Afinal o que é uma eurocidade?
Uma eurocidade é uma cidade ou uma conurbação de duas ou mais cidades pré-existentes com actividade e população suficientes como para ser considerada elo europeu hegemónico em redes transeuropeias de transporte, comércio, investigação e desenvolvimento.
Hoje em dia existem na Europa uma Rede de 115 cidades que formam a Rede de Eurocities na qual se incluem Lisboa e Porto e as grandes cidades de Espanha. Esta associação está focada a reforçar os interesses locais dentro do contexto da União Europeia e é a única rede internacional que
representa as cidades europeias com unidade política face à União Europeia, recolhe ainda os interesses técnicos das cidades.
A configuração de políticas europeias, o intercâmbio de “boas práticas” entre os membros e o impulso de projectos comuns transfronteiriços fazem parte da importância inconfundível da rede.
Esta conurbação Elvas / Badajoz não pressupõe a unificação das duas cidades, mas sim a aliança em sectores determinantes como as infra-estruturas, transportes, cultura, educação, etc. de forma a poderem em conjunto desenvolver harmoniosamente os dois lados da raia, continuando a nível politico independentes. Para tal projecta-se a criação de um Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, que é uma sociedade reconhecida pelo Parlamento Europeu na seu Regulamento (CE) 1082/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho de 2006, e onde devem tomar assento:
Uma eurocidade é uma cidade ou uma conurbação de duas ou mais cidades pré-existentes com actividade e população suficientes como para ser considerada elo europeu hegemónico em redes transeuropeias de transporte, comércio, investigação e desenvolvimento.
Hoje em dia existem na Europa uma Rede de 115 cidades que formam a Rede de Eurocities na qual se incluem Lisboa e Porto e as grandes cidades de Espanha. Esta associação está focada a reforçar os interesses locais dentro do contexto da União Europeia e é a única rede internacional que
representa as cidades europeias com unidade política face à União Europeia, recolhe ainda os interesses técnicos das cidades.
A configuração de políticas europeias, o intercâmbio de “boas práticas” entre os membros e o impulso de projectos comuns transfronteiriços fazem parte da importância inconfundível da rede.
Esta conurbação Elvas / Badajoz não pressupõe a unificação das duas cidades, mas sim a aliança em sectores determinantes como as infra-estruturas, transportes, cultura, educação, etc. de forma a poderem em conjunto desenvolver harmoniosamente os dois lados da raia, continuando a nível politico independentes. Para tal projecta-se a criação de um Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, que é uma sociedade reconhecida pelo Parlamento Europeu na seu Regulamento (CE) 1082/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Julho de 2006, e onde devem tomar assento:
- Palácio do Regedor de Elvas
- Alcaldia de Badajoz
- Diputación de Badajoz
- Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo
- Junta de Extremadura
- Instituto Politécnico de Portalegre
- Universidade de Évora
- Universidad de Extremadura
- Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola
- Fundação Luso-espanhola
- Instituto Cervantes
- Instituto Camões
Na prática Elvas e Badajoz já vivem esta realidade com o intercâmbio comercial e pessoal existente entre as duas urbes, faltando o acordo escrito que ajude as instituições a se proverem de mais verba comunitárias e assim aprofundar a interligação e desenvolvimento comum.
1 comentários:
Muito obrigado por este esclarecimento à população.
De facto como já escrevia alguns meses esta é precisamente a definição de eurocidade.
Na pratica não se trata de fundir dois centros urbanos numa unica unidade urbano ou admnistrativa.
O que se pretende com estes tipos de enquadramentos urbanos é uma optimização de recursos, ou antes evitar a duplicação de equipamentos, infraestruturas em territórios contíguos apenas cortados artificalmente por uma linha admnistrativa (a fronteira).
Em nada se procura a apropriação de territórios ou nacionalidades de uma ou outra parte. Mas sim regular, ou antes plasmar numa organização territorial,como diz, e muito bem o zé de melo, fluxos funcionais e de população já existentes.
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