edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 30.3.07


(Em primeiro lugar as desculpas pelo largo édito de hoje, mas há dias em que Elvas polula de temas.)

Segundo os orgãos de comunicação social de Elvas, no último Conclave do Palácio do Regedor aprovou-se conceder a isenção no IMT -Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (antiga SISA) a uma empresa de capitais espanhóis no valor de 250 mil euros (50 mil contos), para instalação na zona do Caia de uma central de preparação e acondicionamento de frutas, criando 225 postos de trabalho efectivos e 450 sazonais. Este Velho Conselheiro saúda a iniciativa do Palácio do Regedor e aguarda pela instalação desta unidade agro-alimentar, desejando que este seja o renascer de um sector que durante muitos anos teve um importante peso na economia do Concelho.

Por outro lado registamos também que o Regedor, depois de perder a primeira batalha com o gigante Barraqueiro, lança novamente a concurso público a concessão da Central de Camionagem. Esperamos que seja desta que aquela estrutura, tão desejada pelos Elvenses, e, estruturante da nova Cidade do séc. XXI, veja resolvida a sua situação.

Outro dos assuntos, que com a pacificação de relações entre a Rádio Elvas e o CDS-PP de Elvas, leia-se Tiago Abreu, obteve visibilidade, depois de repetidamente exposta no blogue Câmara dos Comuns (link), foi a denúncia da (pseudo) lixeira que se criou junto à Rua Domingos Lavadinho na Cidade Jardim. O CDS-PP faz uma conferência de imprensa, denúncia o caso e expõe o crime ambiental (talvez até de invasão de propriedade privada) do qual o Palácio do Regedor é o principal culpado, pois ali deposita, ainda que provisoriamente, os restos da "poda" que realiza naquela zona. A Rádio Elvas procura então ouvir os responsáveis municipais, e, ao oscultar o Vereador Vintém este começa atacando politicamente o CDS-PP e acaba reconhecendo a responsabilidade do caso. Está de parabéns o CDS-PP Elvense, pois acredito que rapidamente esta situação será solucionada, mas teme este Velho Conselheiro que estejamos perante o recomeçar da guerra de comunicados, papeletas e acusações ocas.

Também uma palavra para a resolução, tomada no último conclave, da entrega da Medalha de Ouro da Cidade a Rui Nabeiro. Já este Velho Conselheiro propôs repetidamente que sejam tiradas do armário as condecorações municipais e entregues a várias figuras públicas. Quanto ao Comendador, e, parafraseando o Regedor, todos os Elvenses o sentem como cidadão de Elvas e lhe reconhecem o muito que este tem feito por Elvas. Recordo que em 2005, no início desta aventura blogosférica, e numa das primeiras excursões fora das muralhas, o Zé de Mello visitou Campo Maior e dedicou um édito ao empresário campomaiorense, que mereceu a aprovação do mesmo, e em que solicitava a rápida clonagem do mesmo. (ver aqui).
Referência ao trabalho desenvolvido nos últimos tempos pelas emissoras locais de rádiodifusão. Merecem nota positiva pelo excelente trabalho que realizaram na cobertura da notícia que dava Rondão Almeida e Paulo Dias como arguidos num processo judicial por abuso de poder e mais recentemente na denúnica do CDS-PP acima descrita. Depois de várias acusações na blogosfera que associavam a Rádio Elvas ao poder municipal e a inexperiência das jornalistas da Renascença Elvas, eis como trabalhando diariamente e com vontade de liberdade frente aos poderes instituídos demonstram na prática que o seu papel é informar os Elvenses com isenção e boas praticas jornalísticas.
Como nota final, recordar que o este Velho Conselheiro continua com a Campanha "Regresso a Casa" que visa a rápida e eficaz resolução da ausência do orgão oitocentista da Sé de Elvas, tendo solicitado informações a vários orgãos de soberania das quais aguarda resposta e que serão aqui publicitadas.
Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.3.07


Quem é o represenatnte da autarquia de Elvas, que porta o estandarte municipal?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 29.3.07
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Mais uma vez regressa a Elvas a "namoradinha de Portugal", Catarina Furtado.

Será já no próximo sábado à noite, quando em directo, do Coliseu Cidade de Elvas, a RTP1, fará a estreia da 3ª série do popular Concurso "Dança Comigo".

Recordemos que esta diva dos écrans, chegou a Elvas, nos idos 1990's num helicoptero em busca dum tesouro, num programa conduzido pelo saudoso Henrique Mendes e por Rita Blanco.

Será Catarina Furtado convidada a ser Embaixadora de Elvas!? E à posteriori serão convidadas outras figuras não só glamorosas, como também do mundo académico para criar um lobby de promoção da Cidade. Fica a ideia!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 28.3.07

Nos últimos anos a Cidade tem sofrido uma verdadeira revolução no seu Centro Histórico, e, hoje que se celebra a nível nacional o Dia dos Centros Históricos, o Palácio do Regedor, associa-se a esta comemoração com várias actividades na "sala de visitas" do burgo.

Recordemos que alguns edifícios, e em boa hora, sem utilidade e em abandono foram devolvido ao usofruto das populações; destaco a Casa da Barcas, que é hoje o Mercado Municipal ou ainda o antigo Cine S. Mateus reconvertido em Museu de Fotografia e Auditório. A nova fisionomia da Rua da Cadeia ou da Praça 25 de Abril são exemplos de intervenção urbana que melhora e devolve a Cidade aos cidadãos. Mas também a iniciativa privada tem o seu papel neste renascer da Fénix, olhemos o Hotel S. João de Deus ou os novos edifícios de habitação que aos poucos vão sendo reabilitados no Cidade Intramuros.
É dia de festa!, mas é também dia de pensar o que se quer para estes espaços! Há que proporcionar condições para que estes espaços não sejam museus mas sim espaços vivos e de fruição das pessoas, acolhedores para que os jovens queiram aqui residir.
E espero que neste dia se olhe também para aqueles edificios que apresentam já marcas do seu estado de abandono como é o caso da antiga Manutenção Militar, para a qual o Regedor anunciou ser uma possível localização do Museu Rural e Etnográfico, ou ainda para o malfadado edifício da Rua do Tabolado.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.3.07

Alertado para a situação por um dos Conselheiros, fica aqui o pedido de desculpas deste Velho Conselheiro e o alerta ao Palácio do Regedor para um erro que comete, segundo apuramos, desde 1998, data da 1ª edição deste folheto.
No mapa do centro histórico que constava na coluna esquerda do blogue, retirada do dito folheto datado de à 10 anos, e ainda em distribuição, é referida a muralha árabe como A, a fernandinba como B e a do séc.VII como C.
Segundo nos informa o Conselheiro MG a realidade é:

  • a muralha assinalda com a letra A refere-se à 1ª cerca muçulmana;

  • com a letra B deve identificar-se a 2ª fortificação almóada;

  • C - muralha fernandina;

  • A obra abaluartada seria a D, que praticamente se sobrepõe à fernandina.

Com o aproximar dos festejos do Dia Nacional dos Centro históricos, a celebração dos 500 anos da elevação de Elvas a Cidade e antetudo o finalizar do dossier de candidatura das Fortificações de Elvas a Património Mundial, anunciado para este 2007, é tempo de, nomeadamente o Vereador do Turismo, a Vereadora do Património Histórico e, em último caso, o Regedor, emendarem este erro que engana quem nos visita e nada ajuda na promoção da maior joía elvense, as fortificações!

O Zé de Mello já o fez! versão correcta aqui.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 27.3.07
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O édito de hoje chega via o blogue Dedo na Ferida ( link) do sitio electrónico da Aldeia de Santa Eulália (ver aqui).

É esta a questão que se põe...Águas...ou esgotos???
Não sabemos ao certo para que serve uma ETAR, principalmente esta de Santa Eulália, que para além de estar demasiado próxima da localidade (trazendo cheiros e mosquitos no tempo quente), as suas "águas" vão parar a um ribeiro que tem vindo a morrer com o passar do tempo. Ainda me recordo de ver peixes, entre outros animais caracteristicos dos ribeiros por ali, mas que foram desaparecendo, devido à poluição do mesmo com esgotos que vão directamente de habitações desaguar ao seu leito, como "descargas" feitas pela ETAR.
Será que tudo isto não tem uma solução?? será que não é assim tão importante??

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 26.3.07
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Vila Boim é uma freguesia do Concelho de Elvas e está limitada a norte pela freguesia de Vila Fernando, a sul pelo munícipio de Vila Viçosa, a oeste pela freguesia da Terrugem e a leste pela freguesia de S. Brás e S. Lourenço. Dista 10km de Elvas, 20km de Vila Viçoas, 16km de Borba. Tem com 25,54 km² de área e 1 331 habitantes (Censos 2001)e uma Densidade: 52,1 hab/km².
Vila Boim tem vestigios de povoamento desde a época pré-histórica como comprovam algumas antas
descobertos na freguesia. No século II a.C., chegaram os romanos a Vila Boim.
O início da história documentada de Vila Boim, dá-se com a chegada dos muçulmanos
. Os muçulmanos baptizaram Vila Boim de Moçarava. Em 1226 D. Sancho II expulsa os muçulmanos de Elvas. Supõe-se assim que esse tenha sido o mesmo ano em que os muçulmanos tenham sido expulsos de Vila Boim.
Já no reinado de D. Afonso II
, Vila Boim foi doada a D. João de Aboim, deixando a designação de Moçarava, para adoptar numa primeira fase o nome de Vila Aboim e posteriormente a nomenclatura de Vila de Boim. Ao longo da segunda metade do século XII, D. João de Aboim foi adquirindo mais terras, até que em data incerteza e quando Elvas delimitou por padrões as possessões senhoriais, surgiu o Concelho de Vila Boim.
Desde 1305
, o Concelho de Vila Boim andou na posse da coroa, até que em 23 de Janeiro de 1374, D. Fernando extinguiu o Concelho de Vila Boim e o integrou no Concelho de Elvas. Mas a 14 de Julho de 1374, D. Fernandovoltou a restituir o Concelho de Vila Boim e a sua autonomia.
Em 1451
, Fernando de Abreu vendeu Vila Boim a Fernando I de Bragança, fazendo Vila Boim parte do Ducado de Bragança até 1876. Em 1505 iniciou-se a construção do Castelo de Vila Boim, que foi destruido na Guerra da Restauração.
Os principais monumentos de Vila Boim já não existem. A lembrar: Castelo de Vila Boim, Paço dos Duques de Bragança e o Pelourinho. Resta apenas a Igreja de São João Baptista do século XVIII. A 1 de Julho de 1518
Vila Boim recebeu foral manuelino.
Em 1836
aquando das reformas administrativas o Concelho de Vila Boim foi definitivamente extinto e integrado no Concelho de Elvas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 25.3.07
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CIDADES ABALUARTADAS DA RAIA


Texto de Moisés Cayetano Rosado - Professor na Universidade da Extremadura e Director da Revista de Estudios Extremeños




As lutas entre Espanha e Portugal durante a Idade Moderna fizeram com que os recintos fortificados mais perto da “Raia” se reforçassem com técnicas adequadas às inovadoras armas de combate de grande alcance – em especial a artilharia -, ao mesmo tempo que ampliavam o seu perímetro e se dotavam de fortes externos, revelins, galcies… Assim se constituindo-se em fortificações abaluartadas: construções com pouca altura, mas de grossos muros em talude de dupla parede de pedra recheadas de terra, que absorvem os impactos, e reforçadas por baluartes poligonais em ângulo.

Na linha Madrid-Lisboa, na fronteira, tornam-se imprescindíveis: Guerra da Restauração para libertar-se do domínio dos Áustrias Espanhóis (1640-1668), Guerra da Sucessão da Coroa Espanhola depois da morte sem descendência de Carlos II (1701-1714) e das Invasões Napoleónicas na sua ânsia imperialista (1808-1814) serviram para contínuos aperfeiçoamentos.

Hoje, esse excelente património arquitectónico militar na “Raia” tem os seus exemplos mais singulares – correspondendo ao “botão e olhal” – em Marvão/Castelo de Vide/Portalegre frente a Alcántara/Bronzas/Valencia de Alcántara; Ouguela/Campo Maior frente a Albuquerque; Elvas (e a sua retaguarda Vila Viçosa/Estremoz/Évora) frente a Badajoz; Juromenha correspondendo a Olivença e Monsaraz com Alconchel. Ou mais a norte Ciudad Rodrigo com Almeida; ou mais a norte Valença do Minho com Baiona.

O muito e valioso que se conserva, tem identidade, especificidade, universalidade, densidade, valor histórico e artístico e ideia de conjunto suficiente – requisitos exigidos pela UNESCO – para constituir um legado digno e potencial para candidatar-se a Património Mundial, dentro da tipologia de Sitio, podendo estender-se a toda a Raia Ibérica.

Certamente, a identidade é inigualável: em nenhum outro lugar do mundo há um património arquitectónico militar tão claro, definido, conseguido e homogéneo.


Por outro lado a especificidade é indiscutível: estamos perante um património monumental rigorosamente utilitário, de reforço defensivo, de salvaguarda da população, de prevenção em frente à hostilidade sistematizada.

O património é, por sua vez, taxativamente universal: responde a um modelo construtivo que tem equivalências e replicas por todo o mundo, entre os séculos XVII e XIX, sobretudo na Latino-américa e Mediterrâneo.

Mas a densidade, a nutrida representação de construções, em nenhum lugar está tão presente como na raia extremenho-alentejana.

Tudo isto nos situa perante um legado de grande valor histórico artístico, pois por elas podemos estudar a mentalidade sociopolítica, poder económico, desenvolvimento cultural, cientifico, técnico de um extenso período de mais de 300 anos.

O conjunto tem ideologia extraordinária, pois responde a uns rigorosos critérios lógicos: a convulsão continuada durante um período difícil; a assunção de responsabilidades colectivas para salvaguardar a comunidade ameaçada; a consciência da necessidade de uma obra perdurável no tempo perante as agressões bélicas sistematizadas, sem esperança de uma rápida solução pacífica.

Já, na Lista Indicativa de Espanha, revista pelo Consejo del Patrimonio Historico em 17 de Junho de 2005, figura com aspirações a ser classificado como Património Mundial as “Fortificações Abaluartadas Fronteiriças”, requisito prévio para a candidatura formal à UNESCO. E, a cátedra de Analise Urbano e Regional do Departamento de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade da Extremadura, dirigida pelo professor Antonio J. Campesino Fernandez, Vice Presidente do ICOMOS – Espanha (organismo consultor da UNESCO para avaliação dos aspirantes a Património Mundial), está eficazmente trabalhando para alcança-lo; o professor da Universidade Moderna de Lisboa, Dr. Arq. Manuel Pagés Madrigal, vem coordinando desde 1995 workshops de verão sobre o tema.
Desde a Extremadura e o Alentejo – em realidade, desde toda a Raia – temos que trabalhar para que esta aspiração se concretize: estudar, investigar, catalogar, cartografar, fotografar, documentar, reabilitar as fortificações abaluartadas; valoriza-las como museus de Historia Militar e de Historia de Fronteira, como centros culturais, recreativos, de encontro e ócio, como atracção turística… Coordenar esforços municipais, regionais, transfronteiriços…; universitários e políticos… Estes são os passos primordiais para ambicionar com garantias a Sitio Património da Humanidade.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 23.3.07
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.3.07

Deve o Regedor suspender o mandato até ser resolvido o processo judicial?


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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 22.3.07
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Celebra-se hoje o Dia Mundial da Água, organizado pela ONU-Água ao qual se junta este Velho Conselheiro lembrando a todos os visitantes, Conselheiros e ao Regedor, que a água é a maior riqueza que podemos deixar para o futuro!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.3.07
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Hoje, entre fogos de artificio e batalhas florais, o Regedor entregou o abastecimento público de água aos privados!!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 21.3.07
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Segundo noticiado pelas rádios locais o Regedor, José António Rondão Almeida, e o e o chefe da Divisão Financeira do seu Palácio, Paulo Dias, foram constituídos arguidos, na sequência do processo conduzido pelo DIAP de Évora realizou ao executivo anterior que nos últimos dias de 2002 concedeu 50.000€ (Dez milhões de escudos) ao O Elvas CAD para este fazer frente a uma dívida de 75.000€ aos cofres das Finanças Nacionais.


Esta informação sobre a investigação já tinha sido avançada pelo Linhas de Elvas em Novembro último e levou a que este Velho Conselheiro naquela data tivesse escrito: "Apesar de este Velho Conselheiro não acreditar que o Regedor tenha cometido alguma irregularidade na concessão deste subsídio, já o mesmo não se pode dizer da decisão moral de o fazer." Ver édito completo aqui.
Como na altura questionei volto a fazê-lo agora: Deve a administração local pagar impostos referentes ao um clube privado, mesmo que esse seja um histórico e digno(?) embaixador do nome da Cidade?
Esta pronuncia da Justiça vem confirmar aquilo que não deve ser a prática daqueles que regem os destinos concelhios, o aproveitamento político e pessoal da sua posição, para, com os dinheiros públicos, financiar campanhas de promoção pessoal, apesar destas tenderem a servir de resgate a instituições muito amadas no burgo.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 20.3.07
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Anuncia-se para breve a abertura do Centro da Juventude local, onde serão instalados a Loja da Juventude, Espaço Internet e outros serviços destinados aos jovens Elvenses.
A criação de Espaços Internet de acesso público, servidos por monitores, é uma medida prioritária da Iniciativa Internet do Programa Operacional do Conhecimento do Governo da Nação que está a estender a todo o país a oferta de espaços públicos de socialização dos cidadãos às tecnologias de informação e à Internet.
No caso elvense a comparticipação dos fundos europeus atinge os 64,24% financiados pelo PORAlentejo âmbito da Linha de Acção "Promover a Coesão Digital no Território" da Medida 3.6, sendo Elvas um dos últimos 15 concelhos alentejanos a implantar o seu Espaço Internet.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.3.07
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Como bem reparam no vosso passeio de fim de semana, existem 3 modelos distintos de papeleiras na Praça da República em Elvas.
Na sala de visitas do Concelho podemos encontrar os modelos das fotografias nºs. 2, 4 e 6, enquanto no restante Centro Histórico é possível ainda encontrar os outros modelos acima exemplificados!
Conhece outro exemplo desta diversidade de mobiliário urbano ou sinaletica? Envie-nos as suas imagens para zedemelo@sapo.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 19.3.07
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Para aqueles que duvidam da realidade desta Eurocidade, ficam estes dois registos.


Da televisão local de Badajoz, Tele Frontera, a apresentação naquela localidade do Próximo evento no Coliseu:

Ver http://videos.hoy.es/informaciondecontenido.php?con=167



Também o Jornal Expresso deste sábado tem como destaque nas páginas centrais do 1º caderno a relação dos Elvenses com Badajoz, onde se regista ainda uma mini entrevista a Luis de la Mancorra sobre a Eurocidade e a opinião de João Alves e Almeida onde este faz uma retrospectiva histórica destas relações no último século, rematando com: "Hoje, Espanha evoluiu econ´nomica e socialmente de tal forma que, numa Europa sem fronteiras, estamos desejosos que «nuestros hermanos» nos "invadam" diariamente com os seus imponentes charutos cubanos e montados nos seus carros descapotáveis.»

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.3.07
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Quantos modelos de papeleiras
existem na Praça da República em Elvas?

Aproveite o fim de semana e confira!

Pode enviar as suas fotos para zedemelo@sapo.pt

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 16.3.07
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Conforme já tinha sido anunciado, Elvas prepara-se para acolher a Estação Agronómica Nacional, no âmbito da restruturação do Ministério da Agricultura. Este laboratório de Investigação Cientifica vem juntar-se à Estação Nacional de Melhoramento de Plantas, fazendo com aquelas estruturas nacionais agora aqui sediadas, que Elvas seja o centro da investigação cientifica e desenvolvimento tecnológico no ambito da agricultura em Portugal.
Conheçamos pois estes serviços estatais:
A Estação Nacional de Melhoramento de Plantas é um Serviço operativo do INIA vocacionado para a realização de actividades científicas, técnicas e de formação profissional nos domínios do melhoramento de plantas, em sentido amplo, e da tecnologia da produção de sementes. À ENMP competirá a continuação do seu trabalho no sentido de fornecer a agricultura portuguesa de novas variedades e tecnologias no âmbito das culturas arvenses e olivicultura. Numa época em que a defesa do ambiente, a agricultura biológica, a pecuária extensiva, os sistemas tradicionais de agricultura ou a olivicultura estão na ordem do dia, o papel do melhoramento de plantas, traduzido na obtenção de novas variedades localmente adaptadas, revela-se como instrumento fundamental para aumento da produtividade com custos reduzidos. Como consequência os principais clientes e utilizadores do produto disponibilizado pela ENMP encontram-se fundamentalmente nas empresas do sector da comercialização de sementes, no caso das culturas arvenses, e agricultores e suas associações no caso da olivicultura. De referir também que no sector tecnológico o universo das industrias transformadoras dos produtos agrários arvenses e oleícolas poderão também incluir-se nas listas dos utilizadores. O objectivo da ENMP é a obtenção e divulgação das suas variedades pelo sector agrícola nacional, com particular incidência nas zonas de influência mediterrânica. Trabalhando materiais na área dos cereais, forragens, pastagens, proteaginosas, oleaginosas e ainda olivicultura, a transferência da tecnologia aqui obtida terá que ser efectuada através do sector da comercialização de sementes e material vegetativo, ainda que o contacto directo com as organizações de agricultores seja fundamental para o delineamento da investigação. Por esta razão representa um objectivo da ENMP no domínio das culturas arvenses o retomar da rotação como factor agronómico estruturante da agricultura mediterrânica. Seja nos sistemas de produção agrícola ou agro-pecuária de sequeiro, ou ainda nos sistemas mais intensivos de regadio, para cada caso existirá uma rotação adequada, utilizando espécies e variedades que permitam equilibrar e manter a sustentabilidade dos sistemas. Quer a reforma intercalar da PAC, quer a morosidade e ausência de projectos aprovados neste domínio levam à manutenção deste objectivo na área das culturas arvenses. Já no âmbito da olivicultura o objectivo de curto prazo dirige-se ao fornecimento de material vegetativo de qualidade que permita dar resposta às solicitações que se adivinham decorrentes da aposta da tutela neste sector da produção agrícola nacional.


A Estação Agronómica Nacional (EAN) é um organismo de investigação científica onde se desenvolvem tanto os estudos que visam a resolução de problemas concretos da nossa agricultura, como aqueles em que se procuram abrir novos caminhos para melhorar a qualidade da vida humana. Este Laboratório de Estado, tem como competência a realização de actividades de IC&DT e OACT, em matérias disciplinares, de fileira produtiva ou em domínios horizontais ao sector agro-rural, relacionados com as suas áreas científicas, a saber:

  • Recursos naturais e ambiente
  • Protecção das plantas
  • Ecofisiologia, recursos genéticos e melhoramento
  • Tecnologia de produção em horticultura, fruticultura e outras culturas
  • Tecnologia de conservação e transformação de produtos agrários
  • Economia e sociologia agrária-desenvolvimento

A estes dois organismos há que juntar a Escola Superior Agrária de Elvas, que só terá a ganhar com esta reestruturação do Estado Agricola nacional, aproveitando as sinergias decorrentes da investigação produzida em Elvas.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.3.07
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O diário de Badajoz HOY acaba de lançar o primeiro magazine electrónico transfronteiriço e bilingue, a RAYA DIGITAL ( link) mais um passo na aproximação entre Elvas e o Alentejo com Badajoz e a Extremadura.
Este Velho Conselheiro saúda a nova fonte de informação e deseja os maiores êxitos a este novo projecto.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.3.07
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E para espanto de mais uns quantos eis que também a concelhia local do PPD-PSD resuscita! ALELEUIA!!!!

Desta vez aos microfones da Rádio Elvas para comentar a possível saída da GNR das freguesias de Santa Eulália e Vila Boim e dizer que o Governo da Nação é centralizador! Espantoso!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.3.07
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Para aqueles que como este Velho Conselheiro pensavam que o PCP em Elvas tinha desaparecido, eis que um comunicado nos faz gritar: ALELUIA!!
Segundo notícia da Radio Elvas (link) este comunidado titulado "Elvas merece ter serviços públicos”, a estrutura local do PCP considera que a privatização do cemitério "demonstra um claro sentido de desresponsabilização da causa pública e uma total falta de respeito para com os elvenses”. Mais adiante, a Concelhia de Elvas do Partido Comunista pergunta: "Em que programa eleitoral do PS local está escrito que o Cemitério Municipal, assim como o Sistema de Abastecimento de Água, passavam a ser geridos pelo capital privado? Com que direito ético, moral e político, a maioria do executivo elvense pode decidir desta forma?”. Ainda neste comunicado, a estrutura elvense do PCP afirma: "Podem os autarcas do executivo camarário (...) afirmar que o Cemitério Municipal não vai ser privatizado e que o regulamento e as respectivas taxas se manterão, quando o custo previsto para o complexo funerário a construir vai ser de um milhão e meio de euros? É feio e pouco digno tentar fazer da população de Elvas seres pouco inteligentes! Quem virá a suportar tais custos? A empresa investidora certamente que não! É público e sabido que os espaços fúnebres geridos no país pela mesma empresa sofreram aumentos de custo superiores a 100%, de 70 para os actuais 181 euros”.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 15.3.07
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Tony Carreira estará em Elvas dia 17 no Coliseu Cidade de Elvas estando já esgotado o concerto! Entretanto já foi anunciado o próximo "show" com Joaquin Cortez dia 28 de Abril.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.3.07
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O cidadão que queira entrar em contacto, via correio electrónico, com os eleitos no Concelho de Elvas depara-se com esta situação, no mínimo, curiosa.
São várias as indicações institucionais que aconselham a que os autarcas (do executivo municipal, deputados municipais e membros das juntas de freguesia) tenham e tornem públicos os seus contactos electrónicos de forma a aproximar os governantes aos cidadãos, sendo que um dos protocolos que o Palácio do Regedor assinou foi o Portalegre – Distrito Digital, onde se obriga a que 100% dos anúncios dos concursos públicos e editais estejam on-line; 100% das actas e deliberações publicadas on-line ; 100% dos representantes políticos eleitos com endereço de e-mail on-line.
Foi este Velho Conselheiro comprovar esta situação e depara-se que nem a totalidade dos vereadores têm publicitado o seu email quanto mais os restantes eleitos. Contudo encontramos os contactos de alguns funcionários públicos! Curioso!
Será que é tão difícil tomar esta medida?

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.3.07

Texto enviado por Endovelico Broconcios
Antes do 25 abril de 1974 , ser da situação era algo normal ser da oposição isso já era pior.
Já lá vão quase 33 anos , e volvido todo este tempo ser da situação e da oposição já não é muita a diferença , ou talvez já não exista mesmo diferença alguma.
Quando a campanha eleitoral está na berra , fico com os ouvidos cheios de promessas , mas depois de tomarem posse tudo se modifica.
Os da situação fazem os possíveis e impossíveis para que a situação lhes seja de favor , os da oposição , se é que ela existe, tudo fazem para que também possam beneficiar da situação.
Realmente é triste e vergonhoso , que ao fim deste anos todos de vitórias ditas democráticas ,nada nem ninguém seja responsabilizado pelos actos políticos e económicos praticados na má administração dos nossos dinheiros , pois são eles os responsáveis por tal .
O político , se é que por estes lados existe na verdade essa espécie , apresenta-se voluntário ao acto eleitoral , ninguém o obriga a tomar tal decisão , foi por livre e espontânea vontade que ele quer ser político . Eles usam-se dos dinheiros públicos , eles enriquecem a olhos vistos , transformam-se em autênticos ditadores democraticamente eleitos , e o que é que acontece, nada , pois aqueles que os deveriam punir nada fazem e talvez não possam , porque fazem parte das assembleias gerais dos " clubes " , e então directa ou indirectamente são coniventes . Por isso é que ao fim de quase 33 anos de revolução continuo a ver as cadeias vazias de colarinhos brancos.
Realmente esta vida político - pública é uma vergonha de "situação oposição" e de "oposição situação" , pois na nossa frente eles dizem mal uns dos outros , mas nas nossas costas até fazem viagem juntos para o estrangeiro , realmente o meu estômago não aguenta com esta miscelânea.
Como já devem ter reparado , não sou pessoa de grandes artigos de opinião , nem de dar vinte voltas á praça para chegar até á Sé , por isso e como este assunto até me dá vómitos pela impunidade que eles gozam , só posso terminar com um velho ditado
" Em terra de cegos quem tem olho é rei "

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 14.3.07
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Mais um espaço urbano está neste momento em Elvas a receber melhoramentos, trata-se da Praça d'Armas. Este espaço que durante muitos anos esteve associado ao amanhecer elvense, dado tratar-se da envolvente onde se situava o Mercado diário, irá agora, segundo o Palácio do Regedor, "tornar-se num espaço mais agradável, valorizando o Centro Histórico da Cidade."

Este Velho Conselheiro espera para ver o resultado em finais de Maio, mas acredita que Elvas ganhará mais um belo recanto.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 13.3.07
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Este "slogan" do Palácio do Regedor é hoje uma realidade.

Rondão Almeida, enquanto candidato nas últimas autárquicas, levantou bem alto a bandeira de instalar em Elvas um Hospital de Retaguarda / Centro de Acamados e mais um Lar de Idosos na sede de Concelho. Como Regedor procurou o melhor acordo para cumprir este compromisso com os seus eleitores, e, encontrou receptividade de parte de uma instituição de reconhecido valor social, a Cruz Vermelha Portuguesa.
Ontem na Assembleia Municipal os deputados reconheceram maioritariamente a utilidade do protocolo a assinar entre a Cruz Vermelha e o Palácio do Regedor para que esta necessidade da população seja culmatada. Em termos políticos é satisfatório ver que todos os partidos votaram a favor, registando-se a tradicional abstenção da CDU.
Segundo o Palácio Digital ( link ) "está definida a construção de um equipamento social, com três vertentes: dezenas de camas para a valência de Lar da Terceira Idade, pelo menos 20 camas para um Centro de Acamados e um espaço destinado a Creche, um investimento com um custo acima dos dois milhões de euros.
Este equipamento vai ser construído num terreno com quatro mil metros quadrados, próximo do Bairro de São Pedro, na estrada da Ajuda, com um repartição de participação financeira de 30 por cento para a câmara e os restantes 70 por cento para a Cruz Vermelha Portuguesa."
Para além de cumprir o prometido, a Cidade ganha ainda mais uma creche e a instalção, em força, da Cruz Vermelha em Elvas, bem como a criação de alguns postos de trabalho.
O Regedor fez o seu trabalho e a população ganhou mais um equipamento e por isso lhe irá agradecer.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 12.3.07
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É esta uma das chamadas de 1ª página no diário de Badajoz, Hoy (link), de hoje.


Elvas, una visita a 'Rondao-City'
Mientras Portugal vuelve a sumirse en una histórica angustia existencial, la villa fronteriza vive un periodo de optimismo liderado por su alcalde
J. R. ALONSO DE LA TORRE/HOY


Portugal crece con lentitud. Tras la Expo y el Europeo de fútbol, el país parece haber recobrado su estado favorito: la angustia existencial: «Sabemos quiénes somos y de dónde venimos, ¿pero adónde vamos?» La saudade política retoma su espacio tradicional en el imaginario colectivo luso. Tras el rey Don Sebastián y los grandes conquistadores, ahora le toca el turno al dictador Antonio de Oliveira Salazar.
El fundador del llamado Estado Novo es el protagonista de cuatro de los diez libros más vendidos en el país. Su figura dictatorial lidera un concurso televisivo de la RTP llamado 'Os grandes portugueses', donde el otro político más votado es el histórico líder comunista Álvaro Cunhal, de nuevo el padre enérgico, duro, casi tirano.
Hay sin embargo una isla en este panorama de ambiente crítico e hipotermia colectiva. Y está ahí, en La Frontera, a un paso de Badajoz, justo tras cruzar el paso de Caia, el más transitado de la Raya (8.669 vehículos diarios en 2004). Se trata de Elvas, ciudad a la que no sería descabellado llamar Rondao-City.
El párking y la Pantoja
Cuando uno llega a Elvas se percata de que José Rondao debe de ser un personaje de cierta importancia. Vas conduciendo y las señales te orientan hacia el párking subterráneo José Rondao. En los paneles callejeros se anuncian las actuaciones de Dulce Pontes, de la Pantoja, de Carreira, cantante portugués de primera fila... Todos ellos actúan en el Coliseo José Rondao.
¿Pero quién es este personaje de La Frontera en cuya memoria se construyen los más modernos equipamientos urbanos de Elvas? Pues es su alcalde, José Rondao, un tipo especial, carismático, de melena blanca tupida y sedosa y personalidad acusada, que preside la Cámara Municipal de Elvas desde 1993.
José Antonio Rondao Almeida es hijo de campesinos alentejanos y se caracteriza por una cojera elegante que se produjo a los 20 años, jugando en el Barreiros, equipo de la Primera División portuguesa. Ha sido varias veces el alcalde más votado de Portugal (más del 70% de los sufragios) y su despacho oficial es un laberinto de siete puertas por donde entran y salen secretarias, un escenario perfecto para un vodevil francés.
A los 17 años asombraba a su pueblo al ser fichado por un equipo de campanillas y al regresar a casa volvía a asombrar ganando las lecciones municipales.
Rondao supo entender que aquella Elvas que vivía fundamentalmente de la agricultura se acababa con la entrada en la Unión Europea. El sector servicios creció y dio empleo al 45% de la población activa. Pero al desaparecer la frontera, hubo un bajón en los servicios y Elvas se abrió al sector industrial sin descuidar el comercio, donde Rondao se convirtió en el último mohicano que hace frente a las grandes superficies comerciales, que pugnan por instalarse en Elvas, pero Quijote Rondao sólo deja abrir supermercados del tipo Pagapouco o Lidl.
Plaza fuerte
Elvas es el típico ejemplo de ciudad que le debe lo mejor y lo peor a La Frontera. Las asechanzas del enemigo español fueron la causa de sus penas, pero también la convirtieron en una plaza fuerte de primera magnitud, y las hordas compradoras extremeñas propulsaron su despegue económico. Paseando por Elvas se palpa un leve bajón comercial, contrarrestado por un auge del ocio: noches juveniles atrayentes, nuevos hoteles de lujo, magnífico coliseo...
Rondao-City mantiene también su tirón gastronómico. Sigue especializada en el marisco, ostentando desde hace años el honorífico título de ciudad de interior con más marisquerías de Portugal. Aunque su encanto fundamental a la hora de comer sigue siendo encontrar restaurantes poco famosos donde sólo almuercen portugueses como el Sao Domingos, en la parte baja del casco viejo, con sus sabrosas raciones para tres, sus sopas caseras por poco más de un euro y sus precios de antes.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.3.07
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 9.3.07
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Segundo o Correio da Manhã de hoje ( link ) o Palácio do Regedor ainda não autorizou a realização do Festival Freedom, “Estamos a reunir os pareceres das autoridades, associações ambientalistas e de outras entidades, e a reunir com a organização para ouvir as propostas e exigir determinadas regras para a preservação do espaço. Em 2005 tudo ficou limpo”, são as declarações de João Vintém ao períodico.


Por outro lado Carlos Pepê, dirigente do GEDA (Grupo de Ecologia e Desportos Aventura) apresentam outras localizações para a realização deste Festival de Música Electrónica: Ajuda, Ouguela ou num braço da barragem na freguesia de St.ª Eulália.
Ainda o autarca elvense declara, "Um evento desta dimensão é bom para o comércio", e pergunta este Velho Conselheiro: Algum comerciante de Elvas ou Santa Eulália notou incrementos no seus negócios durante a realização da anterior edição deste festival?
Seja realizado o festival mas preserve-se a água que os Elvenses consomem!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 8.3.07
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No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!

Vinicius de Moraes

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 7.3.07
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edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 6.3.07

Texto enviado por Endovelico Bronconcios.

Para os lados do Palácio do Regedor as águas andam agitadas, não sei se por causa das alterações climatéricas, mas a água já está a levantar muitas ondas. No entanto até o barco chegar a bom porto muita mais água ainda vai correr por de baixo da " ponte ".
Fala-se do concurso internacional para a "Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas de Distribuição de Água para Consumo Público e de Recolha de Efluentes do Concelho de Elvas " muito bem , não sei se repararam mas fala-se em concessão .
Mas afinal o que é uma concessão, nestas coisas e para não me enganar e não enganar ninguém, gosto de me socorrer do dicionário on line de Português, e o que reza o mesmo em relação a concessão é o seguinte; acção de conceder, permissão, licença, mercê, favor, privilégio que o governo dá a particulares, a companhias ou a empresas, para a exploração de serviços de utilidade pública ou particular.
Em conclusão, e para que todos nós nos entendamos, do que estamos a falar é em alugar algo por um período de tempo previamente estipulado e em contrapartida recebemos uma renda por esse aluguer , basicamente é isto.
Podemos alugar casas, comércios, e até bares. Vamos ao exemplo dos bares das sociedades recreativas. É publicado um concurso, ganha a "melhor proposta "em principio, e depois vêm as chatices. O preço que a direcção quer para a bica colide com o preço pretendido pelo concessionário da concessão, e aí começa todo um processo de negociação para ver se chegam a acordo, mas a concessão já é do concessionário.
Mas aqui não estamos a falar de um simples bar de uma qualquer sociedade deste país, estamos a falar de um serviço público .
Realmente a futura situação é muito mais cómoda do que a actual, por agora ouvem-se criticas que o Regedor nada faz, que prometeu mas que continua tudo na mesma, se quero tomar banho tem que ser ás 5 da manhã , etc.
Depois da " Concessão " não confundir com "Privatização", as realidades vão ser muito mais cómodas de gerir, pois já temos alguém em quem "bater", e sendo assim já ficamos bem na fotografia, porque a partir desse dia a culpa passa a ser da Aqua Lia .
Realmente mais um negócio das arábias, investem-se uns milhões de Euros a reforçar a conduta principal que vem da barragem do Caia, o caudal vai aumentar, com a feitura da nova estação também a pressão de fornecimento irá ser maior, enfim estão criadas as condições para podermos alugar a "coisa ".
Mas fala-se de água, mas não nos podemos esquecer dos " Efluentes ", porque no que diz respeito aos esgotos a situação ainda é mais pacifica, não existem ETARES dignas desse nome, portanto não há dores de cabeça, e as ratazanas que existem cada vez em maior número até dão uma ajuda na limpeza dos mesmos .
Como algo que é alugado, com o passar do tempo vai-se degradando e deteriorando, e cabe sempre ao senhorio conservar o que é seu pois por isso recebe uma renda .
Sem querer fazer futurologia, lá vem mais um negócio que mais parece uma negociata, lá estamos a arranjar mais uma pesada herança para as gerações vindouras, porque o dono da "coisa " é o mesmo, e quando houver que fazer investimentos em infra-estruturas lá está o palácio do Regedor a pagar com o nosso dinheiro, e a Aqua Lia a executar, como vulgo se diz " como a dois carrinhos ".
Aqui estamos nós neste país em que nada acontece aos colarinhos brancos, e a ver a banda passar .

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.3.07
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JUNTA DE EXTREMADURA - Consejería de Cultura
JORNADAS TÉCNICAS TRANSFRONTERIZAS
Palacio de Congresos de Badajoz
23 y 24 de marzo de 2007

LA RAYA ABALUARTADA IBÉRICA: PAISAJE CULTURAL DE LA HUMANIDAD.

PROGRAMA
Viernes, 23 de marzo.

09:00-09:30. Recepción de participantes y entrega de documentación.

09:30-10:30. Acto inaugural.
Francisco Muñoz Ramírez. Consejero de Cultura. Junta de Extremadura.
Miguel Ángel Celdrán Matute. Alcalde del Ayuntamiento de Badajoz.
José António Rondão Almeida. Presidente da Câmara Municipal de Elvas.
Ramón Rocha Maqueda. Alcalde del Ayuntamiento de Olivenza.
José Ernesto d’Oliveira. Presidente da Cámara Municipal de Évora.
Montaña Hernández Ramírez. Directora del Gabinete de Iniciativas T.
Antonio-J. Campesino Fernández (Director de las Jornadas Técnicas).

10:30-12:00. Fundamentación histórica.

Miguel Ángel Melón Jiménez (Profesor Titular de Historia Moderna, UEX.). Formación y delimitación histórica de un espacio fronterizo.

António Ventura (Professor Catedrático de História Contemporânea da Universidade de Lisboa. Especialista en História Militar).
Uma fronteira que une.

12:00-12:30. Descanso- Café.

12:30-14:00. Investigación y gestión del patrimonio mundial: Évora.

Antonio Navareño Mateos (Profesor Titular de Historia del Arte, UEX).
Planos y proyectos de fortalezas abaluartadas en la frontera de Portugal.

María Manuela Oliveira (Directora do Departamento do Centro Histórico, Património e Cultura da Câmara Municipal de Évora).
Évora: 20 anos de gestão no Património Mundial.

16:30-18:00. Paisaje cultural, urbanismo y arquitecturas: Olivenza.

Antonio-J. Campesino Fernández (Catedrático de Análisis Urbano y Regional, UEX).
La Raya Ibérica: paisaje cultural.

José Manuel Pagés Madrigal (Arquitecto. Profesor da Faculdade de Arquitectura da Universidade Moderna de Lisboa).
Urbanismo y arquitecturas: Olivenza.

18:00-18:30. Descanso-Café.

18:30-20:00. Patrimonio abaluartado: Badajoz y Elvas.

María Cruz Villalón (Profesora Titular de Historia del Arte, UEX).
Badajoz: ciudad abaluartada.

Domingos Bucho (Historiador. Doutor en Conservação do Património Arquitectónico. Instituto Politécnico de Portalegre).
As fortificações de Elvas. Justificação para a sua candidatura a Património Mundial.


Sábado, 24 de marzo.

9:30:-11:00. Candidatura a Patrimonio Mundial.

José Carlos Salcedo Hernández. (Arquitecto. Profesor del Departamento de Construcción de la Escuela Politécnica de Obras Públicas, UEX).
Estado del planeamiento urbanístico en las ciudades abaluartadas extremeñas.

María Rosa Suárez-Inclán Ducassi (Presidenta de ICOMOS-España).
Directrices, criterios y procedimiento de inclusión de la Raya Abaluartada Ibérica en el Patrimonio Mundial.

11:00-11:30. Descanso-Café.

11:30-13:00. Relatoría de conclusiones y clausura.

Francisco Pérez-Urbán. (Dir. Gral. de Patrimonio. Junta de Extremadura)
Moisés Cayetano Rosado. (Director de la Revista de Estudios Extremeños)
Antonio-J. Campesino Fernández (Vicepresidente de ICOMOS-España).

16:00-19:00. Trabajo de campo. Visita al triángulo abaluartado del Guadiana: Badajoz-Olivenza-Elvas, dirigido por los profesores María Cruz Villalón, José Manuel Pagés Madrigal y Domingos Bucho.

Director.
Antonio-J. Campesino Fernández (Vicepresidente de ICOMOS-España).

Secretario.
Adolfo Chautón Pérez (Geógrafo. Master en Urbanismo por la ETSA de la Universidad de Valladolid).


OBJETIVOS.

La raya ibérica abaluartada contiene valores naturales y culturales de reconocida universalidad y excepcionalidad que la hacen acreedora a su ingreso en la Lista del Patrimonio Mundial. Un cuarto de siglo de investigación transfronteriza interdisciplinar (urbanistas, arquitectos, geógrafos, historiadores del arte, modernos y contemporáneos) en las Universidades rayanas y fecundas relaciones de cooperación transfronteriza avalan la consideración del paisaje rayano compartido como un crisol de recursos patrimoniales que alcanzan su mayor singularidad en los sistemas de fortificación abaluartada, indisolubles de sus territorios envolventes.
Con el patrocinio de la Consejería de Cultura de la Junta de Extremadura, la colaboración del Gabinete de Iniciativas Transfronterizas y los avales de los responsables municipales de Badajoz, Olivenza, Elvas y Évora, las presentes Jornadas Técnicas pretenden, desde la raya extremeña-alentejana, coordinar la conjunción de esfuerzos científicos y políticos, públicos y privados, conducentes a la presentación de una candidatura única de la Raya Abaluartada Ibérica a Patrimonio Mundial, por ambos países ibéricos, una decena de regiones fronterizas y multitud de municipios rayanos.
Inscripciones:
Inscripciones gratuitas en la recepción de participantes.
Anticipadamente, dirigiendo los datos personales a:
Secretaría de las Jornadas
Departamento de Geografía y Ordenación del Territorio
Facultad de Filosofía y Letras de la UEx
Avda. Universidad, s/n 10071 CÁCERES
Tel 927.257400 Ext. 7725
Fax 927.257401
E-mail: acampesi@unex.es
O Conselheiro Zé de Mello agradece ao adminstrador do blogue "El Avisador de Badajoz" pela informação.

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 5.3.07
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"A MORTE À VENDA" - É com este título que o editorial de hoje do Diário de Notícias, assinado pelo Editor Executivo do periodico, Miguel Gaspar, faz uma disertação sobre o tema da privatização dos cemitérios, sendo que um dos títulos da 1ª página é " Elvas vai ter o primeiro cemitério privado" ( link).


«Um sidecar para transportar uma urna? Pagar 30 mil euros por um enterro? São dois exemplos da revolução anunciada no "negócio da morte" de que damos conta nesta edição do DN. O cemitério da cidade alentejana de Elvas será o primeiro a contar com a gestão privada da multinacional Servilusa - tirando aliás partido de uma bem portuguesa omissão na lei. O mais relevante nesta transformação da morte em mercadoria é a forma como transforma um dos rituais mais profundos das sociedades humanas.A antropologia ensina-nos a importância da morte na cultura desde o homem primitivo. Aprendemos a encontrar nos monumentos funerários testemunhos duradouros de hábitos e de visões do mundo do passado. Imagina-se portanto o problema que espera os arqueólogos do século XXXIII. Hoje podemos compreender hierarquias sociais ou mitologias estudando uma pirâmide do antigo Egipto. Será que o legado do século XXI à memória das épocas futuras consistirá na redução do momento da passagem a uma frivolidade social, em que nos preocupamos com o catering e a reportagem em vídeo do acontecimento, em vez de prestar homenagem à memória de quem nos deixa? Em sociedades materialistas e consumistas como a nossa, a morte é praticamente o único momento em que retomamos contacto, provisoriamente, com a dimensão vital da experiência humana. A morte não é hoje o mistério que intrigava os primitivos ou que alimentou durante milénios o poder das religiões. A comercialização da morte, em si mesma, não é uma novidade: afinal de contas, sempre existiram agências funerárias. Só que estas nunca deixaram de respeitar o modo tradicional de encarar a morte. Pelo contrário, o novo negócio introduz princípios novos: se o culto do consumo consegue transformar a vida numa experiência banal, em que apenas conta aquilo que se pode comprar, então faz sentido que a morte seja, também ela, banalizada. Tal como os regimes comunistas procuraram eliminar a religião do quotidiano das pessoas, em nome de uma ideologia, as sociedades liberais estão a transformar toda a cultura, não necessariamente em nome de uma ideologia, mas da materialização desta em custos e proveitos. Uma sociedade na qual é possível usar um sidecar para enterrar entes queridos não terá uma relação omissa com o simples acto de estar vivo? »

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.3.07
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Depois das notícias sobre o encerramento da secção de Elvas da P.S.P. e do alerta aqui lançado por este Velho Conselheiro, é hoje anunciado pelo Regedor, após reunião com o ministro da pasta, que a esquadra elvense não irá encerrar.


Nesta decisão tiveram peso, certamente, as características transfronteiriças de Elvas e a implantação no Concelho de uma Plataforma Logistica.
Os "arautos da desgraça", epítuto que o Regedor outorgou a quem se preocupa pela sua Cidade, estarão nesta data tão ou mais felizes por esta decisão governamental que o próprio Regedor.

E estão, obviamente, todos os Elvenses de parabéns por esta nova que o Regedor lhes trouxe hoje de Lisboa!


Todos Somos Elvas!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 2.3.07
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Damos hoje por terminada a sondagem popular sobre a Rua da Cadeia, onde perguntamos: "Concorda com o fecho à circulação automóvel da Rua da Cadeia, entre a Torre Fernandina e a Rua da Carreira?". Foram estes os resultados.







Também o sitio electrónico da Renascença Elvas tem online uma sondagem sobre o tema que apresenta no momento os seguintes resultados:


Ficou a ideia e a opinião dos visitantes e Conselheiros!

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.3.07
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"Foram concedidos 71 mil euros de subsibios que não são para pontapés na bola"
José Rondão Almeida - Regedor
Declarações à Rádio Elvas sobre os subsidios concedidos no Conclave de 28 de Fevereiro' 07

edição:Velho Conselheiro Ze de Mello a 1.3.07
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Com a reformulação do Serviço Nacional de Saúde efectuada pelo Governo da Nação, a Cidade de Elvas vai perder valências e serviços médicos, apesar de o Regedor se esforçar em dizer o contrario.
Com a criação da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, englobando o hospital local, o Hospital José Maria Grande de Portalegre e todos os Centros de Saúde do distrito, o Hospital de Sta. Luzia irá ficar reduzido de pessoal médico, que entretanto já começou a procurar novos locais de trabalho, bem como está em estudo a concentração do Serviço de Cirurgia e Cardiologia em Portalegre ficando em Elvas apenas a Ortopedia. Isto é, se alguém no distrito cair e partir o fémur será encaminhado para Elvas, enquanto que se tiver um AVC ou tiver que ser submetido a qualquer outro tipo de cirurgia será transferido para a capital de distrito.
Quanto às urgências estas passarão a ser classificadas como básicas e contarão apenas com 2 médicos “de banco” para acudir a gripes, alergias, etc. sendo que se um utente recorrer a este serviço com qualquer outra patologia mais complicada, por exemplo, um AVC será transferido para Portalegre. Se for um acidente de trabalho em que alguém seja amputado então a “via sacra” será Hospital Sta. Luzia, Hospital de Portalegre e daí para o Hospital de S. José em Lisboa.
Para “remediar” esta situação o Governo da Nação prometeu agora colocar em Elvas uma unidade rápida de suporte intermédio de vida, que na prática será uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) que é um veículo de intervenção pré-hospitalar, concebido para o transporte rápido de uma equipa médica directamente ao local onde se encontra o doente, mas no caso de Elvas não será tripulado por um médico!
Afinal de contas são os Elvense cidadãos de segunda? Ou procura-se a emigração para o Litoral e a desertificação da “província”?
Que dizem as forças vivas de Elvas sobre o tema?
Ou será que todos os Elvenses já dispõem de Cartões de Saúde Europeus ou Seguros de Saúde para recorrer ao Serviço Extremenho de Saúde?

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