dar ao lucho de publicar SUBJECTIVIDADES.
Passando propriamente ao quadro onde aparecem um conjunto de indicadores que medem a qualidade de vida das cidades e que são supracitados pela nosso querido Zé de Mello devemos desde logo notar que existem uma carência marcante de indicadores que são adoptados pela ONU para classificar qualidade de vida, em áreas como a estrutura da população, saúde, educação, justiça, economia e ambiente.
Áreas que ao serem avaliadas dariam um panorama completamente distinto ao apresentado no estudo, inclusivé para as cidades mais bem classificadas, das quais gostaria de destacar LISBOA. Que em estudo cientificos comparativos com outras cidades europeias aparecem com performances pouco qualificadas, dadas as carencias que a cidade apresenta.
Mas circunscrevendo-nos ao pseudo- estudo apresentado gostaria de mostrar que o mesmo não traz nada de novo em relação aquilo que por mim vem sendo dito neste blog.
A boa classificação da cidade de Elvas deve-se sem dúvida a dotação infraestrutural que nas últimas décadas vem sendo feita na cidade, que a colocam, sem dúvida numa situação ímpar em termos de equipamentos a nível nacional. Associado a isso, o património construído ao longos dos séculos pelas diferentes correntes civilizacionais que habitaram o nosso território (orgulho de todos os Elvenses)ajudaram a que tenhamos uns honrosos 70 pontos.
Mas não nos podemos enganar....
Os equipamentos existentes, sem uma política estratégica de optimização por si só não têm conseguido denimamizar sectores económicos da cidade e gerar emprego.
Sem emprego, sem a geração de riqueza, base do desenvolvimento, o concelho de Elvas não pode gerar qualidade de vida. E bastava os senhores jornalistas consultarem os dados do INE, publicados anualmente nas estatisticas demográficas, para demonstrarem que um concelho que perde sistematicamente população à mais de uma década, é porque não oferece condições de vida aos seus habitantes sendo obrigados a sair.
Quando se fala de qualidade ambiental devemos atender que dentro dos novos principios de sustentabilidade por ambiente não se atende, unica e exclusivamente, à natureza, existe uma vertente muito importante, o ambiente urbano, e neste contexto em Elvas, quando se atende a este parãmetro, têm-se assistido a uma expansão urbana descontrolada, a uma suburbanização difusa, ocupando solo, enquanto que o centro histórico se degrada a olhos vistos, constituindo um problema de qualidade urbana gravissimo para as gerações futuras. Para além disso acentuaram-se os movimentos pendulares entre as áreas de urbanização recente e o centro da cidade o que leva a um crescente uso do automóvel gerando um aumento de emissões de CO2.
A autarquia mais de vinte anos depois é que se preocupa vagamente com a AGENDA 21 LOCAL....
Onde está a qualidade ambiental?
Se desfiacemos mais indicadores e de outra natureza concluiriamos que Elvas não apareceria com as performances que são anunciadas, para muita pena para os Elvenses.
São estudos que confrontados com dados reais, facilmente se desmantelam, não podendo de modo algum serem feitos com esta leviandade, a olho nu, sem um apoio de dados credíveis e públicados com instituições credíveis.
o baluarte chama a atenção para a noticia, não crítica a noticícia .
decerteza que os que disseram isso.. nao vivem em elvas..
Pois eu, vivo em Elvas e digo que quando vi isso no jornal achei estranho (12º lugar com 70 valores), estranhei e não me enganei... O baluarte tem toda a razão, porque não é normal que um concelho a população a diminuir desde à 10 anos para cá, com um desemprego que toda a gente sabe o que é, e sem trabalho para empregar os que cá estão, como pode ter aquela classificação? É claro que foi trabalho jornalístico e sem conhecimentos técnicos nem científicos que comprovem o que está publicado.
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