edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 11.1.06
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A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de Janeiro de 1659, em Elvas, entre Espanha e Portugal.
Em 1658 um exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria, artilharia, munições, etc. Alguns dias decorreram em preparativos dos castelhanos para o cerco de Elvas, e nas diligências dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos, dando ordens para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de mestre-de-campo-general. Os espanhóis instalados nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a cidade de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército de socorro. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada. Os portugueses ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca das oito horas da manhã, os portugueses desencadearam o ataque, como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se a vitória indecisa durante algum tempo, pois ao ataque correspondia uma vigorosa defesa do lado espanhol, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irresistivelmente as linhas dos castelhanos, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelos espanhóis nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de
marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de Junho de 1661.
extraido de Wikipedia

5 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não percebi qual o intuito de copiar textos de livros ou da wikipedia e colá-los aqui

Ze de Mello disse...

Longe de mim auto intitular-me de algo mas a divulgação cultural é também um objectivo do blogue!

Anónimo disse...

una pequeña puntualización, los que lucharon en esa batalla no eran solo castellanos, sino españoles, y muy probablemente buen número de extremeños entre los que estaría algún antepasado mio.
Sinceramente no me parece acertado que en los tiempos que corren, donde no existen fronteras y todos somos europeos, ensalcemos una de las muchisimas batallas que han tenido lugar entre nuestros pueblos, y que supone la parte mas negra de nuestra historia.

Anónimo disse...

Caro anónimo, a única parte negra da nossa história foi termos tido reis castelhanos durante 60 anos!

Ze de Mello disse...

Bienvenido a nuestro hermano espanhol!
A celebração que se faz a 14/01 não se destina a vangloriar o facto mas sim a celebrar a memória dum povo. Quer a Batalhas das Linhas, quer outras festejadas na cidade são homenagens a herois e a pessoas anonimas que nelas tomaram parte. Repare no cemitério dos ingleses onde são recorados todos as nacionalidades que tomaram parte na batalha de Albuera que tão festivamente se recorda em Espanha!
Se algum periodo negro houve na nossa história não foram concerteza as de dominio filipino que até deixaram o governo da nação entregue a portugueses.

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